(João Batista Garcia Canalle - JB) O Brasil está muito próximo de se tornar uma potência olímpica esportiva. Somos pentacampeões do mundo de futebol, supercampeões no vôlei, e nossos atletas conquistam cada vez mais medalhas na maioria dos torneios internacionais que disputam.
Mas como vamos na educação? Apesar de ainda termos muito a caminhar para abraçarmos todos os nossos jovens, de Norte a Sul, existe uma elite intelectual que representa o Brasil de forma magnífica em olimpíadas científicas internacionais. Ouso afirmar que já somos uma potência científica. Mas pouco se fala dos nossos "campeões do saber". Neste ano, por exemplo, estudantes brasileiros conquistaram duas medalhas de prata, uma de bronze e seis menções honrosas na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês) e duas de ouro e três de prata na etapa Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA). Além de inúmeras conquistas em eventos internacionais de outras ciências.
Essas iniciativas são as principais ferramentas de que dispomos no país para estimular nossos jovens a estudar mais e melhor. Colaboram para a melhoria do processo educacional, estimulando a capacitação e a atualização de professores e ainda favorecem a identificação de alunos talentosos. A cada dia, os jogos de conhecimento mostram ser possível fomentar uma nova geração de estudiosos e pesquisadores sedentos pelo saber em todas as áreas. Mas, apesar de tantas conquistas, muita gente no meio acadêmico simplesmente não dá importância a esses eventos.
Nos últimos 15 anos, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), por exemplo, apresentou uma elevação literalmente astronômica no número de estudantes inscritos. Enquanto na edição de 1999 reunimos cerca de 15 mil estudantes, no ano passado ultrapassamos os 800 mil. Um aumento superior a nada menos que 5.000 %. Mas temos muito trabalho a fazer.
O país tem hoje 50 milhões de alunos, 2 milhões de professores e 190 mil escolas. É necessária uma atuação maior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) para manter atualizados os dados do censo escolar. É importante também que o Ministério da Educação (MEC) se envolva com nossas iniciativas e faça uma ampla campanha para divulgar a importância dos jogos do saber e das mostras e feiras científicas. É fundamental também que a União Nacional dos Dirigentes de Educação (Undime) envolva as secretarias municipais de Educação e as escolas em eventos de conhecimento. Somente por meio de um trabalho em conjunto poderemos melhorar todas as cadeias do processo educacional das redes públicas e privadas e, assim, construirmos um futuro melhor para os nossos jovens.
No ano que vem, podemos dar um importante passo durante o Fórum Mundial da Ciência, que vai ser realizado no Brasil. Os coordenadores das olimpíadas de conhecimento e os representantes dos ministérios da Educação (MEC) e de Ciência e Tecnologia e Inovação (MCT) pretendem lançar um projeto para a realização de uma megaolimpíada internacional de conhecimento em 2016 no nosso país, que congregaria todas as competições internacionais de conhecimento daquele ano. Esse evento aconteceria justamente no ano em que os jogos olímpicos esportivos serão disputados no Rio de Janeiro.
Sonho com um futuro em que os nossos “medalhistas do saber” sejam recebidos também pelo presidente da República, assim como ocorre cada vez que o Brasil ganha uma Copa do Mundo de futebol.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Alunos vencedores da Olimpíada de Língua Portuguesa destacam importância da leitura, do estudo e da dedicação dos professores
(Agência Brasil / JC) Com os versos "O sertanejo anseia/ Uma visita em nossa terra, Faz as honras da casa/ E ansioso espera/ São José intercede/ E o povo reza" do poema Ô de Casa?!, o aluno Henrique Douglas, de 12 anos, do município de José da Penha (RN), ganhou um dos prêmios da Olimpíada de Língua Portuguesa.
O estudante contou como é ser o filho de um vaqueiro e viver no sertão nordestino. A competição premiou, ontem (10), 20 estudantes e seus professores nas categorias Poemas, Crônicas, Memórias Literárias e Artigo de Opinião.
"Demorei um bom tempo para construir o meu poema, a professora treinava muito. Em casa, minha mãe me incentivou a caprichar. Acho que o prêmio vai estimular os meus colegas a ler e estudar muito. Estou muito contente", comemorou Henrique, um dos cinco vencedores na categoria Poema.
A professora de Henrique também comemorou a vitória na premiação. Simone Bispo foi finalista nas duas edições anteriores, com medalhas de bronze e prata. Segundo ela, é no resultado positivo da competição que encontra forças para driblar os obstáculos da profissão. "É difícil. Algumas pessoas não acreditam no desempenho das crianças e alguns alunos não querem estudar. É preciso ter muita persistência e compromisso com a leitura e a escrita", diz Simone.
Jhonatan Oliveira Kempim, de 13 anos, um dos vencedores na categoria Memórias Literárias, foi inspirado pela comunidade indígena de Espigão do Oeste, em Rondônia, onde mora. Autor do texto O Tempo, O Chiado e As Flechas, o aluno contou como dois índios se assustaram com o chiado da panela de pressão e mataram um garotinho da região, acreditando que se tratava de um invasor.
Para Alan Francisco Gonçalves Souza, professor de Jhonatan e mais 65 alunos, a conquista "deu muito trabalho". "Chegamos a refazer o material em sala de aula mais de dez vezes. Tivemos vários problemas, o material da Olimpíada não chegava em nossa escola, tivemos que usar o que estava disponível na internet, mas o resultado é muito gostoso, ver os alunos animados", disse Alan, que conquistou o prêmio pela primeira vez.
Ao todo, a Olimpíada reuniu em Brasília 152 semifinalistas e teve a participação de quase 3 milhões de alunos do 5º ano do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio de escolas públicas. Todos os semifinalistas receberam tablets.
Alunos e professores vencedores distribuídos em 13 estados brasileiros receberam medalha, um notebook e uma impressora. As escolas dos participantes também recebem dez computadores cada, um projetor multimídia, um telão para projeção além de livros para a biblioteca. Confira a lista dos vencedores: http://www.escrevendo.cenpec.org.br/images/stories/publico/noticias/2012vencedores.pdf.
A Olimpíada da Língua Portuguesa é uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e a Fundação Itaú Social, sob a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). O objetivo da competição é influenciar na melhoria do ensino da leitura e da escrita, com ações de formação continuada para professores de 5º e 6º anos do ensino fundamental e orientar a produção de textos dos alunos da rede pública.
O estudante contou como é ser o filho de um vaqueiro e viver no sertão nordestino. A competição premiou, ontem (10), 20 estudantes e seus professores nas categorias Poemas, Crônicas, Memórias Literárias e Artigo de Opinião.
"Demorei um bom tempo para construir o meu poema, a professora treinava muito. Em casa, minha mãe me incentivou a caprichar. Acho que o prêmio vai estimular os meus colegas a ler e estudar muito. Estou muito contente", comemorou Henrique, um dos cinco vencedores na categoria Poema.
A professora de Henrique também comemorou a vitória na premiação. Simone Bispo foi finalista nas duas edições anteriores, com medalhas de bronze e prata. Segundo ela, é no resultado positivo da competição que encontra forças para driblar os obstáculos da profissão. "É difícil. Algumas pessoas não acreditam no desempenho das crianças e alguns alunos não querem estudar. É preciso ter muita persistência e compromisso com a leitura e a escrita", diz Simone.
Jhonatan Oliveira Kempim, de 13 anos, um dos vencedores na categoria Memórias Literárias, foi inspirado pela comunidade indígena de Espigão do Oeste, em Rondônia, onde mora. Autor do texto O Tempo, O Chiado e As Flechas, o aluno contou como dois índios se assustaram com o chiado da panela de pressão e mataram um garotinho da região, acreditando que se tratava de um invasor.
Para Alan Francisco Gonçalves Souza, professor de Jhonatan e mais 65 alunos, a conquista "deu muito trabalho". "Chegamos a refazer o material em sala de aula mais de dez vezes. Tivemos vários problemas, o material da Olimpíada não chegava em nossa escola, tivemos que usar o que estava disponível na internet, mas o resultado é muito gostoso, ver os alunos animados", disse Alan, que conquistou o prêmio pela primeira vez.
Ao todo, a Olimpíada reuniu em Brasília 152 semifinalistas e teve a participação de quase 3 milhões de alunos do 5º ano do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio de escolas públicas. Todos os semifinalistas receberam tablets.
Alunos e professores vencedores distribuídos em 13 estados brasileiros receberam medalha, um notebook e uma impressora. As escolas dos participantes também recebem dez computadores cada, um projetor multimídia, um telão para projeção além de livros para a biblioteca. Confira a lista dos vencedores: http://www.escrevendo.cenpec.org.br/images/stories/publico/noticias/2012vencedores.pdf.
A Olimpíada da Língua Portuguesa é uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e a Fundação Itaú Social, sob a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). O objetivo da competição é influenciar na melhoria do ensino da leitura e da escrita, com ações de formação continuada para professores de 5º e 6º anos do ensino fundamental e orientar a produção de textos dos alunos da rede pública.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
OBA distribuiu mais de 32 mil medalhas no ano em que completou 15 anos
(Mercado da Comunicação) A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) completou 15 anos de atividades ininterruptas com diversas ações para os amantes das ciências espaciais. A edição de 2012 recebeu cerca de 800 mil participantes e distribuiu mais de 32 mil medalhas. O evento reuniu cerca de 9 mil escolas públicas e particulares, tanto rurais quanto urbanas, de todo o Brasil.
Houve também a Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). A iniciativa recebeu projetos de quase 40 mil alunos de mais de mil escolas. Foram distribuídas, aproximadamente, 4 mil medalhas. A MOBFOG avaliou a capacidade dos jovens de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa pet ou de canudo de refrigerante.
Cerca de 400 medalhistas ainda foram convidados para participar da Jornada Espacial e da Jornada de Foguetes. A seleção teve como critério classificatório a colocação na OBA e na MOBFOG. Além de participar de oficinas sobre ciências espaciais, os grupos visitam instituições de grande relevância como, por exemplo, o Memorial Aeroespacial Brasileiro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
Nas olimpíadas internacionais, em que os mais bem colocados na OBA representaram o nosso país, os resultados foram animadores. O Brasil conquistou duas medalhas de prata, uma de bronze e seis menções honrosas na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês). O evento aconteceu no Rio de Janeiro. O próximo, ano que vem, será na cidade de Vólos, na Grécia.
Já na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), que aconteceu na cidade de Barranquilla, na Colômbia, duas medalhas de ouro e três de prata. Toda a equipe foi premiada.
A razão de tamanho êxito da OBA está na continuidade das ações promovidas ano após ano. Além de doar livros, galileoscópios, revistas Ciência Hoje, entre outros materiais educacionais, anualmente, os organizadores sugerem atividades práticas para serem realizadas nas escolas como, por exemplo, construção de relógios de Sol e Estelar, planisfério celeste rotativo, observações astronômicas e montagem e lançamento de foguetes feitos de garrafas pet.
- O intuito é preparar os alunos para a olimpíada e estimulá-los a aprender mais sobre as ciências espaciais – relata o astrônomo Dr. João Canalle, coordenador nacional da OBA.
Os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAs) funcionam hoje como a base de todo o trabalho. O programa teve início em 2009 e já se encontra em sua 34ª edição. É realizado com parcerias locais e utiliza recursos obtidos junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Os EREAs têm como objetivo promover palestras sobre o ensino de astronomia e realizar oficinas. Durante o programa, os participantes têm a oportunidade de aprender sobre as ciências astronômicas e espaciais. Geralmente são oferecidas oficinas sobre montagem de lunetas, observações astronômicas e comparações dos tamanhos dos planetas.
- A proposta central do EREA é discutir e compartilhar práticas pedagógicas voltadas ao ensino da disciplina, além de divulgar a importância dessa ciência em âmbito regional. Queremos buscar caminhos, criar rotas de conhecimento e sermos uma “ponte” com a finalidade de fomentar a integração entre educadores, pesquisadores e astrônomos – enfatiza Canalle.
Para quem deseja participar de eventos ligados às ciências astronômicas e espaciais, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) abrirá suas inscrições para o próximo ano a partir de janeiro. A prova acontecerá no dia 10 de maio de 2013. Os mais bem classificados poderão representar o país nas olimpíadas internacional e latino-americana, além de participarem das Jornadas Espacial, de Energia e de Foguetes, além do Space Camp.
Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica
www.oba.org.br
Encontros Regionais de Ensino de Astronomia:
http://www.erea.ufscar.br/
Houve também a Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). A iniciativa recebeu projetos de quase 40 mil alunos de mais de mil escolas. Foram distribuídas, aproximadamente, 4 mil medalhas. A MOBFOG avaliou a capacidade dos jovens de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa pet ou de canudo de refrigerante.
Cerca de 400 medalhistas ainda foram convidados para participar da Jornada Espacial e da Jornada de Foguetes. A seleção teve como critério classificatório a colocação na OBA e na MOBFOG. Além de participar de oficinas sobre ciências espaciais, os grupos visitam instituições de grande relevância como, por exemplo, o Memorial Aeroespacial Brasileiro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
Nas olimpíadas internacionais, em que os mais bem colocados na OBA representaram o nosso país, os resultados foram animadores. O Brasil conquistou duas medalhas de prata, uma de bronze e seis menções honrosas na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês). O evento aconteceu no Rio de Janeiro. O próximo, ano que vem, será na cidade de Vólos, na Grécia.
Já na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), que aconteceu na cidade de Barranquilla, na Colômbia, duas medalhas de ouro e três de prata. Toda a equipe foi premiada.
A razão de tamanho êxito da OBA está na continuidade das ações promovidas ano após ano. Além de doar livros, galileoscópios, revistas Ciência Hoje, entre outros materiais educacionais, anualmente, os organizadores sugerem atividades práticas para serem realizadas nas escolas como, por exemplo, construção de relógios de Sol e Estelar, planisfério celeste rotativo, observações astronômicas e montagem e lançamento de foguetes feitos de garrafas pet.
- O intuito é preparar os alunos para a olimpíada e estimulá-los a aprender mais sobre as ciências espaciais – relata o astrônomo Dr. João Canalle, coordenador nacional da OBA.
Os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAs) funcionam hoje como a base de todo o trabalho. O programa teve início em 2009 e já se encontra em sua 34ª edição. É realizado com parcerias locais e utiliza recursos obtidos junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Os EREAs têm como objetivo promover palestras sobre o ensino de astronomia e realizar oficinas. Durante o programa, os participantes têm a oportunidade de aprender sobre as ciências astronômicas e espaciais. Geralmente são oferecidas oficinas sobre montagem de lunetas, observações astronômicas e comparações dos tamanhos dos planetas.
- A proposta central do EREA é discutir e compartilhar práticas pedagógicas voltadas ao ensino da disciplina, além de divulgar a importância dessa ciência em âmbito regional. Queremos buscar caminhos, criar rotas de conhecimento e sermos uma “ponte” com a finalidade de fomentar a integração entre educadores, pesquisadores e astrônomos – enfatiza Canalle.
Para quem deseja participar de eventos ligados às ciências astronômicas e espaciais, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) abrirá suas inscrições para o próximo ano a partir de janeiro. A prova acontecerá no dia 10 de maio de 2013. Os mais bem classificados poderão representar o país nas olimpíadas internacional e latino-americana, além de participarem das Jornadas Espacial, de Energia e de Foguetes, além do Space Camp.
Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica
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Encontros Regionais de Ensino de Astronomia:
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Inscrições para 9ª Olimpíada Brasileira de Biologia estão abertas
Escolas de Ensino Médio públicas e privadas podem participar da Olimpíada, promovida pela Associação Nacional de Biossegurança (ANBio).
(JC) As inscrições para a 9ª Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) estão abertas. Estudantes de escolas de Ensino Médio públicas e privadas que tiverem pelo menos um professor credenciado podem participar da competição, organizada pela Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), desde 2005.
A OBB é dividida em duas etapas. A primeira fase, eliminatória, é constituída por uma prova com 30 questões de múltipla escolha. Os classificados para a segunda etapa farão uma prova com, no máximo, 120 perguntas objetivas. Os alunos selecionados nas duas fases farão o treinamento no Rio de Janeiro antes de representar o Brasil nas competições internacionais que, no próximo ano, serão na Suíça e na Argentina.
Entre os objetivos da Olimpíada Brasileira de Biologia estão despertar o interesse dos estudantes brasileiros pela Biologia e aproximar a universidade do ensino médio. Em 2012, o Brasil conquistou duas medalhas de ouro e duas de prata na Olimpíada Ibero-Americana de Biologia, em Portugal, e uma de bronze na Olimpíada Internacional de Biologia, em Singapura.
"As Olimpíadas de Ciências são consideradas pela Unesco um instrumento de inclusão social e contribuem para a melhoria do ensino em diversos países do mundo. Por isso, é fundamental que escolas, professores, empresas, entre outras instituições, incentivem a participação de nossos estudantes", diz a presidente da ANBio, Leila Macedo.
Para fazer o credenciamento dos professores, cada escola deverá preencher o cadastro de inscrição online na página oficial da OBB (www.anbiojovem.org.br) até o dia 9 de abril de 2013. Os próprios professores credenciados são responsáveis pela inscrição dos alunos. Podem participar da Olimpíada estudantes que tenham, até o dia 1 de julho de 2013, no máximo 19 anos e que estejam com o ensino médio em andamento ou completo, desde que nunca tenham feito matrícula em instituição de ensino superior. Na página, os interessados também podem acessar o edital e o cronograma da 9ª Olimpíada Brasileira de Biologia.
Apoio à iniciativa - Instituições e empresas que tenham interesse em incentivar a iniciativa da Associação Nacional de Biossegurança podem entrar em contato pelo e-mail olimpiadas@anbio.org.br ou pelos telefones (21) 2220-8678 ou 2215-8580.
Sobre a ANBio - A Associação Nacional de Biossegurança (ANBio) foi criada em 1999 com o objetivo de difundir informações a respeito dos avanços da biotecnologia moderna e seus mecanismos de controle. No seu escopo de trabalho, estão a promoção do conhecimento relativo à biossegurança e de suas práticas, como disciplina científica, além da capacitação e orientação de profissionais que implementam a biossegurança em instituições de pesquisa e ensino da área biomédica. ANBio na internet: www.anbio.org.br.
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Matéria similar na Agência Ciência Web
(JC) As inscrições para a 9ª Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) estão abertas. Estudantes de escolas de Ensino Médio públicas e privadas que tiverem pelo menos um professor credenciado podem participar da competição, organizada pela Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), desde 2005.
A OBB é dividida em duas etapas. A primeira fase, eliminatória, é constituída por uma prova com 30 questões de múltipla escolha. Os classificados para a segunda etapa farão uma prova com, no máximo, 120 perguntas objetivas. Os alunos selecionados nas duas fases farão o treinamento no Rio de Janeiro antes de representar o Brasil nas competições internacionais que, no próximo ano, serão na Suíça e na Argentina.
Entre os objetivos da Olimpíada Brasileira de Biologia estão despertar o interesse dos estudantes brasileiros pela Biologia e aproximar a universidade do ensino médio. Em 2012, o Brasil conquistou duas medalhas de ouro e duas de prata na Olimpíada Ibero-Americana de Biologia, em Portugal, e uma de bronze na Olimpíada Internacional de Biologia, em Singapura.
"As Olimpíadas de Ciências são consideradas pela Unesco um instrumento de inclusão social e contribuem para a melhoria do ensino em diversos países do mundo. Por isso, é fundamental que escolas, professores, empresas, entre outras instituições, incentivem a participação de nossos estudantes", diz a presidente da ANBio, Leila Macedo.
Para fazer o credenciamento dos professores, cada escola deverá preencher o cadastro de inscrição online na página oficial da OBB (www.anbiojovem.org.br) até o dia 9 de abril de 2013. Os próprios professores credenciados são responsáveis pela inscrição dos alunos. Podem participar da Olimpíada estudantes que tenham, até o dia 1 de julho de 2013, no máximo 19 anos e que estejam com o ensino médio em andamento ou completo, desde que nunca tenham feito matrícula em instituição de ensino superior. Na página, os interessados também podem acessar o edital e o cronograma da 9ª Olimpíada Brasileira de Biologia.
Apoio à iniciativa - Instituições e empresas que tenham interesse em incentivar a iniciativa da Associação Nacional de Biossegurança podem entrar em contato pelo e-mail olimpiadas@anbio.org.br ou pelos telefones (21) 2220-8678 ou 2215-8580.
Sobre a ANBio - A Associação Nacional de Biossegurança (ANBio) foi criada em 1999 com o objetivo de difundir informações a respeito dos avanços da biotecnologia moderna e seus mecanismos de controle. No seu escopo de trabalho, estão a promoção do conhecimento relativo à biossegurança e de suas práticas, como disciplina científica, além da capacitação e orientação de profissionais que implementam a biossegurança em instituições de pesquisa e ensino da área biomédica. ANBio na internet: www.anbio.org.br.
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Matéria similar na Agência Ciência Web
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Olimpíadas terão reforço de caixa
(JC) Competições científicas receberão em 2013 subsídio de R$ 3,3 milhões do governo federal, 10% a mais que este ano.
Com o suporte de órgãos do Estado, as olimpíadas científicas devem ganhar mais força e abrangência a partir de 2013. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgou, no fim de outubro, uma chamada pública para subsidiar iniciativas de âmbito nacional com R$ 3,3 milhões. A verba é 10% maior que o valor destinado às dez competições ganhadoras do edital no ano passado.
O principal objetivo desse tipo de competição é identificar estudantes de potencial. "Os talentos estão lá, só precisam ser descobertos", afirma Euclydes Marega Júnior, coordenador da Olimpíada Brasileira de Física (OBF), organizada desde 1999. Na edição deste ano, estão inscritos 650 mil alunos de mais de 3,5 mil colégios. "Temos muitos estudantes ótimos. Se bem preparados, podemos competir com o resto do mundo."
Um dos representantes do Brasil nesse embate com outros países é o engenheiro de software Leonardo Ribeiro, de 24 anos. No ano passado, ele participou da International Mathematics Competition (IMC), na qual ganhou menção honrosa representando o Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Antes de entrar na faculdade, ganhou 15 medalhas em competições nacionais de física, química e matemática - matéria que lhe garantiu um ouro em 2009. "Foi um incentivo a mais para estudar, uma forma divertida, me deixou mais confortável e confiante."
"O que mais impressiona é que estimulamos jovens que, em alguns casos, nem sabiam que gostavam de matemática", afirma Claudio Landim, coordenador da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Com 46.728 instituições de 4.086 municípios inscritas, a Obmep está na 8.ª edição. Sua influência foi avaliada por uma pesquisa divulgada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos do MCTI em 2011. Dos 222 pais entrevistados, 74% afirmaram que os filhos passaram a estudar mais a disciplina depois da Obmep.
Para dar suporte aos estudantes, a Obmep pretende lançar, até janeiro, um sistema para ajudar "clubes de matemática" no treinamento para a avaliação. Grupos de no mínimo três alunos poderão se cadastrar e receber, pela internet, questões preparatórias. "Vamos propor problemas e desafios para estimular o estudo."
O incentivo ao estudo pode gerar um estímulo excessivo à competição entre os alunos. Por isso algumas olimpíadas preferem avaliar o trabalho por escolas - como a de Língua Portuguesa, que reúne unidades de 5.092 cidades. "Não queremos trabalhar na linha do mérito pessoal", diz a coordenadora Sonia Madi.
Em muitos casos, a competitividade dá lugar à colaboração. É o caso de Phyllipe Medeiros, participante de concursos na área de tecnologia desde 2008, quando se inscreveu na Olimpíada Brasileira de Informática. "Um dos principais ganhos, além do raciocínio lógico, é o do trabalho em equipe."
Aluno do 6.º período do curso de Ciências da Computação na Federal de Campina Grande, Phyllipe está voltando ao Brasil depois de um estágio no Facebook, na Califórnia. "Perdi a última competição, mas vou aproveitar o fim do ano e treinar para a próxima."
OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA
Inscrição: de março a maio de 2013
Participantes da última edição: 200 mil
Quem pode se inscrever: alunos dos ensinos fundamental (a partir do 6º ano), médio e superior
Mais informações: www.obm.org.br
OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS
Inscrição: de fevereiro a abril de 2013
Participantes da última edição: 19,1 milhões
Quem pode se inscrever: alunos dos ensinos fundamental (a partir do 6º ano) e médio
Mais informações: www.obmep.org.br
OLIMPÍADA DE ROBÓTICA
Inscrição: a partir de março de 2013
Participantes da última edição: 30 mil
Quem pode se inscrever: alunos dos ensinos fundamental e médio
Mais informações: www.obr.org.br
OLIMPÍADA DE HISTÓRIA DO BRASIL
Inscrição: a partir de julho de 2013
Participantes da última edição: cerca de 50 mil, entre professores e estudantes
Quem pode se inscrever: alunos dos ensinos regular (fundamental e médio), profissionalizante, supletivo e EJA
Mais informações: www.museudeciencias.com.br/4-olimpiada
OLIMPÍADA DE ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA
Inscrição: de janeiro a março de 2013
Participantes da última edição: 800 mil
Quem pode se inscrever: alunos dos ensinos fundamental e médio
Mais informações: www.oba.org.br
OLIMPÍADA DE INFORMÁTICA
Inscrição: sem data prevista para 2013
Participantes da última edição: 19,9 mil
Quem pode se inscrever: alunos dos ensinos fundamental (a partir do 7º ano) e médio
Mais informações: http://olimpiada.ic.unicamp.br/
Com o suporte de órgãos do Estado, as olimpíadas científicas devem ganhar mais força e abrangência a partir de 2013. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgou, no fim de outubro, uma chamada pública para subsidiar iniciativas de âmbito nacional com R$ 3,3 milhões. A verba é 10% maior que o valor destinado às dez competições ganhadoras do edital no ano passado.
O principal objetivo desse tipo de competição é identificar estudantes de potencial. "Os talentos estão lá, só precisam ser descobertos", afirma Euclydes Marega Júnior, coordenador da Olimpíada Brasileira de Física (OBF), organizada desde 1999. Na edição deste ano, estão inscritos 650 mil alunos de mais de 3,5 mil colégios. "Temos muitos estudantes ótimos. Se bem preparados, podemos competir com o resto do mundo."
Um dos representantes do Brasil nesse embate com outros países é o engenheiro de software Leonardo Ribeiro, de 24 anos. No ano passado, ele participou da International Mathematics Competition (IMC), na qual ganhou menção honrosa representando o Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Antes de entrar na faculdade, ganhou 15 medalhas em competições nacionais de física, química e matemática - matéria que lhe garantiu um ouro em 2009. "Foi um incentivo a mais para estudar, uma forma divertida, me deixou mais confortável e confiante."
"O que mais impressiona é que estimulamos jovens que, em alguns casos, nem sabiam que gostavam de matemática", afirma Claudio Landim, coordenador da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Com 46.728 instituições de 4.086 municípios inscritas, a Obmep está na 8.ª edição. Sua influência foi avaliada por uma pesquisa divulgada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos do MCTI em 2011. Dos 222 pais entrevistados, 74% afirmaram que os filhos passaram a estudar mais a disciplina depois da Obmep.
Para dar suporte aos estudantes, a Obmep pretende lançar, até janeiro, um sistema para ajudar "clubes de matemática" no treinamento para a avaliação. Grupos de no mínimo três alunos poderão se cadastrar e receber, pela internet, questões preparatórias. "Vamos propor problemas e desafios para estimular o estudo."
O incentivo ao estudo pode gerar um estímulo excessivo à competição entre os alunos. Por isso algumas olimpíadas preferem avaliar o trabalho por escolas - como a de Língua Portuguesa, que reúne unidades de 5.092 cidades. "Não queremos trabalhar na linha do mérito pessoal", diz a coordenadora Sonia Madi.
Em muitos casos, a competitividade dá lugar à colaboração. É o caso de Phyllipe Medeiros, participante de concursos na área de tecnologia desde 2008, quando se inscreveu na Olimpíada Brasileira de Informática. "Um dos principais ganhos, além do raciocínio lógico, é o do trabalho em equipe."
Aluno do 6.º período do curso de Ciências da Computação na Federal de Campina Grande, Phyllipe está voltando ao Brasil depois de um estágio no Facebook, na Califórnia. "Perdi a última competição, mas vou aproveitar o fim do ano e treinar para a próxima."
OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA
Inscrição: de março a maio de 2013
Participantes da última edição: 200 mil
Quem pode se inscrever: alunos dos ensinos fundamental (a partir do 6º ano), médio e superior
Mais informações: www.obm.org.br
OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS
Inscrição: de fevereiro a abril de 2013
Participantes da última edição: 19,1 milhões
Quem pode se inscrever: alunos dos ensinos fundamental (a partir do 6º ano) e médio
Mais informações: www.obmep.org.br
OLIMPÍADA DE ROBÓTICA
Inscrição: a partir de março de 2013
Participantes da última edição: 30 mil
Quem pode se inscrever: alunos dos ensinos fundamental e médio
Mais informações: www.obr.org.br
OLIMPÍADA DE HISTÓRIA DO BRASIL
Inscrição: a partir de julho de 2013
Participantes da última edição: cerca de 50 mil, entre professores e estudantes
Quem pode se inscrever: alunos dos ensinos regular (fundamental e médio), profissionalizante, supletivo e EJA
Mais informações: www.museudeciencias.com.br/4-olimpiada
OLIMPÍADA DE ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA
Inscrição: de janeiro a março de 2013
Participantes da última edição: 800 mil
Quem pode se inscrever: alunos dos ensinos fundamental e médio
Mais informações: www.oba.org.br
OLIMPÍADA DE INFORMÁTICA
Inscrição: sem data prevista para 2013
Participantes da última edição: 19,9 mil
Quem pode se inscrever: alunos dos ensinos fundamental (a partir do 7º ano) e médio
Mais informações: http://olimpiada.ic.unicamp.br/
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Premiados da OBA - Notícias
Alunos de Araxá, MG, se destacam em Olimpíadas de Astronomia (G1)
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Palas Atena conquista medalhas em olimpíada de Astronomia (d24am)
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Alunos do Forte Castelo participaram de Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (Jornal Periscópio)
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Alunos de Figueirão participam de Olimpíada de Astronomia e Astronáutica (iDest)
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Aluna da Reme de Aquidauana ganha Bronze em Olímpiada de Astronomia e Astronáutica (Difusora1340)
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Aluna aripuanense é premiada na XV Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (Topnews)
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Estudante da rede municipal de ensino leva medalha em Olimpíada de Astronomia (Portal Novidade)
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Estudante conquista primeiro lugar nacional (JMNews)
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Barbacena, educação e cultura (Barbacena on Line)
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Piauí conquista 103 medalhas de ouro em Olimpíada de Astronomia (Cidade Verde)
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Araçariguama: Alunos da Rede Municipal participam da Olimpíada de Astronomia e Astronáutica (Guia São Roque)
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Alunos do TO conquistam recorde na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica com 244 medalhas (O Girassol)
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Escola Dr. Mário de Oliveira homenageia alunos destaque (O Rio Branco.net)
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Estudantes brasilienses conquistam prêmios científicos (Vermelho)
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Equipe do ITA é Campeã Brasileira em Olimpíada de Computação
(ITA/Brazilian Space) Alunos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) participaram da final brasileira da Maratona de Programação 2012, organizada pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), nos dias 9 e 10 de novembro, em Londrina – PR, levando para casa medalhas de ouro e prata.
O evento foi realizado pela Universidade de Londrina (UEL) e contou com a participação de 50 equipes de todas as regiões do Brasil, entre elas duas equipes do ITA, que obtiveram classificação dentre as 545 inscritas na primeira fase da competição, que representavam 194 instituições de ensino de todo o país.
A equipe do ITA “jQuery Bool, jQuery char!”, composta pelos alunos Gabriel Luís Mello Dalálio (4º ano de engenharia de Computação), Felipe Lopes de Freitas (3º ano de Engenharia de Computação) e Fernando Fonseca Andrade Oliveira (2º ano Fundamental), foi a única equipe na competição a conseguir solucionar nove problemas entre os dez propostos e conquistaram o primeiro lugar do Brasil.
O “jQuery Bool, jQuery char!” é uma das equipes brasileiras classificadas para representar o País nas finais mundiais do concurso International Collegiate Programming Contest, que será realizado em junho de 2013, em São Petersburgo - Rússia.
A segunda equipe do ITA, “MargarITA”, composta pelos alunos Diogo Bonfim Moraes Morant de Holanda (5º ano de Engenharia Eletrônica), Walter Carlos Pessoa Cacau Filho e Luca Mattos Möller (5º ano de Engenharia de Computação), também disputou esta final brasileira. Conseguiu solucionar seis questões e terminou na quinta posição, recebendo medalha de prata.
As equipes do Instituto tiveram como orientador o professor Armando Gouveia, da Divisão de Ciência da Computação. “O ITA participa do evento há onze anos e esta é a terceira vez que conquista o troféu de campeão brasileiro. Agradeço o importante apoio da empresa GSW (www.gsw.com.br) e do Banco BBM (www.bancobbm.com.br) às equipes do ITA neste ano”, diz o professor Armando.
Sobre a Olimpíada: Foram propostos dez problemas de programação que os estudantes buscavam resolver durante as cinco horas de competição, com cada equipe constituída por três estudantes. Contra o relógio, os competidores dispuseram apenas de um computador e material impresso. O primeiro critério de classificação é o número de problemas resolvidos corretamente. Em caso de empate é usado o tempo corrigido para solução do problema, considerando o tempo de prova em que a solução correta foi enviada somada a uma penalidade por submissões incorretas anteriores. Outras informações no site http://maratona.ime.usp.br
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Maranhenses Se Preparam para Olimpíadas Internacionais de Astronomia e Astronáutica
(Maurício Araya/Brazilian Space) Os alunos da escola Crescimento, Lucas Gomes e Filipe Tamburini Brito, ficaram entre os cinco melhores do Nordeste e 20 melhores do Brasil na 15ª edição da “Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica” (OBA) e podem integrar a equipe principal que representará o país na “Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica” (IOAA, na sigla em inglês) e na “Olimpíada Latinoamericana de Astronomia e Astronáutica” (OLAA). Lucas e Filipe competiram com mais de 800 mil estudantes de escolas públicas e particulares de todo o país. Da escola Crescimento, mais de 500 estudantes participaram.
A partir desta semana, o grupo dos 20 melhores classificados na OBA começou a participar de um treinamento à distância para a competição internacional. Em fevereiro e março, os estudantes passarão por provas de seleção que culminarão com a formação das duas equipes principais e reservas que representarão o Brasil na IOAA e na OLAA em 2013. Participam alunos com menos de 20 anos, e ainda não matriculados em nenhum curso de ensino superior.
“O processo seletivo se dará em duas fases. A primeira será uma prova objetiva, realizada também à distância, no início de fevereiro de 2013. A segunda consistirá numa prova presencial, discursiva, a ocorrer simultaneamente em diversas sedes regionais, no meio do mês de março”, detalhou o coordenador nacional da OBA, professor doutor João Batista Garcia Canalle, do Instituto de Física da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Expectativa
A IOAA ocorre entre os meses de março a junho de 2013. “Os vencedores das competições podem sair com muito mais do que medalhas. Durante as olimpíadas, os participantes serão observados por professores selecionadores de universidades internacionais”, destaca o professor de Física do Crescimento, Antônio Ferro.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
6ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente
Cerimônia de premiação acontece hoje (30) na Fiocruz, Rio de Janeiro.
(JC) A cerimônia de premiação dos trabalhos destacados na 6ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA), projeto educativo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), acontece hoje (31), na Tenda da Ciência do Museu da Vida, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Na ocasião, estarão presentes os 64 professores e alunos premiados, assim como os coordenadores das regionais da OBSMA, autoridades da Fundação Oswaldo Cruz e pessoas/instituições das áreas de saúde, educação e meio ambiente. Os contemplados receberão medalhas, placas honrosas e brindes da Olimpíada. Vindos de todas as regiões do Brasil - de Cachoeira do Sul no interior do Rio Grande do Sul a São José de Ribamar na ilha de São Luís do Maranhão, passando por cidades como Fraiburgo em Santa Catarina, Pedralvas em Minas Gerais, Catalão em Goiás, Cacoal em Rondônia, Serrinha na Bahia, Lagarto em Sergipe, União dos Palmares em Alagoas e Araripe no sertão do Cariri no Ceará -, os professores e alunos irão conhecer a sede da centenária Fundação Oswaldo Cruz, além de participarem de atividades socioculturais no Rio de Janeiro.
Os resultados finais foram divulgados no dia 1º de outubro no site oficial da OBSMA
www.olimpiada.fiocruz.br. A 6ª edição da Olimpíada recebeu inscrições até o dia 3 de julho. Após esse período foram contabilizados 466 inscritos de todas as regiões do Brasil. Em setembro as comissões regionais da OBSMA se reuniram em distintas cidades brasileiras para avaliar e indicar os 32 destaques regionais e adotaram como principais critérios de avaliação os seguintes pontos: contextualização do tema, clareza dos objetivos, valorização do conhecimento científico, e as possíveis repercussões dentro e fora das escolas dos projetos desenvolvidos em sala de aula.
Reciclagem, uso indiscriminado de medicamentos, alternativas de energia e a problemática do lixo foram alguns dos temas abordados nos projetos enviados para a sexta edição da Olimpíada.
Cristina Araripe Ferreira, coordenadora nacional da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente, diz: "Em 2012, a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, trouxe para o Brasil alguns debates importantes para que pudéssemos incentivar ainda mais nossos professores e alunos a realizarem projetos educativos voltados para as temáticas saúde e meio ambiente. Os resultados de toda esta mobilização poderão ser conferidos na cerimônia de premiação".
Sobre a OBSMA - A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA) é um projeto educativo criado em 2001 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco). A OBSMA tem abrangência nacional e a cada dois anos recebe, avalia e divulga atividades desenvolvidas por professores e alunos em sala de aula. A Olimpíada contempla os projetos realizados por alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 4º ano do Ensino Médio - incluindo os ensinos profissionalizante e de jovens e adultos (EJA) -, nas modalidades Produção Audiovisual, Produção de Texto e Projeto de Ciências.
A OBSMA busca incentivar a realização de trabalhos que contribuam para a melhoria das condições ambientais e de saúde no Brasil, além de possibilitar que o conhecimento científico se torne próximo do cotidiano escolar e que as atividades pedagógicas de professores e escolas ganhem visibilidade. Estão entre os objetivos da OBSMA: (1) incentivar a realização de atividades interdisciplinares relacionadas à saúde, ao meio ambiente e à qualidade de vida, nas escolas brasileiras de educação básica e (2) conhecer, valorizar e divulgar estas atividades.
Contabilizando cerca de quatro mil projetos inscritos em todas as edições, a Olimpíada recebeu trabalhos que chamaram a atenção para temas como preservação de recursos hídricos, problemas gerados pelo lixo, malefícios causados por agrotóxicos, entre outros, expressos em poesias, documentários, cordéis, pesquisas de campo, reportagens e projetos de reciclagem.
(JC) A cerimônia de premiação dos trabalhos destacados na 6ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA), projeto educativo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), acontece hoje (31), na Tenda da Ciência do Museu da Vida, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Na ocasião, estarão presentes os 64 professores e alunos premiados, assim como os coordenadores das regionais da OBSMA, autoridades da Fundação Oswaldo Cruz e pessoas/instituições das áreas de saúde, educação e meio ambiente. Os contemplados receberão medalhas, placas honrosas e brindes da Olimpíada. Vindos de todas as regiões do Brasil - de Cachoeira do Sul no interior do Rio Grande do Sul a São José de Ribamar na ilha de São Luís do Maranhão, passando por cidades como Fraiburgo em Santa Catarina, Pedralvas em Minas Gerais, Catalão em Goiás, Cacoal em Rondônia, Serrinha na Bahia, Lagarto em Sergipe, União dos Palmares em Alagoas e Araripe no sertão do Cariri no Ceará -, os professores e alunos irão conhecer a sede da centenária Fundação Oswaldo Cruz, além de participarem de atividades socioculturais no Rio de Janeiro.
Os resultados finais foram divulgados no dia 1º de outubro no site oficial da OBSMA
www.olimpiada.fiocruz.br. A 6ª edição da Olimpíada recebeu inscrições até o dia 3 de julho. Após esse período foram contabilizados 466 inscritos de todas as regiões do Brasil. Em setembro as comissões regionais da OBSMA se reuniram em distintas cidades brasileiras para avaliar e indicar os 32 destaques regionais e adotaram como principais critérios de avaliação os seguintes pontos: contextualização do tema, clareza dos objetivos, valorização do conhecimento científico, e as possíveis repercussões dentro e fora das escolas dos projetos desenvolvidos em sala de aula.
Reciclagem, uso indiscriminado de medicamentos, alternativas de energia e a problemática do lixo foram alguns dos temas abordados nos projetos enviados para a sexta edição da Olimpíada.
Cristina Araripe Ferreira, coordenadora nacional da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente, diz: "Em 2012, a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, trouxe para o Brasil alguns debates importantes para que pudéssemos incentivar ainda mais nossos professores e alunos a realizarem projetos educativos voltados para as temáticas saúde e meio ambiente. Os resultados de toda esta mobilização poderão ser conferidos na cerimônia de premiação".
Sobre a OBSMA - A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA) é um projeto educativo criado em 2001 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco). A OBSMA tem abrangência nacional e a cada dois anos recebe, avalia e divulga atividades desenvolvidas por professores e alunos em sala de aula. A Olimpíada contempla os projetos realizados por alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 4º ano do Ensino Médio - incluindo os ensinos profissionalizante e de jovens e adultos (EJA) -, nas modalidades Produção Audiovisual, Produção de Texto e Projeto de Ciências.
A OBSMA busca incentivar a realização de trabalhos que contribuam para a melhoria das condições ambientais e de saúde no Brasil, além de possibilitar que o conhecimento científico se torne próximo do cotidiano escolar e que as atividades pedagógicas de professores e escolas ganhem visibilidade. Estão entre os objetivos da OBSMA: (1) incentivar a realização de atividades interdisciplinares relacionadas à saúde, ao meio ambiente e à qualidade de vida, nas escolas brasileiras de educação básica e (2) conhecer, valorizar e divulgar estas atividades.
Contabilizando cerca de quatro mil projetos inscritos em todas as edições, a Olimpíada recebeu trabalhos que chamaram a atenção para temas como preservação de recursos hídricos, problemas gerados pelo lixo, malefícios causados por agrotóxicos, entre outros, expressos em poesias, documentários, cordéis, pesquisas de campo, reportagens e projetos de reciclagem.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Equipe de Alunos de Bauru Vence Olimpíada Brasileira de Foguetes 2012
Máquina construída pelos estudantes alcançou 120 metros de altura
(UNESP/Brazilian Space) Os alunos Keise Pereira, Giovana Nogueira, Jônatas Cardador e Leonardo de Almeida, todos do 3º ano de Eletrônica Integrada do CTI - Colégio Técnico Industrial vinculado à UNESP de Bauru, formaram a equipe que ficou entre as seis melhores da Olimpíada Brasileira de Foguetes 2012.
A competição não tem um único vencedor. As seis melhores equipes são premiadas com o troféu. Os alunos foram orientados pela professora de Física Flávia Queiroz Costa, e o foguete construído por eles alcançou 120 metros de altura na decolagem. A Olimpíada aconteceu do dia 18 ao 21 de outubro em Barra do Piraí, RJ.
“Queremos agradecer à Reitoria da UNESP e a Associação de Pais e Mestres do CTI que nos forneceram a ajuda de custo necessária para participar do evento”, diz Rosinaura Memari, diretora do CTI. “Os alunos estão radiantes e disseram que a experiência foi importantíssima na formação técnica deles.”
Além de material didático, os vencedores receberam um troféu em formato do foguete brasileiro Sonda III. A iniciativa é da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e conta com o apoio da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), da Agência Espacial Brasileira (AEB), da Fundação Marcos Pontes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O programa teve palestras de astrônomos e especialistas em astronomia e astronáutica, além de oficinas didáticas. As atividades deram destaque especial à fabricação e à utilização dos foguetes brasileiros na área de pesquisa espacial.
Os grupos foram selecionados a partir da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), antiga Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBFOG). A edição de 2012 recebeu, aproximadamente, 40 mil participantes. A MOBFOG é aberta aos alunos de escolas públicas e privadas. A finalidade é avaliar a capacidade dos jovens de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa pet ou de canudo de refrigerante.
Somente os participantes do nível 4 (projetos de foguetes de garrafa pet) são convidados para a Jornada. Além da distância dos protótipos, registrados em vídeo, os trabalhos também são avaliados por meio dos relatórios enviados pelos estudantes e professores à coordenação da MOBFOG. Caso a escola esteja dentro das regras e atinja o objetivo, é indicada.
Durante o evento, os participantes apresentaram os foguetes de garrafa pet que construíram para a MOBFOG. Os projetos foram lançados em uma pista de pouso de um hotel-fazenda.
Para a execução da prova, o material é devidamente fixado na base, que deve ser presa ao chão com grampos. Em inclinação de 45º, é apontado em direção livre de pessoas, árvores altas, fios elétricos, estabelecimentos ou residências, mantendo todos afastados em um diâmetro de 10 metros.
Para o combustível, usa-se a força de empuxo gerada a partir do gás produzido pela mistura química de vinagre com bicarbonato de sódio (fermento em pó). Os vencedores são definidos a partir da combinação ideal entre o volume do material, a quantidade e o tamanho das aletas, o ângulo de lançamento, a direção do vento e o tamanho e o peso do foguete.
Tanto na Jornada quanto na Mostra, utiliza-se como combustível uma mistura química de vinagre com bicarbonato de sódio.
Os vencedores são definidos a partir da combinação ideal entre o volume do material, a quantidade e o tamanho das aletas, o ângulo de lançamento, a direção do vento e o tamanho e o peso do foguete.
O júri foi composto pelos professores de todas as equipes presentes. A banca examinadora analisou s seguintes pontos: acabamento e originalidade do foguete; acabamento e originalidade da base; segurança e apresentação da equipe participante.
Segundo Pâmela Marjorie Coelho, coordenadora da MOBFOG, o objetivo do evento é estimular a investigação científica na área de Física ligada à Engenharia de Foguetes, Aeroespacial e Astronáutica. “A ideia é envolver os participantes num problema sem solução predefinida e que depende essencialmente da experimentação”, disse.
Dicas para montagem de foguetes de garrafa pet estão disponíveis em www.youtube.com/watch?v=XUvaInLS0gU
Mais informações: www.oba.org.br e coord.obfog@gmail.com
(UNESP/Brazilian Space) Os alunos Keise Pereira, Giovana Nogueira, Jônatas Cardador e Leonardo de Almeida, todos do 3º ano de Eletrônica Integrada do CTI - Colégio Técnico Industrial vinculado à UNESP de Bauru, formaram a equipe que ficou entre as seis melhores da Olimpíada Brasileira de Foguetes 2012.
A competição não tem um único vencedor. As seis melhores equipes são premiadas com o troféu. Os alunos foram orientados pela professora de Física Flávia Queiroz Costa, e o foguete construído por eles alcançou 120 metros de altura na decolagem. A Olimpíada aconteceu do dia 18 ao 21 de outubro em Barra do Piraí, RJ.
“Queremos agradecer à Reitoria da UNESP e a Associação de Pais e Mestres do CTI que nos forneceram a ajuda de custo necessária para participar do evento”, diz Rosinaura Memari, diretora do CTI. “Os alunos estão radiantes e disseram que a experiência foi importantíssima na formação técnica deles.”
Além de material didático, os vencedores receberam um troféu em formato do foguete brasileiro Sonda III. A iniciativa é da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e conta com o apoio da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), da Agência Espacial Brasileira (AEB), da Fundação Marcos Pontes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O programa teve palestras de astrônomos e especialistas em astronomia e astronáutica, além de oficinas didáticas. As atividades deram destaque especial à fabricação e à utilização dos foguetes brasileiros na área de pesquisa espacial.
Os grupos foram selecionados a partir da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), antiga Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBFOG). A edição de 2012 recebeu, aproximadamente, 40 mil participantes. A MOBFOG é aberta aos alunos de escolas públicas e privadas. A finalidade é avaliar a capacidade dos jovens de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa pet ou de canudo de refrigerante.
Somente os participantes do nível 4 (projetos de foguetes de garrafa pet) são convidados para a Jornada. Além da distância dos protótipos, registrados em vídeo, os trabalhos também são avaliados por meio dos relatórios enviados pelos estudantes e professores à coordenação da MOBFOG. Caso a escola esteja dentro das regras e atinja o objetivo, é indicada.
Durante o evento, os participantes apresentaram os foguetes de garrafa pet que construíram para a MOBFOG. Os projetos foram lançados em uma pista de pouso de um hotel-fazenda.
Para a execução da prova, o material é devidamente fixado na base, que deve ser presa ao chão com grampos. Em inclinação de 45º, é apontado em direção livre de pessoas, árvores altas, fios elétricos, estabelecimentos ou residências, mantendo todos afastados em um diâmetro de 10 metros.
Para o combustível, usa-se a força de empuxo gerada a partir do gás produzido pela mistura química de vinagre com bicarbonato de sódio (fermento em pó). Os vencedores são definidos a partir da combinação ideal entre o volume do material, a quantidade e o tamanho das aletas, o ângulo de lançamento, a direção do vento e o tamanho e o peso do foguete.
Tanto na Jornada quanto na Mostra, utiliza-se como combustível uma mistura química de vinagre com bicarbonato de sódio.
Os vencedores são definidos a partir da combinação ideal entre o volume do material, a quantidade e o tamanho das aletas, o ângulo de lançamento, a direção do vento e o tamanho e o peso do foguete.
O júri foi composto pelos professores de todas as equipes presentes. A banca examinadora analisou s seguintes pontos: acabamento e originalidade do foguete; acabamento e originalidade da base; segurança e apresentação da equipe participante.
Segundo Pâmela Marjorie Coelho, coordenadora da MOBFOG, o objetivo do evento é estimular a investigação científica na área de Física ligada à Engenharia de Foguetes, Aeroespacial e Astronáutica. “A ideia é envolver os participantes num problema sem solução predefinida e que depende essencialmente da experimentação”, disse.
Dicas para montagem de foguetes de garrafa pet estão disponíveis em www.youtube.com/watch?v=XUvaInLS0gU
Mais informações: www.oba.org.br e coord.obfog@gmail.com
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Olimpíada de Química do Estado de São Paulo abre inscrições para escolas
(Agência Ciência Web) A Olimpíada de Química do Estado de São Paulo (OQSP) 2013 está com inscrições abertas até o dia 23 de novembro. As escolas poderão inscrever as quatro melhores redações de seus alunos sobre o tema: “Química, mais cor em nossas vidas”.
As escolas interessadas podem se cadastrar pelo e-mail abqsp@iq.usp.br. Todos os finalistas convocados que comparecem à fase final da OQSP, assim como seus co-autores e professores, recebem um certificado de participação. Os 50 vencedores da fase final recebem medalha e, posteriormente, diploma de mérito nominal.
Os melhores treineiros da FUVEST (exatas e biológicas) e os vencedores do Torneio Virtual de Química do Instituto de Química da Unicamp e da Olimpíada Regional de Química da USP Ribeirão Preto também têm acesso à Fase Final da OQSP-2013.
Sobre a OQSP
A OQSP é promovida pela Associação Brasileira de Química – Regional São Paulo e realizada por uma equipe de meia centena de professores doutores em Química. A olimpíada conta ainda com o apoio do Instituto de Química da USP, da Fuvest e da Academia de Ciências do Estado de São Paulo.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Brasil vence a Olimpíada Ibero-americana de Matemática na Bolívia
A competição reuniu talentos de 18 países ibero-americanos.
(JC) A equipe brasileira formada por quatro estudantes do ensino médio conquistou o primeiro lugar geral na 27ª Olimpíada Ibero-americana de Matemática (OIM), que acontece até amanhã (6) de outubro, na cidade de Cochabamba, na Bolívia.
Os estudantes Rafael Kazuhiro Miyazaki e Rodrigo Sanches Ângelo, ambos de São Paulo (SP), conquistaram as medalhas de ouro com pontuação máxima (42 pontos), enquanto Franco Matheus de Alencar Severo, do Rio de Janeiro (RJ) e André Macieira Braga Costa, de Belo Horizonte (MG), conquistaram as medalhas de prata com 35 e 31 pontos, respectivamente.
Com este resultado o Brasil ficou com a primeira posição na classificação geral por países, com 150 pontos, seguido pela equipe de Portugal que obteve 136 pontos. O time brasileiro foi liderado pelos professores Matheus Secco e Hugo Fonseca Araújo, ambos do Rio de Janeiro (RJ).
Os brasileiros disputaram as medalhas com estudantes de 18 países ibero-americanos. As provas foram realizadas individualmente nos dias 2 e 3 de outubro, contendo problemas que abrangem as disciplinas de álgebra, teoria dos números, geometria e combinatória. Foram três problemas a cada dia, com valor de sete pontos cada, aplicados em quatro horas e meia.
As questões foram selecionadas por um comitê internacional que teve como base os problemas propostos pelos países participantes. A resolução das questões apresentadas exige criatividade, engenho e habilidade em matemática.
Sobre a OIM - A Olimpíada Ibero-americana de Matemática é uma iniciativa realizada com a colaboração dos ministérios de educação ibero-americanos e de sociedades de Matemática junto a um importante grupo de professores e alunos. Os objetivos principais do evento são fortalecer e estimular o estudo da matemática, contribuir para o desenvolvimento científico da comunidade ibero-americana, detectar jovens talentos nesta ciência e incentivar a troca de experiências entre os países participantes. Em 2013 o evento será realizado no Panamá.
A participação do Brasil - O Brasil é o país com maior número de medalhas conquistadas na competição até hoje. Desde 1985, ano em que o país iniciou a participação no evento, seus representantes conquistaram um total de 97 medalhas, sendo 50 de ouro, 36 de prata e 11 de bronze.
A participação brasileira na Olimpíada Ibero-americana de Matemática é organizada através da Olimpíada Brasileira de Matemática, iniciativa que desempenha um importante papel em relação à melhoria do ensino e descoberta de talentos para a pesquisa em matemática nas modalidades de ensino fundamental, médio e universitário nas instituições públicas e privadas de todo o país.
A Olimpíada Brasileira de Matemática é um projeto conjunto do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).
Para mais informações, acesse: www.obm.org.br
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E mais:
Medalha de ouro e três medalhas de prata: Portugal brilha nas Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática (Ciência Hoje - Portugal)
(JC) A equipe brasileira formada por quatro estudantes do ensino médio conquistou o primeiro lugar geral na 27ª Olimpíada Ibero-americana de Matemática (OIM), que acontece até amanhã (6) de outubro, na cidade de Cochabamba, na Bolívia.
Os estudantes Rafael Kazuhiro Miyazaki e Rodrigo Sanches Ângelo, ambos de São Paulo (SP), conquistaram as medalhas de ouro com pontuação máxima (42 pontos), enquanto Franco Matheus de Alencar Severo, do Rio de Janeiro (RJ) e André Macieira Braga Costa, de Belo Horizonte (MG), conquistaram as medalhas de prata com 35 e 31 pontos, respectivamente.
Com este resultado o Brasil ficou com a primeira posição na classificação geral por países, com 150 pontos, seguido pela equipe de Portugal que obteve 136 pontos. O time brasileiro foi liderado pelos professores Matheus Secco e Hugo Fonseca Araújo, ambos do Rio de Janeiro (RJ).
Os brasileiros disputaram as medalhas com estudantes de 18 países ibero-americanos. As provas foram realizadas individualmente nos dias 2 e 3 de outubro, contendo problemas que abrangem as disciplinas de álgebra, teoria dos números, geometria e combinatória. Foram três problemas a cada dia, com valor de sete pontos cada, aplicados em quatro horas e meia.
As questões foram selecionadas por um comitê internacional que teve como base os problemas propostos pelos países participantes. A resolução das questões apresentadas exige criatividade, engenho e habilidade em matemática.
Sobre a OIM - A Olimpíada Ibero-americana de Matemática é uma iniciativa realizada com a colaboração dos ministérios de educação ibero-americanos e de sociedades de Matemática junto a um importante grupo de professores e alunos. Os objetivos principais do evento são fortalecer e estimular o estudo da matemática, contribuir para o desenvolvimento científico da comunidade ibero-americana, detectar jovens talentos nesta ciência e incentivar a troca de experiências entre os países participantes. Em 2013 o evento será realizado no Panamá.
A participação do Brasil - O Brasil é o país com maior número de medalhas conquistadas na competição até hoje. Desde 1985, ano em que o país iniciou a participação no evento, seus representantes conquistaram um total de 97 medalhas, sendo 50 de ouro, 36 de prata e 11 de bronze.
A participação brasileira na Olimpíada Ibero-americana de Matemática é organizada através da Olimpíada Brasileira de Matemática, iniciativa que desempenha um importante papel em relação à melhoria do ensino e descoberta de talentos para a pesquisa em matemática nas modalidades de ensino fundamental, médio e universitário nas instituições públicas e privadas de todo o país.
A Olimpíada Brasileira de Matemática é um projeto conjunto do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).
Para mais informações, acesse: www.obm.org.br
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E mais:
Medalha de ouro e três medalhas de prata: Portugal brilha nas Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática (Ciência Hoje - Portugal)
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Brasil vence Olimpíada Ibero-americana de Física 2012
(Agência FAPESP) O Brasil obteve a primeira colocação na 17ª Olimpíada Ibero-americana de Física, realizada entre os dias 17 e 22 de setembro em Granada, na Espanha.
A equipe brasileira, composta pelos estudantes de ensino médio Ilo Pereira Sá Emerenciano, Victor Matheo de Souza Fernandes, Luciano Drozda Dantas Martins e Liara Guinsberg, conquistou duas medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze. Com isso, o país obteve pela sexta vez o primeiro lugar no quadro de medalhas da competição da qual participa desde 2000.
“As conquistas demonstram o alto nível de competitividade dos estudantes brasileiros em olimpíadas internacionais de física”, disse Euclydes Marega Júnior, coordenador da Olimpíada Brasileira de Física e pesquisador do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos.
“Nessas competições, tem aumentado a participação feminina. Este ano, além da Liara, Lara Timbó Araújo, de Fortaleza, ganhou medalha na Olimpíada Internacional de Física”, disse Marega.
Além das seis vitórias alcançadas na Olimpíada Ibero-americana de Física, o Brasil terminou em segundo lugar em outras quatro edições da competição internacional.
Mais informações: www.sbfisica.org.br.
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Matéria similar no Física na Veia
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Ouro, prata e bronze para Portugal!
Equipa lusa conquista três medalhas nas XVII Olimpíadas Ibero-americanas de Física
(Ciência Hoje - Portugal) A equipa portuguesa que competiu nas XVII Olimpíadas Ibero-americanas de Física, em Granada, Espanha, trouxe para casa uma medalha de ouro, uma medalha de prata e uma medalha de bronze.
“É um óptimo resultado, ficámos separados da segunda medalha de ouro por algumas décimas, o que seria um resultado histórico. Portugal obteve o 2º e 7º lugares da classificação geral, o que é excelente”, afirmam Fernando Nogueira e Orlando Oliveira, líderes de equipa que acompanharam a delegação a Espanha.
No desafio, que terminou ontem, participaram 63 estudantes finalistas do ensino secundário de 18 países. No final de duas longas e difíceis provas de Física, uma teórica e uma experimental, o vencedor foi um estudante espanhol.
“A prova teórica era muito longa e cobria variadíssimos tópicos de Física. Também se deve salientar o bom desempenho na prova experimental, que os próprios alunos portugueses atribuíram ao seu trabalho de preparação ao longo do ano, para além da escola. É preciso recordar que a componente experimental do ensino secundário português é praticamente inexistente, ao contrário do que se passa noutros países”, salientam Fernando Nogueira e Orlando Oliveira.
A delegação portuguesa que participou nas XVII Olimpíada Ibero-americana de Física OIbF’2012, de 16 a 23 de Setembro, é composta por João Ricardo Pais Correia, da E.S. c/ 3º ciclo de Santa Maria da Feira, que alcançou a medalha de ouro; Pedro Manuel Vianez, da E.S. Eça de Queirós, Póvoa de Varzim, que obteve medalha de prata; João Nuno Pereira Lourenço, da E.S. Filipa de Vilhena, Porto, que recebeu uma medalha de bronze; e Miguel Martins Duarte, da E.S. Avelar Brotero, Coimbra.
As Olimpíadas de Física são uma actividade promovida pela Sociedade Portuguesa de Física com o patrocínio do Ministério da Educação e Ciência e da Agência Ciência Viva. O treino da equipa decorreu no Departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, integrado nas actividades da escola Quark! de Física para jovens, com o apoio do programa operacional QREN-Mais C.
(Ciência Hoje - Portugal) A equipa portuguesa que competiu nas XVII Olimpíadas Ibero-americanas de Física, em Granada, Espanha, trouxe para casa uma medalha de ouro, uma medalha de prata e uma medalha de bronze.
“É um óptimo resultado, ficámos separados da segunda medalha de ouro por algumas décimas, o que seria um resultado histórico. Portugal obteve o 2º e 7º lugares da classificação geral, o que é excelente”, afirmam Fernando Nogueira e Orlando Oliveira, líderes de equipa que acompanharam a delegação a Espanha.
No desafio, que terminou ontem, participaram 63 estudantes finalistas do ensino secundário de 18 países. No final de duas longas e difíceis provas de Física, uma teórica e uma experimental, o vencedor foi um estudante espanhol.
“A prova teórica era muito longa e cobria variadíssimos tópicos de Física. Também se deve salientar o bom desempenho na prova experimental, que os próprios alunos portugueses atribuíram ao seu trabalho de preparação ao longo do ano, para além da escola. É preciso recordar que a componente experimental do ensino secundário português é praticamente inexistente, ao contrário do que se passa noutros países”, salientam Fernando Nogueira e Orlando Oliveira.
A delegação portuguesa que participou nas XVII Olimpíada Ibero-americana de Física OIbF’2012, de 16 a 23 de Setembro, é composta por João Ricardo Pais Correia, da E.S. c/ 3º ciclo de Santa Maria da Feira, que alcançou a medalha de ouro; Pedro Manuel Vianez, da E.S. Eça de Queirós, Póvoa de Varzim, que obteve medalha de prata; João Nuno Pereira Lourenço, da E.S. Filipa de Vilhena, Porto, que recebeu uma medalha de bronze; e Miguel Martins Duarte, da E.S. Avelar Brotero, Coimbra.
As Olimpíadas de Física são uma actividade promovida pela Sociedade Portuguesa de Física com o patrocínio do Ministério da Educação e Ciência e da Agência Ciência Viva. O treino da equipa decorreu no Departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, integrado nas actividades da escola Quark! de Física para jovens, com o apoio do programa operacional QREN-Mais C.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Estudantes conquistam o ouro em Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica
(Mercado da Comunicação) O Brasil conquistou duas medalhas de ouro e três de prata na 4º edição da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA). O evento ocorreu na cidade de Barranquilla, na Colômbia, e reuniu jovens de oito países da América Latina.
Os medalhistas de ouro foram Amanda Seraphim Pedarnig (Valinhos, SP) e Weslley de Vasconcelos Rodrigues da Silva (Teresina, PI). E os de prata, Larissa Fernandes de Aquino (Olinda, PE), Luis Fernando Machado Poletti Valle (Guarulhos, SP) e Victor Venturi (Campinas, SP). A equipe foi liderada pelos professores João Garcia Canalle e Julio Cesar Klafke.
A olimpíada foi dividida em parte teórica, prática e reconhecimento do céu. A prova teórica teve duas fases: individual e em grupo, mesclando as delegações. Os estudantes ainda participaram de uma competição de lançamento de foguetes em grupos multinacionais. As últimas avaliações foram individuais e exigiram o reconhecimento do céu real e o manuseio de telescópio.
Segundo o Dr. João Canalle, líder da equipe e coordenador nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), a iniciativa não visa à competitividade entre os países e, sim, o intercâmbio de conhecimentos entre os alunos e o de experiências didáticas entre os professores líderes. - Por meio desse evento, desejamos unir as nações, fomentar e popularizar a astronomia e a astronáutica nos países participantes.
A olimpíada também tem o intuito de compartilhar o ensino das ciências espaciais com todos os membros, além de identificarmos, com maior clareza, as diferentes culturas do nosso continente – ressalta Canalle. Durante o evento, os participantes conheceram o Planetário de Barranquilla, o Centro Interativo de Ciência Combarranquilla, a Universidade Livre, a Berckley International School e o Museu do Caribe.
Treinamento
Antes da OLAA, os estudantes da delegação brasileira tiveram um treinamento intensivo com astrônomos, ex-participantes de olimpíadas e acadêmicos na cidade de Passa Quatro, em Minas Gerais.
As aulas foram coordenadas pelos professores Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR); Luciana Antunes Rios, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Julio Klafke, da Universidade Paulista (UNIP); Pâmela Marjorie C. Coelho, coordenadora da Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog); e pelos estudantes universitários Rafael Tafarello (USP) e Júlio César Campagnolo (Observatório Nacional).
Para participar da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica ou da Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês), o candidato necessita de uma excelente pontuação na prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Em seguida, participa das seletivas e ainda passa por mais uma etapa. Depois de todo esse processo, os classificados fazem um treinamento intensivo com vários astrônomos, como o que aconteceu na cidade de Passa Quatro.
Organização
A Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica foi fundada em outubro de 2008 na capital uruguaia, Montevidéu. O Brasil já foi sede da OLAA por duas vezes. E essa foi a segunda vez que a Colômbia recebeu o evento. Já a OBA é organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). O grupo responsável é constituído pelos astrônomos João Batista Garcia Canalle (UERJ), Thaís Mothé-Diniz (UFRJ), Helio Jacques Rocha-Pinto (UFRJ), Jaime Fernando Villas da Rocha (UNIRIO) e pelo engenheiro aeroespacial José Bezerra Pessoa Filho (IAE).
Mais informações:Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica http://www.oba.org.br
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Estudante do IFPI ganha ouro em Olimpíada de Astronomia e Astronáutica
(Portal AZ) O estudante do Instituto Federal do Piauí (IFPI), Weslley de Vasconcelos, ganhou medalha de ouro na IV Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA) no último sábado (15), em Barranquilla (Colômbia), local que sediou a competição.
Weslley é aluno do curso técnico de Contabilidade do Campus Teresina Central, e foi o único representante do Piauí na competição.
Além dele, a delegação brasileira era composta por mais quatro competidores; o piauiense estava acompanhado do seu orientador, professor Leudimar Uchôa (foto), que participou de toda a preparação do medalhista. A competição foi dividida em parte teórica, prática e de reconhecimento do céu.
Os competidores realizaram cinco tipos de provas durante a Olimpíada; as provas eram de: astronomia, astronáutica e astrofísica, telescópio, observações celestes, provas grupais com mesclagem entre os países e de planetário. As avaliações foram individuais e exigiram o reconhecimento do céu real e o manuseio de telescópio.
Ao todo, a OLAA contou com a participação de 34 alunos de países como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, México, Paraguai e Uruguai.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Alunos do Pará levam projeto à Olimpíada Brasileira de Astronomia
(Agência Pará) Pela terceira vez consecutiva, a Escola Estadual de Educação Tecnológica Professor Francisco das Chagas Ribeiro de Azevedo, de Icoaraci, é classificada para participar da Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog). A unidade foi a única selecionada entre as demais no Estado que se inscreveram para o evento.
Os alunos Renan Ângelo, Lucas Valente e José Eduardo, da quarta e sexta fase do curso de informática 2009 e 2010, participaram da seleção nacional sobre elaboração e construção de protótipos de bases de lançamentos e foguetes promovidos pela Coordenação da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e da Mobfog.
O evento tem o patrocínio do Ministério da Ciência e Tecnologia, Agência Espacial Brasileira, Sociedade Astronômica Brasileira e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Nesta quarta versão, que ocorre no período de 15 a 18 deste mês, em Barra do Piraí (RJ), os estudantes representam o Pará com projeto aprovado na etapa seletiva composto de material reciclável – garrafa pet –, combustível não inflamável – vinagre e bicabornato de sódio – e além da tecnologia de propulsão com a marca de 205 metros.
Na última seletiva de projetos de iniciação científica, ano passado em Minas Gerias, a escola alcançou o 13 º lugar, disputando com 36 unidades públicas nacionais. Desde a fundação, em 2008, a “Francisco das Chagas Ribeiro de Azevedo” se destaca entre as instituições que integram a Unidade Seduc na Escola (USE) 13, pelas ações pedagógicas que envolvem, além dos alunos, todo o corpo técnico escolar.
Exemplos dessa integração estão nas constantes mostras de trabalhos oriundos dos cursos profissionalizantes e no êxito de programas como as olimpíadas de matemática, história, astronomia, astronáutica e de foguetes. A coordenação desenvolve atividades alusivas ao Dia da África, Semana Tecnológica, Feira de Química, Amostra de Design, Oficinas de Computação e Turismo Sustentável na Ilha de Cotijuba.
Os alunos Renan Ângelo, Lucas Valente e José Eduardo, da quarta e sexta fase do curso de informática 2009 e 2010, participaram da seleção nacional sobre elaboração e construção de protótipos de bases de lançamentos e foguetes promovidos pela Coordenação da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e da Mobfog.
O evento tem o patrocínio do Ministério da Ciência e Tecnologia, Agência Espacial Brasileira, Sociedade Astronômica Brasileira e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Nesta quarta versão, que ocorre no período de 15 a 18 deste mês, em Barra do Piraí (RJ), os estudantes representam o Pará com projeto aprovado na etapa seletiva composto de material reciclável – garrafa pet –, combustível não inflamável – vinagre e bicabornato de sódio – e além da tecnologia de propulsão com a marca de 205 metros.
Na última seletiva de projetos de iniciação científica, ano passado em Minas Gerias, a escola alcançou o 13 º lugar, disputando com 36 unidades públicas nacionais. Desde a fundação, em 2008, a “Francisco das Chagas Ribeiro de Azevedo” se destaca entre as instituições que integram a Unidade Seduc na Escola (USE) 13, pelas ações pedagógicas que envolvem, além dos alunos, todo o corpo técnico escolar.
Exemplos dessa integração estão nas constantes mostras de trabalhos oriundos dos cursos profissionalizantes e no êxito de programas como as olimpíadas de matemática, história, astronomia, astronáutica e de foguetes. A coordenação desenvolve atividades alusivas ao Dia da África, Semana Tecnológica, Feira de Química, Amostra de Design, Oficinas de Computação e Turismo Sustentável na Ilha de Cotijuba.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Brasil ganha ouro em Olimpíada Ibero-Americana de Biologia
(Terra) O Brasil conquistou duas medalhas de ouro e duas de prata na 6ª edição da Olimpíada Ibero-Americana de Biologia (Oiab). A competição, que terminou nesse domingo, foi realizada na cidade de Cascais, em Portugal, e reuniu estudantes de cerca de 20 países. Os medalhistas de ouro brasileiros foram Antônio Pedro, de Fortaleza (PE), e Leonardo Costa, de Viçosa (MG), e os de prata, Jéssica Lopes, de Fortaleza (PE) e Ivan Tadeu, de São Paulo.
Por pouco, o País não participou da olimpíada por falta de recursos: "Essa vitória foi espetacular! Mesmo com todas as dificuldades que enfrentamos, nossos alunos conseguiram o melhor resultado de todos os tempos para o Brasil", relata o coordenador da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB), Rubens Oda. Além dos alunos, somente o professor José Pelielo (UERJ), foi a Portugal.
A presidente da Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), Leila Macedo, responsável pela organização da OBB, ressaltou ser lamentável o descaso dos Ministérios da Educação (MEC) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT) com os participantes de olimpíadas envolvendo a biologia. "A mãe de um dos nossos alunos, o Leonardo, teve que fazer uma rifa para poder pagar a passagem para Portugal. Ele respondeu com uma medalha de ouro", diz.
Com essa conquista, o Brasil soma três medalhas de ouro, seis de prata e oito de bronze na Oiab.
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Alunos do IFAL conquistam medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia
(Alagoas 24 horas) Oito alunos do IFAL (Instituto Federal de Alagoas) – Câmpus Maceió - destacaram-se na Olimpíada Brasileira de Astronomia, etapa nacional, ao conquistarem duas medalhas de ouro e seis medalhas de prata. O resultado foi apresentado na manhã desta segunda-feira (10) pelo professor Carlos Argolo, orientador dos alunos José Monteiro de Lemos Neto (ouro), Josias Alves da Rocha (ouro), Pedro Henrique Silva de Almeida (prata), Lucas Alexandre Silva Melo (prata), Késia Priscila Omena (prata), Igor Alves Moura (prata), Bruno Alves de Moura (prata), João Victor da Silva (prata).
Cinco desses alunos foram apresentados ao reitor Sérgio Teixeira na manhã desta segunda-feira (10) no Gabinete da Reitoria. O campeão da Olimpíada Brasileira de Foguete, em 2011, Danilo Ferreira da Rocha também esteve presente ao encontro Na ocasião, o professor Argolo solicitou apoio da Reitoria aos alunos que vão participar de uma Olimpíada de Foguetes promovida, de 15 a 18 de outubro próximo, pelo Ita (Instituto Técnico Aeroespacial), em São José dos Campos-SP. “Fomos, especialmente, convidado para esta competição, por ser, o Câmpus Maceió, a única instituição a criar um foguete com bifurcação, cuja velocidade de disparo chega a 700 km/h”, ressaltou Argolo. Além desta competição, o IFAL foi convidado a participar de outra, com as mesmas características, no município de Resende-RJ. Os professores Carlos Magalhães e Ana Luiza chefiarão a delegação com cinco alunos.
O reitor Sérgio Teixeira disse que a Reitoria oferecerá todo o apoio aos alunos e sugeriu ao pró-reitor de Ensino, Luiz Henrique Lemos e ao diretor de Política Estudantil, Elton Barros, a concessão de bolsas aos alunos para possibilitá-los a participar das duas olimpíadas no sul do país.
Outra boa notícia dada pelo professor Carlos Argolo, na reunião, foi a possibilidade de a Companhia Vale do Rio Doce, conhecida no mundo inteiro pela extração de minério de ferro, ofertar bolsas para alunos do ensino médio, entre esses os do IFAL. Essa possibilidade existe a partir da uma iniciativa da indústria de apoiar a Olimpíada Brasileira de Engenharia cuja vice-coordenação é do professor Carlos Argolo. “A intenção da Vale do Rio Doce é formar seus profissionais de engenharia, já no ensino médio e o IFAL pode estar entre os centros formadores dessa nova mão-de-obra”, destacou.
Participaram da reunião, além do reitor Sérgio Teixeira, os pró-reitores Luiz Henrique (Ensino) e José Carlos Pessoa (Desenvolvimento Institucional) e o professor Carlos Magalhães.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Brasil disputa a Olimpíada Ibero-americana de Matemática na Bolívia
A competição reúne talentos de 22 países ibero-americanos.
(JC) O Brasil participará da 27ª Olimpíada Ibero-americana de Matemática (OIM), competição que ocorrerá de 29 de setembro a 6 de outubro, na cidade de Cochabamba, na Bolívia.
Além do Brasil, foram convocadas as delegações da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Os países serão representados por equipes de no máximo quatro estudantes de até 18 anos e dois professores.
O time brasileiro é formado pelos estudantes: André Macieira Braga Costa, de Belo Horizonte (MG), Franco Matheus de Alencar Severo, do Rio de Janeiro (RJ), Rafael Kazuhiro Miyazaki e Rodrigo Sanches Ângelo, ambos de São Paulo (SP), liderados pelos professores Matheus Secco Torres da Silva e Hugo Fonseca Araújo, ambos do Rio de Janeiro (RJ).
Para fazer parte da equipe, os candidatos devem como pré-requisito ter um bom desempenho na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) para, em seguida, participarem do processo de seleção que inclui a resolução de listas de exercícios, além de uma bateria de provas seletivas. Os quatro alunos melhor colocados, e que satisfazem as exigências do regulamento da olimpíada, conquistam as vagas.
Os estudantes brasileiros também têm como base a experiência das competições de matemática nas quais vêm participando. A equipe que competirá na Bolívia é formada por estudantes que já possuem um forte currículo olímpico, o que inclui, além da premiação na OBM, a participação em competições internacionais como a Olimpíada do Cone Sul, a Romanian Master e a Olimpíada Internacional de Matemática (IMO).
Sobre a OIM - A Olimpíada Ibero-americana de Matemática é uma iniciativa realizada com a colaboração dos ministérios de educação ibero-americanos e de sociedades de matemática junto a um importante grupo de professores e alunos. Os objetivos principais do evento são fortalecer e estimular o estudo da matemática, contribuir para o desenvolvimento científico da comunidade ibero-americana, detectar jovens talentos nesta ciência e incentivar a troca de experiências entre os países participantes.
A participação do Brasil - O Brasil é o país com maior número de medalhas conquistadas na competição até hoje. Desde 1985, ano em que o país iniciou a participação no evento, seus representantes conquistaram um total de 93 medalhas, sendo 48 de ouro, 34 de prata e 11 de bronze.
Além das medalhas recebidas, o Brasil conquistou em três oportunidades a Taça Porto Rico, troféu outorgado desde 1990 pela delegação de Porto Rico ao país de maior progresso na competição, e que tem como objetivo estimular o desenvolvimento das equipes olímpicas.
A participação brasileira na Olimpíada Ibero-americana de Matemática é organizada através da Olimpíada Brasileira de Matemática, iniciativa que desempenha um importante papel em relação à melhoria do ensino e descoberta de talentos para a pesquisa em matemática nas modalidades de ensino fundamental, médio e universitário nas instituições públicas e privadas de todo o país.
A Olimpíada Brasileira de Matemática é um projeto conjunto do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCTMat).
(JC) O Brasil participará da 27ª Olimpíada Ibero-americana de Matemática (OIM), competição que ocorrerá de 29 de setembro a 6 de outubro, na cidade de Cochabamba, na Bolívia.
Além do Brasil, foram convocadas as delegações da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Os países serão representados por equipes de no máximo quatro estudantes de até 18 anos e dois professores.
O time brasileiro é formado pelos estudantes: André Macieira Braga Costa, de Belo Horizonte (MG), Franco Matheus de Alencar Severo, do Rio de Janeiro (RJ), Rafael Kazuhiro Miyazaki e Rodrigo Sanches Ângelo, ambos de São Paulo (SP), liderados pelos professores Matheus Secco Torres da Silva e Hugo Fonseca Araújo, ambos do Rio de Janeiro (RJ).
Para fazer parte da equipe, os candidatos devem como pré-requisito ter um bom desempenho na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) para, em seguida, participarem do processo de seleção que inclui a resolução de listas de exercícios, além de uma bateria de provas seletivas. Os quatro alunos melhor colocados, e que satisfazem as exigências do regulamento da olimpíada, conquistam as vagas.
Os estudantes brasileiros também têm como base a experiência das competições de matemática nas quais vêm participando. A equipe que competirá na Bolívia é formada por estudantes que já possuem um forte currículo olímpico, o que inclui, além da premiação na OBM, a participação em competições internacionais como a Olimpíada do Cone Sul, a Romanian Master e a Olimpíada Internacional de Matemática (IMO).
Sobre a OIM - A Olimpíada Ibero-americana de Matemática é uma iniciativa realizada com a colaboração dos ministérios de educação ibero-americanos e de sociedades de matemática junto a um importante grupo de professores e alunos. Os objetivos principais do evento são fortalecer e estimular o estudo da matemática, contribuir para o desenvolvimento científico da comunidade ibero-americana, detectar jovens talentos nesta ciência e incentivar a troca de experiências entre os países participantes.
A participação do Brasil - O Brasil é o país com maior número de medalhas conquistadas na competição até hoje. Desde 1985, ano em que o país iniciou a participação no evento, seus representantes conquistaram um total de 93 medalhas, sendo 48 de ouro, 34 de prata e 11 de bronze.
Além das medalhas recebidas, o Brasil conquistou em três oportunidades a Taça Porto Rico, troféu outorgado desde 1990 pela delegação de Porto Rico ao país de maior progresso na competição, e que tem como objetivo estimular o desenvolvimento das equipes olímpicas.
A participação brasileira na Olimpíada Ibero-americana de Matemática é organizada através da Olimpíada Brasileira de Matemática, iniciativa que desempenha um importante papel em relação à melhoria do ensino e descoberta de talentos para a pesquisa em matemática nas modalidades de ensino fundamental, médio e universitário nas instituições públicas e privadas de todo o país.
A Olimpíada Brasileira de Matemática é um projeto conjunto do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCTMat).
Pernambucana representa Brasil em olimpíada internacional de astronomia
Larissa Aquino faz parte de equipe que vai competir na Colômbia. Aluna do IFPE começou a estudar corpos celestes por curiosidade.
(G1) Uma estudante pernambucana, de 17 anos, vai representar o Brasil na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica, que será realizada na semana que vem na cidade de Barranquilla, na Colômbia. Larissa Aquino é aluna do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE); começou a estudar astronomia há quase dois anos, por curiosidade. Hoje, além de nuvens e astros, ela vê sonhos por meio do telescópio.
Larissa faz parte da equipe que vai representar o País na disputa. Cinco estudantes foram selecionados na Olimpíada Brasileira, e ela é a única pernambucana. “Primeiro a gente faz um curso da organização do evento. Eles enviaram apostila, fichas de treinamento com questões para responder. E teve a ajuda das pessoas interessadas em Pernambuco; do [projeto] Céu de Pernambuco, da Sociedade Astronômica do Recife. Eles nos deram apoio nesse processo”, falou.
Pernambuco é considerado um dos melhores estados do Brasil para observação astronômica. No Sertão, o clima seco deixa o céu mais limpo. Mas o estado tem apenas um observatório profissional, que fica no município de Itacuruba, há 429 quilômetros do Recife.
O professor de Larissa, Guilherme Pereira, acredita que a conquista da aluna pode incentivar e revelar novos talentos na área. “Como foi no passado, com os holandeses. O primeiro observatório do hemisfério Sul foi construído em Olinda. Isso precisa ser renovado, estimulando os estudantes a desenvolver essa área do conhecimento”, disse.
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Matéria com vídeo aqui
(G1) Uma estudante pernambucana, de 17 anos, vai representar o Brasil na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica, que será realizada na semana que vem na cidade de Barranquilla, na Colômbia. Larissa Aquino é aluna do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE); começou a estudar astronomia há quase dois anos, por curiosidade. Hoje, além de nuvens e astros, ela vê sonhos por meio do telescópio.
Larissa faz parte da equipe que vai representar o País na disputa. Cinco estudantes foram selecionados na Olimpíada Brasileira, e ela é a única pernambucana. “Primeiro a gente faz um curso da organização do evento. Eles enviaram apostila, fichas de treinamento com questões para responder. E teve a ajuda das pessoas interessadas em Pernambuco; do [projeto] Céu de Pernambuco, da Sociedade Astronômica do Recife. Eles nos deram apoio nesse processo”, falou.
Pernambuco é considerado um dos melhores estados do Brasil para observação astronômica. No Sertão, o clima seco deixa o céu mais limpo. Mas o estado tem apenas um observatório profissional, que fica no município de Itacuruba, há 429 quilômetros do Recife.
O professor de Larissa, Guilherme Pereira, acredita que a conquista da aluna pode incentivar e revelar novos talentos na área. “Como foi no passado, com os holandeses. O primeiro observatório do hemisfério Sul foi construído em Olinda. Isso precisa ser renovado, estimulando os estudantes a desenvolver essa área do conhecimento”, disse.
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quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Estudantes de todo País participam da Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas 2012
(JC) Um milhão e duzentos mil alunos fizeram a 1ª fase da Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP) nesta terça-feira (4). Esta é a primeira vez que a OBFEP ocorre em todo território brasileiro, em 2010 e 2011 a OBFEP aconteceu de forma piloto em alguns estados como uma atividade da Olimpíada Brasileira de Física (OBF). Participam da OBFEP 2012 estudantes do Ensino Médio e do último ano do Ensino Fundamental de escolas municipais, estaduais e federais.
A OBFEP ocorre em duas fases, sendo a 1ª uma prova teórica e a 2ª fase composta de uma parte teórica e uma prática. Na 2ª fase, que acontecerá em 10 de novembro para cerca de 50 mil estudantes, cada aluno, além da prova teórica, receberá um kit com o qual fará experimentos compreendendo medidas e análise dos resultados. O objetivo do experimento é despertar no aluno seu talento criativo e inovador.
A OBFEP é organizada pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), conta com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) através do CNPq e pode-se citar entre seus objetivos: contribuir para a melhoria da qualidade do ensino em ciências na educação básica; promover maior inclusão social por meio da difusão da ciência; ampliar o uso das tecnologias da informação e da comunicação com fins educacionais; ampliar canais de colaboração entre universidades, institutos, sociedades científicas e escolas públicas; fomentar a integração entre escola e comunidade.
Confira mais informações no portal www.obfep.org.br.
A OBFEP ocorre em duas fases, sendo a 1ª uma prova teórica e a 2ª fase composta de uma parte teórica e uma prática. Na 2ª fase, que acontecerá em 10 de novembro para cerca de 50 mil estudantes, cada aluno, além da prova teórica, receberá um kit com o qual fará experimentos compreendendo medidas e análise dos resultados. O objetivo do experimento é despertar no aluno seu talento criativo e inovador.
A OBFEP é organizada pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), conta com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) através do CNPq e pode-se citar entre seus objetivos: contribuir para a melhoria da qualidade do ensino em ciências na educação básica; promover maior inclusão social por meio da difusão da ciência; ampliar o uso das tecnologias da informação e da comunicação com fins educacionais; ampliar canais de colaboração entre universidades, institutos, sociedades científicas e escolas públicas; fomentar a integração entre escola e comunidade.
Confira mais informações no portal www.obfep.org.br.
Alunos da EEEP Otília Correia Saraiva são Classificados para Modalidade Nacional da Olimpíada Brasileira de Foguetes
(Brazilian Space) Um dos focos educacionais da Escola Estadual de Educação Profissional Otília Correia Saraiva – Liceu de Barbalha/CE é a práticas da reciclagem.
Reciclar nada mais é que o retornar a matéria-prima ao ciclo de produção, embora o termo já venha sendo utilizado popularmente para designar o conjunto de operações envolvidas.
Dentre um dos maiores problemas ambientais da atualidade, temos os entulhos de garrafas e canos em PVC, esse material, é em escala, projetado para ser “jogado” fora. Objetos como copos descartáveis, sacolas plásticas, vasilhames de tintas, são produzidas com um único objetivo o descarte após um único uso.
Por decomposição natural, o plástico demora para se deteriorar mais de cem anos, sem contar ao risco à saúde humana, uma vez que serve de abrigo para pequenos animais vetores de doenças infecto contagiosas.
Nesse contexto, surgiu desde 2010 um projeto pedagógico que propôs trabalhar a reciclagem de forma consciente, fazendo mão do uso do lixo na produção de instrumentos facilitadores da aprendizagem como matéria prima essencial na elaboração de materiais didáticos, de baixo custo e fácil manipulação.
Nos decorreres do projeto os alunos produzem foguetes de garrafa PET. Um foguete é uma máquina que se desloca expelindo atrás de si um fluxo de gás a alta velocidade. Por conservação da quantidade de movimento (massa multiplicada por velocidade) o foguete desloca-se no sentido contrário com velocidade tal que, multiplicada pela massa do foguete, o valor da quantidade de movimento é igual ao dos gases expelidos.
A proposta pedagógica contida no projeto baseia-se em subsidiar as aulas de Biologia com eixo principal na reciclagem com garrafas tipo PET, de Física com eixo principal o estudo da Astronomia e da Astronáutica e da Química com eixo nas reações com compostos inorgânicos enfatizando a simples e a dupla troca ou deslocamento.
Basicamente os foguetes são compostos por: Combustível a base de ácido acético (contido no vinagre) e bicarbonato de sódio, Bocal confeccionado em PET, Centro de massa e Centro de pressão existentes a partir do equilíbrio de peso e pressão interna do tanque de combustível, confeccionado em PET e pelas Aletas projetadas com plástico, isopor ou papelão. A base ou plataforma de lançamento está confeccionada por canos tipo PVC e apresentam sistema simples de abordagem durante o lançamento.
O Projeto culmina com a promoção da Jornada de Foguetes onde os alunos lançam seus projéteis para alcance médio de cem metros paralelos ao horizonte.
O produto desta Jornada, realizada em maio na escola, subsidiou aos alunos Vitória Shiévila dos Santos Gonçalves e Francisco Hítalo Alves Florencio, ambos dos segundo ano do ensino médio integrado ao curso técnico em manutenção de redes de computadores, vaga para representarem o Estado na VI Mostra Brasileira de Foguetes -VI MOBFOG (modalidade nacional), promovida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, que realizar-se-á nos dias 15, 16, 17 e 18 de Outubro no Estado do Rio de Janeiro.
Desde já desejamos a equipe e ao professor Andrevaldo Glaidson Pereira Tavares boa sorte! Que o produto dessa Jornada possa aferir a Barbalha um troféu nacional em Astronomia.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Estudantes do AM são destaque em Olimpíada Brasileira de Astronomia
Este ano, o Amazonas contou com a participação de 643 alunos de Coari. Provas da OBA continham questões de Astronomia, Astronáutica e Energia.
(G1) A coordenação da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), em Coari, premiou 21 estudantes do município, a 363 quilômetros de Manaus, com medalhas de ouro, prata e bronze em quatro categorias. O projeto foi patrocinado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e o resultado é proveniente do estímulo das escolas públicas do município em promover a participação de alunos, pela primeira vez na OBA, organizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Eletrobrás Furnas.
O evento, que este ano apresenta sua 15ª edição, serve como instrumento de aprendizagem para estudantes dos ensinos Fundamental e Médio e para identificar jovens talentos que possam seguir a carreira científico-tecnológica. A ideia de participação do município na OBA veio da mestra em Física, pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Andréa Baima do Lago Silva, servidora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - Campus Coari (Ifam - CCO), durante uma iniciativa em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Coari que envolveu alunos desde a terceira série do Fundamental até o terceiro ano do Ensino Médio.
A professora também ressaltou que o objetivo da Olimpíada é fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia, Astronáutica e ciências afins, além de promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa.
OBA Nacional
As provas foram divididas em quatro níveis distintos, de acordo com a escolaridade dos alunos, e continham dez questões: cinco de Astronomia, três de Astronáutica e duas sobre Energia. As instituições que aceitaram o desafio de aplicar a OBA foram: Escola Professor Rui Souto de Alencar, Escola Raimunda Cruz e Silva, Escola Maria de Nazaré Pereira da Silva, Escola Ursulina Souza de Oliveira e Escola Domingos Agenor Smith.
Segundo Andréa Baima, um ponto positivo é que a atividade promoveu a interação da comunidade do município com as escolas. “A participação da comunidade coariense foi fundamental para que a Olimpíada obtivesse êxito entre as escolas. A junção dos pais e escolas participantes foi primordial para que o evento chegasse onde chegou", disse.
"Em 2012, o Amazonas contou com a participação de 643 alunos de Coari. Esta adesão foi notória na cidade. Os gestores das escolas participantes solicitaram que o projeto fosse ampliado e que, no próximo ano, haja atividades a partir do primeiro dia de aula”, destacou a mestra em Física.
(G1) A coordenação da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), em Coari, premiou 21 estudantes do município, a 363 quilômetros de Manaus, com medalhas de ouro, prata e bronze em quatro categorias. O projeto foi patrocinado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e o resultado é proveniente do estímulo das escolas públicas do município em promover a participação de alunos, pela primeira vez na OBA, organizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Eletrobrás Furnas.
O evento, que este ano apresenta sua 15ª edição, serve como instrumento de aprendizagem para estudantes dos ensinos Fundamental e Médio e para identificar jovens talentos que possam seguir a carreira científico-tecnológica. A ideia de participação do município na OBA veio da mestra em Física, pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Andréa Baima do Lago Silva, servidora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - Campus Coari (Ifam - CCO), durante uma iniciativa em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Coari que envolveu alunos desde a terceira série do Fundamental até o terceiro ano do Ensino Médio.
A professora também ressaltou que o objetivo da Olimpíada é fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia, Astronáutica e ciências afins, além de promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa.
OBA Nacional
As provas foram divididas em quatro níveis distintos, de acordo com a escolaridade dos alunos, e continham dez questões: cinco de Astronomia, três de Astronáutica e duas sobre Energia. As instituições que aceitaram o desafio de aplicar a OBA foram: Escola Professor Rui Souto de Alencar, Escola Raimunda Cruz e Silva, Escola Maria de Nazaré Pereira da Silva, Escola Ursulina Souza de Oliveira e Escola Domingos Agenor Smith.
Segundo Andréa Baima, um ponto positivo é que a atividade promoveu a interação da comunidade do município com as escolas. “A participação da comunidade coariense foi fundamental para que a Olimpíada obtivesse êxito entre as escolas. A junção dos pais e escolas participantes foi primordial para que o evento chegasse onde chegou", disse.
"Em 2012, o Amazonas contou com a participação de 643 alunos de Coari. Esta adesão foi notória na cidade. Os gestores das escolas participantes solicitaram que o projeto fosse ampliado e que, no próximo ano, haja atividades a partir do primeiro dia de aula”, destacou a mestra em Física.
Brasileiros participam da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica
Evento será realizado na cidade de Barranquilla, na Colômbia
(O Dia) Estudantes de oito países da América Latina vão se reunir na cidade de Barranquilla, na Colômbia, para a Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA 2012). Cada delegação poderá levar até cinco alunos. O evento acontece entre os dias 9 e 15 de setembro. Alunos do Timor Leste também foram convidados, mas ainda não confirmaram a participação.
Até hoje, o Brasil conquistou oito medalhas de ouro, cinco de prata e três de bronze. Os jovens que vão nos representar foram selecionados pelos resultados obtidos na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). São eles: Amanda Seraphim Pedarnig (Valinhos, SP), Larissa Fernandes de Aquino (Olinda, PE), Luis Fernando Machado Poletti Valle (Guarulhos, SP), Victor Venturi (Campinas, SP) e Weslley de Vasconcelos Rodrigues da Silva (Teresina, PI). Os líderes da equipe brasileira serão os professores João Batista Garcia Canalle e Julio Cesar Klafke
Durante o evento, os participantes vão conhecer o Planetário de Barranquilla, o Centro Interativo de Ciência Combarranquilla, a Universidade Livre, a Berckley International School e o Museu do Caribe. Os estudantes ainda vão participar de conferências em duas escolas para motivar crianças e professores com o objetivo de incentivá-los a participar das olimpíadas científicas.
A olimpíada será dividida em parte teórica, prática e de reconhecimento do céu. A prova teórica será dividida em duas partes: individual e em grupo, mesclando as delegações. Os estudantes ainda participarão de uma competição de lançamento de foguetes em grupos multinacionais. As últimas avaliações serão individuais e vão exigir o reconhecimento do céu real e o manuseio de telescópio.
Para o Dr. João Canalle, coordenador nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), a iniciativa vai promover o intercâmbio de conhecimentos entre os alunos e o de experiências didáticas entre os professores que lideram os grupos.
- Por meio desse evento, desejamos unir as nações, fomentar e popularizar a astronomia e a astronáutica nos países participantes. A olimpíada também tem o intuito de compartilhar o ensino das ciências espaciais com todos os membros, além de podermos conhecer melhor as diferentes culturas do nosso continente – ressalta Canalle.
Treinamento
Antes de viajarem à Colômbia, os estudantes da delegação brasileira participaram de um treinamento intensivo com astrônomos, ex-participantes de olimpíadas e acadêmicos na cidade de Passa Quatro, em Minas Gerais.
As aulas foram coordenadas pelos professores Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR); Luciana Antunes Rios, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Julio Klafke, da Universidade Paulista (UNIP); Pâmela Marjorie C. Coelho, coordenadora da Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog); e pelos estudantes universitários Rafael Tafarello (USP) e Júlio César Campagnolo (Observatório Nacional).
Para participar das olimpíadas internacional e Latino-Americana, o candidato precisa de uma excelente pontuação na prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Em seguida, participa das seletivas e ainda passa por mais uma etapa. Depois de todo esse processo, os classificados fazem um treinamento intensivo com vários astrônomos, como o que aconteceu na cidade de Passa Quatro.
Organização
A Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica foi fundada em outubro de 2008 na capital uruguaia, Montevidéu. O Brasil já foi sede da OLAA por duas vezes. E será a segunda vez que a Colômbia recebe o evento.
E a OBA é organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). O grupo responsável é constituído pelos astrônomos João Batista Garcia Canalle (UERJ), Thaís Mothé-Diniz (UFRJ), Helio Jacques Rocha-Pinto (UFRJ), Jaime Fernando Villas da Rocha (UNIRIO) e pelo engenheiro aeroespacial José Bezerra Pessoa Filho (IAE).
Mais informações:
Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica
www.oba.org.br
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Matéria similar no Terra
(O Dia) Estudantes de oito países da América Latina vão se reunir na cidade de Barranquilla, na Colômbia, para a Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA 2012). Cada delegação poderá levar até cinco alunos. O evento acontece entre os dias 9 e 15 de setembro. Alunos do Timor Leste também foram convidados, mas ainda não confirmaram a participação.
Até hoje, o Brasil conquistou oito medalhas de ouro, cinco de prata e três de bronze. Os jovens que vão nos representar foram selecionados pelos resultados obtidos na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). São eles: Amanda Seraphim Pedarnig (Valinhos, SP), Larissa Fernandes de Aquino (Olinda, PE), Luis Fernando Machado Poletti Valle (Guarulhos, SP), Victor Venturi (Campinas, SP) e Weslley de Vasconcelos Rodrigues da Silva (Teresina, PI). Os líderes da equipe brasileira serão os professores João Batista Garcia Canalle e Julio Cesar Klafke
Durante o evento, os participantes vão conhecer o Planetário de Barranquilla, o Centro Interativo de Ciência Combarranquilla, a Universidade Livre, a Berckley International School e o Museu do Caribe. Os estudantes ainda vão participar de conferências em duas escolas para motivar crianças e professores com o objetivo de incentivá-los a participar das olimpíadas científicas.
A olimpíada será dividida em parte teórica, prática e de reconhecimento do céu. A prova teórica será dividida em duas partes: individual e em grupo, mesclando as delegações. Os estudantes ainda participarão de uma competição de lançamento de foguetes em grupos multinacionais. As últimas avaliações serão individuais e vão exigir o reconhecimento do céu real e o manuseio de telescópio.
Para o Dr. João Canalle, coordenador nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), a iniciativa vai promover o intercâmbio de conhecimentos entre os alunos e o de experiências didáticas entre os professores que lideram os grupos.
- Por meio desse evento, desejamos unir as nações, fomentar e popularizar a astronomia e a astronáutica nos países participantes. A olimpíada também tem o intuito de compartilhar o ensino das ciências espaciais com todos os membros, além de podermos conhecer melhor as diferentes culturas do nosso continente – ressalta Canalle.
Treinamento
Antes de viajarem à Colômbia, os estudantes da delegação brasileira participaram de um treinamento intensivo com astrônomos, ex-participantes de olimpíadas e acadêmicos na cidade de Passa Quatro, em Minas Gerais.
As aulas foram coordenadas pelos professores Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR); Luciana Antunes Rios, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Julio Klafke, da Universidade Paulista (UNIP); Pâmela Marjorie C. Coelho, coordenadora da Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog); e pelos estudantes universitários Rafael Tafarello (USP) e Júlio César Campagnolo (Observatório Nacional).
Para participar das olimpíadas internacional e Latino-Americana, o candidato precisa de uma excelente pontuação na prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Em seguida, participa das seletivas e ainda passa por mais uma etapa. Depois de todo esse processo, os classificados fazem um treinamento intensivo com vários astrônomos, como o que aconteceu na cidade de Passa Quatro.
Organização
A Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica foi fundada em outubro de 2008 na capital uruguaia, Montevidéu. O Brasil já foi sede da OLAA por duas vezes. E será a segunda vez que a Colômbia recebe o evento.
E a OBA é organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). O grupo responsável é constituído pelos astrônomos João Batista Garcia Canalle (UERJ), Thaís Mothé-Diniz (UFRJ), Helio Jacques Rocha-Pinto (UFRJ), Jaime Fernando Villas da Rocha (UNIRIO) e pelo engenheiro aeroespacial José Bezerra Pessoa Filho (IAE).
Mais informações:
Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica
www.oba.org.br
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Jovem de 17 anos ganha provas internacionais de física, linguística e astronomia
(Circuito Matogrosso) Entre 13 de julho e 14 de agosto, emendando uma competição na outra, ganhou na Estônia a medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Física, a prata na Olimpíada Internacional de Linguística, na Eslovênia, e no Rio, a prata na Olimpíada Internacional de Astronomia.
O garoto disputou com a elite dos estudantes do planeta. A prova individual de linguística, uma das mais interessantes, exigiu a resolução de problemas a respeito de cinco línguas: dyirbal, umbu-ungu, teop, rotuman (diferentes idiomas da Oceania) e basco (da região espanhola). A prova em grupo versou sobre o tai-kadai, do sudeste asiático e do sul da China.
Antes que alguém se assuste, Ivan já explica: "Não, eu não tinha de conhecer essas línguas previamente". Ah!
"É competição de lógica. Você tem de perceber os padrões do uso da língua." Uma questão clássica: fornecem-se ao estudante duas listas, uma com frases em uma língua desconhecida; outra, uma lista de traduções. "Só que elas não estão ordenadas e uma das traduções está errada", diz Ivan. O desafio é descobrir qual tradução está errada, fazer a correspondência das traduções e apontar o erro da tradução.
A medalha de prata que Ivan trouxe é a primeira conquistada pelo Brasil na história dessa competição.
Filho de médicos de Lins (429 km de São Paulo), Ivan começou a disputar olimpíadas na quinta série. Com 14 anos, foi sem os pais para o Azerbaijão participar de sua primeira prova internacional.
Visitou dez países graças às competições. A viagem para a Disney com a família estava marcada, mas, na mesma data, apareceu uma semana de matemática em São José do Rio Preto (443 km de São Paulo). Adeus, Disney.
SOLTEIRO
Hoje, Ivan vive em São Paulo, em uma pensão vizinha ao Colégio Objetivo Integrado, onde estuda. Está "solteiro", diz. A família mora em Lins.
Ivan não se acha superdotado. "Qualquer pessoa que se dedique como eu conseguirá resultados iguais." A memória também não é excepcional. "Costumo esquecer os nomes das pessoas."
O segredo do sucesso? "Ser um campeão olímpico depende de curiosidade, planejamento, interesse e dedicação verdadeira", afirma.
O dia começa às 7h10, quando entra na escola. Vai até as 12h50, saída das aulas. À tarde, o jovem estuda por até seis horas. Mas têm dias em que o esforço se limita a ler 20 páginas de algum livro.
Sem rotinas férreas, recomenda que se tracem objetivos claros. "Tipo: quero acabar esse livro até tal data. Algumas metas têm de ser de longo prazo. Para ir à Internacional de Física, comecei a estudar um ano e meio antes."
Para aqueles que se acham modelos de dedicação infrutífera, Ivan tem duas hipóteses: "Ou são pessoas que pensam que se dedicam, mas não se dedicam tanto, ou se dedicam usando estratégias de aprendizado inadequadas."
Ele dá um exemplo de "estratégia inadequada". Durante o treinamento para a Olimpíada de Linguística, Ivan percebeu que estava estagnado. "Os professores diziam que deveríamos conhecer as teorias antes, mas para mim não funcionou."
Em vez de desistir, o jovem criou seu próprio método. "Para mim, foi muito melhor fazer as provas passadas, lendo a resolução e anotando todos os pontos importantes."
A lição que extraiu: "Existem estratégias que funcionam para algumas pessoas, e outras que funcionam para outras. Você tem de descobrir a que funciona para você".
Ivan se preocupa com a fama de "egoístas" que cerca alunos "olímpicos" como ele. Há dois anos, mantém com amigos o endereço www.olimpiadascientificas.com, com dicas de estudos. "Também tiramos dúvidas", diz. "É nossa forma de ajudar."
O menino que pensa em estudar em Harvard, Oxford, Princeton, MIT ou Cambridge - "As suas chances de ser aceito aumentam muito se você vencer uma olimpíada internacional", escreveu ele no site- não tem ainda a menor ideia de qual carreira seguirá. "Eu gosto de tudo, não consigo decidir o que fazer."
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E mais:
Sete estudantes piauienses recebem medalhas de ouro na Olimpíada de Matemática (180graus)
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Brasil corre risco de não participar de Olimpíada de Biologia em Portugal
(JC) Estudantes de 20 países de línguas portuguesa e espanhola vão se reunir na cidade de Cascais, em Portugal, para a 6ª Olimpíada Ibero-Americana de Biologia (OIAB). Cada delegação tem o direito de levar até quatro alunos. O evento acontece entre os dias 2 e 8 de setembro. Mas o Brasil corre o risco de não participar por falta de recursos.
"O nosso país já conquistou na OIAB, até hoje, uma medalha de ouro, quatro de prata e oito de bronze. Mas, infelizmente, as instituições que tinham prometido nos ajudar com estadia e passagem informaram que não poderão nos apoiar. Será um fato muito triste para a ciência, em especial, para a biologia, caso não consigamos levar nossos estudantes a Portugal", lamenta Rubens Oda, coordenador nacional da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) e líder da equipe brasileira na OIAB.
Para participar da OIAB ou da Olimpíada Internacional de Biologia (IBO, na sigla em inglês), o aluno deve antes participar da olimpíada nacional de biologia em seu país. Eles devem ainda ter no máximo 19 anos e não estar cursando uma faculdade.
Esse ano, a olimpíada brasileira reuniu 70 mil jovens. No intuito de preparar os estudantes para as competições no exterior, a Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), responsável pela iniciativa no País, promoveu um treinamento intensivo com os dez primeiros colocados da OBB. Eles assistiram às aulas em laboratórios da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do Instituto de Tecnologia ORT.
Durante esse período, foram ensinados procedimentos técnicos como eletroforese, espectrofotometria, dissecção, microscopia, microbiologia, ecologia, bioestatística entre outros assuntos. "É fundamental a participação das universidades no processo de treinamento dos alunos, pois, além de torná-los mais bem preparados, garante que os participantes trabalhem como multiplicadores em suas escolas e estados".
"E para darmos continuidade ao trabalho de divulgação científica com os estudantes, é de suma importância que o governo e a população encarem as olimpíadas de ciências com tanta seriedade quanto as olimpíadas esportivas. O legado deixado pelo fomento à educação sem dúvida é um diferencial que, infelizmente, não vem sendo reconhecido pelos nossos governantes", ressalta Oda.
R$ 50 mil - Mas os custos com a preparação dos alunos aliados àqueles necessários para levar os estudantes a Portugal estão além dos recursos apenas da ANBio. Para a presidente da associação, Leila do Santos Macedo, não há suporte suficiente para bancar o projeto.
"Pedimos ao governo federal, em edital para as Olimpíadas, R$ 250 mil. A de biologia, que exige muitas despesas, recebeu do CNPq apenas R$ 50 mil para treinamento e, agora, mandar a delegação para Portugal. Nós, normalmente, pedimos apoio para diversas empresas, mas esse ano a situação se agravou. Nossos custos foram muito maiores por conta do treinamento de vários alunos no Rio de Janeiro. Não temos como pagar as passagens. As escolas estão vendo se conseguem apoiar os alunos. Estamos bastante desmotivados, mas não perdemos a fé em nossa missão", afirmou.
Rifa - Leonardo Afonso Costa, de 17 anos, foi um dos estudantes convocados a participar da comitiva brasileira. Ele é o primeiro aluno de um colégio público no País a ser selecionado para participar de uma olimpíada de biologia deste nível. Perante a possibilidade de não participar da competição, o aluno do Colégio de Aplicação Coluni, em Viçosa (MG), lamenta.
"Para mim, que sou de escola pública, fica mais difícil. Eu estou frustrado e chateado. Tivemos um treinamento intensivo para nada? Eu consegui R$ 2 mil do meu colégio e ganhei uma bicicleta da minha escola antiga para rifar para ver se consigo dinheiro para a olimpíada', afirmou.
Manifestação - A possibilidade de o Brasil estar fora das olimpíadas chocou o presidente do Comitê Organizador da 6ª Olimpíada Ibero-americana de Biologia em Portugal, professor José António Matos.
Em carta endereçada à embaixada do Brasil em Portugal, ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e ao ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, Matos destacou que "é com profundo desgosto e perplexidade que constato que de todos os países Ibero-americanos que realizaram Olimpíadas no seu país este ano, o Brasil é o único que, a 10 dias do início das Olimpíadas, ainda não confirmou a sua presença".
Organização - A Olimpíada Ibero-Americana de Biologia surgiu há seis anos. Foi fundada pelo Brasil, México, Argentina e Espanha com o intuito de aproximar as nações ibero-americanas. Além dos idiomas (português e espanhol), os países têm muitas características em comum. "O intercâmbio de materiais e práticas de ensino de biologia é fundamental para que cresçamos juntos. E, a cada ano, novos países vêm se integrando, tornando o evento ainda mais grandioso".
A OIAB segue o mesmo modelo da olimpíada internacional. Neste ano, serão duas provas teóricas e três provas práticas com os temas: Biodiversidade e Conservação, Ecologia e Ambiente e Genética e Evolução. Além disso, os alunos também participam de um Rally (gincana) que visa aumentar o intercâmbio entre os participantes.
Além das provas realizadas nos laboratórios da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), os estudantes também poderão visitar o Museu do Mar, o Oceanário, o Museu de Ciências, além de participar de várias outras atividades culturais.
"O nosso país já conquistou na OIAB, até hoje, uma medalha de ouro, quatro de prata e oito de bronze. Mas, infelizmente, as instituições que tinham prometido nos ajudar com estadia e passagem informaram que não poderão nos apoiar. Será um fato muito triste para a ciência, em especial, para a biologia, caso não consigamos levar nossos estudantes a Portugal", lamenta Rubens Oda, coordenador nacional da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) e líder da equipe brasileira na OIAB.
Para participar da OIAB ou da Olimpíada Internacional de Biologia (IBO, na sigla em inglês), o aluno deve antes participar da olimpíada nacional de biologia em seu país. Eles devem ainda ter no máximo 19 anos e não estar cursando uma faculdade.
Esse ano, a olimpíada brasileira reuniu 70 mil jovens. No intuito de preparar os estudantes para as competições no exterior, a Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), responsável pela iniciativa no País, promoveu um treinamento intensivo com os dez primeiros colocados da OBB. Eles assistiram às aulas em laboratórios da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do Instituto de Tecnologia ORT.
Durante esse período, foram ensinados procedimentos técnicos como eletroforese, espectrofotometria, dissecção, microscopia, microbiologia, ecologia, bioestatística entre outros assuntos. "É fundamental a participação das universidades no processo de treinamento dos alunos, pois, além de torná-los mais bem preparados, garante que os participantes trabalhem como multiplicadores em suas escolas e estados".
"E para darmos continuidade ao trabalho de divulgação científica com os estudantes, é de suma importância que o governo e a população encarem as olimpíadas de ciências com tanta seriedade quanto as olimpíadas esportivas. O legado deixado pelo fomento à educação sem dúvida é um diferencial que, infelizmente, não vem sendo reconhecido pelos nossos governantes", ressalta Oda.
R$ 50 mil - Mas os custos com a preparação dos alunos aliados àqueles necessários para levar os estudantes a Portugal estão além dos recursos apenas da ANBio. Para a presidente da associação, Leila do Santos Macedo, não há suporte suficiente para bancar o projeto.
"Pedimos ao governo federal, em edital para as Olimpíadas, R$ 250 mil. A de biologia, que exige muitas despesas, recebeu do CNPq apenas R$ 50 mil para treinamento e, agora, mandar a delegação para Portugal. Nós, normalmente, pedimos apoio para diversas empresas, mas esse ano a situação se agravou. Nossos custos foram muito maiores por conta do treinamento de vários alunos no Rio de Janeiro. Não temos como pagar as passagens. As escolas estão vendo se conseguem apoiar os alunos. Estamos bastante desmotivados, mas não perdemos a fé em nossa missão", afirmou.
Rifa - Leonardo Afonso Costa, de 17 anos, foi um dos estudantes convocados a participar da comitiva brasileira. Ele é o primeiro aluno de um colégio público no País a ser selecionado para participar de uma olimpíada de biologia deste nível. Perante a possibilidade de não participar da competição, o aluno do Colégio de Aplicação Coluni, em Viçosa (MG), lamenta.
"Para mim, que sou de escola pública, fica mais difícil. Eu estou frustrado e chateado. Tivemos um treinamento intensivo para nada? Eu consegui R$ 2 mil do meu colégio e ganhei uma bicicleta da minha escola antiga para rifar para ver se consigo dinheiro para a olimpíada', afirmou.
Manifestação - A possibilidade de o Brasil estar fora das olimpíadas chocou o presidente do Comitê Organizador da 6ª Olimpíada Ibero-americana de Biologia em Portugal, professor José António Matos.
Em carta endereçada à embaixada do Brasil em Portugal, ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e ao ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, Matos destacou que "é com profundo desgosto e perplexidade que constato que de todos os países Ibero-americanos que realizaram Olimpíadas no seu país este ano, o Brasil é o único que, a 10 dias do início das Olimpíadas, ainda não confirmou a sua presença".
Organização - A Olimpíada Ibero-Americana de Biologia surgiu há seis anos. Foi fundada pelo Brasil, México, Argentina e Espanha com o intuito de aproximar as nações ibero-americanas. Além dos idiomas (português e espanhol), os países têm muitas características em comum. "O intercâmbio de materiais e práticas de ensino de biologia é fundamental para que cresçamos juntos. E, a cada ano, novos países vêm se integrando, tornando o evento ainda mais grandioso".
A OIAB segue o mesmo modelo da olimpíada internacional. Neste ano, serão duas provas teóricas e três provas práticas com os temas: Biodiversidade e Conservação, Ecologia e Ambiente e Genética e Evolução. Além disso, os alunos também participam de um Rally (gincana) que visa aumentar o intercâmbio entre os participantes.
Além das provas realizadas nos laboratórios da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), os estudantes também poderão visitar o Museu do Mar, o Oceanário, o Museu de Ciências, além de participar de várias outras atividades culturais.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Medalhistas de ouro da matemática recebem prêmio na segunda-feira
(MCTI/JC) Estudantes que conquistaram medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) de 2011 receberão o prêmio em cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, às 15h.
Talentos da matemática têm compromisso marcado para a próxima segunda-feira (27). Nessa data, estudantes que conquistaram medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), em 2011, receberão o prêmio em cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, às 15h.
São meninos e meninas que se destacaram na 7ª edição da Obmep, do ano passado, entre os mais de 18 milhões participantes de 44 mil escolas de todo o País. Do total de 500 estudantes premiados com ouro, 279 são da região Sudeste, 71 do Sul, 60 do Centro-Oeste, 77 do Nordeste e 13 da região Norte do País.
Criada com o objetivo de estimular o estudo da matemática entre alunos e professores de todo o país e identificar talentos, a olimpíada é promovida pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), e realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
Medalhas e iniciação científica - Participam alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e estudantes do ensino médio de escolas públicas municipais, estaduais e federais, que concorrem a prêmios de acordo com a classificação nas provas. Os alunos com melhor desempenho recebem medalhas de ouro, prata e bronze e têm a oportunidade de participar de programas de iniciação científica e de mestrado. A premiação conta, ainda, como critério no Programa Ciência sem Fronteiras. Escolas, professores e secretarias mais atuantes também são reconhecidos com premiações como computadores, entre outros equipamentos.
A olimpíada tem mobilizado um número cada vez maior de participantes. O número de alunos inscritos aumentou de 10 milhões, em 2005 (primeira edição), para quase 19 milhões, em 2012. O percentual de municípios abrangidos aumentou de 93,50% em 2005 para 99,42% em 2012.
Talentos da matemática têm compromisso marcado para a próxima segunda-feira (27). Nessa data, estudantes que conquistaram medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), em 2011, receberão o prêmio em cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, às 15h.
São meninos e meninas que se destacaram na 7ª edição da Obmep, do ano passado, entre os mais de 18 milhões participantes de 44 mil escolas de todo o País. Do total de 500 estudantes premiados com ouro, 279 são da região Sudeste, 71 do Sul, 60 do Centro-Oeste, 77 do Nordeste e 13 da região Norte do País.
Criada com o objetivo de estimular o estudo da matemática entre alunos e professores de todo o país e identificar talentos, a olimpíada é promovida pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), e realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
Medalhas e iniciação científica - Participam alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e estudantes do ensino médio de escolas públicas municipais, estaduais e federais, que concorrem a prêmios de acordo com a classificação nas provas. Os alunos com melhor desempenho recebem medalhas de ouro, prata e bronze e têm a oportunidade de participar de programas de iniciação científica e de mestrado. A premiação conta, ainda, como critério no Programa Ciência sem Fronteiras. Escolas, professores e secretarias mais atuantes também são reconhecidos com premiações como computadores, entre outros equipamentos.
A olimpíada tem mobilizado um número cada vez maior de participantes. O número de alunos inscritos aumentou de 10 milhões, em 2005 (primeira edição), para quase 19 milhões, em 2012. O percentual de municípios abrangidos aumentou de 93,50% em 2005 para 99,42% em 2012.
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Lançada 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil
(JC) Na tarde desta segunda-feira (20), durante o lançamento da 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, declarou que a competição favorece o processo de aprendizagem e o trabalho coletivo entre os estudantes.
A cerimônia aconteceu na Sala de Atos do Ministério da Educação (MEC). "Eles estarão mergulhados na história do País, debatendo, criticando e construindo. Tenho certeza de que esse período ficará marcado na memória deles", disse o ministro. Na ocasião, Mercadante destacou o esforço do MEC em estimular a realização de olimpíadas estudantis em todo País e compatibilizar um calendário único para a toda a rede de ensino, de maneira a estimular a participação da comunidade escolar, programando as unidades com antecedência para evitar a concorrência entre as diferentes olimpíadas existentes.
Ao todo, 13 olimpíadas acontecem no País a cada ano, nas mais diversas modalidades: matemática, língua portuguesa, física, história e entre outras. Mercadante ainda referiu-se ao lançamento da Olimpíada Internacional do Conhecimento, prevista para acontecer em 2016, juntamente com os jogos olímpicos. E reforçou a presença de lideranças nas cerimônias de premiação das olimpíadas como forma de chamar a atenção da opinião pública para esse tipo de evento.
A presença do Mercadante na cerimônia de abertura da 4ª ONHB foi destacada pelo diretor do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, Marcelo Firer. Para ele, a participação do ministro é resultado do crescimento e do prestígio conquistado pela Olimpíada ao longo desses quatro anos de realização. "É o reconhecimento e a valorização do engajamento de alunos e professores na competição", disse.
Olimpíada - Organizada pelo Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, a competição contará com a participação de mais de 50 mil estudantes de todos os estados brasileiros. Ao todo serão cinco fases online e uma presencial, disputadas por equipes formadas por três estudantes (a partir do 8º ano do Ensino Fundamental) e um professor de história.
A primeira fase online começou ontem (20), e encerra no sábado (25), às 23h59 (horário de Brasília). Nessa primeira semana, os participantes deverão responder a 10 questões de múltipla escolha, incluindo uma tarefa. Passam para a fase seguinte, cerca de 90% dos participantes inscritos.
Mais informações na página http://www.museudeciencias.com.br/4-olimpiada/.
A cerimônia aconteceu na Sala de Atos do Ministério da Educação (MEC). "Eles estarão mergulhados na história do País, debatendo, criticando e construindo. Tenho certeza de que esse período ficará marcado na memória deles", disse o ministro. Na ocasião, Mercadante destacou o esforço do MEC em estimular a realização de olimpíadas estudantis em todo País e compatibilizar um calendário único para a toda a rede de ensino, de maneira a estimular a participação da comunidade escolar, programando as unidades com antecedência para evitar a concorrência entre as diferentes olimpíadas existentes.
Ao todo, 13 olimpíadas acontecem no País a cada ano, nas mais diversas modalidades: matemática, língua portuguesa, física, história e entre outras. Mercadante ainda referiu-se ao lançamento da Olimpíada Internacional do Conhecimento, prevista para acontecer em 2016, juntamente com os jogos olímpicos. E reforçou a presença de lideranças nas cerimônias de premiação das olimpíadas como forma de chamar a atenção da opinião pública para esse tipo de evento.
A presença do Mercadante na cerimônia de abertura da 4ª ONHB foi destacada pelo diretor do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, Marcelo Firer. Para ele, a participação do ministro é resultado do crescimento e do prestígio conquistado pela Olimpíada ao longo desses quatro anos de realização. "É o reconhecimento e a valorização do engajamento de alunos e professores na competição", disse.
Olimpíada - Organizada pelo Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, a competição contará com a participação de mais de 50 mil estudantes de todos os estados brasileiros. Ao todo serão cinco fases online e uma presencial, disputadas por equipes formadas por três estudantes (a partir do 8º ano do Ensino Fundamental) e um professor de história.
A primeira fase online começou ontem (20), e encerra no sábado (25), às 23h59 (horário de Brasília). Nessa primeira semana, os participantes deverão responder a 10 questões de múltipla escolha, incluindo uma tarefa. Passam para a fase seguinte, cerca de 90% dos participantes inscritos.
Mais informações na página http://www.museudeciencias.com.br/4-olimpiada/.
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