terça-feira, 29 de julho de 2014

Alunos da OBMEP em encontro de Matemática

(Portal Brasil) Entre segunda-feira (28) e sexta (1º), o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa/MCTI) realiza, pela primeira vez, em Florianópolis, um encontro que reúne os 200 alunos com melhor desempenho no Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC) da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).

Promovida desde 2005 pelo instituto, a olimpíada tem como objetivos incentivar o estudo da matemática e revelar talentos. O grupo foi selecionado dentre os 4.500 participantes do PIC.

Chamado de Encontro do Hotel de Hilbert (em homenagem a David Hilbert, um dos maiores matemáticos do século 20), o evento conta com palestras e oficinas, também minicursos, gincaninhas e jogos matemáticos.

Estudantes participam de Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica

A edição desse ano acontece na cidade de Suceava, na Romênia



(Mercado da Comunicação) Estudantes brasileiros vão viajar para a Romênia para participar da 8ª Olímpiada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês). O evento acontece entre os dias 1º e 11 de agosto, na cidade de Suceava. Nesse ano, a edição vai reunir 183 estudantes de 42 países. Eles terão de fazer provas práticas e teóricas de astronomia e astrofísica.

O Brasil será representado pelos estudantes do ensino médio Allan dos Santos Costa (Bauru, SP), Daniel Charles Heringer Gomes (Mogi das Cruzes, SP), Daniel Mitsutani (São Paulo, SP), Felipe Vieira Coimbra (Teresina, PI) e Pedro Guimarães Martins (Belo Horizonte, MG).

Os líderes da equipe serão os astrônomos Dr. Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e Dr. Eugênio Reis, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST/MCTI).

Preparação
Antes da viagem para a Europa, os estudantes participaram de dois treinamentos intensivos com astrônomos e especialistas, na cidade de Passa Quatro, Sul de Minas Gerais. A programação foi dividida em grupos de estudos, oficinas de atividades e observação do céu noturno, com e sem instrumentos, resolução de exercícios e realização de provas simuladas.

O grupo também contou com um planetário digital móvel cedido pelo MAST para estudar o céu do hemisfério norte por meio de projeções. Ainda aprenderam a montar e a manusear dois diferentes tipos de telescópios. Antes de embarcarem, os estudantes revisarão lições importantes sobre o céu do Hemisfério Norte no Planetário de Santo André (SP).

Como participar
Para estar na IOAA, o candidato precisa de uma excelente pontuação na prova nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Em seguida, participar das provas seletivas realizadas online, na plataforma desenvolvida pelo Observatório Nacional (ON/MCTI) em parceria com o MAST. Os melhores classificados fazem, então, uma prova presencial que indicará a seleção final.

Organização
A OBA é organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). O Brasil já teve a oportunidade de sediar a Olimpíada Internacional em 2012, no Rio de Janeiro. A IOAA é reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), e sua organização exige que cada país membro comprometa-se a sediar uma edição da olimpíada, arcando com todas as despesas relativas ao evento, podendo receber apoio de diferentes setores da sociedade.

Site oficial da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) -
http://www.oba.org.br

IOAA 2014 - http://www.ioaa2014.ro/

terça-feira, 22 de julho de 2014

Brasil é ouro e prata na Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

Competição contou com equipes de seis países e foi realizada em Luanda, Angola

(JC) O Brasil conquistou uma medalha de ouro e três de prata na 4ª Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que terminou sexta-feira (18/07), na cidade de Luanda, Angola.

André Yuji Hisatsuga, de São Paulo (SP), garantiu a medalha de ouro para o país. A prata ficou com os estudantes João Guilherme Madeira Araújo, de Fortaleza (CE), Daniel Quintão de Moraes, do Rio de Janeiro (RJ) e Guilherme Goulart Kowalczuk, de Porto Alegre (RS). A equipe nacional foi liderada pelos professores Edmilson Luis Rodrigues Motta e Guilherme Philippe Figueiredo, ambos de São Paulo (SP).

Este ano participaram da olimpíada as delegações de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, representados por equipes de quatro estudantes de até 18 anos, totalizando 24 competidores.

Criada em 2011, a olimpíada é um concurso que faz parte de uma estratégia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que tem por objetivos fortalecer e estimular o estudo da matemática, contribuir para o desenvolvimento científico da comunidade, detectar jovens talentos e incentivar a troca de experiências entre os participantes. Este ano o evento aconteceu sob o lema "Com o conhecimento da matemática compreendemos melhor o mundo globalizado".

A olimpíada- Durante as provas, realizadas individualmente nos dias 16 e 17, os estudantes tiveram quatro horas e meia, em cada dia, para resolver três problemas de matemática, propostos pela banca e selecionados pelo júri internacional, formado pelos líderes dos países participantes. Os problemas abrangeram disciplinas como álgebra, teoria dos números, geometria e combinatória.

A participação do Brasil na Olimpíada de Matemática da CPLP é organizada pela Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), iniciativa que desempenha um importante papel em relação à melhoria do ensino e descoberta de talentos para a pesquisa em matemática nas modalidades de ensino fundamental, médio e universitário nas instituições públicas e privadas de todo o Brasil.

A OBM é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (IMPA), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério da Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).

Para outras informações, acesse: www.obm.org.br

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Jovem português «bronzeia-se» na Física

Olimpíadas terminaram hoje no Cazaquistão


(Ciência Hoje - Portugal) Já são conhecidos os resultados das Olimpíadas Internacionais de Física -IPhO’2014 - que terminaram hoje em Astana, a nova capital do Cazaquistão. A equipa portuguesa regressa a Lisboa com uma medalha de bronze e quatro menções honrosas na mais difícil Olimpíada Internacional de Física de que há memória.

Participaram na competição 374 estudantes finalistas do ensino secundário de 85 países. Esta Olimpíada, que vai já na XLV edição, é uma competição anual onde jovens estudantes pré-universitários são convidados a demonstrar a sua preparação em Física em dois longos e difíceis exames (um teórico e um experimental).

O nível de conhecimentos requeridos para realizar estas provas vai muito para além do programa do secundário de Física, envolvendo por parte dos estudantes imenso esforço e dedicação durante a fase de preparação.

O vencedor absoluto desta olimpíada, que obteve a melhor classificação no conjunto dos dois testes, foi um estudante da República Popular da China, Xiaoyu Xu. Este ano, contrariamente ao habitual, os prémios para melhor prova teórica, melhor prova experimental e vencedor absoluto foram todos atribuídos a alunos diferentes, o que demonstra o grau de dificuldade da prova.

Os team-leaders que acompanharam a delegação, Fernando Nogueira e Rui Travasso, fazem um balanço muito positivo da prestação portuguesa: «A prestação global dos nossos estudantes foi melhor do que nos anos anteriores, havendo desta vez um bom equilíbrio entre as classificações na prova teórica e na prova experimental».

Os docentes da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) salientam que «as questões da prova teórica foram muito difíceis, exigindo muito à vontade em tópicos de Física a que os estudantes só foram expostos no processo, curto, de preparação para a IPhO. A prova experimental foi muito longa, e era necessário ter grande destreza experimental para conseguir recolher e analisar todos os dados em tempo útil».

«Aliás, as classificações gerais foram, de longe, as mais baixas de sempre. Foi o árduo trabalho individual de preparação ao longo do ano, para além da escola, que foi aqui posto em evidência. Os professores destes alunos tiveram também um papel de extrema importância, visto que a preparação experimental foi feita com eles, nas escolas e fora do horário normal. A deficiente preparação experimental ministrada no nosso ensino teria sido claramente insuficiente para realizar esta prova», concluem os docentes.

Selecionados na Olimpíada de Linguística buscam patrocínio para fase internacional

(Com Ciência) Todos os anos centenas de estudantes do país inteiro participam da Olimpíada Brasileira de Linguística, um evento que integra as Olimpíadas do Conhecimento, um importante instrumento para motivar estudantes em idade escolar para a pesquisa científica, além de fomentar uma cultura intelectual de alto nível entre jovens talentosos.

Mas, às vésperas da divulgação do resultado dos quatro finalistas da etapa nacional, que esse ano teve como tema a Alemanha no Brasil, a organização do evento ainda busca patrocínio para que esses jovens possam viajar para a China, aonde acontecerá a etapa internacional desse ano.

A olimpíada foi dividida em duas fases, a primeira foi uma prova escrita sobre o tema do ano que aconteceu no final de 2013 em todos os colégios inscritos. É a fase com maior alcance e potencial difusor. A intenção é despertar, na maior quantidade de alunos e professores, a consciência linguística e as habilidades relacionadas.

Os cinquenta melhores estudantes dessa fase participaram da Cyber Vina (nome que faz menção à forma como os curitibanos chamam a salsicha - um encurtamento de Wiener Wurst, Linguiça de Viena). Nessa outra etapa, além da prova escrita os alunos participaram de minicursos e palestras oferecidos pela Escola de Linguística Brasileira e de um debate on line sobre o assunto “Ainda falamos no Brasil a mesma língua de Portugal?”.

Sobre a Olimpíada de Linguística
A olimpíada de linguística é a mais jovem competição dentro das olimpíadas do conhecimento. A primeira olimpíada foi organizada em Moscou em 1965, por iniciativa do filólogo Alfred Zhurinsky. Mas o evento só se tornou internacional em 2003 e, desde então, cada vez mais países têm aderido ao movimento, criando suas próprias olimpíadas nacionais. No Brasil ela surgiu no início de 2011.

Desde então, todos os anos, estudantes brasileiros tem conseguido bom desempenho nas fases nacionais, o que proporcionou a esses estudantes a participação nas etapas internacionais. Em 2011, sete estudantes foram para Pittsburg (EUA); em 2012, quatro estudantes estiveram na Liubliana (Eslovênia); e, em 2013, mais quatro estudantes viajaram para Manchester (Reino Unido).

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Brasil participa da Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

Estudantes estão em Angola para mais uma competição

(JC) Depois do bom resultado alcançado pelos representantes brasileiros na Olimpíada Internacional de Matemática, realizada na África do Sul, uma nova delegação de estudantes representa o país na 4ª edição da Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. A competição, que acontece em Luanda, Angola, vai até sexta-feira (18), reunindo estudantes de seis países de língua portuguesa: Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.

Cada país participante está representado por uma equipe de quatro jovens de até 18 anos e dois professores líderes. O time brasileiro está formado por João Guilherme Madeira Araújo (CE), André Yuji Hisatsuga (SP), Daniel Quintão de Moraes (RJ) e Guilherme Goulart Kowalczuk (RS).

Os competidores brasileiros foram selecionados após enfrentar um rigoroso processo de seleção, que começou com a participação na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), realizada em 2013, que contou com a participação de mais de 200 mil estudantes e seus professores. A equipe é liderada pelos professores Edmilson Luis Rodrigues Motta e Guilherme Philippe Figueiredo, ambos de São Paulo.

Criada em 2011, a olimpíada é um concurso que faz parte de uma estratégia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que tem por objetivos fortalecer e estimular o estudo da matemática, contribuir para o desenvolvimento científico da comunidade, detectar jovens talentos e incentivar a troca de experiências entre os participantes. Este ano o evento acontece sob o lema "com o conhecimento da matemática compreendemos melhor o mundo globalizado".

As provas
Os brasileiros irão competir em provas individuais realizadas em dois dias consecutivos, resolvendo problemas que abrangem disciplinas como álgebra, teoria dos números, geometria e combinatória. Os estudantes deverão desenvolver soluções criativas na tentativa de resolvê-los para assim conquistar medalhas de ouro, prata ou bronze, as quais serão distribuídas segundo percentuais mínimos de acerto.

Na última edição, realizada em 2013 em Maputo, Moçambique, o Brasil conquistou quatro medalhas, sendo duas de ouro, uma prata e uma de bronze, ficando por terceiro ano consecutivo com a primeira posição geral na competição.

A participação do Brasil na Olimpíada de Matemática da CPLP é organizada pela Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), iniciativa que desempenha um importante papel em relação à melhoria do ensino e descoberta de talentos para a pesquisa em matemática nas modalidades de ensino fundamental, médio e universitário nas instituições públicas e privadas de todo o Brasil.

A OBM é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (IMPA), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério de Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).

Portugueses conquistam duplo bronze nas Olimpíadas Internacionais de Biologia

Foi a primeira participação do País na competição


(Ciência Hoje - Portugal) Na sua primeira participação nas Olimpíadas Internacionais de Biologia - que já existem há 25 anos - Portugal conquistou duas medalhas de bronze atribuídas aos jovens Raquel Oliveira e Francisco Ramos.

As Olimpíadas decorreram este mês em na ilha de Bali, na Indonésia. A competição contou com a participação de 241 estudantes oriundos de 61 países, seleccionados através das respectivas Olimpíadas Nacionais.

A selecção Portuguesa era composta por 4 estudantes Laura Ramos (Agrupamento de Escolas do Fundão), Francisco Ramos (Esc. Sec. Quinta do Marquês, Oeiras); Raquel Oliveira (Esc. Sec. Esmoriz) e Ana Sofia Martins (Esc. Dr. José Casimiro Matias, Agrupamento de Escolas de Almeida) e por dois Delegados (José Matos, coordenador das Olimpíadas Portuguesas de Biologia) e Paula Castelhano (Professora de Biologia no Externato Cooperativo da Benedita).

É raro um país vencer medalhas logo na sua primeira participação, pelo que Portugal foi muito felicitado por todos os países. Esta conquista encheu de orgulho a delegação portuguesa e cria excelentes perspectivas para o futuro.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Equipe brasileira conquista cinco medalhas na Olimpíada Internacional de Matemática

As provas foram realizadas na Universityof Cape Town

(JC) O Brasil ganhou medalhas pelo menos em uma competição internacional no último fim de semana. Foi na 55ª Olimpíada Internacional de Matemática (IMO), realizada na Cidade do Cabo, África do Sul, com a conquista de cinco medalhas.

Murilo CoratoZanarella (16 anos), Rodrigo Sanches Ângelo (18 anos), de São Paulo, e Daniel Lima Braga (16 anos), do Ceará, ficaram com medalhas de prata. Victor Oliveira Reis (17 anos), de Pernambuco, e Alexandre Perozim de Faveri (17 anos), de São Paulo, voltaram com bronze. Alessandro de Oliveira Pacanowski (18 anos), do Rio de Janeiro, recebeu uma menção honrosa.

As provas foram realizadas na Universityof Cape Town. Os estudantes tiveram 4 horas e 30 minutos, em cada dia, para resolver três problemas de matemática com valor de sete pontos cada. Os problemas da prova, resolvidos individualmente, foram selecionados a partir de diferentes áreas da matemática do ensino médio, como álgebra, combinatória, geometria e teoria dos números. As provas da olimpíada são sempre definidas dessa forma para que todas essas áreas estejam representadas.

A Olimpíada Internacional de Matemática é realizada desde 1959 no mês de julho, cada ano em um país, e envolve a participação de jovens estudantes com até 19 anos e que não tenham ingressado na universidade.

Este ano o evento foi disputado pela primeira vez no continente africano registrando um recorde de participantes. Ao todo foram 560 estudantes de 101 países. Com as cinco medalhas, o Brasil ficou na 34ª posição. A olimpíada de 2015 será realizada em Chiang Mai, na Tailândia.

Desde 1979, o Brasil conquistou um total de 110 medalhas, sendo 9 de ouro, 33 de prata e 68 de bronze, o que o torna o país latino-americano com o melhor retrospecto na história da competição.

A escolha dos estudantes que representam o Brasil na IMO 2014 foi feita a partir dos vencedores da 35ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), projeto conjunto do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

Mais informações: www.obm.org.br

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Brasil é bronze na Olimpíada Internacional de Biologia

O medalhista foi Allan dos Santos Costa, aluno do Centro Educacional da cidade de Bauru (SP)

(JC) O Brasil conquistou a medalha de bronze na Olimpíada Internacional de Biologia (IBO, na sigla em inglês) realizada em Bali, na Indonésia, entre os dias 6 e 13 de julho. O medalhista foi Allan dos Santos Costa, aluno do Centro Educacional da cidade de Bauru (SP). A olimpíada reuniu, ao todo, 61 países.

A delegação brasileira ainda contou com os estudantes Bruno Almeida Costa (Colégio Farias Brito, CE), João Gabriel Santos (Instituto Federal De Educação Ciência E Tecnologia - Campus Formosa, GO) e Thiago Matheus Santos Rios (Instituto Federal De Educação Ciência E Tecnologia, BA). Os líderes da equipe foram os professores Rubens Oda, José Carlos Pelielo e Daniel Henrique de Souza.

Oda, coordenador nacional da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB), reforça que a participação numa competição internacional contribui no aperfeiçoamento do nível curricular do Brasil. "Dessa forma, pretendemos ampliar a divulgação de novas descobertas e da aprendizagem científica entre os nossos jovens", enfatiza.

Segundo a Dra. Leila Macedo, presidente da Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), instituição responsável pela OBB, os jovens obtiveram grande mérito ao levar o nome do país para o campo da Biologia num evento internacional mesmo com o pouco apoio do Governo Federal. "O comprometimento dos nossos estudantes foi tão grande que tiveram de deixar de lado os jogos da Copa para se dedicarem à olimpíada".

- Infelizmente, a falta de apoio não nos permitiu realizar um treinamento laboratorial que cobrisse todo o programa da IBO. Tal fato coloca nossos alunos em desvantagem em relação aos dos demais países. O investimento de países medalhistas de suas equipes nas olimpíadas internacionais é da ordem de mais de US$ 500 mil. Só com comprometimento do Governo Federal e do empresariado brasileiro conseguiremos chegar à medalha de ouro tão sonhada - enfatiza Leila.

Ela informou que a instituição contou apenas com os recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) para as duas primeiras fases da OBB e com o apoio de uma única empresa, a Catalita soluções de São Paulo. "O recurso aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) será contabilizado apenas esta semana e só dará para cobrir as despesas com a participação da delegação brasileira na Olimpíada Ibero-Americana de Biologia que acontecerá no México em Setembro".

A presidente da ANBio adianta que agora a coordenação está em busca de patrocínios de empresas para o Brasil poder enviar estudantes para a próxima edição da IBO, que será em Aarhus, na Dinamarca.

- Em 10 anos que participamos das Olimpíadas Internacionais, já provamos que estamos no caminho certo. A meritocracia na Educação através da Olimpíada de Biologia tem propiciado o estímulo de jovens a ingressarem em carreiras cientificas e aproximado o Brasil dos países líderes em Ciência, Tecnologia e Inovação - enfatiza Dra. Leila.

Para participar
Os alunos que têm interesse em representar o Brasil nas próximas edições das Olimpíadas Internacional e Ibero-Americana de Biologia devem se inscrever na Olimpíada Brasileira de Biologia do ano que vem. O cadastro é bem simples. Primeiramente, é preciso que um professor da escola se credencie pelo site da OBB (http://www.anbiojovem.org.br/). Depois, esse mesmo professor inscreve cada aluno na olimpíada.

Antes de viajar, os jovens passam por um treinamento intensivo com professores das Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Federal Fluminense (UFF) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Durante a programação, os estudantes participam de aulas teóricas e práticas de Bioquímica, Biotecnologia, Microscopia, Ecologia, Genética, Histologia vegetal e Dissecção de vertebrados e invertebrados.

Apoio à iniciativa
Instituições e empresas que tenham interesse em incentivar a iniciativa da Associação Nacional de Biossegurança (ANBio) podem entrar em contato pelo e-mail olimpíadas@anbio.org.br ou pelos telefones (21) 2220-8678 ou 2215-8580.

Sobre a ANBio
A Associação Nacional de Biossegurança (ANBio) foi criada em 1999 com o objetivo de difundir informações a respeito dos avanços da biotecnologia moderna e seus mecanismos de controle. No seu escopo de trabalho, estão a promoção do conhecimento relativo à biossegurança e de suas práticas, como disciplina científica, além da capacitação e orientação de profissionais que implementam a biossegurança em instituições de pesquisa e ensino da área biomédica. ANBio na internet: www.anbio.org.br.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Piauí terá representante em Olimpíada Internacional de Astronomia

(CBN Foz) O estudante teresinense Felipe Vieira Coimbra fará parte da equipe que representará o Brasil na Olímpiada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês). O evento que vai acontecer na Romênia entre os dias 1º e 11 de agosto.

Além de Felipe, o grupo será composto pelos jovens Allan dos Santos Costa (Bauru, SP), Daniel Mitsutani (São Paulo, SP), Daniel Charles Heringer Gomes (Mogi das Cruzes, SP), e Pedro Guimarães Martins (Belo Horizonte, MG).

Antes da viagem para Europa, os estudantes participaram de um treinamento intensivo com astrônomos e especialistas, na cidade de Passa Quatro, Sul de Minas Gerais. A programação foi dividida em grupos de estudos, oficinas de atividades e observação do céu noturno, com instrumentos e de maneira panorâmica, a olho nu.

O grupo teve à disposição um planetário móvel cedido pelo MAST para analisar as constelações por meio de projeções. Ainda aprenderam a montar e a manusear dois diferentes tipos de telescópios.

Para participar das duas olimpíadas, o candidato precisa de uma excelente pontuação na prova nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Em seguida, participa das seletivas e ainda passa por outra etapa. Depois de todo esse processo, os classificados fazem um treinamento intensivo com vários astrônomos.

Site oficial da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA)
http://www.oba.org.br