quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Estudantes do AM são destaque em Olimpíada Brasileira de Astronomia

Este ano, o Amazonas contou com a participação de 643 alunos de Coari. Provas da OBA continham questões de Astronomia, Astronáutica e Energia.



(G1) A coordenação da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), em Coari, premiou 21 estudantes do município, a 363 quilômetros de Manaus, com medalhas de ouro, prata e bronze em quatro categorias. O projeto foi patrocinado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e o resultado é proveniente do estímulo das escolas públicas do município em promover a participação de alunos, pela primeira vez na OBA, organizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Eletrobrás Furnas.

O evento, que este ano apresenta sua 15ª edição, serve como instrumento de aprendizagem para estudantes dos ensinos Fundamental e Médio e para identificar jovens talentos que possam seguir a carreira científico-tecnológica. A ideia de participação do município na OBA veio da mestra em Física, pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Andréa Baima do Lago Silva, servidora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - Campus Coari (Ifam - CCO), durante uma iniciativa em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Coari que envolveu alunos desde a terceira série do Fundamental até o terceiro ano do Ensino Médio.

A professora também ressaltou que o objetivo da Olimpíada é fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia, Astronáutica e ciências afins, além de promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa.

OBA Nacional
As provas foram divididas em quatro níveis distintos, de acordo com a escolaridade dos alunos, e continham dez questões: cinco de Astronomia, três de Astronáutica e duas sobre Energia. As instituições que aceitaram o desafio de aplicar a OBA foram: Escola Professor Rui Souto de Alencar, Escola Raimunda Cruz e Silva, Escola Maria de Nazaré Pereira da Silva, Escola Ursulina Souza de Oliveira e Escola Domingos Agenor Smith.

Segundo Andréa Baima, um ponto positivo é que a atividade promoveu a interação da comunidade do município com as escolas. “A participação da comunidade coariense foi fundamental para que a Olimpíada obtivesse êxito entre as escolas. A junção dos pais e escolas participantes foi primordial para que o evento chegasse onde chegou", disse.

"Em 2012, o Amazonas contou com a participação de 643 alunos de Coari. Esta adesão foi notória na cidade. Os gestores das escolas participantes solicitaram que o projeto fosse ampliado e que, no próximo ano, haja atividades a partir do primeiro dia de aula”, destacou a mestra em Física.

Brasileiros participam da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica

Evento será realizado na cidade de Barranquilla, na Colômbia




(O Dia) Estudantes de oito países da América Latina vão se reunir na cidade de Barranquilla, na Colômbia, para a Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA 2012). Cada delegação poderá levar até cinco alunos. O evento acontece entre os dias 9 e 15 de setembro. Alunos do Timor Leste também foram convidados, mas ainda não confirmaram a participação.

Até hoje, o Brasil conquistou oito medalhas de ouro, cinco de prata e três de bronze. Os jovens que vão nos representar foram selecionados pelos resultados obtidos na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). São eles: Amanda Seraphim Pedarnig (Valinhos, SP), Larissa Fernandes de Aquino (Olinda, PE), Luis Fernando Machado Poletti Valle (Guarulhos, SP), Victor Venturi (Campinas, SP) e Weslley de Vasconcelos Rodrigues da Silva (Teresina, PI). Os líderes da equipe brasileira serão os professores João Batista Garcia Canalle e Julio Cesar Klafke

Durante o evento, os participantes vão conhecer o Planetário de Barranquilla, o Centro Interativo de Ciência Combarranquilla, a Universidade Livre, a Berckley International School e o Museu do Caribe. Os estudantes ainda vão participar de conferências em duas escolas para motivar crianças e professores com o objetivo de incentivá-los a participar das olimpíadas científicas.

A olimpíada será dividida em parte teórica, prática e de reconhecimento do céu. A prova teórica será dividida em duas partes: individual e em grupo, mesclando as delegações. Os estudantes ainda participarão de uma competição de lançamento de foguetes em grupos multinacionais. As últimas avaliações serão individuais e vão exigir o reconhecimento do céu real e o manuseio de telescópio.

Para o Dr. João Canalle, coordenador nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), a iniciativa vai promover o intercâmbio de conhecimentos entre os alunos e o de experiências didáticas entre os professores que lideram os grupos.

- Por meio desse evento, desejamos unir as nações, fomentar e popularizar a astronomia e a astronáutica nos países participantes. A olimpíada também tem o intuito de compartilhar o ensino das ciências espaciais com todos os membros, além de podermos conhecer melhor as diferentes culturas do nosso continente – ressalta Canalle.

Treinamento
Antes de viajarem à Colômbia, os estudantes da delegação brasileira participaram de um treinamento intensivo com astrônomos, ex-participantes de olimpíadas e acadêmicos na cidade de Passa Quatro, em Minas Gerais.

As aulas foram coordenadas pelos professores Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR); Luciana Antunes Rios, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Julio Klafke, da Universidade Paulista (UNIP); Pâmela Marjorie C. Coelho, coordenadora da Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog); e pelos estudantes universitários Rafael Tafarello (USP) e Júlio César Campagnolo (Observatório Nacional).

Para participar das olimpíadas internacional e Latino-Americana, o candidato precisa de uma excelente pontuação na prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Em seguida, participa das seletivas e ainda passa por mais uma etapa. Depois de todo esse processo, os classificados fazem um treinamento intensivo com vários astrônomos, como o que aconteceu na cidade de Passa Quatro.

Organização
A Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica foi fundada em outubro de 2008 na capital uruguaia, Montevidéu. O Brasil já foi sede da OLAA por duas vezes. E será a segunda vez que a Colômbia recebe o evento.

E a OBA é organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). O grupo responsável é constituído pelos astrônomos João Batista Garcia Canalle (UERJ), Thaís Mothé-Diniz (UFRJ), Helio Jacques Rocha-Pinto (UFRJ), Jaime Fernando Villas da Rocha (UNIRIO) e pelo engenheiro aeroespacial José Bezerra Pessoa Filho (IAE).

Mais informações:
Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica
www.oba.org.br
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Jovem de 17 anos ganha provas internacionais de física, linguística e astronomia



(Circuito Matogrosso) Entre 13 de julho e 14 de agosto, emendando uma competição na outra, ganhou na Estônia a medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Física, a prata na Olimpíada Internacional de Linguística, na Eslovênia, e no Rio, a prata na Olimpíada Internacional de Astronomia.

O garoto disputou com a elite dos estudantes do planeta. A prova individual de linguística, uma das mais interessantes, exigiu a resolução de problemas a respeito de cinco línguas: dyirbal, umbu-ungu, teop, rotuman (diferentes idiomas da Oceania) e basco (da região espanhola). A prova em grupo versou sobre o tai-kadai, do sudeste asiático e do sul da China.

Antes que alguém se assuste, Ivan já explica: "Não, eu não tinha de conhecer essas línguas previamente". Ah!

"É competição de lógica. Você tem de perceber os padrões do uso da língua." Uma questão clássica: fornecem-se ao estudante duas listas, uma com frases em uma língua desconhecida; outra, uma lista de traduções. "Só que elas não estão ordenadas e uma das traduções está errada", diz Ivan. O desafio é descobrir qual tradução está errada, fazer a correspondência das traduções e apontar o erro da tradução.

A medalha de prata que Ivan trouxe é a primeira conquistada pelo Brasil na história dessa competição.

Filho de médicos de Lins (429 km de São Paulo), Ivan começou a disputar olimpíadas na quinta série. Com 14 anos, foi sem os pais para o Azerbaijão participar de sua primeira prova internacional.

Visitou dez países graças às competições. A viagem para a Disney com a família estava marcada, mas, na mesma data, apareceu uma semana de matemática em São José do Rio Preto (443 km de São Paulo). Adeus, Disney.

SOLTEIRO
Hoje, Ivan vive em São Paulo, em uma pensão vizinha ao Colégio Objetivo Integrado, onde estuda. Está "solteiro", diz. A família mora em Lins.

Ivan não se acha superdotado. "Qualquer pessoa que se dedique como eu conseguirá resultados iguais." A memória também não é excepcional. "Costumo esquecer os nomes das pessoas."

O segredo do sucesso? "Ser um campeão olímpico depende de curiosidade, planejamento, interesse e dedicação verdadeira", afirma.

O dia começa às 7h10, quando entra na escola. Vai até as 12h50, saída das aulas. À tarde, o jovem estuda por até seis horas. Mas têm dias em que o esforço se limita a ler 20 páginas de algum livro.

Sem rotinas férreas, recomenda que se tracem objetivos claros. "Tipo: quero acabar esse livro até tal data. Algumas metas têm de ser de longo prazo. Para ir à Internacional de Física, comecei a estudar um ano e meio antes."

Para aqueles que se acham modelos de dedicação infrutífera, Ivan tem duas hipóteses: "Ou são pessoas que pensam que se dedicam, mas não se dedicam tanto, ou se dedicam usando estratégias de aprendizado inadequadas."

Ele dá um exemplo de "estratégia inadequada". Durante o treinamento para a Olimpíada de Linguística, Ivan percebeu que estava estagnado. "Os professores diziam que deveríamos conhecer as teorias antes, mas para mim não funcionou."

Em vez de desistir, o jovem criou seu próprio método. "Para mim, foi muito melhor fazer as provas passadas, lendo a resolução e anotando todos os pontos importantes."

A lição que extraiu: "Existem estratégias que funcionam para algumas pessoas, e outras que funcionam para outras. Você tem de descobrir a que funciona para você".

Ivan se preocupa com a fama de "egoístas" que cerca alunos "olímpicos" como ele. Há dois anos, mantém com amigos o endereço www.olimpiadascientificas.com, com dicas de estudos. "Também tiramos dúvidas", diz. "É nossa forma de ajudar."

O menino que pensa em estudar em Harvard, Oxford, Princeton, MIT ou Cambridge - "As suas chances de ser aceito aumentam muito se você vencer uma olimpíada internacional", escreveu ele no site- não tem ainda a menor ideia de qual carreira seguirá. "Eu gosto de tudo, não consigo decidir o que fazer."
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E mais:
Sete estudantes piauienses recebem medalhas de ouro na Olimpíada de Matemática (180graus)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Brasil corre risco de não participar de Olimpíada de Biologia em Portugal

(JC) Estudantes de 20 países de línguas portuguesa e espanhola vão se reunir na cidade de Cascais, em Portugal, para a 6ª Olimpíada Ibero-Americana de Biologia (OIAB). Cada delegação tem o direito de levar até quatro alunos. O evento acontece entre os dias 2 e 8 de setembro. Mas o Brasil corre o risco de não participar por falta de recursos.

"O nosso país já conquistou na OIAB, até hoje, uma medalha de ouro, quatro de prata e oito de bronze. Mas, infelizmente, as instituições que tinham prometido nos ajudar com estadia e passagem informaram que não poderão nos apoiar. Será um fato muito triste para a ciência, em especial, para a biologia, caso não consigamos levar nossos estudantes a Portugal", lamenta Rubens Oda, coordenador nacional da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) e líder da equipe brasileira na OIAB.

Para participar da OIAB ou da Olimpíada Internacional de Biologia (IBO, na sigla em inglês), o aluno deve antes participar da olimpíada nacional de biologia em seu país. Eles devem ainda ter no máximo 19 anos e não estar cursando uma faculdade.

Esse ano, a olimpíada brasileira reuniu 70 mil jovens. No intuito de preparar os estudantes para as competições no exterior, a Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), responsável pela iniciativa no País, promoveu um treinamento intensivo com os dez primeiros colocados da OBB. Eles assistiram às aulas em laboratórios da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do Instituto de Tecnologia ORT.

Durante esse período, foram ensinados procedimentos técnicos como eletroforese, espectrofotometria, dissecção, microscopia, microbiologia, ecologia, bioestatística entre outros assuntos. "É fundamental a participação das universidades no processo de treinamento dos alunos, pois, além de torná-los mais bem preparados, garante que os participantes trabalhem como multiplicadores em suas escolas e estados".

"E para darmos continuidade ao trabalho de divulgação científica com os estudantes, é de suma importância que o governo e a população encarem as olimpíadas de ciências com tanta seriedade quanto as olimpíadas esportivas. O legado deixado pelo fomento à educação sem dúvida é um diferencial que, infelizmente, não vem sendo reconhecido pelos nossos governantes", ressalta Oda.

R$ 50 mil - Mas os custos com a preparação dos alunos aliados àqueles necessários para levar os estudantes a Portugal estão além dos recursos apenas da ANBio. Para a presidente da associação, Leila do Santos Macedo, não há suporte suficiente para bancar o projeto.

"Pedimos ao governo federal, em edital para as Olimpíadas, R$ 250 mil. A de biologia, que exige muitas despesas, recebeu do CNPq apenas R$ 50 mil para treinamento e, agora, mandar a delegação para Portugal. Nós, normalmente, pedimos apoio para diversas empresas, mas esse ano a situação se agravou. Nossos custos foram muito maiores por conta do treinamento de vários alunos no Rio de Janeiro. Não temos como pagar as passagens. As escolas estão vendo se conseguem apoiar os alunos. Estamos bastante desmotivados, mas não perdemos a fé em nossa missão", afirmou.

Rifa - Leonardo Afonso Costa, de 17 anos, foi um dos estudantes convocados a participar da comitiva brasileira. Ele é o primeiro aluno de um colégio público no País a ser selecionado para participar de uma olimpíada de biologia deste nível. Perante a possibilidade de não participar da competição, o aluno do Colégio de Aplicação Coluni, em Viçosa (MG), lamenta.

"Para mim, que sou de escola pública, fica mais difícil. Eu estou frustrado e chateado. Tivemos um treinamento intensivo para nada? Eu consegui R$ 2 mil do meu colégio e ganhei uma bicicleta da minha escola antiga para rifar para ver se consigo dinheiro para a olimpíada', afirmou.

Manifestação - A possibilidade de o Brasil estar fora das olimpíadas chocou o presidente do Comitê Organizador da 6ª Olimpíada Ibero-americana de Biologia em Portugal, professor José António Matos.

Em carta endereçada à embaixada do Brasil em Portugal, ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e ao ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, Matos destacou que "é com profundo desgosto e perplexidade que constato que de todos os países Ibero-americanos que realizaram Olimpíadas no seu país este ano, o Brasil é o único que, a 10 dias do início das Olimpíadas, ainda não confirmou a sua presença".

Organização - A Olimpíada Ibero-Americana de Biologia surgiu há seis anos. Foi fundada pelo Brasil, México, Argentina e Espanha com o intuito de aproximar as nações ibero-americanas. Além dos idiomas (português e espanhol), os países têm muitas características em comum. "O intercâmbio de materiais e práticas de ensino de biologia é fundamental para que cresçamos juntos. E, a cada ano, novos países vêm se integrando, tornando o evento ainda mais grandioso".

A OIAB segue o mesmo modelo da olimpíada internacional. Neste ano, serão duas provas teóricas e três provas práticas com os temas: Biodiversidade e Conservação, Ecologia e Ambiente e Genética e Evolução. Além disso, os alunos também participam de um Rally (gincana) que visa aumentar o intercâmbio entre os participantes.

Além das provas realizadas nos laboratórios da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), os estudantes também poderão visitar o Museu do Mar, o Oceanário, o Museu de Ciências, além de participar de várias outras atividades culturais.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Medalhistas de ouro da matemática recebem prêmio na segunda-feira

(MCTI/JC) Estudantes que conquistaram medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) de 2011 receberão o prêmio em cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, às 15h.

Talentos da matemática têm compromisso marcado para a próxima segunda-feira (27). Nessa data, estudantes que conquistaram medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), em 2011, receberão o prêmio em cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, às 15h.

São meninos e meninas que se destacaram na 7ª edição da Obmep, do ano passado, entre os mais de 18 milhões participantes de 44 mil escolas de todo o País. Do total de 500 estudantes premiados com ouro, 279 são da região Sudeste, 71 do Sul, 60 do Centro-Oeste, 77 do Nordeste e 13 da região Norte do País.

Criada com o objetivo de estimular o estudo da matemática entre alunos e professores de todo o país e identificar talentos, a olimpíada é promovida pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), e realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

Medalhas e iniciação científica - Participam alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e estudantes do ensino médio de escolas públicas municipais, estaduais e federais, que concorrem a prêmios de acordo com a classificação nas provas. Os alunos com melhor desempenho recebem medalhas de ouro, prata e bronze e têm a oportunidade de participar de programas de iniciação científica e de mestrado. A premiação conta, ainda, como critério no Programa Ciência sem Fronteiras. Escolas, professores e secretarias mais atuantes também são reconhecidos com premiações como computadores, entre outros equipamentos.

A olimpíada tem mobilizado um número cada vez maior de participantes. O número de alunos inscritos aumentou de 10 milhões, em 2005 (primeira edição), para quase 19 milhões, em 2012. O percentual de municípios abrangidos aumentou de 93,50% em 2005 para 99,42% em 2012.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Lançada 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

(JC) Na tarde desta segunda-feira (20), durante o lançamento da 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, declarou que a competição favorece o processo de aprendizagem e o trabalho coletivo entre os estudantes.

A cerimônia aconteceu na Sala de Atos do Ministério da Educação (MEC). "Eles estarão mergulhados na história do País, debatendo, criticando e construindo. Tenho certeza de que esse período ficará marcado na memória deles", disse o ministro. Na ocasião, Mercadante destacou o esforço do MEC em estimular a realização de olimpíadas estudantis em todo País e compatibilizar um calendário único para a toda a rede de ensino, de maneira a estimular a participação da comunidade escolar, programando as unidades com antecedência para evitar a concorrência entre as diferentes olimpíadas existentes.

Ao todo, 13 olimpíadas acontecem no País a cada ano, nas mais diversas modalidades: matemática, língua portuguesa, física, história e entre outras. Mercadante ainda referiu-se ao lançamento da Olimpíada Internacional do Conhecimento, prevista para acontecer em 2016, juntamente com os jogos olímpicos. E reforçou a presença de lideranças nas cerimônias de premiação das olimpíadas como forma de chamar a atenção da opinião pública para esse tipo de evento.

A presença do Mercadante na cerimônia de abertura da 4ª ONHB foi destacada pelo diretor do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, Marcelo Firer. Para ele, a participação do ministro é resultado do crescimento e do prestígio conquistado pela Olimpíada ao longo desses quatro anos de realização. "É o reconhecimento e a valorização do engajamento de alunos e professores na competição", disse.

Olimpíada - Organizada pelo Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, a competição contará com a participação de mais de 50 mil estudantes de todos os estados brasileiros. Ao todo serão cinco fases online e uma presencial, disputadas por equipes formadas por três estudantes (a partir do 8º ano do Ensino Fundamental) e um professor de história.

A primeira fase online começou ontem (20), e encerra no sábado (25), às 23h59 (horário de Brasília). Nessa primeira semana, os participantes deverão responder a 10 questões de múltipla escolha, incluindo uma tarefa. Passam para a fase seguinte, cerca de 90% dos participantes inscritos.

Mais informações na página http://www.museudeciencias.com.br/4-olimpiada/.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Estudantes do DF participam de etapa da Olimpíada Brasileira de Robótica

Encontro seleciona participantes do DF para encontro nacional no Ceará. Alunos de colégio de Brasília ganharam em junho mundial de robôs, no México.



(G1) Brasília vai sediar neste sábado (18) a etapa da região Centro-Oeste da Olimpíada Brasileira de Robótica, ciência que estuda a construção de robôs. O encontro reúne estudantes com idades entre 12 e 17 anos de sete escolas do Distrito Federal.

Eles disputam duas vagas, uma delas para alunos do ensino médio e outra para os de ensino fundamental. Os vencedores vão representar o DF na VI Olimpíada Brasileira que marcada para outubro, em Fortaleza, no Ceará.

A Olimpíada Brasileira de Robótica é pública, gratuita, sem fins lucrativos, organizada pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), com o apoio da Comissão Organizadora da Olimpíada Brasileira de Astronomia e da Comissão Organizadora da Olimpíada Brasileira de Informática.

A proposta do torneio é revelar talentos de qualquer escola pública ou privada, dos ensinos fundamental, médio ou técnico.

Em junho de 2012, cinco estudantes de um colégio de Brasília conquistaram, na Cidade do México, o título mundial Robocup 2012 na categoria resgate. Os vencedores da Olimpíada Brasileira vão participar da disputa mundial que acontece na Holanda, no ano que vem. Em 2014, o evento será realizado no Brasil, em João Pessoa.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Olimpíada Internacional de Astronomia termina com medalhas de prata e bronze para o Brasil

Cerca de 160 estudantes de 27 países passaram uma semana no Rio de Janeiro e em Vassouras disputando as provas.

(JC) Mais de 30 menções honrosas, outras 30 medalhas de bronze, quase 30 de prata e cerca de 20 de ouro, além de prêmios especiais individuais e de equipe. Esse foi o saldo geral da 6ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, sigla em inglês), que aconteceu no Rio de Janeiro e na cidade fluminense de Vassouras de 4 a 13 de agosto. Foi a primeira vez que a América Latina recebeu o evento e a primeira vez que o Brasil hospedou uma olimpíada científica internacional.

O Brasil recebeu duas medalhas de prata, para Pedro Rangel Caetano e Ivan Antunes Filho; e uma de bronze, para Breno Levi Corrêa, além de menções honrosas para Juliane Fraga, Murilo Coelho, Mateus Rosado, Onias Silveira, Fabio Arai, Karoline Bürguer. Os estudantes que representaram o País foram selecionados a partir da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que é realizada desde 1998.

Sobre sua experiência no IOAA, Ivan destaca a importância do intercâmbio cultural. "No ano passado, ganhei um bronze; agora conquistei uma prata. Termino a IOAA com a sensação de dever cumprido. Mas quero ressaltar uma coisa: aos olhos das outras pessoas, parece que o mais importante da competição é ganhar medalha. Mas, na prática, o que é mais valioso é a troca de cultura, o quanto aprendemos com os amigos que fizemos e os contatos que vamos manter daqui para frente, essenciais para o nosso futuro profissional", explica Ivan.

O mineiro Breno Leví Corrêa, por sua vez, estreou na competição, ganhando uma medalha de bronze. Único representante de Minas Gerais, Breno destacou a possibilidade de servir de exemplo em seu estado: "Eu não imaginava que ganharia uma medalha porque não achei que fiz tudo o que poderia nas provas. Foi uma surpresa e tanto, fiquei realmente muito feliz. Quem sabe eu possa ajudar a disseminar a IOAA em Minas e incentivar outros jovens", questiona.

Entre as duas dezenas de vencedores de medalhas de ouro, destacaram-se três estudantes que obtiveram as melhores notas: os tchecos Jakub Vosmera (3º lugar) e Stanislav Fort (2º lugar) e o lituano Montiejus Valiunas, que, além do primeiro lugar entre as medalhas de ouro, venceu na categoria melhor análise de dados e na de Campeão Absoluto. A China ganhou o prêmio de melhor equipe e também se destacou ao levar três medalhas de ouro e duas de prata, quase empatando em resultados com a Índia, que teve três de ouro, uma de prata e uma de bronze.

"Hoje nosso trabalho atinge seu ponto mais alto, o auge. E o resultado é um sucesso. Vocês se divertiram, alguns ficaram com saudades de casa, outros ficaram doentes com o frio, mas todos levarão lindas lembranças", relembra Chatief Kunjaya, presidente da IOAA, direcionando seu discurso aos estudantes.

Modalidades - 160 jovens alunos do ensino médio de 27 países competiram em três modalidades de prova: observacional, na qual demonstram seus conhecimentos sobre o céu; teórica, na qual resolvem problemas de astronomia e astrofísica; e prova prática, em que utilizam e interpretam dados como um astrônomo profissional.

A abertura e o encerramento aconteceram no Rio de Janeiro, mas as provas foram disputadas na cidade fluminense de Vassouras, interior do estado. O encerramento se deu ontem (13) à noite, no Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast). "O Brasil está orgulhoso de receber a IOAA. É o primeiro evento global dessa natureza realizado aqui e acontece quando estamos vivendo um momento frutífero na Ciência e Tecnologia", ressalta Glaucius Oliva, presidente do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNPq), representando o ministro de C,T&I, Marco Antonio Raupp na solenidade.

Thais Mothé-Diniz, chefe do Comitê Organizador local, fez um agradecimento especial aos guias que "tomaram conta" dos estudantes, "trabalhando como mães e pais deles", além dos líderes de equipe e colaboradores. A diretora do Mast, Maria Margaret Lopes, parabenizou os estudantes "pelo trabalho maravilhoso" e lembrou que o evento deixará um "legado para Vassouras", já que os equipamentos utilizados serão doados para escolas públicas da região.

Futuro - "Não podemos perder a oportunidade de investir nos estudantes, que são nosso futuro na área. A IOAA foi uma grande realização para nós", recorda Oliva, lembrando também que o Rio de Janeiro receberá os Jogos Olímpicos de 2016 e que o governo pretende organizar uma Olimpíada do Conhecimento para o mesmo ano.

O presidente do CNPq foi uma das autoridades a entregar as medalhas e menções aos vencedores, junto a Luiz Edmundo da Costa Leite, secretário de C&T do estado do Rio de Janeiro; Ildeu de Castro Moreira, diretor do Departamento de Popularização e Difusão de C&T do MCTI; Sérgio Fontes, diretor do Observatório Nacional; Luiz Davidovich, diretor da Academia Brasileira de Ciências; e Diógenes de Almeida Campos, diretor do Museu de Ciências da Terra, entre outros.

"É o fim desta olimpíada, mas também é o começo de uma nova etapa, a de preparação para a de Olimpíada de Volos, na Grécia", lembra Kunjaya, anunciando a 7ª edição da IOAA em 2013. Durante a cerimônia de encerramento, foi realizada a passagem de bandeira à Grécia, que levou uma medalha de prata, duas de bronze e duas menções honrosas.

Participaram da Olimpíada no Brasil: Bangladesh, Bielorrússia, Bolívia, Brasil, Bulgária, China, Colômbia, Croácia, República Tcheca, Emirados Árabes, Grécia, Hungria, Índia, Indonésia, Irã, Coreia, Cazaquistão, Lituânia, Polônia, Portugal, Romênia, Sérvia, Singapura, Eslováquia, Sri Lanka, Tailândia, Ucrânia.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Estudante Matheus Marreiros traz menção honrosa para Portugal

É a segunda vez que uma equipa portuguesa participa na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica



(Ciência Hoje - Portugal) A equipa portuguesa que competiu na 6ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) regressa a Portugal com uma menção honrosa obtida pelo estudante Matheus Marreiros.

Participaram na competição 160 estudantes do ensino secundário de 32 países. Portugal esteve representado por dois estudantes: Mariana Paiva, da Escola Secundária da Ribeira Grande (Ribeira Grande) e Matheus Marreiros, da Escola Secundária Eça de Queirós (Lisboa). As IOAA 2012 decorreram de 4 a 14 de agosto, no Rio de Janeiro (Brasil).

Na avaliação de Cristina Fernandes, líder da equipa portuguesa, e acompanhante dos estudantes às IOAA, a obtenção desta menção honrosa tem “muito mérito tendo em conta que o Matheus estudou complemente sozinho e que a prova, a meu ver, era bastante difícil”.

Os estudantes competiram em diversas provas que incluíram testes teóricos, testes práticos e provas de observação astronómica. O vencedor absoluto das IOAA 2012 foi um estudante da Lituânia.

“Este é apenas o segundo ano em que uma equipa portuguesa participa nas IOAA e já se começou a alcançar um lugar de destaque. Por ser uma actividade tão recente para a SPA, aliás a própria SPA é uma sociedade jovem, a infraestrutura e apoios com que contamos para as Olimpíadas são ainda reduzidos. Daí termos podido levar apenas dois participantes e não os cinco que levam a maioria dos países participantes. Grande parte do mérito é, claro, dos estudantes. Mas não se pode deixar de dar ênfase ao papel dos professores do ensino secundário que têm vindo a apoiar e acompanhar os estudantes – não apenas estes finalistas - nas provas Nacionais”, afirma André Moitinho de Almeida, presidente da direção da Sociedade Portuguesa de Astronomia (SPA).

Segundo Joana Ascenso, vogal da direcção da SPA e responsável pelas Olimpíadas de Astronomia, o “excelente” resultado apenas na segunda edição das IOAA em que os alunos participam é “notável” e ilustra o “genuíno interesse pela ciência” que mais de uma centena de alunos portugueses por ano demonstra ao participar nas provas regionais e nacionais. Ao contrário de provas semelhantes em disciplinas diferentes, a Astronomia ainda não tem um programa de treino específico, o que acrescenta ainda mais valor à prestação da equipa portuguesa.

As IOAA realizam-se desde 2007. Trata-se de uma competição internacional de alto nível para os estudantes do ensino secundário, que promove o ensino e os conhecimentos de Astronomia e Astrofísica. Portugal participa nas IOAA desde 2011, ano em que a prova foi realizada em Katowice e em Krákov, na Polónia, e Portugal foi representado por Carolina Duarte.

Em 2013, a competição será realizada na Grécia.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Mais de um milhão de visitas nas páginas da 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

Inscrições foram prorrogadas até a próxima segunda-feira (13).

(JC) Desde o início das inscrições, as páginas da 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil já receberam mais de um milhão de visitas, originadas de 990 diferentes municípios do país, além de 51 outros países dos cinco continentes. Já estão inscritos representantes de todos os Estados da União.

Os interessados em participar terão até as 21 horas da próxima segunda-feira (13), para completar sua inscrição.

A Olimpíada Nacional em História do Brasil é uma iniciativa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), por intermédio de seu Museu Exploratório de Ciências, destinada a estudantes e professores do Ensino Fundamental (8º e 9º anos) e Ensino Médio, organizados em equipes de três estudantes e um professor. A Olimpíada é constituída de cinco fases online e uma fase presencial. Cada uma das fases online dura uma semana, com tempo para os alunos estudarem os documentos disponibilizados no site e discutirem as questões, sendo assim uma verdadeira oportunidade de aprendizagem.

As inscrições devem ser realizadas pelo site do Museu Exploratório de Ciências - Unicamp (www.mc.unicamp.br).

Brasileiro é prata em Olimpíada Internacional de Química



(Agência FAPESP) O estudante paulista Daniel Arjona de Andrade Hara conquistou a medalha de prata na 44ª Olimpíada Internacional de Química (IChO, na sigla em inglês).

Hara já havia conquistado medalhas de ouro na Olimpíada de Química do Estado de São Paulo (OQSP-2012) e na Olimpíada Ibero-americana de Química de 2011.

A 44ª IChO 2012 foi disputada entre 21 e 30 de julho, em Washington, nos Estados Unidos, com a participação de jovens de 72 países.

Os demais membros da delegação brasileira, Gabriel Matheus Pinheiro, Ramon Gonçalves da Silva e Vitória Medeiros, todos do Ceará, retornam da 44ª IChO com medalhas de bronze.

Outros estudantes paulistas já haviam conquistado medalhas de bronze em edições anteriores: Tábata Pontes, na 43ª IChO 2011, na Turquia, e Jéssica Kazumi Okuma e André Silva Franco, na 42ª IChO 2010, no Japão.

Mais informações: www.icho2012.org

terça-feira, 7 de agosto de 2012

6 ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica Visa Convivência Harmônica



(MCTI) Um encontro de diferentes culturas, que têm a oportunidade de desfrutar de uma convivência harmônica. Assim definiu, aos participantes, o tom da 6 ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (International Olympiad on Astronomy and Astrophysics – IOAA), o presidente do evento Chatief Kunjaya, em sua abertura, nesta segunda-feira (6) no Planetário da Gávea. A olimpíada se encerra no dia 13 de agosto, no Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), em São Cristovão, no Rio de Janeiro.

“Quero lembrá-los que o nosso propósito não é apenas o de ganhar medalhas, mas, principalmente, o de proporcionar uma convivência harmônica. Sugiro a todos que ofereçam o melhor de vocês, mas não se esqueçam de fazer amigos”, assinalou Kunjaya.

Logo após a apresentação de cada delegação, houve uma mostra de dança indígena que encantou a todos. Ao final, os estudantes dançaram, de mãos dadas, com os índios da etnia Desana, ao som de chocalhos e instrumentos rústicos fabricados manualmente pelos nativos.

Uma competição diferente, em que o mais importante, antes que a aquisição de medalhas, é a promoção da diversidade cultural. Dela participam representantes de vinte e sete nacionalidades, dos cinco continentes, como Bangladesh, Belarus, Bolívia, Brasil, Bulgária, China, Colômbia, Croácia, República Tcheca, Emirados Árabes, Grécia, Hungria, Índia, Indonésia, Irã, Cazaquistão, Coreia, Lituânia, Polônia, Portugal, Romênia, Sérvia, Singapura, Eslováquia, Sri Lanka, Tailândia e Ucrânia.

“Na Olimpíada, temos muito a aprender e também temos a oportunidade de mostrar o nosso valor para todos, afinal, o mundo inteiro está aqui”, destacou Manmohan Mandhana, jovem indiano de 18 anos, participante da competição.

O Céu do Brasil
Além da experiência única da diversidade cultural, outro fator foi unânime entre os visitantes estrangeiros é a curiosidade pelo céu brasileiro. “Eu estou empolgado e acho que este ano será melhor que o ano passado, na Polônia, porque o evento está acontecendo em um lugar muito distante da minha realidade. Espero encontrar nessa edição da IOAA, além de um bom programa de testes, uma boa observação, porque eu nunca tinha olhado para este céu antes, nunca vi constelações como as que existem aqui”, afirmou o estudante da Eslováquia Michal Racko.

O fato de não conhecer o céu do Brasil, no entanto, não será um diferencial para os visitantes estrangeiros, de acordo com o estudante de Sorocaba (SP), Pedro Rangel Caetano, que participa da IOAA pela segunda vez. “Se para os competidores internacionais a realização da IOAA no Brasil é um desafio, também é para os brasileiros. Nem nós mesmos conhecemos o céu do hemisfério sul. Como todas as Olimpíadas foram no norte até agora, nós estudamos apenas o céu de lá. Portanto, a competição será igual para todos”, concluiu.
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E mais:
Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (Fundação Planetário)

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Começa hoje a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica no Brasil

É a primeira vez que o País sedia o evento, que terá a abertura no Planetário do Rio de Janeiro, e ocorrerá na cidade fluminense de Vassouras durante a semana.

(JC) Jovens de 32 países estarão reunidos a partir de hoje (6) para participar da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês), evento sediado pela primeira vez no País. As cidades anfitriãs serão Rio de Janeiro, onde ocorreu a abertura esta manhã no Planetário da Gávea, e Vassouras, no interior do estado do Rio, que concentrará as provas de 7 a 12 de agosto. O encerramento será na capital fluminense, dia 13 de agosto, no Museu de Astronomia (Mast).

Os participantes da 6ª IOAA, 160 estudantes do ensino médio de 14 a 18 anos de 32 países, vão competir em três modalidades: teórica, na qual resolvem problemas relacionados à Astronomia e Astrofísica; observacional, em que vão demonstrar seus conhecimentos sobre o céu; e prática; na qual deverão interpretar e utilizar dados como astrônomos profissionais.

Além da disputa pelo lugar mais alto do pódio, a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica também tem como objetivo promover a integração entre a cultura dos diferentes povos representados. Emirados Árabes, Irã, China, Polônia, Lituânia, Bangladesh, Bolívia, Chile, Grécia e Portugal são alguns dos países que enviaram representantes.

Índios - A abertura contou com a presença do presidente da IOAA, Chatief Kunjaya, e com os índios da tribo Desana, com uma apresentação especial para o público presente. Isso porque o tema da Olimpíada no Brasil é Astronomia Indígena. Além do desfile oficial das delegações dos países participantes, foi exibido na Cúpula Carl Sagan o filme 'Céu Indígena', que conta como os povos que habitavam o Brasil antes da colonização observavam e identificavam as constelações.

O astrônomo do Museu da Amazônia, Germano Bruno Afonso, foi designado coordenador cultural da Olimpíada e foi o responsável pela ida dos 10 índios Desana ao Rio. Ele lembra que a abertura marca um momento histórico, "a primeira vez que o céu dos índios será apresentado para mais de 30 países". Germano estuda as constelações identificadas pelos índios e mais de vinte delas estavam na pauta da apresentação.

Mobilização em Vassouras - A cidade de Vassouras terá diversas atividades gratuitas durante o evento, com a ideia de integrar a população com a Olimpíada. Numa delas, o astronauta Marcos Pontes vai realizar, amanhã, às 18h, uma palestra na cidade. Haverá ainda Mostra de Filmes Científicos, Planetário Inflável, Exposição de Meteoritos, Apresentação de Orquestra Sinfônica Jovem, entre outras atrações gratuitas.

Este ano, a equipe que irá defender o Brasil é formada por dez estudantes selecionados a partir da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), disputada anualmente no País desde 1998. São sete representantes de São Paulo, um de Minas Gerais, um do Ceará e um do Piauí. "Temos sempre em mente que estamos em uma competição, mas a oportunidade de conviver com pessoas de tantos lugares diferentes é uma experiência única. Conhecer culturas diversas é o primeiro passo para respeitarmos as diferenças", diz Julio Campagnolo, primeiro estudante brasileiro a participar da Olimpíada Internacional de Astronomia, na Tailândia, em 2007. Na ocasião, ele conquistou a medalha de bronze.

A IOAA é a primeira competição científica de alcance mundial realizada no Brasil. Confira a programação da Semana de Astronomia de Vassouras http://www.mast.br/semana_de_astronomia_em_vassouras.pdf

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica Começa na Segunda-feira (6)



(MCTI / Brazilian Space) Começa na próxima segunda-feira (6) e vai até o dia 13 deste mês, a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, que se realiza, pela primeira vez no país, na cidade de Vassouras, na região sul fluminense. São esperados para o evento 160 estudantes do Ensino Médio de 32 países.

Para a olimpíada – que reúne os campeões de olimpíadas de cada país – foram selecionados os dez representantes brasileiros melhor colocados na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), dos quais, sete de São Paulo, um de Minas Gerais, um do Ceará e um do Piauí.

Paralela às Olimpíadas de Londres deste ano, a competição terá concorrentes munidos de telescópios, calculadoras, além do talento, criatividade e aplicação. Reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU), a edição brasileira da Olimpíada contará com a participação de países, como Bangladesh, Bielorrússia, Bolívia, Brasil, Bulgária, China, Chile, Colômbia, Croácia, República Tcheca, Egito, Emirados Árabes, Grécia, Hungria, Índia, Indonésia, Irã, Coreia, Cazaquistão, Lituânia, Paraguai, Polônia, Portugal, Romênia, Rússia, Sérvia, Singapura, Eslováquia, Sri Lanka, Tailândia, Ucrânia e Venezuela.

A abertura oficial do evento está prevista para ocorrer às 11h a próxima segunda-feira (6), no Planetário da Gávea, situado na rua Vice Governador Rubens Berardo, 100, Gávea. O encerramento, com entrega das medalhas, será no dia 13 de agosto, às 17h, no Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), que fica na Rua General Bruce, 586, Bairro Imperial de São Cristóvão.

A missão de apoiar o espírito olímpico e acolher as equipes no Brasil tem o envolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e de seus institutos de pesquisa e divulgação em astronomia: o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) e o Observatório Nacional (ON). Também apoiam o evento o Ministério da Educação, o governo do estado do Rio e as prefeituras do Rio de Janeiro e de Vassouras (RJ).

Modalidades
Todos os estudantes competem nas três modalidades de prova: observacional, além de usarem telescópios para identificar corpos celestes, os estudantes vão utilizar raios lasers que deixam rastros luminosos no céu para apontar a posição de estrelas e constelações. Na prova teórica, na qual resolvem problemas de astronomia e astrofísica; e, finalmente, a prova prática, em que utilizam e interpretam dados como um astrônomo profissional.

Patrocínio
Uma particularidade da organização da Olimpíada de Astronomia é que cada país participante deve se comprometer com a realização de uma edição da competição, arcando com todas as despesas relativas à estadia dos participantes e organização geral do evento. Para tal, é necessário o apoio de diferentes setores da sociedade.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Brasileiro ganha ouro em Olimpíada Internacional de Física

Estudante do 3º ano do Ensino Médio, o paulista Ivan Tadeu Ferreira Filho, supera mais de 400 concorrentes e conquista ouro na Olimpíada Internacional de Física, na Estônia.

(JC) Ivan Tadeu Ferreira Antunes Filho, aluno da 3ª série do Ensino Médio do Colégio Objetivo Integrado, em São Paulo, ganhou a medalha de ouro na 43ª Olimpíada Internacional de Física (IPhO - International Physics Olympiad), realizada na Estônia, entre os dias 13 e 25 de julho. Durante os dois anos que antecederam o evento, o estudante contou com apoio de uma equipe de treinadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Segundo o professor Euclydes Marega Júnior, um dos orientadores de Ivan, ele é um aluno brilhante, que já havia se destacado na Olimpíada Brasileira de Física, sendo, por isso, selecionado para o desafio internacional. Durante os dois anos de preparação, Ivan contou com o suporte do CNPq no que se refere ao transporte, estadia e alimentação para os certames. "Ivan foi um dos 35 estudantes que ganhou a medalha de ouro, numa competição muito difícil da qual participaram 460 concorrentes", assinalou Euclydes. O professor do IFSC explica que cada país tem o direito de enviar à olimpíada cinco representantes. Entre os 460 competidores, Ivan ficou no 38º lugar dos 45 da seleção final.

Essa é a segunda vez que o Brasil ganha ouro na competição, reconhecida mundialmente pelo alto grau de dificuldade, da qual participaram 80 países. A primeira foi em Bangkok, capital da Tailândia, no ano passado. Com a façanha, o Brasil consolida sua posição entre os dez países com melhores resultados na competição, ao lado de China, Coreia, Japão, Estados Unidos, Hungria e Alemanha.

Marega Júnior explica que o Brasil poderia estar em melhor colocação no cenário mundial, mas demorou a investir no esporte. "Começamos a treinar para o evento há mais ou menos 12 anos, enquanto outros países já fazem isso desde 1967", comentou. O próximo desafio será no ano que vem, igualmente em julho, quando a IPhO ocorre em Kopenhagen, Dinamarca.

A IPhO é uma das competições mais tradicionais e desafiadoras entre os torneios de Física. Para se ter uma idéia, a edição deste ano reuniu 81 países e cerca de 400 alunos, que foram avaliados por meio de exames teóricos e experimentais.

A prova - A prova teórica teve três questões, que exigiram cinco horas para resolução. Também com o mesmo tempo, a prova prática ofereceu dois experimentos: um de circuitos elétricos - que consistia de uma "caixa preta" com elementos de circuito que precisavam ser descobertos e analisados - e outro que misturava conceitos de óptica e propriedades magnéticas da água.

Segundo o coordenador dos cursos especiais de Física do colégio de Ivan, Ronaldo Fogo, as provas deste ano foram uma das mais complexas de todos os tempos, exigindo um enorme grau de conhecimento. Comparativamente aos últimos anos, a própria nota de corte foi muito baixa, o que representa o enorme grau de dificuldade da prova. Ivan Tadeu saiu-se bem em tudo isso. "Seu desempenho superou estudantes franceses, ingleses, italianos, holandeses, espanhóis e canadenses", comenta o professor Ronaldo.

Mas essa não foi a primeira bela atuação de Ivan na IPhO: no ano passado, junto com seu colega, o aluno Gustavo Haddad Braga, ele também fez parte do seleto grupo de medalhistas brasileiros, trazendo o bronze para casa. Gustavo, por sua vez, trouxe a primeira medalha de ouro para o Brasil, colocando o País à frente de nações como a Itália, Suíça, França e Alemanha.

"E agora, pela segunda vez consecutiva, conquistamos medalha de ouro. É sem dúvida um resultado inacreditável. Mais uma vez ficamos à frente de grandes potências no mundo da Física", comemora Ronaldo.

Para chegar à IPhO, Ivan contou com seu excelente desempenho em 2010 na Olimpíada Brasileira de Física, com a conquista de medalha de prata. Esse excelente resultado culminou na classificação do aluno a participar da seletiva para a Internacional, realizada na USP de São Carlos, de onde saiu rumo à Estônia.

Confira a lista dos 45 classificados na final do evento: http://www.ipho2012.ee/newsletter/2012/07/gold-medalists/
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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Brasileiros ganham ouro em olimpíada de matemática

(Folha) Em ritmo de Olimpíada, os brasileiros Renan Henrique Finder, Matheus Secco, Hugo Fonseca Araújo e Davi Lopes Alves de Medeiros conquistaram medalha de ouro. Mas, ao contrário do esporte, a Competição Internacional de Matemática para Estudantes Universitários não é realizada em Londres, mas em Blagoevgrad, na Bulgária.

A competição que reúne 318 estudantes de vários países começou no dia 26 e será encerrada amanhã (1°).

O Brasil também ganhou duas medalhas de prata e nove de bronze. A delegação brasileira, selecionada por meio da Olimpíada Brasileira de Matemática, contou com 23 participantes de dez universidades. Três dos vencedores do ouro são da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) e um da Universidade Federal do Ceará.

Eles foram liderados pelos professores Samuel Barbosa Feitosa, de Salvador (BA), e Fábio Dias Moreira, do Rio de Janeiro (RJ).

COMPETIÇÃO
Os estudantes têm cinco horas para responder cada uma das provas aplicadas em dois dias consecutivos. Os testes envolvem os campos da álgebra, análise real e complexa e combinatória. As questões devem ser respondidas em inglês.

Segundo o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, o Brasil já conquistou 99 medalhas desde 2003, quando entrou na competição mundial.

No total, o país tem uma medalha de ouro especial, 16 ouros, 31 de prata e 51 de bronze.
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Equipes olímpicas de astronomia treinam forte para subir ao pódio em olimpíadas



(O Dia) Os estudantes selecionados para as Olimpíadas Internacional (IOAA, na sigla em inglês) e Latino-Americana de Astronomia (OLAA) participaram de treinamento intensivo com astrônomos, ex-participantes de olimpíadas e acadêmicos na cidade de Passa Quatro, em Minas Gerais, durante uma semana inteira.

As aulas foram coordenadas pelos professores Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR); Luciana Antunes Rios, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Julio Klafke, da Universidade Paulista (UNIP); Pâmela Marjorie C. Coelho, coordenadora da Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog); e pelos estudantes universitários Rafael Tafarello (USP) e Júlio César Campagnolo (Observatório Nacional).

O programa foi dividido em grupos de estudos, oficinas de atividades e observação do céu noturno com instrumento e de maneira panorâmica a olho nu. Os jovens aprenderam a montar e a manusear um telescópio newtoniano, fizeram simulados de provas anteriores e tiveram aulas de ciências espaciais, como, por exemplo, astronomia de posição e análise de dados.

Os alunos da OLAA ainda aprenderam a construir foguetes à base de garrafas pet. Além desse material, ainda foram usados papelão, para serem usados como aletas, bexiga e tecido TNT. A base de lançamento dos protótipos foi elaborada com cano de PVC, bico de bicicleta, mangueira de aquário e arame.

No início, os alunos tiveram dificuldade para preparar a base. Mas não demoraram a aprimorar a habilidade ao manusear o arame e o cano de PVC. Segundo a coordenadora da Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog), Pâmela Marjorie Coelho, o mais importante é que eles ajudassem uns aos outros: "Isso será fundamental no dia da avaliação. Os mais ágeis auxiliam os com mais dificuldades”, explica a coordenadora, que também é membro da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).

O lançamento de foguetes é uma das provas da OLAA com bastante peso na pontuação. Exige muita concentração, habilidade e disponibilidade para o trabalho em equipe. Os participantes são avaliados em grupo e individualmente.

A Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA 2012) acontecerá na cidade de Vassouras (RJ), entre os dias 4 e 14 de agosto. O Brasil levará duas equipes, já que será a sede da competição. O país será representado pelos alunos Breno Leví Corrêa (Viçosa, MG), Fabio Kenji Arai (São Paulo, SP), Gabriela Fernandes Martins (São Carlos, SP), Ivan Tadeu Ferreira Antunes Filho (Lins, SP), Juliane Trianon Fraga (São Paulo, SP), Karoline Carvalho Burgüer (Limeira, SP), Matheus Saraiva Valente Rosado (Fortaleza, CE), Murilo Freitas Yonashiro Coelho (São Paulo, SP), Onias Castelo Branco Silveira (Fortaleza, CE) e Pedro Rangel Caetano (Votorantim, SP).

Já a Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA 2012) será na cidade de Barranquilla, na Colômbia, entre os dias 9 e 15 de setembro. O grupo será formado pelos estudantes Amanda Seraphim Pedarnig (Valinhos, SP), Larissa Fernandes de Aquino (Olinda, PE), Luis Fernando Machado Poletti Valle (Guarulhos, SP), Victor Venturi (Campinas, SP) e Weslley de Vasconcelos Rodrigues da Silva (Teresina, PI).

Para participar das duas olimpíadas, o candidato precisa de uma excelente pontuação na prova da OBA. Em seguida, participa das seletivas e ainda passa por uma outra etapa. Depois de todo esse processo, os classificados fazem um treinamento intensivo com vários astrônomos, como o que aconteceu na cidade de Passa Quatro.

Segundo o Dr. João Canalle, coordenador nacional da OBA, a iniciativa motiva os estudantes a despertar o interesse pela astronomia: “Nossa área é muito carente de profissionais especializados e dispomos de pouquíssimos professores formados. As olimpíadas científicas surgem com o objetivo de atrair não só os jovens, mas também os futuros mestres em astrofísica”.

Organização
A IOAA é reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês). A organização da competição exige que cada país se comprometa a sediar uma edição da olimpíada, arcando com todas as despesas relativas ao evento, que recebe apoio de diferentes setores da sociedade.

Fundada na cidade de Montevidéu, Uruguai, a OLAA acontece desde 2009 e é coordenada por astrônomos brasileiros, argentinos, uruguaios e outros países da América Latina. Já a OBA é organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). O grupo responsável é constituído pelos astrônomos João Batista Garcia Canalle (UERJ), Thaís Mothé-Diniz (UFRJ), Helio Jacques Rocha-Pinto (UFRJ), Jaime Fernando Villas da Rocha (UNIRIO) e pelo engenheiro aeroespacial José Bezerra Pessoa Filho (IAE).
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Portugueses competem nas Olimpíadas Internacionais de Astronomia e Astrofísica (Ciência Hoje - Portugal)
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Estudante do Piauí participa de treinamento com astrônomos (180 graus)