Portugal vai estar representado nas Olimpíadas Internacionais de Astronomia por um estudante brasileiro de uma escola secundária de Lisboa, que venceu as provas de apuramento realizadas sexta-feira na ilha açoriana de S. Miguel.
(DN - Portugal) Depois de receber hoje no Observatório Astronómico de Santana (OASA) o mais importante prémio das Olimpíadas portuguesas de Astronomia, que lhe garante a presença nas provas internacionais previstas para agosto no Rio de Janeiro, Mateus Marreiros sublinhou que a iniciativa representou a primeira oportunidade de usar um telescópio.
Em declarações à agência Lusa, o aluno de 17 anos da secundária Eça de Queirós reconheceu, mesmo, que a utilização do equipamento de observação dos astros constituiu a principal dificuldade das provas.
"Tive dificuldade em fazer a prova prática porque nunca tinha usado um telescópio antes e não sabia a posição das estrelas", referiu Mateus Marreiros, que vive há quatro anos em Lisboa.
Sobre as suas expetativas em relação às Olimpíadas Internacionais, disse "ser engraçado" e que está "ansioso para lá ir", acrescentando que a sua relação com a Astronomia começou há pouco tempo, apesar de sempre ter "gostado espaço e do universo".
O segundo lugar das Olímpicas portuguesas da Astronomia foi conquistado por uma aluna do 12.º ano na Escola Secundária da Ribeira Grande Mariana Sousa Paiva, primeira estudante dos Açores a participar nas provas, que este ano cumpriram a sua sétima edição.
Na cerimónia de entrega dos prémios, o secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, José Contente, destacou o empenho do Executivo açoriano na promoção do desenvolvimento das ilhas no domínio da "economia do conhecimento".
Segundo assegurou, os diversos projetos e programas apoiados pelo Governo Regional em matéria de investigação científica e empreendimentos tecnológicos "não são feitos ao acaso", enquadrando-se num plano que "está a fazer o seu caminho".
A fase final das Olimpíadas portugueses da Astronomia, realizada pela primeira vez fora do Continente, envolveu uma dezena de alunos dos 11.º e 12.º anos selecionadas em escolas de várias regiões do país.
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