terça-feira, 7 de agosto de 2012

6 ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica Visa Convivência Harmônica



(MCTI) Um encontro de diferentes culturas, que têm a oportunidade de desfrutar de uma convivência harmônica. Assim definiu, aos participantes, o tom da 6 ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (International Olympiad on Astronomy and Astrophysics – IOAA), o presidente do evento Chatief Kunjaya, em sua abertura, nesta segunda-feira (6) no Planetário da Gávea. A olimpíada se encerra no dia 13 de agosto, no Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), em São Cristovão, no Rio de Janeiro.

“Quero lembrá-los que o nosso propósito não é apenas o de ganhar medalhas, mas, principalmente, o de proporcionar uma convivência harmônica. Sugiro a todos que ofereçam o melhor de vocês, mas não se esqueçam de fazer amigos”, assinalou Kunjaya.

Logo após a apresentação de cada delegação, houve uma mostra de dança indígena que encantou a todos. Ao final, os estudantes dançaram, de mãos dadas, com os índios da etnia Desana, ao som de chocalhos e instrumentos rústicos fabricados manualmente pelos nativos.

Uma competição diferente, em que o mais importante, antes que a aquisição de medalhas, é a promoção da diversidade cultural. Dela participam representantes de vinte e sete nacionalidades, dos cinco continentes, como Bangladesh, Belarus, Bolívia, Brasil, Bulgária, China, Colômbia, Croácia, República Tcheca, Emirados Árabes, Grécia, Hungria, Índia, Indonésia, Irã, Cazaquistão, Coreia, Lituânia, Polônia, Portugal, Romênia, Sérvia, Singapura, Eslováquia, Sri Lanka, Tailândia e Ucrânia.

“Na Olimpíada, temos muito a aprender e também temos a oportunidade de mostrar o nosso valor para todos, afinal, o mundo inteiro está aqui”, destacou Manmohan Mandhana, jovem indiano de 18 anos, participante da competição.

O Céu do Brasil
Além da experiência única da diversidade cultural, outro fator foi unânime entre os visitantes estrangeiros é a curiosidade pelo céu brasileiro. “Eu estou empolgado e acho que este ano será melhor que o ano passado, na Polônia, porque o evento está acontecendo em um lugar muito distante da minha realidade. Espero encontrar nessa edição da IOAA, além de um bom programa de testes, uma boa observação, porque eu nunca tinha olhado para este céu antes, nunca vi constelações como as que existem aqui”, afirmou o estudante da Eslováquia Michal Racko.

O fato de não conhecer o céu do Brasil, no entanto, não será um diferencial para os visitantes estrangeiros, de acordo com o estudante de Sorocaba (SP), Pedro Rangel Caetano, que participa da IOAA pela segunda vez. “Se para os competidores internacionais a realização da IOAA no Brasil é um desafio, também é para os brasileiros. Nem nós mesmos conhecemos o céu do hemisfério sul. Como todas as Olimpíadas foram no norte até agora, nós estudamos apenas o céu de lá. Portanto, a competição será igual para todos”, concluiu.
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E mais:
Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (Fundação Planetário)

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