quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Olimpíada de língua portuguesa premia vencedores

O evento reuniu os 152 estudantes finalistas (38 de cada gênero) e seus professores

(JC) O ministro da Educação Henrique Paim, participou nesta quarta-feira da festa de premiação da Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. O evento reuniu os 152 estudantes finalistas (38 de cada gênero) e seus professores.

Durante o evento o ministro da Educação, Henrique Paim disse que “a Olimpíada de Língua Portuguesa é uma celebração, uma grande festa” e lembrou a importância do professor para o sucesso do Plano Nacional de Educação aprovado este ano. “Não tenho dúvida que o sucesso da implementação do PNE passa pela valorização do professor. Se não valorizarmos este profissional, não teremos as melhorias da educação básica que o país precisa”, afirmou Paim.

Na quarta edição da olimpíada, os trabalhos abordaram os gêneros literários opinião, crônica, poema e memórias literárias. Em todas as categorias, os estudantes escreveram sobre um tema único, O Lugar Onde Vivo. Foram escolhidos 20 vencedores nacionais, dos 152 finalistas. Além da medalha olímpica, cada professor e aluno receberam um notebook e uma impressora. A escola da dupla também foi premiada com dez microcomputadores, uma impressora, além de um projetor multimídia, telão para projeção e livros. A escolha foi feita por uma comissão de dez pessoas especialmente formada para a ocasião.

Com o poema Lá vem…Lá vem… o estudante de Petrolina (PE), Jullyo Cesar Ferreira da Silva, 12 anos, foi um dos 20 vencedores da Olimpíada de Língua Portuguesa , na categoria Poema, onde descreve sobre o Rio São Francisco e o surgimento de sua comunidade através da enchente de 1980 . “Estou muito feliz e emocionado com o prêmio”, ressaltou o estudante.

A iniciativa do ministério da Educação (MEC) e da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), busca aprimorar a prática dos professores em sala de aula para o ensino de leitura e escrita em escolas públicas. Nesta edição, o programa recebeu 170.266 inscrições de professores de 5.014 municípios.

Além de representantes da Fundação Itaú Social, do Ministério da Educação e do Cenpec, participaram da comissão membros da Undime, do Consed, da TV Escola, do Canal Futura, um docente de universidade pública brasileira que faz parte da Rede de Ancoragem da Olimpíada, uma jornalista especializada em educação e um importante escritor brasileiro.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Medalhistas se preparam para competições internacionais

O programa prepara os alunos para as competições internacionais

(JC) No período de 10 a 24 de janeiro próximo, 30 estudantes medalhistas de 2014 da Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) participam, em Brasília, do primeiro encontro presencial do Programa Especial para Competições Internacionais (Peci). O programa prepara os alunos para as competições internacionais.

As aulas são desenvolvidas por professores de matemática com muita experiência em competições internacionais. No Peci, os medalhistas participam de atividades virtuais e presenciais durante o ano. Os 30 estudantes selecionados para o Peci 2015 são de 12 estados, sendo que as maiores representações são de São Paulo, com seis alunos, Minas Gerais, cinco, Rio de Janeiro e Paraná, com três estudantes cada.

Internacional – O portal da Obmep relaciona oito das principais olimpíadas fora do Brasil que são alvo da preparação dos alunos, entre elas a Olimpíada Internacional de Matemática (IMO), que é a principal competição, realizada desde 1959, que hoje conta com equipes de estudantes de 100 países; a Olimpíada de Matemática do Cone Sul; a Romanian Master in Mathematics (RMM), da Romênia; a Asian Pacific Mathematics Olympiad (Apmo) para alunos asiáticos e da América Latina.

Em 2013, nove brasileiros conquistaram sete medalhas – duas de ouro, uma de prata e quatro de bronze e quatro menções honrosas –, em cinco olimpíadas internacionais. Desse grupo, João César Campos Vargas, de Passa Tempo (MG), obteve uma medalha de ouro na Olimpíada de Matemática de Maio, que reúne jovens de 13 a 15 anos da América Latina, Espanha e Portugal; e de prata na Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. E Bryan Diniz Borck, de Porto Alegre, conquistou medalha de ouro na Olimpíada de Matemática de Maio.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Olimpíada de Matemática premia 6,5 mil estudantes com medalhas

A competição teve 18 milhões de participantes

(JC) O Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) divulgou hoje (28) o resultado da décima edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). A competição teve 18 milhões de participantes e foram premiados 6.501 estudantes, sendo 501 com medalha de ouro, 1.500 de prata e 4.500 de bronze, além de 42.043 menções honrosas. No ano passado, foram entregues 6 mil medalhas.

Segundo a coordenadora da Obmep, Mônica Souza, o trabalho não se restringe às provas da competição. “Já temos resultados, porque a Obmep não se resume só às provas, é todo um acompanhamento do aluno. O aluno premiado com medalha é convidado a participar do Programa de Iniciação Científica Júnior. Depois que ele termina o ensino médio e entra na faculdade pode concorrer à bolsa do Programa de Iniciação Científica e Mestrado. Com isso, temos um acompanhamento desse aluno. Queremos incentivar esse aluno a seguir carreira científica”, disse.

Mônica explicou que, para isso, o Impa oferece diversos tipos de material de suporte aos alunos e professores. “Além desse acompanhamento do aluno, temos também o objetivo de prover as escolas com material de qualidade – todas as escolas têm acesso, na base pública da Obmep, ao banco de questões, à solução das provas. Agora nós temos o Portal da Matemática – vídeos com aulas que abrangem do sexto ano do ensino fundamental ao ensino médio”, informou.

Este ano, participaram da competição estudantes de 46.712 escolas de 5.533 municípios, o que corresponde a 99,41% das cidades brasileiras. As provas da primeira fase foram aplicadas em maio e as da segunda, em setembro. A lista dos premiados pode ser consultada no site www.obmep.org.br.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Vencedor das principais Olimpíadas de Matemática do mundo vê a disciplina como “uma forma de arte”

"Tive que superar vários obstáculos", conta Murilo Corato Zanarella, após conquistar mais de 30 medalhas dentro e fora do Brasil

(Portal Brasil) Boa parte dos estudantes das escolas brasileiras costumam enxergar a matemática como uma das disciplinas mais temidas. Geralmente, a maior parte deles tem grande dificuldade com números, contas, fórmulas.

Entretanto, nem todos a encaram assim. Murilo Corato Zanarella, de 16 anos, demonstra, desde o primeiro ano escolar, muita facilidade e aptidão pela matéria. O interesse e o prazer em que sempre dedicou ao estudá-la resultou em prêmios, como a medalha de prata na última edição da Olimpíada Internacional de Matemática, a competição mais importante do mundo na área.

Em entrevista ao Brasilidade, Murilo, natural de Amparo, interior de São Paulo, conta que já nas primeiras séries, professores perceberam sua aptidão e lhe passavam exercícios extras para estimulá-la. Segundo o estudante, esse incentivo fez com que ele pudesse conhecer o lado criativo e desafiador da matemática.

Murilo lembra que foi apresentado às Olimpíadas de Matemática em 2008, quando estava na sexta série do ensino fundamental. Esse primeiro contato com o mundo das Olimpíadas foi por meio de um professor, que notou o potencial que ele tinha para a área de exatas. A partir daí, Murilo seguiu e não parou mais, se tornando um grande vencedor dessas competições.

Conquistas
De lá para cá foram mais de 30 medalhas em competições nacionais e internacionais: medalha de prata na Olimpíada Internacional de Matemática em 2014; ouro na Ibero-Americana com a maior pontuação possível; ouro na Olímpiada do Cone Sul (2013); duas pratas na Olimpíada da Ásia e do Pacífico (2013 e 2014); dois ouros (2012/2013) e dois bronzes (2009/2011) na Olimpíada Rio Pratense, organizada pelos países da América do Sul banhados pelo Rio da Prata: Argentina, Uruguai e Paraguai.

Participou ainda seis vezes da Olimpíada Brasileira de Matemática, conquistando um ouro (2013), duas pratas (2012/2011) e dois bronzes (2010/2009); venceu a Olimpíada Brasileira de Astronomia em 2011, além de ficar em primeiro lugar em cinco edições da Olimpíada Paulista, entre muitas outras.

No entanto, apesar desse sucesso, Murilo lembra que chegar a esses resultados não foi nada fácil: “Eu tive que superar vários obstáculos. Inicialmente, por vir de uma cidade pequena do interior, eu não sabia muito bem nem o que deveria estudar para as competições,” confessou.

Segundo Murilo, participar das Olimpíadas o ensinou a organizar seus estudos, traçar objetivos e a ter dedicação. Ele conta que seu interesse e aptidão pela matemática garantiu a ele muitas oportunidades. A mais recente foi a conquista de uma bolsa de estudos integral em um dos maiores colégios privados da capital paulista.

De acordo com a mãe do estudante, Leila Corato, o caminho que o filho percorreu para chegar a uma olimpíada como a Olimpíada Internacional de Matemática exigiu, além de talento, muito comprometimento e dedicação.

“Apesar de a caminhada nem sempre ter sido fácil, ainda acreditamos que vale a pena acreditar nos sonhos e que para buscá-los todo esforço é válido. Nos orgulhamos muito da dedicação do Murilo nos últimos anos, o que nos faz acreditar realmente que a educação é o caminho mais promissor para grandes conquistas. A história de empenho dele é um incentivo para muitos jovens.”

Relação com os amigos
Murilo conta que seu gosto pela matemática influencia os próprios amigos. Segundo ele, pessoas que antes não suportavam a matemática quando o conhecem ou sabem sua história acabam demonstrando mais interesse pela disciplina. Murilo atribui isso ao fato de a Matemática das Olimpíadas ser muito diferente da ensinada tradicionalmente nas escolas.

“Na escola você aprende algumas regras e simplesmente as aplica. A matemática das Olimpíadas tem um lado muito mais criativo, você praticamente desenvolve sua própria teoria para resolver os problemas”.

Ele acredita que quando as pessoas têm contato com esse lado mais dinâmico da matemática acabam vendo a matéria de modo diferente, gostando dela. Murilo enxerga a matemática como uma forma de arte e acredita que sua proximidade com a disciplina o tornou um jovem altamente crítico

Carreira
Ao conversar com o Brasilidade, o estudante Murilo Corato revelou pretender seguir a carreira de pesquisador. Ele presta vestibular no final desde ano para o curso de matemática e traça planos para o futuro, com mestrado e doutorado na área, pois segundo ele, gosta de refletir sobre uma matemática mais dinâmica. De acordo com Murilo, ele deseja, no futuro, pesquisar sobre problemas abertos e existentes na matemática.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

7a. Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente

Cerimônia de premiação será no dia 26/11 na Fiocruz, Rio de Janeiro

(JC) A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA), projeto educativo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), chega ao fim de sua 7ª edição premiando professores e alunos no dia 26 de novembro, a partir das 9h, na Tenda da Ciência, na Fiocruz, Rio de Janeiro. Além dos 68 contemplados vindos de todas as regiões brasileiras, a cerimônia de premiação nacional vai contar com a presença de autoridades da Fundação, dos coordenadores regionais da Olimpíada e terá palestra de abertura feita por André Trigueiro, jornalista especialista em sustentabilidade (Globo News/Puc Rio). Na ocasião, serão anunciados os destaques nacionais, ou seja, os melhores trabalhos dentre a lista de destaques regionais e placas comemorativas vão ser dadas a cada trabalho premiado.

Após cinco meses com inscrições abertas, a sétima edição da Olimpíada teve um recorde de trabalhos: foram 520 projetos recebidos de todo o Brasil. Os jurados convidados para as avaliações regionais, realizadas no mês de outubro, ficaram impressionados com a diversidade das temáticas, a criatividade nas abordagens e o engajamento de professores e alunos de cada canto do país. A lista de premiados foi divulgada no site e redes sociais da Olimpíada no dia 28 de outubro e pode ser acessada em: http://www.olimpiada.fiocruz.br/premiados-7obsma. Entrevistas com os coordenadores regionais falando sobre as avaliações e os trabalhos recebidos nessa edição também podem ser encontradas no site: www.olimpiada.fiocruz.br .

Sobre a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente – Fiocruz
A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA) é um projeto educativo criado em 2001 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) por meio da Vice-Presidência de Ensino, Informação e Comunicação (VPEIC) em parceria com a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Desde 2013, a Olimpíada realiza parte de suas atividades, como as Oficinas Pedagógicas e a Mostra Olímpica, com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio do edital voltado a Olimpíadas Científicas. A OBSMA tem abrangência nacional é organizada em regionais e a cada dois anos projetos desenvolvidos por professores e alunos em sala de aula, que abordem as temáticas de saúde e meio ambiente, podem ser enviados para avaliação. Comissões regionais avaliam e escolhem os trabalhos que mais se destacam em todo o país para que sejam premiados e divulgados. A Olimpíada contempla os trabalhos realizados por alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio – incluindo os ensinos profissionalizante e de jovens e adultos (EJA) -, nas modalidades Produção Audiovisual, Produção de Texto e Projeto de Ciências.

A OBSMA busca incentivar a realização de trabalhos que contribuam para a melhoria das condições ambientais e de saúde no Brasil, além de possibilitar que o conhecimento científico se torne próximo do cotidiano escolar e que as atividades pedagógicas de professores e escolas ganhem visibilidade. Estão entre os objetivos da Olimpíada:

(1) incentivar a realização de atividades interdisciplinares relacionadas à saúde, ao meio ambiente e à qualidade de vida, nas escolas brasileiras de educação básica e;

(2) conhecer, valorizar e divulgar essas atividades.

Contabilizando cerca de quatro mil projetos inscritos em todas as edições, a Olimpíada já recebeu trabalhos que chamaram a atenção para temas como preservação de recursos hídricos, problemas gerados pelo lixo, malefícios causados por agrotóxicos, entre outros, expressos em poesias, documentários, cordéis, pesquisas de campo, reportagens e projetos de reciclagem.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Olimpíada define nesta sexta os ganhadores regionais de poemas

Participam da quarta edição 38 finalistas

(JC) Estudantes que concorrem no gênero literário poema na quarta edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro participam, em Belo Horizonte, da etapa regional, que definirá 38 finalistas. O encontro, que reúne também os 125 professores desses estudantes, do quinto e do sexto anos do ensino fundamental, foi encerrado na sexta-feira, 31.

A olimpíada terá, até 20 de novembro próximo, outras três etapas regionais para a seleção dos finalistas:

De 3 a 6 de novembro, em Maceió, dos alunos do sétimo e oitavo anos do ensino fundamental, gênero memória.

De 10 a 13 de novembro, em Porto Alegre, dos alunos do nono ano do ensino fundamental e primeiro ano do ensino médio, gênero crônica.

De 17 a 20 de novembro, dos estudantes do segundo e do terceiro anos do ensino médio, gênero artigos de opinião.

A seleção final, de 24 a 28 de novembro, caberá a uma comissão nacional. A premiação será entregue em 1º de dezembro, em Brasília. As quatro etapas regionais reúnem, no conjunto, 500 estudantes semifinalistas e seus professores. Em cada gênero literário serão selecionados 38 finalistas, que terão os textos avaliados pela comissão nacional, coordenada pelo Ministério da Educação. A comissão apontará os 20 melhores textos.

Atividades — Conforme o regulamento da olimpíada, os encontros regionais visam a ampliar as habilidades de leitura e escrita e o universo cultural dos alunos, além de desenvolver, com os professores, atividades que contribuam para melhorar a qualidade do trabalho docente.

Nos quatro dias de duração de cada etapa regional, a equipe técnica da olimpíada analisa, com os semifinalistas, os textos desenvolvidos e os ajuda a produzir novos trabalhos. Esse material, também de acordo com o regulamento, vai subsidiar a análise e a seleção finais.

As comissões julgadoras regionais são organizadas e coordenadas pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) e constituídas por representantes do Ministério da Educação, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), da Fundação Itaú Social e de universidades e por professores de língua portuguesa. Cada comissão tem o mínimo de sete integrantes.

Mobilização — A quarta edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro mobiliza 46.902 escolas públicas. Nos 26 estados e no Distrito Federal, 5,1 milhões de alunos concorrem com poemas, memórias literárias, crônicas e artigos de opinião. O tema de todos os gêneros é O Lugar onde Vivo.

Dos 5.565 municípios do país, 5.041 estão representados na competição, o que representa 90,1% do total. Em 12 estados, 100% dos municípios aderiram.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Campeão de astronomia fará Enem para estudar engenharia aeroespacial

Romero integrou equipe que venceu olimpíada latino-americana no Uruguai. Craque em matemática, treina redação e literatura para entrar na UFMG.



(G1) O adolescente Romero Moreira Silva, de 17 anos, tem medos pouco recorrentes para a maioria dos vestibulandos: enquando os estudantes costumam ver a matemática como bicho de sete cabeças, é em matérias como literatura que o jovem de Itabira, em Minas Gerais, diz ter mais obstáculos. Fera em exatas, Romero já conquistou 14 medalhas em olimpíadas do conhecimento. A mais recente, de ouro, ele ganhou como integrante da equipe brasileira na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astrofísica, em Montevidéu, no Uruguai.

Mas na reta final do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o jovem tenta conciliar os estudos na escola e para as olimpíadas com o cursinho pré-vestibular para o exame do MEC, que ele vai fazer nos dias 8 e 9 de novembro.

"Eu também estou estudando para a escola, é final de ano e tem bastante trabalho para entregar. Mas, além da olimpíada, o principal é o Enem", explicou ele ao G1. "É o Enem que vai me permitir uma chance de estudar o curso que eu quero."

Nos últimos anos, Romero diz já ter participado de quase 20 olimpíadas de astronomia, matemática, física e geografia. "Acho que a que me deu mais oportunidade foi a de astronomia. Ela e a de matemática, por causa dos cursos que consegui. E a de astronomia pela oportunidade de poder competir fora do Brasil", explicou ele, que fez sua primeira viagem internacional para a competição latino-americana no Uruguai, que terminou no dia 16 de outubro.

"Adorei [a viagem], troca de culturas foi muito enriquecedora", disse.

O plano de Romero passa inevitavelmente pelo Enem: sua primeira opção de curso superior é engenharia aeroespacial na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que aderiu ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e usa a nota do exame para selecionar os alunos. Na edição de 2013, que ele fez como treineiro, Romero diz que já conseguiu uma vaga no curso.

"A nota de matemática acho que ajudou muito", revelou o jovem. Neste ano, ele aproveita as aulas do cursinho preparatório para o Enem para estudar as matérias de humanas, já que o estudo de exatas já faz parte do seu cotidiano na preparação para as olimpíadas.

"Eu faço exercício de tudo [no cursinho], mas o que gosto de focar mais é nas matérias de humanas, na de redação", disse Romero. "Na área de literatura talvez eu tenha ponto fraco."

Dica de matemática
A rotina do jovem mineiro é pesada: as manhãs ele passa no colégio, onde aproveita as aulas para aprofundar nos temas que estuda para as olimpíadas. A tarde é dedicada aos trabalhos da escola e estudos para as olimpíadas. À noite, Romero frequenta o cursinho.

Muitas vezes, os compromissos extra-curriculares acabam afetando os acadêmicos. Na semana passada, por exemplo, ele participou de uma etapa da olimpíada de física para estudantes de escola pública. "Acaba que eu tive que sacrificar a escola um pouquinho", explicou ele.

Mesmo assim, ele diz que consegue dar conta do recado, e ainda divide um truque para os candidatos do Enem que estão preocupados com a prova de matemática. Segundo Romero, um dos segredos da tranquilidade está em manter a confiança no sucesso. "Antes de tudo é bom manter a calma e não se dar por vencido. Você tem que sempre tentar esquadrinhar [olhar de maneira minuciosa] um pouco mais qualquer obstáculo que você tiver de vencer, porque isso ajuda muito", explicou ele.

Na hora de tentar entender o problema pedido nas questões, ele diz que a calma também ajuda. "Ajuda olhar com um pouco mais de calma, tentar olhar com novos olhos. Prestar bastante atenção na memória para lembrar das coisas."


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Fase final da Olimpíada Brasileira de Matemática acontece neste fim de semana

Vencedores concorrem a vagas para representar o país em competições internacionais de matemática

(JC) Estudantes de todo o país participam da terceira e última fase da 36ª Olimpíada Brasileira de Matemática, a OBM, que acontece neste fim de semana. Os vencedores poderão participar do processo de seleção para conquistar as vagas para representar o país em competições internacionais de matemática.

A primeira fase da OBM foi realizada em junho reunindo mais de 564 mil estudantes. Os concorrentes da terceira fase foram classificados dentre os mais de 20 mil estudantes que participaram da segunda etapa realizada em setembro. As provas da fase final serão aplicadas neste sábado (25) e domingo (26), a partir das 14h00 (horário de Brasília), nos centros de aplicação em todo o país. A lista de locais de prova pode ser consultada no site da OBM (www.obm.org.br)

Provas sábado e domingo
Os estudantes do nível 1 (6º e 7º ano do ensino fundamental) terão uma prova discursiva contendo cinco questões a ser resolvidas em um tempo máximo de quatro horas e meia a ser realizada no sábado (25). O nível 2 (8º e 9º ano do ensino fundamental), nível 3 (ensino médio) e o nível universitário (estudantes de graduação) farão duas provas discursivas realizadas nos dias sábado (25) e domingo (26) com três problemas em cada dia que devem ser resolvidas no prazo máximo de quatro horas e meia em cada dia. A lista com os vencedores da olimpíada será publicada em dezembro no site da competição.

Prêmios
Os participantes concorrem a medalhas de ouro, prata, bronze e menções honrosas. Os medalhistas da OBM serão convidados a participar da 18ª Semana Olímpica, em janeiro de 2015, evento que dará início ao processo de seleção para representar o país em competições internacionais de matemática.

Sobre a olimpíada
A OBM é uma competição realizada desde 1979, cujos objetivos são estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria do ensino no país, identificar e apoiar estudantes com talento para a pesquisa científica e selecionar e preparar as equipes brasileiras que participam das diversas competições internacionais de matemática, onde competem os melhores estudantes de cada país na área.

O projeto é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (IMPA), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério de Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).

Para outras informações relacionadas com a competição, consulte: www.obm.org.br

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Brasil ganha três medalhas de ouro em olimpíada latina de astronomia

Além disso, delegação faturou duas medalhas de prata no Uruguai. Equipe se preparou em Passa Quatro (MG).


(G1) Os estudantes que representaram o Brasil na VI Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astrofísica conquistaram três medalhas de ouro e duas de prata na competição realizada em Montevidéu, no Uruguai.

Os jovens Rafael Charles Heringer Gomes, de Mogi das Cruzes (SP), Romero Moreira Silva, de Itabira (MG) e Wagner Fonseca Rodrigues, de Belo Horizonte (MG), ganharam medalhas de ouro. Já os estudantes Carolina Lima Guimarães, de Vitória (ES) e Lucas Hagemaister, de Porto Alegre (RS), ficaram com a prata. Rafael ainda levou a premiação especial de melhor prova em grupo e melhor prova de foguetes.

As provas da olimpíada foram divididas em parte teórica, prática, com manuseio de telescópio, além de reconhecimento do céu. Os estudantes ainda participaram de uma competição de lançamento de foguetes em grupos que misturavam os países. As competições terminaram na quinta-feira (16).
A equipe brasileira se preparou com um treinamento intensivo de observação do céu e construção e lançamento de foguetes em Passa Quatro, no sul de Minas Gerais. O grupo também contou com um planetário digital móvel cedido pelo Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) para estudar o céu por meio de projeções.
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E mais:
Campeões nas Olimpíadas de Astronomia 2014 (Física na Veia)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Final nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica reúne “jovens cientistas” em São Carlos/SP

(JC) ZOOM education for life, distribuidora exclusiva da LEGO® Education no Brasil e patrocinadora do evento, marca presença para apresentar conjuntos educacionais e as soluções de aprendizagem inovadoras

Entre os dias 19 e 22 de outubro, São Carlos/SP será a capital brasileira da robótica. Formadas por estudantes dos ensinos Fundamental, Médio e Profissionalizante de todo o Brasil, 80 equipes estarão na cidade para disputar a final da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que acontece na USP São Carlos.

Após mais de 30 etapas estaduais e regionais percorrerem o País, é chegada a hora da grande final. As disputas são voltadas às modalidades Teórica – em que os estudantes realizam provas, com conceitos de matemática e física aplicados à robótica – e Prática – dividida em Nível 1 (Ensino Fundamental) e Nível 2 (Ensino Médio ou Profissionalizante), nas quais são desenvolvidos robôs autônomos com o desafio de cumprir um percurso em meio a um ambiente hostil. Todas as inscrições já estão encerradas. Os campeões de cada nível irão representar o País na RoboCup Junior Mundial 2015, na China.

Com o patrocínio da ZOOM education for life, representante exclusiva da LEGO® Education no Brasil e especialista em soluções de aprendizagem inovadoras, o evento tem o apoio do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – e ocorre paralelamente à CBR – Competição Brasileira de Robótica, que envolve estudantes do Brasil e da América Latina, além da participação de pesquisadores da área de robótica.

“A Olimpíada Brasileira de Robótica é considerada um dos principais eventos estudantis de robótica, estimulando a formação de uma cultura tecnológica no Brasil. Temos certeza de que a final será extremamente competitiva, mas divertida e com muito trabalho em equipe, aguçando ainda mais o interesse dos jovens pelo desenvolvimento científico”, destaca Marcos Wesley, presidente da ZOOM education for life, líder de mercado no Brasil em Robótica Educacional. Vale lembrar que os participantes utilizam LEGO® MINDSTORMS® Education e o software de programação EV3 durante a competição. No estande da ZOOM, os visitantes da OBR poderão conhecer algumas das diversas possibilidades de montagem de robôs.

Serviço
Final da Olimpíada Brasileira de Robótica
Data: 19 a 22 de outubro
Local: USP São Carlos – São Carlos/SP
Mais informações: www.obr.org.br

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Olimpíada de Língua Portuguesa chega à fase de definição dos semifinalistas

Nos 26 estados e no Distrito Federal serão selecionados 500 textos criados pelos estudantes

(JC) A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro conclui na sexta-feira, 10, as atividades das comissões julgadoras estaduais que escolherão os textos semifinalistas. Nos 26 estados e no Distrito Federal serão selecionados 500 textos criados pelos estudantes, 125 por categoria — poema, memórias literárias, crônica e artigo de opinião.

De acordo com o regulamento da quarta edição da olimpíada, a comissão estadual é composta por professores, docentes de universidades públicas e representantes das redes municipal, estadual e federal de ensino. A produção dos alunos será apresentada à comissão sem a identificação de autor, escola e professor. Cada texto passará pela avaliação de dois especialistas, com base em critérios predefinidos pela coordenação.

Estudantes do quinto e do sexto ano do ensino fundamental participam da olimpíada na categoria poema; do sétimo e oitavo anos, memória; do nono ano do ensino fundamental e do primeiro ano do ensino médio, crônica; do segundo e terceiro anos do ensino médio, artigo de opinião. Em todos os gêneros, os concorrentes devem desenvolver o tema O Lugar Onde Vivo.

Depois de concluída a etapa estadual, a fase regional da olimpíada reunirá os melhores autores e seus professores, por gênero literário. Estão previstos quatro encontros, com 125 estudantes, 125 professores e a equipe da olimpíada. Esses encontros serão realizados em São Paulo, Recife, Porto Alegre e Campo Grande, a partir do dia 28 próximo até 20 de novembro. Neles serão escolhidos os 20 textos finalistas, cinco por categoria. A comissão nacional estará reunida de 24 a 28 de novembro.

Premiação — A solenidade de premiação será realizada em 1º de dezembro, em Brasília. Os 20 estudantes e seus professores receberão medalha, notebook e impressora. As escolas em atuam terão dez microcomputadores, impressora, projetor multimídia, telão para projeção e livros.

Promovida pelo Ministério da Educação, com o apoio da Fundação Itaú Social e do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), a edição deste ano da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro reuniu 46.902 escolas das 27 unidades da Federação e cerca de 170 mil professores de língua portuguesa. Dos 5.565 municípios do país, 5.014 (90,1%) aderiram à olimpíada.

Mais informações na página da olimpíada na internet.

Estudantes brasileiros disputam Olimpíada Latino-Americana de Astronomia


(Agência Brasil) Cinco estudantes brasileiros estão no Uruguai para representar o país na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (Olaa), que começa hoje (10) e termina no dia 17 de outubro. A Olaa acontece desde 2009, em Montevidéu, e nesses cinco anos de competição, o Brasil já conquistou 13 medalhas de ouro, dez de prata e duas de bronze.

A equipe brasileira foi selecionada com baseado na pontuação obtida na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), de 2013. Os alunos Carolina Lima Guimarães, de Vitória (ES); Lucas Hagemaister, de Porto Alegre (RS); Rafael Charles Heringer Gomes, de Mogi das Cruzes (SP); Romero Moreira Silva, de Itabira (MG); e Wagner Fonseca Rodrigues, de Belo Horizonte (MG), serão liderados pelos astrônomos João Canalle, coordenador da OBA, e Júlio Klafke.

As provas da olimpíada serão divididas em três partes: teórica, prática e de reconhecimento do céu, com etapas individuais e em grupo. Os estudantes também participarão de uma competição de lançamento de foguetes em grupos multinacionais.

A preparação dos alunos aconteceu em Passa Quatro (MG). Eles tiveram uma programação intensiva, com grupos de estudos, oficinas de atividades e observação do céu noturno, com e sem instrumentos, resolução de exercícios e realização de provas simuladas, e aprenderam a montar e a manusear dois tipos de telescópios.

A OBA acontece anualmente, com alunos dos ensinos fundamental e médio de todo o país. Este ano, participaram 772.257 estudantes, de quase 9 mil escolas públicas e particulares, e 62 mil professores auxiliaram na aplicação das provas e competições de foguetes.

Foram distribuídas quase 43 mil medalhas, 10.412 de ouro, 14.451 de prata e 17.693 de bronze. E cinco desses medalhistas devem representar novamente o Brasil, na Olaa de 2015.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Brasil conquista medalhas de ouro e prata em competição para estudantes universitários

Davi Medeiros, de Fortaleza, foi o melhor da competição na Costa Rica

(JC) Quatro estudantes brasileiros, selecionados pela Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), conquistaram 3 medalhas de ouro e 1 de prata na 6ª Competição Ibero-americana Interuniversitária de Matemática (CIIM), que se encerrou hoje (8/10) na cidade de San José, na Costa Rica.

Davi Lopes Alves de Medeiros, de Fortaleza (CE), terminou a competição com a primeira colocação na classificação individual, conquistando o ouro com um total de 39 pontos (de no máximo 60). André Macieira Braga Costa, de Belo Horizonte (MG) e Henrique Gasparini Fiúza do Nascimento, de Brasília (DF), também conquistaram medalhas de ouro com 32 pontos cada um, enquanto Rafael Kazuhiro Miyazaki, de São Paulo (SP), garantiu a medalha de prata com 31 pontos. A UFMG e o Instituto Militar de Engenharia (IME), também enviaram representantes.

A competição contou este ano com a participação de 53 estudantes, agrupados em equipes de até quatro competidores, provenientes do Brasil, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México e Equador. O professor Emanuel Carneiro do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) participou como líder do grupo.

A competição, criada em 2009, é realizada anualmente com o apoio de Sociedades de Matemática, universidades e centros de pesquisa, além de um importante grupo de professores e estudantes. O evento tem como objetivos incentivar o estudo da matemática e a excelência acadêmica na comunidade universitária ibero-americana, melhorando a capacidade científica através da motivação e competitividade internacional, contribuindo assim com o desenvolvimento social, cultural e econômico dos países participantes.

A participação brasileira na competição é organizada pela Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), programa que desempenha um importante papel em relação à melhoria do ensino e descoberta de talentos para a pesquisa em Matemática nas modalidades de ensino fundamental, médio e universitário nas escolas e universidades públicas e privadas de todo o Brasil.

A OBM conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério da Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Brasileiro fica em primeiro lugar na Olimpíada Ibero-americana de Matemática

Equipe nacional levou duas medalhas de ouro e duas de prata

(JC) Quatro estudantes brasileiros ganharam medalhas de ouro e prata na 29ª Olimpíada Ibero-Americana de Matemática (OIM), que encerra nesta sexta-feira (26), na cidade de San Pedro Sula, Honduras. Murilo Corato Zanarella, de São Paulo (SP), terminou a competição com a primeira colocação na classificação individual ao conquistar o ouro com a pontuação máxima da prova, 42 pontos.

Alessandro de Oliveira Pacanowski, do Rio de Janeiro (RJ), também conquistou o ouro com 38 pontos. Os estudantes Daniel Lima Braga e Ana Karoline Borges Carneiro, ambos de Fortaleza (CE), obtiveram medalhas de prata com 31 e 29 pontos respectivamente. O time brasileiro foi liderado pelos professores Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira, do Rio de Janeiro (RJ) e Marcelo Tadeu de Sá Oliveira Sales, de São Paulo (SP).

A Taça Porto Rico, troféu outorgado desde 1990 pela delegação de Porto Rico ao país de maior progresso na competição, e que tem como objetivo estimular o desenvolvimento das equipes olímpicas, foi entregue ao México, país que conquistou o primeiro lugar na classificação geral por países com 149 pontos, seguido por Brasil, 140, Espanha, 124, Peru, 122 e Portugal com 107.

O evento contou com a participação de 82 jovens de 22 países ibero-americanos.

Sobre a competição
A Olimpíada Ibero-Americana de Matemática é a competição mais importante da área para os países da região. Trata-se de uma atividade de popularização da ciência, onde os estudantes participantes têm a oportunidade de demonstrar suas aptidões e potencial na disciplina. Além do Brasil, participaram do evento este ano as delegações da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

A competição, cuja finalidade é destacar a importância do estudo da matemática como ferramenta para o avanço técnico científico, consiste em resolver problemas que abrangem as disciplinas de álgebra, teoria dos números, geometria e combinatória.

As provas foram realizadas de forma individual nos dias 23 e 24 de setembro, sendo três problemas a cada dia, com valor de sete pontos cada, aplicados em quatro horas e meia. Durante o evento os participantes tiveram a oportunidade de conhecer aspectos históricos e culturais do país organizador.

O Brasil é o país com maior número de medalhas conquistadas na competição até hoje. Desde 1985, ano em que o país iniciou a participação no evento, seus representantes conquistaram um total de 105 medalhas, sendo 53 de ouro, 41 de prata e 11 de bronze.

Próxima edição
A 30ª edição da OIM terá como sede Porto Rico. Como pré-requisito para participar do evento os competidores precisam ter no máximo 18 anos de idade e não podem ter participado da competição em duas edições anteriores.

Os estudantes interessados em formar parte da equipe verde e amarela devem primeiro participar da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), competição que ocorre anualmente nas escolas públicas e privadas em todo o país. Após ter sido premiado no certame, os estudantes passam por um intenso processo de seleção, que considera a colocação conquistada na disputa nacional, além dos resultados obtidos em cinco provas seletivas e de listas de exercícios que são resolvidas ao longo de seis meses. Os quatro estudantes mais bem colocados, e que satisfazem as exigências do regulamento da olimpíada, conquistam as vagas.

A Olimpíada Brasileira de Matemática, que neste ano reuniu mais de 560 mil participantes, é um projeto conjunto do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), que visa estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria do ensino no país, identificar e apoiar estudantes com talento para a pesquisa científica e selecionar e preparar as equipes brasileiras que participam das diversas competições internacionais de matemática.

A iniciativa conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério da Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).

Para outras informações, acesse: www.obm.org.br
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E mais:
Aluno brasileiro obtém pontuação máxima em Olimpíada de Matemática (Agência Fapesp)

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Brasil disputa até sexta-feira Olimpíada Ibero-Americana de Matemática

A competição ocorre até sexta-feira (26) e tem a participação de 22 países

(JC) Estudantes brasileiros disputam, a partir de ontem (23/09), a 29ª Olimpíada Ibero-Americana de Matemática na cidade de São Pedro Sula, em Honduras. A competição ocorre até sexta-feira (26) e tem a participação de 22 países.

Ana Karoline Borges Carneiro e Daniel Lima Braga, do Ceará, Murilo Corato Zanarella, de São Paulo, e Alessandro de Oliveira Pacanowski, do Rio de Janeiro, integram o time brasileiro. A equipe é acompanhada pelos professores Carlos Gustavo Moreira e Marcelo Tadeu Sales, responsáveis por corrigir e defender o trabalho dos estudantes no tribunal internacional de coordenação.

A competição tem como objetivo destacar a importância do estudo da matemática como ferramenta para o avanço técnico-científico e consiste em resolver problemas que envolvem as disciplinas de álgebra, teoria dos números, geometria e combinatória.

Desde 1985, o Brasil reúne um total de 101 medalhas, sendo 51 de ouro, 39 de prata e 11 de bronze – país com maior número de conquistas em todas as edições da olimpíada.

Os brasileiros receberam ainda, em três oportunidades, a Taça Porto Rico – troféu outorgado desde 1990 pela delegação de Porto Rico ao país de maior progresso na competição. A premiação tem como objetivo estimular o desenvolvimento das equipes olímpicas.

A participação brasileira no evento é organizada pela Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), projeto conjunto do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Brasil brilha em Olimpíada de Biologia no México

A delegação brasileira conquistou uma medalha de ouro, duas de prata e uma de bronze. . Foi o melhor resultado do país na história da competição

(JC) O Brasil brilhou intensamente na Olimpíada Ibero-Americana de Biologia (OIAB 2014), que terminou no último fim de semana no México. A delegação brasileira conquistou uma medalha de ouro, duas de prata e uma de bronze. Foi o melhor resultado do país na história da competição.

Durante a programação da OIAB, os jovens enfrentaram duas provas teóricas – envolvendo citologia, fisiologia vegetal, fisiologia animal, genética, evolução, biossistemática, e ecologia – e uma prática – sobre biologia molecular, ecologia, fisiologia e morfologia vegetal – que seguem o mesmo modelo da Olimpíada Internacional.

A medalha de ouro foi para a estudante Leticia Pereira de Souza (CE), enquanto as de prata ficaram com Gabriel Guedes (SP) e Ana Luiza Smith (BA). Mario Anderson levou o bronze (CE).

Daniel Berto, um dos professores que acompanharam os estudantes, exalta o feito inédito, destacando a coalizão de forças como fator fundamental. “O bom desempenho do Brasil deve-se ao esforço dos alunos e à ajuda de seus respectivos colégios, bem como das instituições que lhes ofereceram treinamento prático e, claro, da coordenação da Olimpíada Brasileira de Biologia”.

Antes de viajarem, a equipe participou de um treinamento intensivo com professores das Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Federal Fluminense (UFF) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Eles tiveram aulas teóricas e práticas de Bioquímica, Biotecnologia, Microscopia, Ecologia, Genética, Histologia vegetal e Dissecção de vertebrados e invertebrados.

Segundo a Dra. Leila Macedo, presidente da Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), entidade responsável pela Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB), as medalhas são fruto do empenho dos jovens nos estudos. “Além disso, foi importantíssima a colaboração de professores e pesquisadores na preparação da delegação brasileira. Com essa combinação de fatores, conseguimos fazer com que o nome do nosso país brilhasse na competição científica”.

Além da preparação promovida pelas universidades, a delegação ainda contou com o apoio do Conselho Federal de Biologia, do Conselho Regional de Biologia (CRBIO-02), do Instituto Butantan, do Instituto de Tecnologia ORT, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), doConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e da empresa Catalita Soluções.

Como participar
Para competir na OIAB – que, em 2015, será realizada na cidade de San Salvador, em El Salvador – ou na Olimpíada Internacional de Biologia (IBO, na sigla em inglês), o aluno deve antes participar da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB). Podem participar da OBB jovens que tenham, no máximo, 19 anos, até o dia 1º de julho do ano corrente, e que estejam no ensino médio em andamento ou completo e que ainda não tenham feito matrícula numa instituição de ensino superior.

Apoio à iniciativa
Apesar dos grandes resultados internacionais, a Olimpíada Brasileira de Biologia corre o risco de não acontecer no próximo ano por falta de recursos. Instituições e empresas que tenham interesse em incentivar a iniciativa da Associação Nacional de Biossegurança podem entrar em contato pelo e-mail olimpíadas@anbio.org.br ou pelos telefones (21) 2220-8678 e (21) 2215-8580. O apoio financeiro poderá ser abatido do imposto de renda.

Mais informações: http://www.anbiojovem.org.br/

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Divulgado o resultado da 20ª Olimpíada de maio de Matemática

Brasil conquistou a premiação máxima com medalhas de ouro, prata e bronze. Participaram estudantes de 14 países ibero-americanos

(JC) Foi divulgado hoje (17/09) o resultado brasileiro na 20ª Olimpíada de maio. O Brasil conquistou mais uma vez a premiação máxima possível com uma medalha de ouro, duas de prata, quatro de bronze e três menções honrosas em cada nível de participação. Este ano as provas foram realizadas no sábado, (10/05) de forma simultânea em 14 países ibero-americanos.

A Olimpíada de maio é uma competição organizada desde 1995 pela Federação Ibero-americana de Competições de Matemática (Ficom). A competição é disputada em dois níveis: Nível 1 para estudantes de até 13 anos e Nível 2 para estudantes de até 15 anos. Os objetivos da competição incluem estimular e desafiar estudantes com habilidade matemática nos países ibero-americanos, favorecer relações de amizade e cooperação internacional e criar oportunidades para o intercambio de informação entre os países participantes.

No Brasil a prova foi aplicada apenas aos alunos que foram premiados na 35ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM 2013) com medalhas de ouro, prata, bronze e menções honrosas ou que foram selecionados pelos coordenadores regionais da OBM.

Após a correção das provas, feita nas coordenações regionais, houve ainda a seleção das dez melhores provas de cada nível. O resultado brasileiro foi enviado por correspondência para a Ficom, na Argentina, onde foi dada a classificação final por país.

Segundo a organização, foram avaliadas as provas de 253 estudantes da Argentina, Bolívia, Brasil, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Panamá, Paraguai, Portugal, Porto Rico, Uruguai e Venezuela. Os diplomas que registram os prêmios obtidos pelos participantes serão enviados pela Ficom, aos organizadores locais nos países participantes, durante os próximos dias.

A participação brasileira na competição é organizada pela Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). A OBM é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). A competição nacional alcança hoje mais de 560 mil estudantes e tem desempenhado um importante papel relacionado à melhoria do ensino, descoberta de talentos para a pesquisa em matemática e seleção de estudantes que participam em competições internacionais.

A OBM conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério da Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).

Os resultados podem ser consultados na página web da OBM: www.obm.org.br

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Olimpíada de astronomia entrega mais de 42,5 mil medalhas em 2014

(Agência Brasil/JB) A Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) vai distribuiu este ano mais de 42,5 mil medalhas a alunos de todo o país. O número de premiados é 26% maior do que em 2013. Foram distribuídas 10.412 medalhas de ouro, 14.451 de prata e 17.693 de bronze.

Segundo o professor João Batista Garcia Canalle, do Instituto de Física da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, astrônomo e coordenador nacional da OBA, o nível dos estudantes que prestaram a prova foi muito bom e as notas de corte ficaram muito altas. “Nos preocupamos em fazer uma prova acessível a todos, mas alunos que fazem olimpíadas por ano seguidos têm melhor desempenho e escolas que participam há mais tempo favorecem a obtenção de notas mais altas”, disse.

Canalle explicou que o objetivo principal da OBA é incentivar o aluno a ampliar o conhecimento científico. Segundo ele, as escolas e os professores acabam entendendo que a prova não é para medir esse conhecimento, mas para ajudá-los na prática em sala de aula. No site da olimpíada, estão disponíveis conteúdo didático e instruções simples de como construir os relógios de Sol e Estelar, o planisfério celeste rotativo, a montagem e o lançamento de foguetes feitos de garrafas pet.

Nesta 17ª edição da OBA, participaram 772.257 estudantes dos ensinos fundamental e médio de quase 9 mil escolas públicas e particulares de todos os estados. A olimpíada contou também com o auxílio de mais de 62 mil professores na realização das provas nas escolas.

Realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira em parceria com a Agência Espacial Brasileira, a OBA inclui um conjunto de eventos para levar o maior número de informações sobre ciências espaciais à escola.

Paralelamente, foi realizada a 8ª edição da Mostra Brasileira de Foguetes, que recebeu projetos de aproximadamente 62 mil alunos de escolas públicas e particulares, quase 10 mil a mais do que em 2013. Foram entregues cerca de 5 mil medalhas e os 500 estudantes do ensino médio que lançaram o mais longe possível os seus foguetes terão a oportunidade de participar da Jornada de Foguetes no fim de outubro, em Barra do Piraí (RJ). O evento oferecerá palestras com astrônomos, além de troféus e bolsas de iniciação científica júnior, distribuídas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Os estudantes com melhor classificação na prova também vão integrar as equipes para representar o Brasil em duas olimpíadas internacionais em 2016 e concorrer a vagas na Jornada Espacial e no Space Camp.

A Olimpíada também tem apoiado, desde 2009, os encontros regionais de Ensino de Astronomia para a atualização dos professores, o compartilhamento de práticas pedagógicas e a divulgação dessa ciência nos estados.

Para quem quer participar dos eventos, a OBA de 2015 abrirá suas inscrições para escolas não participantes a partir de janeiro.
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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Mais de 900 mil estudantes participam da 2ª fase da Obmep

Atividade, do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, tem a finalidade de dispertar o interesse dos alunos e revelar talentos


(Agência Brasil/Exame) Neste sábado (13), 907.446 estudantes de mais de 41 mil escolas de todo o país farão a prova da segunda fase da 10ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2014). A atividade, do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), tem a finalidade de dispertar o interesse dos alunos e revelar talentos.

São mais de 9 mil centros de aplicação em todos os estados. As escolas podem conferir o local de prova e imprimir o cartão de confirmação dos estudantes pelo site http://www.obmep.org.br. De acordo com o Impa, os cartões já foram enviados às escolas. É importante comparecer ao local de prova com meia hora de antecedência e levar um documento original com foto.

A primeira fase, com 20 questões objetivas, ocorreu no dia 27 de maio, com mais de 18 milhões de estudantes de 5.533 municípios. Os 5% mais bem colocados seguem para a segunda fase, composta por seis questões discursivas, em que é preciso descrever os cálculos e o raciocínio usado. O resultado será divulgado no dia 1º de dezembro.

A estimativa deste ano é que sejam premiados 500 estudantes com medalha de ouro, 1.500 com a de prata e 4.500 com a de bronze, além de 46.200 ganhadores de menções honrosas. Todos os medalhistas são convidados a participar do Programa de Iniciação Científica do Impa. Professores, escolas e secretarias de Educação que se destacarem pelo desempenho dos alunos também serão premiados.

Ainda no sábado, 13 mil professores farão prova de habilitação do Programa Obmep na Escola. O objetivo é selecionar mil professores das redes estadual e municipal para participar, a partir de março de 2015, de atividades extraclasse, nas escolas, com os materiais da olimpíada.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica adquire planetário digital

Equipamento foi comprado com doações

(OBA/JC) É com grande satisfação que informamos que o Planetário Digital da OBA nos foi entregue no dia 22 de agosto de 2014. O Planetário Digital da OBA foi comprado com cerca de 800 doações realizadas através do site www.vakinha.com.br.

Já agradecemos a quem fez as doações, porém muitos que não doaram colaboraram com a divulgação da campanha, por isso estamos aqui para agradecer pela sua colaboração e garantir que o Planetário será intensamente usado para a popularização da Astronomia e capacitação de professores. Aliás, do dia seguinte à chegada dele em nossas mãos até hoje, 7 de setembro de 2014, ele já foi para 5 escolas e para um evento, a Reunião Anual da Sociedade Astronômica Brasileira e já está agendado até o final do ano!

Optamos pelo planetário digital da empresa FULLDOME (www.fulldome.com.br), empresa que está há cerca de 8 anos no mercado brasileiro. Antes de comprarmos examinamos a qualidade dos projetores de outras 4 empresas. Outras foram excluídas pelo elevado valor para o mesmo produto. Até o momento estamos plenamente satisfeitos com o produto e atendimento da empresa fornecedora do planetário digital da OBA.

Inicialmente pretendíamos comprar apenas o projetor digital e usar o domo que a Universidade do Estado do Rio de Janeiro tinha comprado, porém, com o total das doações recebidas e com o desconto dado pela empresa FULLDOME conseguimos comprar o conjunto completo, ou seja, o projetor digital HD, um domo de 5 m de diâmetro de material leve (34 kg), inflador e um notebook especialmente configurado para as projeções de full dome.

Em setembro de 2013 chegou à OBA o planetário analógico comprado pelo professor Rui Pereira do Departamento de Extensão da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Desde então estávamos atendendo às escolas e aos eventos com aquele planetário de recursos limitadíssimos, pois só permitia projetar o céu para determinada latitude e avançar e retroceder o tempo. Nem mesmo linhas de constelações projetava ou planetas.

Porém com o Planetário analógico nasceu o projeto OBA DE OLHO NO CÉU – PLANETÁRIO ITINERANTE, para o qual uma home page está sendo criada www.obadeolhonoceu.com.br. Algumas informações já estão neste site. Dentro da OBA os responsáveis por este projeto são Bruna Senra e Leandro Faria os quais também criaram um facebook para o projeto www.facebook.com/oba-de-olho-no-céu-Planetário-Itinerante, no qual algumas fotos já usando o planetário digital estão disponíveis.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Minas Gerais conquista maior número de medalhas na Olimpíada do Conhecimento

Os competidores, todos estudantes ou formados em cursos técnicos, tiveram que desenvolver atividades do dia a dia de suas profissões

(JC) Anfitrião da Olimpíada do Conhecimento de 2014, o estado de Minas Gerais foi o que ganhou o maior número de medalhas na competição – 46, entre ouro, prata e bronze. Os jovens foram premiados de acordo com o desempenho em provas que ocorreram até sábado (6). Os competidores, todos estudantes ou formados em cursos técnicos, tiveram que desenvolver atividades do dia a dia de suas profissões.

A premiação ocorreu nesse domingo (7) à noite. “A gente tinha grande expectativa e ela está sendo alcançada. Minas Gerais está em quase todas as categorias no pódio. Agora é preparar os meninos para o Mundial”, disse a chefe de equipe do estado, Gislene Vasconcelos.

Minas é seguido pela delegação paulista, com 36 medalhas, Santa Catarina, com 18, Alagoas, com 13, e o Paraná, com 11. Os demais estados e o Distrito Federal receberam menos de dez medalhas. A lista completa com os ganhadores está no site da Olimpíada. São Paulo tem o maior número de medalhas de ouro, 21. Minas aparece em segundo lugar, com 17.

Além de ser ouro na modalidade robótica móvel, a dupla de São Paulo, Guilherme Vale dos Santos e Lucas de Sousa Rodrigues, foi a que obteve a melhor média entre os mais de 700 participantes da competição. Foram também os campeões estaduais. Carregando, cada um, um troféu para casa e duas medalhas, eles estavam incrédulos.

“É muita emoção. Ganhar medalha de ouro, melhor do estado, melhor da competição, é muito bom. Esperávamos ganhar uma medalha, na categoria, mas três!”, diz, ainda ofegante, Rodrigues. Ele conta que a prova “estava muito difícil e poucos estados conseguiram concluí-la. Fomos uma das poucas duplas que conseguiram”.

“O desempenho deles foi muito bom, esperava medalha, mas não esperava tantas”, diz o chefe da equipe de São Paulo, Thiago Barbosa. “Esses garotos estão tão bem preparados que na hora de fazer um teste para entrar em uma empresa, dificilmente algum profissional consegue vencê-los, pela habilidade que ganharam no treinamento”, alega, referindo-se a toda a equipe.

O momento foi de grande emoção para competidores, treinadores e chefes de equipe de toda as delegações. Não faltavam gritos de guerra e bandeiras dos estados na plateia. Maurício Duarte foi o ganhador da única medalha de ouro do Amazonas, na modalidade vitrinismo. Estava entre os mais emocionados. Mal conseguiu chegar no palco, parou e ajoelhou-se em prantos antes de alcançar o pódio. “Quando finalizei o projeto, parei, olhei a minha vitrine e vi que ela estava linda, disse para mim mesmo que, independentemente de ganhar, a medalha já era minha”, conta.

Os mais bem colocados concorrerão a vagas na etapa mundial, a WorldSkills Competition, que, em 2015, será em São Paulo. Eles terão de passar por provas e atingir o índice técnico exigido em sua modalidade. No Mundial, 1,2 mil competidores de 60 países vão disputar medalhas em 49 ocupações do setor industrial e de serviços.

O diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi, destaca a importância da educação profissional para o país. “Queremos que a educação profissional seja a agenda de afirmação para a juventude. Não queremos a geração onde mais de 5 milhões de jovens brasileiros não estudam e nem trabalham”, diz. E acrescenta: “A juventude brasileira, quando lhe dão oportunidade, vai agarrá-la com talento, perseverança e equidade. A excelência é apenas uma consequência disso”.

A Olimpíada do Conhecimento é a maior competição de educação profissional das Américas e é realizada de dois em dois anos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Neste ano, ocorreu em Belo Horizonte. Mais de 800 jovens participaram da Olimpíada e de competições paralelas. Mais de 300 mil pessoas visitaram o espaço.
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E mais:
Olimpíada do Conhecimento chega ao fim e premia 180 jovens (JC)

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Olimpíada melhora o desempenho de estudantes

No ensino fundamental, o impacto do preparo para a Obmep é ainda maior

(JC) Estudo encomendado pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mostra que alunos frequentam aulas preparatórias para a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) tiram, em média, 16 pontos a mais na prova de matemática do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

“O impacto do preparo no desempenho não é apenas do medalhista, mas de toda a escola”, explica o diretor adjunto do Impa e coordenador-geral da Obmep, Claudio Landim. “A prova da olimpíada é concebida de forma que se possa responder às perguntas sem conhecimento formal. É exigido raciocínio lógico e criatividade”, detalha, apontando esses requisitos como importantes para um bom desempenho também em outras avaliações.

No ensino fundamental, o impacto do preparo para a Obmep é ainda maior. Segundo o estudo, os alunos obtiveram, em média, 15,34 pontos a mais na Prova Brasil de matemática do 9° ano. Isso quer dizer que esses estudantes estão quase um ano mais avançados na disciplina que os das demais escolas, uma vez que um ano de aprendizado equivale a cerca de 18 pontos na prova.

Na avaliação da Prova Brasil, foram analisados dados de 5.681.424 alunos do 9º ano do ensino fundamental de 35 mil escolas públicas, entre os anos de 2005 e 2011. Na avaliação do Enem, foram 3.374.468 alunos de 68.604 escolas públicas. Os dados são de 2010 a 2012.

Desde a primeira edição, em 2005, a Obmep consolidou-se como política pública na área de educação matemática. Em 2013, foram 18,8 milhões de inscritos em 99,89% dos municípios brasileiros.

“A Obmep serve para despertar o interesse dos alunos. Muitos não achavam que podiam seguir na matemática. Na olimpíada encontram outros alunos que têm o mesmo interesse”, diz Landim.

Segundo ele, a olimpíada serve também para descobrir talentos escondidos nas mais diversas cidades e dos mais diversos níveis socioeconômicos. O incentivo àqueles que se destacam vai além da medalha. Os alunos são preparados para participar de competições internacionais e podem receber bolsas de iniciação científica em programa desenvolvido em parceria com o Impa.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Mais de 20 mil alunos fazem a prova da segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática neste sábado

Concorrem estudantes do ensino fundamental e médio de escolas públicas e particulares em todo o país

(JC) Os mais de 20 mil classificados fazem, neste sábado (6), a segunda fase da 36ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Coincidindo com a realização da prova para os níveis fundamental e médio, se inicia a participação dos estudantes de graduação no nível universitário.

Na primeira fase da competição, a OBM alcançou um número histórico de inscritos com 564.234 participantes, o que significou um aumento de 180% em relação à última edição.

Nesta segunda etapa, a prova terá uma duração de 4h30 em todos os níveis e será aplicada nas mesmas instituições onde os competidores estudam. Os horários de aplicação das provas devem ser confirmados diretamente com os professores responsáveis nas instituições de ensino.

Após a prova, a correção dos exames será realizada pelos professores das instituições participantes, segundo o gabarito oficial, a ser publicado na terça-feira (9), no site da olimpíada (www.obm.org.br).

Classificam-se para a terceira e última fase os estudantes que atingirem a pontuação mínima exigida para cada um dos níveis, segundo o critério a ser estabelecido pela Comissão Nacional de Olimpíadas de Matemática da SBM, com base nos resultados nacionais alcançados nas fases anteriores da olimpíada.

As provas finais ocorrerão nos dias 25 e 26 de outubro em locais a serem definidos. A divulgação dos estudantes premiados com medalhas de ouro, prata e bronze, além de menções honrosas, está prevista para dezembro.

Os medalhistas da competição serão convidados a participar da 18ª Semana Olímpica, em janeiro de 2015, evento que dará inicio ao processo de seleção para representar o país em competições internacionais de matemática. Além das medalhas e do direito a representar o país no exterior, os premiados recebem livros didáticos da Sociedade Brasileira de Matemática.

Acesso à preparação
O aluno que deseje se preparar para a olimpíada, pode utilizar o material de estudo disponibilizado gratuitamente no site da competição (www.obm.org.br). No endereço o aluno encontra provas de anos anteriores, a revista Eureka!, além de aulas preparatórias on-line, que atendem a crescente demanda dos jovens por conteúdos digitalizados que estejam disponíveis para consulta.

Sobre a olimpíada
A OBM é uma competição realizada desde 1979, cujos objetivos são estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria do ensino no país, identificar e apoiar estudantes com talento para a pesquisa científica e selecionar e preparar as equipes brasileiras que participam das diversas competições internacionais de matemática, onde competem os melhores estudantes de cada país na área.

O projeto é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério de Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).

Outras informações podem ser consultadas no site: www.obm.org.br

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Unemat divulga resultado da XI Olimpíada Regional de Matemática

A prova será composta de oito questões discursivas. A premiação ocorrerá no dia 08 de novembro, no Auditório Edival dos Reis

(JC) O departamento de Matemática da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) divulgou esta semana o resultado da segunda etapa da XI Olimpíada Regional de Matemática (ORM). O resultado pode ser conferido no site da competição (http://www.unemat.br/proec/olimpiadamatematica/).

A competição é dividida em três níveis: o Nível I é direcionado aos alunos do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental; os alunos do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental participam no Nível II; e os alunos do Ensino Médio competem no Nível III.

Participam da competição o Centro de Educação Anália Franco; o Centro Educacional QI; os colégios Adventista de Cáceres e Imaculada Conceição; as escola estaduais Ana Maria das Graças de Souza Noronha, Criança Cidadã, Dr. José Rodrigues Fontes, Frei Ambrósio e União e Força; a Escola Municipal Santa Catarina; o Instituto Educacional de Cáceres e o Instituto Santa Maria, todos de Cáceres; além do Colégio Isaac Newton, de Cuiabá, e das Escolas Estaduais Pedro Galhardo Garcia e Padre Tiago, ambas de Mirassol D’Oeste.

Ao todo, 132 estudantes se classificaram para a próxima fase, sendo 62 alunos no Nível I, 32 do Nível II e 38 do Nível III. A terceira e última fase da Olimpíada acontece no dia 26 de setembro, na Unemat. A prova será composta de oito questões discursivas. A premiação ocorrerá no dia 08 de novembro, no Auditório Edival dos Reis.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Olimpíada do Conhecimento reúne em Belo Horizonte 800 estudantes de várias regiões

A competição reúne 800 jovens, que cursam o ensino técnico ou fazem aprendizagem profissional no Senai, Senac e de dez institutos federais

(JC) Estudantes de unidades do Sistema S e de institutos federais de educação, ciência e tecnologia de quatro regiões do país participam este ano da Olimpíada do Conhecimento, promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). A oitava edição foi aberta no domingo, 31, em Belo Horizonte, no Expominas [Centro de Feiras e Exposições]. De terça-feira, 3 de setembro, até sábado, 6, os estudantes apresentarão as práticas que desenvolveram em suas unidades de ensino.

A competição reúne no total 800 jovens, com idade máxima de 21 anos, que cursam o ensino técnico ou fazem aprendizagem profissional em escolas do Senai, do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e de dez institutos federais. Nesta edição, concorrem alunos qualificados em 58 tipos de ocupações técnicas ligadas à indústria, ao setor de serviços e à agropecuária. No Expominas, uma área de 105 mil metros quadrados está preparada para receber as atividades.

De acordo com o coordenador técnico da olimpíada na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Eder Sacconi, professor do Instituto Federal do Sul de Minas (IFSul), o estudante apresenta aos avaliadores aquilo ele aprendeu. “Cada candidato vai mostrar sua prática”, diz. Um concorrente que estudou irrigação, por exemplo, deve demonstrar na terra como o sistema é construído e como funciona. “É o processo e o produto.”

Para cada etapa, o aluno recebe uma nota, que será conhecida somente no fim da demonstração de todas as experiências concorrentes naquela área.

Robótica — Do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), um estudante do curso de eletrotécnica integrado ao ensino médio, de 18 anos, e outro do curso técnico de informática integrado ao ensino médio, de 16 anos, vão apresentar experiência profissional com robótica móvel. Professor de informática e mestre em educação no instituto, Rafael Pitwark explica que o desafio de seus dois alunos será programar, diante dos avaliadores, um computador para acoplar, a um robô, uma empilhadeira de caixas para uso na indústria. A empilhadeira, com altura de 25 centímetros e capacidade para levantar até um quilo, foi construída pelos estudantes no laboratório do instituto. Os robôs, segundo Pitwark, permitem acoplar vários dispositivos.

O professor avalia que os estudantes, dedicados desde maio à construção da empilhadeira e à programação do computador para o uso do equipamento, superaram as expectativas. Para Pitwark, mesmo que eles não ganhem medalhas, já são destaque na área. O professor lembra que o curso de eletrotécnica do IFRO é recente e vai formar a primeira turma este ano. A turma de técnico em informática terá a formatura no final de 2015.

Agropecuária — Da região Nordeste, participam da olimpíada estudantes e professores dos institutos federais do Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Pernambuco. Do Norte, os de Rondônia e Tocantins. Do Sudeste, os do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Do Centro-Oeste, o de Goiás. Dos 54 alunos de institutos federais que vão apresentar práticas, 40 fazem de cursos de agropecuária; os demais, de webdesigner, robótica móvel, mecânica automotiva, soluções de software de TI [tecnologia da informação], instrumentação e controle de processo.

De acordo com o professor Eder Sacconi, a maior concentração de alunos dos cursos de agropecuária — nesta edição, envolve irrigação, inseminação artificial e agrimensura — deve-se à participação desses estudantes na Olimpíada Brasileira de Agropecuária, que está na quarta edição.

Ampliação — A expectativa para as próximas edições da Olimpíada do Conhecimento é ampliar as áreas e o número de alunos dos institutos federais. Sacconi avalia que o jovem participante mostra o que sabe fazer e aperfeiçoa os conhecimentos. Ele destaca também a possibilidade de encontro com pessoas de várias áreas, colegas de outros cursos e avaliadores de alto nível de conhecimento.

A Olimpíada do Conhecimento é promovida pelo Senai desde 2001. Naquele ano, a etapa nacional teve 111 estudantes de 26 ocupações profissionais. Em 2002, a competição passou a ter calendário bianual e a aumentar gradativamente o número de selecionados e de áreas profissionais. Na edição de 2014, são 800 concorrentes de 58 ocupações, entre candidatos de cursos do Senai, do Senac e dos institutos federais.

Na fase nacional, o estudante mais bem colocado em cada modalidade concorre a vaga na WorlSkills Competition, que será realizada em São Paulo, em 2015. Na edição mundial de 2013, em Leipzig, Alemanha, o Brasil conquistou 12 medalhas. No ranking dos 53 países que participaram do evento, o Brasil ficou em quinto lugar em número de medalhas e obteve 52 pontos. Ficou atrás da Coreia do Sul (89 pontos), Suíça (73), Taiwan (65) e Japão (56).
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UPDATE:
Clima de emoção marca abertura da Olimpíada do Conhecimento (JC)

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Estudantes brasileiros conquistam mais medalhas para o país

Foram duas de ouro, uma de prata e uma de bronze na Olimpíada de Matemática do Cone Sul

(JC) Enquanto o país ainda comemora a conquista da Medalha Fields pelo matemático brasileiro, Artur Avila Cordeiro de Melo, uma jovem equipe de estudantes acaba de conquistar duas medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze na 25ª Olimpíada de Matemática do Cone Sul, que encerrou hoje (21) na cidade de Atlántida, a 47 km de Montevidéu, Uruguai. A delegação também obteve as primeiras posições na classificação individual.

As medalhas de ouro foram trazidas ao país pelos estudantes Pedro Henrique Sacramento de Oliveira, de 15 anos, de Vinhedo (SP) e Gabriel Toneatti Vercelli, de 16 anos, de Osasco (SP), enquanto João César Campos Vargas, de 16 anos, de Passa Tempo (MG) e Andrey Jhen Shan Chen, de 14 anos, de Campinas (SP), receberam as medalhas de prata e bronze respectivamente.

Pedro e Gabriel, medalhistas de ouro, conseguiram também a primeira e segunda colocação na classificação individual com 54 e 51 pontos respectivamente, seguidos por um estudante peruano com 50 pontos.

Os jovens foram liderados pelos professores Régis Prado Barbosa, de São Paulo (SP) e Luzinalva Miranda de Amorim, de Salvador (BA), membros da Comissão Nacional de Olimpíadas de Matemática da SBM.

A Olimpíada do Cone Sul é uma competição que acontece anualmente, desde 1988. A edição deste ano contou com a participação de 32 estudantes de oito países. Durante o evento os estudantes tiveram a oportunidade de expandir os próprios conhecimentos por meio da troca de experiências com os estudantes dos outros países, num ambiente alegre e descontraído.

As provas
A competição é individual e teve duas provas teóricas realizadas nos dias 18 e 19 de agosto, os participantes tiveram quatro horas, em cada dia, para resolver três problemas de matemática, propostos pelos países participantes e selecionados por um júri internacional, composto pelos professores líderes, um por cada país participante. Os problemas da prova envolveram disciplinas como álgebra, teoria dos números, geometria e combinatória. A soma dos pontos obtidos na solução de cada problema determinou os vencedores do certame.

Como participar da próxima Cone Sul
Os estudantes interessados em formar parte da equipe brasileira devem primeiro participar da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), competição que ocorre anualmente nas escolas públicas e privadas em todo o país. Após ter sido premiado no certame, os estudantes passam por um intenso processo de seleção, que considera a colocação conquistada na disputa nacional, além dos resultados obtidos em provas seletivas e de listas de exercícios que são resolvidas ao longo de seis meses. Os quatro estudantes mais bem colocados, e que satisfazem as exigências do regulamento da olimpíada, conquistam as vagas.

A OBM é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). A competição nacional alcança hoje mais de 560 mil estudantes e tem desempenhado um importante papel relacionado à melhoria do ensino, descoberta de talentos para a pesquisa em matemática e seleção de estudantes que participam em competições internacionais.

A OBM conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério de Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).

Para outras informações visite: www.obm.org.br
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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente prorroga inscrições até 01 de setembro

A OBSMA busca incentivar a realização de trabalhos que contribuam para a melhoria das condições ambientais e de saúde no Brasil

(JC) A coordenação geral da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA) ampliou o prazo de inscrições da sétima edição até 1º de setembro de 2014. Com a prorrogação, professores e estudantes têm mais tempo para finalizar e enviar seus projetos.

Os interessados em participar com trabalhos realizados em sala de aula devem acessar o sistema de cadastro no site oficial da OBSMA. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail olimpiada@fiocruz.br

Sobre a OBSMA – A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente é um projeto educativo criado, em 2001, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),em parceria com a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A Olimpíada contempla os projetos realizados por alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 4º ano do Ensino Médio, incluindo os ensinos profissionalizante e de jovens e adultos (EJA), nas modalidades Produção Audiovisual, Produção de Texto e Projeto de Ciências.

A OBSMA busca incentivar a realização de trabalhos que contribuam para a melhoria das condições ambientais e de saúde no Brasil, além de possibilitar que o conhecimento científico se torne próximo do cotidiano escolar e que as atividades pedagógicas de professores e escolas ganhem visibilidade.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Brasil conquista medalha de prata em olimpíada internacional de astronomia

Brasileiros tiveram de calcular rota de asteroide em direção à Terra. Estudantes levaram ainda 2 medalhas de bronze e 3 menções honrosas.


(G1) O Brasil conquistou uma medalha de prata por equipes na 8ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês), disputada em Suceava, na Romênia. Os estudantes do ensino médio ganharam ainda duas medalhas de bronze e três menções honrosas nas provas individuais.

A competição reuniu 208 estudantes, de 39 países. A equipe brasileira passou algumas semanas em Passa Quatro, no Sul de Minas, para se preparar para a competição. Os jovens estudaram o céu com e sem instrumentos, fizeram provas simuladas e ainda contaram com um planetário digital móvel para estudar o céu do hemisfério norte por meio de projeções.

Já na Romênia, a prova por equipe exigiu que os alunos calculassem a trajetória de dois mísseis que deveriam atingir um asteroide em uma suposta rota de colisão com a terra. Para isso era permitido apenas o uso de barbantes, massa de modelar e régua. A prova durava 90 minutos. A equipe do Canadá ficou com a medalha de ouro.

Nas provas indificuais, envolvendo exercícios práticos e teóricos de astronomia e astrofísica, os estudantes Allan dos Santos Costa, de Bauru (SP), e Daniel Mitsutani, de São Paulo, ganharam medalha de bronze. Daniel Charles Heringer Gomes, de Mogi das Cruzes (SP), Felipe Vieira Coimbra, de Teresina (PI), e Pedro Guimarães Martins (Belo Horizonte), receberam a menção honrosa. Os líderes da equipe foram os astrônomos Dr. Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Carlos (UFScar) e Eugênio Reis, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST/MCTI).
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Matérias similares no Portal BrasilO PovoExameInfo, FolhaUOLCorreio BrazilienseAstronomia Brasileira - SAB e Galileu

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Brasil conquista 24 medalhas em mundial de Matemática

Competição na Bulgária teve participantes de 73 universidades

(Fapesp/JB) O Brasil conquistou 24 medalhas – duas de ouro, 12 de prata e 10 de bronze – na 21ª edição da Competição Internacional de Matemática para Estudantes Universitários (IMC, na sigla em inglês), realizada de 29 de julho a 4 de agosto, em Blagoevgrad, na Bulgária.

O evento, organizado pelo University College London em parceria com a American University in Bulgaria, é uma das maiores competições de estudantes universitários do mundo. A edição deste ano teve 324 participantes de 73 universidades de vários países.

A delegação brasileira contou com representantes da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Instituto Militar de Engenharia (IME).

Os brasileiros que conquistaram medalha de ouro foram Henrique Gasparini Fiúza do Nascimento, do ITA, e André Macieira Braga, da UFMG, com 69 pontos cada, ficando na 36ª posição na classificação individual.

As avaliações da competição foram respondidas em inglês e contemplaram problemas de álgebra, análise real e complexa, geometria e combinatória.

Mais informações em www.imc-math.org.uk.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Final Estadual São Paulo da Olimpíada Brasileira de Robótica 2014

(Agência FAPESP) A etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) será realizada no dia 9 de agosto Centro Universitário da FEI, em São Bernardo do Campo (SP).

No evento, organizado pela FEI e pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), robôs autônomos, construídos por estudantes dos ensinos médio e fundamental do Estado de São Paulo, terão o desafio de cumprir um percurso e resgatar uma vítima representada por uma lata de refrigerante. Participarão da competição 96 equipes.

A final estadual será realizada no ginásio poliesportivo da FEI, que fica na Avenida Humberto de Alencar Castelo Branco, 3.972, em São Bernardo do Campo. O evento é gratuito e aberto ao público.

Mais informações sobre a OBR em http://www.obr.org.br/

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Brasil conquista medalhas em olimpíadas internacionais


(Agência FAPESP) Estudantes brasileiros conquistaram medalhas em dois eventos internacionais ocorridos em julho. Na 45ª Olimpíada Internacional de Física, realizada entre os dias 14 e 21 em Astana, no Cazaquistão, a equipe brasileira voltou com cinco medalhas de bronze. Já na 46ª Olimpíada Internacional de Química, que reuniu entre 20 e 29 de julho 300 representantes de 75 países em Hanói, no Vietnã, os estudantes conquistaram três medalhas de bronze.

Na olimpíada de Física, o Brasil se classificou na 25ª posição entre os 85 países participantes. A seleção brasileira foi composta por Daniel Mitsutani, Matheus Carius Castro, Pedro Jorge Luz Alves Cronemberger, Gabriel Oliveira Martins e Victor da Rocha Sales.

O grande vencedor da olimpíada foi Xiaoyu Xu, da China, país que conquistou cinco medalhas de ouro. Os resultados podem ser conferidos em http://ipho2014.kz/blogs/view/1/42

Na olimpíada internacional de Química, obtiveram medalhas os estudantes Artur Souto Martins, Chan Song Moon e Kevin Eiji Iwashita.

Moon e Iwashita são egressos da Olimpíada de Química do Estado de São Paulo e já conquistaram medalhas de ouro em competições paulistas e de prata na Olimpíada Brasileira de Química. Agora eles tentarão obter o ouro na 19ª Olimpíada Ibero-americana de Química, que ocorrerá em outubro em Montevidéu, no Uruguai.

Mais informações sobre a olimpíada internacional de Física podem ser obtidas no site http://ipho2014.kz/index. Dados sobre a olimpíada internacional de Química estão em http://icho2014.hus.edu.vn/

terça-feira, 29 de julho de 2014

Alunos da OBMEP em encontro de Matemática

(Portal Brasil) Entre segunda-feira (28) e sexta (1º), o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa/MCTI) realiza, pela primeira vez, em Florianópolis, um encontro que reúne os 200 alunos com melhor desempenho no Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC) da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).

Promovida desde 2005 pelo instituto, a olimpíada tem como objetivos incentivar o estudo da matemática e revelar talentos. O grupo foi selecionado dentre os 4.500 participantes do PIC.

Chamado de Encontro do Hotel de Hilbert (em homenagem a David Hilbert, um dos maiores matemáticos do século 20), o evento conta com palestras e oficinas, também minicursos, gincaninhas e jogos matemáticos.

Estudantes participam de Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica

A edição desse ano acontece na cidade de Suceava, na Romênia



(Mercado da Comunicação) Estudantes brasileiros vão viajar para a Romênia para participar da 8ª Olímpiada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês). O evento acontece entre os dias 1º e 11 de agosto, na cidade de Suceava. Nesse ano, a edição vai reunir 183 estudantes de 42 países. Eles terão de fazer provas práticas e teóricas de astronomia e astrofísica.

O Brasil será representado pelos estudantes do ensino médio Allan dos Santos Costa (Bauru, SP), Daniel Charles Heringer Gomes (Mogi das Cruzes, SP), Daniel Mitsutani (São Paulo, SP), Felipe Vieira Coimbra (Teresina, PI) e Pedro Guimarães Martins (Belo Horizonte, MG).

Os líderes da equipe serão os astrônomos Dr. Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e Dr. Eugênio Reis, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST/MCTI).

Preparação
Antes da viagem para a Europa, os estudantes participaram de dois treinamentos intensivos com astrônomos e especialistas, na cidade de Passa Quatro, Sul de Minas Gerais. A programação foi dividida em grupos de estudos, oficinas de atividades e observação do céu noturno, com e sem instrumentos, resolução de exercícios e realização de provas simuladas.

O grupo também contou com um planetário digital móvel cedido pelo MAST para estudar o céu do hemisfério norte por meio de projeções. Ainda aprenderam a montar e a manusear dois diferentes tipos de telescópios. Antes de embarcarem, os estudantes revisarão lições importantes sobre o céu do Hemisfério Norte no Planetário de Santo André (SP).

Como participar
Para estar na IOAA, o candidato precisa de uma excelente pontuação na prova nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Em seguida, participar das provas seletivas realizadas online, na plataforma desenvolvida pelo Observatório Nacional (ON/MCTI) em parceria com o MAST. Os melhores classificados fazem, então, uma prova presencial que indicará a seleção final.

Organização
A OBA é organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). O Brasil já teve a oportunidade de sediar a Olimpíada Internacional em 2012, no Rio de Janeiro. A IOAA é reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), e sua organização exige que cada país membro comprometa-se a sediar uma edição da olimpíada, arcando com todas as despesas relativas ao evento, podendo receber apoio de diferentes setores da sociedade.

Site oficial da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) -
http://www.oba.org.br

IOAA 2014 - http://www.ioaa2014.ro/

terça-feira, 22 de julho de 2014

Brasil é ouro e prata na Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

Competição contou com equipes de seis países e foi realizada em Luanda, Angola

(JC) O Brasil conquistou uma medalha de ouro e três de prata na 4ª Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que terminou sexta-feira (18/07), na cidade de Luanda, Angola.

André Yuji Hisatsuga, de São Paulo (SP), garantiu a medalha de ouro para o país. A prata ficou com os estudantes João Guilherme Madeira Araújo, de Fortaleza (CE), Daniel Quintão de Moraes, do Rio de Janeiro (RJ) e Guilherme Goulart Kowalczuk, de Porto Alegre (RS). A equipe nacional foi liderada pelos professores Edmilson Luis Rodrigues Motta e Guilherme Philippe Figueiredo, ambos de São Paulo (SP).

Este ano participaram da olimpíada as delegações de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, representados por equipes de quatro estudantes de até 18 anos, totalizando 24 competidores.

Criada em 2011, a olimpíada é um concurso que faz parte de uma estratégia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que tem por objetivos fortalecer e estimular o estudo da matemática, contribuir para o desenvolvimento científico da comunidade, detectar jovens talentos e incentivar a troca de experiências entre os participantes. Este ano o evento aconteceu sob o lema "Com o conhecimento da matemática compreendemos melhor o mundo globalizado".

A olimpíada- Durante as provas, realizadas individualmente nos dias 16 e 17, os estudantes tiveram quatro horas e meia, em cada dia, para resolver três problemas de matemática, propostos pela banca e selecionados pelo júri internacional, formado pelos líderes dos países participantes. Os problemas abrangeram disciplinas como álgebra, teoria dos números, geometria e combinatória.

A participação do Brasil na Olimpíada de Matemática da CPLP é organizada pela Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), iniciativa que desempenha um importante papel em relação à melhoria do ensino e descoberta de talentos para a pesquisa em matemática nas modalidades de ensino fundamental, médio e universitário nas instituições públicas e privadas de todo o Brasil.

A OBM é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (IMPA), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério da Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).

Para outras informações, acesse: www.obm.org.br

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Jovem português «bronzeia-se» na Física

Olimpíadas terminaram hoje no Cazaquistão


(Ciência Hoje - Portugal) Já são conhecidos os resultados das Olimpíadas Internacionais de Física -IPhO’2014 - que terminaram hoje em Astana, a nova capital do Cazaquistão. A equipa portuguesa regressa a Lisboa com uma medalha de bronze e quatro menções honrosas na mais difícil Olimpíada Internacional de Física de que há memória.

Participaram na competição 374 estudantes finalistas do ensino secundário de 85 países. Esta Olimpíada, que vai já na XLV edição, é uma competição anual onde jovens estudantes pré-universitários são convidados a demonstrar a sua preparação em Física em dois longos e difíceis exames (um teórico e um experimental).

O nível de conhecimentos requeridos para realizar estas provas vai muito para além do programa do secundário de Física, envolvendo por parte dos estudantes imenso esforço e dedicação durante a fase de preparação.

O vencedor absoluto desta olimpíada, que obteve a melhor classificação no conjunto dos dois testes, foi um estudante da República Popular da China, Xiaoyu Xu. Este ano, contrariamente ao habitual, os prémios para melhor prova teórica, melhor prova experimental e vencedor absoluto foram todos atribuídos a alunos diferentes, o que demonstra o grau de dificuldade da prova.

Os team-leaders que acompanharam a delegação, Fernando Nogueira e Rui Travasso, fazem um balanço muito positivo da prestação portuguesa: «A prestação global dos nossos estudantes foi melhor do que nos anos anteriores, havendo desta vez um bom equilíbrio entre as classificações na prova teórica e na prova experimental».

Os docentes da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) salientam que «as questões da prova teórica foram muito difíceis, exigindo muito à vontade em tópicos de Física a que os estudantes só foram expostos no processo, curto, de preparação para a IPhO. A prova experimental foi muito longa, e era necessário ter grande destreza experimental para conseguir recolher e analisar todos os dados em tempo útil».

«Aliás, as classificações gerais foram, de longe, as mais baixas de sempre. Foi o árduo trabalho individual de preparação ao longo do ano, para além da escola, que foi aqui posto em evidência. Os professores destes alunos tiveram também um papel de extrema importância, visto que a preparação experimental foi feita com eles, nas escolas e fora do horário normal. A deficiente preparação experimental ministrada no nosso ensino teria sido claramente insuficiente para realizar esta prova», concluem os docentes.