É a 1ª vez que um país conquista três medalhas de ouro na mesma edição
(Terra) O Brasil conquistou três medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (V OLAA) 2013. Essa é a primeira vez que um país conquista três medalhas de ouro em uma mesma edição. O evento aconteceu esta semana na cidade de Cochabamba, na Bolívia, e reuniu estudantes do ensino médio da Argentina, do Brasil, da Bolívia, do Chile, da Colômbia, do Uruguai, do Paraguai e do México.
Os medalhistas de ouro foram Andrei Michel Sontag (Cândido Rondon, PR), Rubens Martins Bezerra Farias (Fortaleza, CE) e Weslley de Vasconcelos Rodrigues da Silva (Teresina, PI). A prata ficou com Ana Letícia dos Santos (Curitiba, PR). O bronze foi de Marton Paulo dos Santos Silva (Recife, PE).
Além disso, o estudante do Piauí, que foi ouro na OLAA no ano passado, ainda ganhou o prêmio de melhor companheiro de equipe, o paranaense fez a melhor prova observacional e o cearense fez a melhor prova em grupo. Com essa conquista, o Brasil já soma, até hoje, 13 medalhas de ouro, nove de prata e quatro de bronze.
A olimpíada foi dividida em três etapas: teoria, prática e reconhecimento do céu. A primeira, em duas partes, individual e em grupo, mesclando as delegações. Os estudantes ainda participaram de uma competição de lançamento de foguetes, construídos com garrafas pets, em grupos multinacionais. As últimas avaliações foram individuais e exigiram o reconhecimento do céu real e o manuseio de telescópio.
Para João Batista Garcia Canalle, coordenador nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), a iniciativa promoveu a integração entre os países da América Latina, além de um intercâmbio cultural e de conhecimento entre alunos e professores. “O evento fomenta a união entre educadores e astrônomos. Desejamos popularizar a astronomia e a astronáutica não só no Brasil, mas também em países vizinhos”, disse ele.
Treinamento
Antes de viajarem à Bolívia, os estudantes da delegação brasileira participaram de dois treinamentos intensivos com astrônomos e acadêmicos na cidade de Passa Quatro, em Minas Gerais. O curso ainda contou com um planetário inflável da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Os instrutores envolvidos no projeto foram: Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Eugênio Reis, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST); e Julio Klafke, da Universidade Paulista (Unip), além do coordenador da OBA.
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E mais:
Da escola pública a Harvard: olimpíadas mudam destinos de campeões (infográfico Terra)
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