(JB) O mundo científico vai focar a atenção na cidade de Taipei, capital de Taiwan, durante essa semana. O local será sede da 22ª Olimpíada Internacional de Biologia (IBO, na sigla em inglês). O evento reúne 49 países, entre eles, o Brasil. Voltada para alunos do ensino médio, a competição vai até 17 de julho. Na última edição da IBO, na Coréia do Sul, o Brasil ficou com a medalha de bronze.
Quatro estudantes brasileiros vão representar o país. Eles conquistaram as primeiras colocações na Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB), que aconteceu no dia 29 de maio. Todos são da região Nordeste: Pedro Oliveira, 18, e Rafael Lima, 19, de Fortaleza (CE); e Mattheus Fernandes, 18, e Pablo Ivo Ferreira, 19, de Natal (RN). Durante uma semana, os jovens assistiram a palestras e conheceram os laboratórios da UERJ, UniRio e do Instituto ORT, no Rio de Janeiro.
Organizado pela Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), o treinamento da nossa equipe olímpica contou com aulas práticas de Bioquímica, Biotecnologia, Microscopia, Ecologia, Genética, histologia vegetal e dissecção de vertebrados e invertebrados.
Os jovens tiveram contato com equipamentos que só conheceriam na universidade, como, por exemplo, o espectrofotômetro, aparelho usado para medir (identificar e determinar) a concentração de substâncias, que absorvem energia radiante num solvente.
Segundo Dr. Rubens Oda, coordenador nacional da OBB e professor de biologia do Sistema Elite de Ensino, o desafio tem como objetivo aproximar o Brasil do nível curricular dos países de ponta nessa ciência. “A olimpíada estreita a ponte entre a universidade e o ensino médio, contribuindo para a divulgação de novas descobertas, a inclusão social e a aprendizagem científica”, enfatiza.
Para Oda, um dos países líderes no Projeto Genoma, que possui uma importante biodiversidade, além de uma agricultura desenvolvida, precisa mostrar sua força na área biológica e se alinhar ao conhecimento do Primeiro Mundo.
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