segunda-feira, 28 de maio de 2012

Brasileiro representa Portugal nas Olimpíadas Internacionais

Portugal vai estar representado nas Olimpíadas Internacionais de Astronomia por um estudante brasileiro de uma escola secundária de Lisboa, que venceu as provas de apuramento realizadas sexta-feira na ilha açoriana de S. Miguel.

(DN - Portugal) Depois de receber hoje no Observatório Astronómico de Santana (OASA) o mais importante prémio das Olimpíadas portuguesas de Astronomia, que lhe garante a presença nas provas internacionais previstas para agosto no Rio de Janeiro, Mateus Marreiros sublinhou que a iniciativa representou a primeira oportunidade de usar um telescópio.

Em declarações à agência Lusa, o aluno de 17 anos da secundária Eça de Queirós reconheceu, mesmo, que a utilização do equipamento de observação dos astros constituiu a principal dificuldade das provas.

"Tive dificuldade em fazer a prova prática porque nunca tinha usado um telescópio antes e não sabia a posição das estrelas", referiu Mateus Marreiros, que vive há quatro anos em Lisboa.

Sobre as suas expetativas em relação às Olimpíadas Internacionais, disse "ser engraçado" e que está "ansioso para lá ir", acrescentando que a sua relação com a Astronomia começou há pouco tempo, apesar de sempre ter "gostado espaço e do universo".

O segundo lugar das Olímpicas portuguesas da Astronomia foi conquistado por uma aluna do 12.º ano na Escola Secundária da Ribeira Grande Mariana Sousa Paiva, primeira estudante dos Açores a participar nas provas, que este ano cumpriram a sua sétima edição.

Na cerimónia de entrega dos prémios, o secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, José Contente, destacou o empenho do Executivo açoriano na promoção do desenvolvimento das ilhas no domínio da "economia do conhecimento".

Segundo assegurou, os diversos projetos e programas apoiados pelo Governo Regional em matéria de investigação científica e empreendimentos tecnológicos "não são feitos ao acaso", enquadrando-se num plano que "está a fazer o seu caminho".

A fase final das Olimpíadas portugueses da Astronomia, realizada pela primeira vez fora do Continente, envolveu uma dezena de alunos dos 11.º e 12.º anos selecionadas em escolas de várias regiões do país.

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