País levou uma medalha de ouro e três de prata e ficou em primeiro lugar na classificação geral
(JC) O Brasil conquistou o primeiro lugar na 28ª Olimpíada Ibero-Americana de Matemática (OIM). Quatro estudantes brasileiros ganharam medalhas de ouro e prata na competição, que encerrou nesta sexta-feira (27), na capital do Panamá. O evento contou com a participação de 78 jovens com idades que variam entre 13e 18 anos de 20 países de América Latina, Portugal e Espanha.
Rodrigo Sanches Ângelo (SP) foi o grande destaque da equipe brasileira conquistando a medalha de ouro com a pontuação máxima da prova, 42 pontos. Os estudantes Franco Matheus de Alencar Severo (RJ), Victor Oliveira Reis (PE) e Rafael Kazuhiro Miyazaki (SP) obtiveram a prata com 41, 40 e 35 pontos respectivamente.
Com este resultado a equipe brasileira garantiu, por segundo ano consecutivo, a primeira posição na classificação geral por países, com 158 pontos, seguido pela equipe de Portugal que obteve 154 pontos e México com 153 pontos. O time brasileiro foi liderado pelos professores Eduardo Wagner, do Rio de Janeiro (RJ) e Pablo Rodrigo Ganassim, de São Paulo (SP).
As provas foram realizadas de forma individual nos dias 24 e 25 de setembro contendo problemas que abrangem as disciplinas de álgebra, teoria dos números, geometria e combinatória. Foram três problemas a cada dia, com valor de sete pontos cada, aplicados em quatro horas e meia.
As questões da prova foram selecionadas pelo Júri Internacional, formado pelos chefes das delegações. Os professores tiveram como base o banco de problemas proposto pelos países participantes. A resolução das questões apresentadas exige dos competidores criatividade, engenho e habilidade em matemática.
Com o propósito de promover a integração e o intercâmbio de experiências entre os participantes, a olimpíada incluiu também a realização de uma prova por equipes, atividade de caráter lúdico, onde os competidores se misturam formando novas equipes que competem entre si num ambiente de descontração e amizade. Além desta atividade, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer aspectos históricos e culturais do país organizador.
Sobre a competição
A Olimpíada Ibero-Americana de Matemática é a competição mais importante da área para os países da região. Trata-se de uma atividade de popularização da ciência, onde os estudantes participantes têm a oportunidade de demonstrar suas aptidões e potencial na disciplina. Além do Brasil, participaram do evento este ano as delegações da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, Uruguai e Venezuela. Cuba e República Dominicana não enviaram competidores.
O Brasil é o país com maior número de medalhas conquistadas na competição até hoje. Desde 1985, ano em que o país iniciou a participação no evento, seus representantes conquistaram um total de 101 medalhas, sendo 51 de ouro, 39 de prata e 11 de bronze.
Próxima edição
A 29ª edição da OIM terá como sede Honduras. Como pré-requisito para participar do evento os competidores precisam ter no máximo 18 anos de idade e não podem ter participado da competição em duas edições anteriores.
Os estudantes interessados em formar parte da equipe verde e amarela devem primeiro participar da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), competição que ocorre anualmente nas escolas públicas e privadas em todo o país. Após ter sido premiado no certame, os estudantes passam por um intenso processo de seleção, que considera a colocação conquistada na disputa nacional, além dos resultados obtidos em cinco provas seletivas e de listas de exercícios que são resolvidas ao longo de seis meses. Os quatro estudantes mais bem colocados, e que satisfazem as exigências do regulamento da olimpíada, conquistam as vagas.
A Olimpíada Brasileira de Matemática, que neste ano reuniu mais de 200 mil participantes, é um projeto conjunto do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), que visa estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria do ensino no país, identificar e apoiar estudantes com talento para a pesquisa científica e selecionar e preparar as equipes brasileiras que participam das diversas competições internacionais de matemática.
A iniciativa conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério de Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).
Para outras informações, acesse: www.obm.org.br
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Matéria similar na Exame
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Brasileiros disputam no Panamá a Olimpíada Ibero-Americana de Matemática
A competição reunirá representantes de 22 países
(JC) O Brasil disputará, a partir deste domingo (22), a 28ª Olimpíada Ibero-Americana de Matemática, no Panamá. A competição reunirá representantes de 22 países. O time brasileiro será formado por quatro estudantes que foram bem classificados na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Os representantes do país são Franco Matheus Severo (RJ), Rafael Kazuhiro Miyazaki (SP), Rodrigo Sanches Ângelo (SP) e Victor Reis (PE).
Eles serão acompanhados pelos professores Pablo Ganassim (SP) e Eduardo Wagner (RJ), que será o líder da delegação. Segundo Wagner, o país tem polos de excelência em ensino de matemática, mas no geral a disciplina é ministrada de forma deficiente.
"O Brasil está bem no ensino de matemática, em nível de excelência. Mas o ensino para a população, o básico, está muito mal. Nós temos grandes matemáticos, no nível dos melhores do mundo, mas são poucos. É preciso melhorar o conteúdo dos professores. Se eles não conhecem bem a matéria, não tem como ensinar. E não há metodologia que salve isso", disse Wagner.
De acordo com ele, o Brasil vem se sobressaindo nos últimos anos na Olimpíada Ibero-Americana de Matemática. "Estamos sempre entre os primeiros, mas nos últimos anos temos sido ultrapassados pelo Peru, país que tem investido muito em educação".
O jovem Victor Reis, de 16 anos, ficou em sétimo lugar na OBM de 2012, ganhando medalha de prata. Ele passou no vestibular e vai cursar engenharia da computação na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ele reconhece que a disciplina da matemática não é bem ensinada nas escolas brasileiras. "Hoje em dia se ensina muito a memorizar coisas, fórmulas, decorebas, e não se incentiva a raciocinar. O ensino é muito focado no vestibular e não na matemática em si", disse o estudante.
O grupo brasileiro conquistou este ano três medalhas de prata e uma de bronze na Olimpíada Internacional de Matemática (IMO, na sigla em inglês), que ocorreu na Colômbia. O Brasil ficou em 28º lugar, entre 97 países participantes.
(JC) O Brasil disputará, a partir deste domingo (22), a 28ª Olimpíada Ibero-Americana de Matemática, no Panamá. A competição reunirá representantes de 22 países. O time brasileiro será formado por quatro estudantes que foram bem classificados na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Os representantes do país são Franco Matheus Severo (RJ), Rafael Kazuhiro Miyazaki (SP), Rodrigo Sanches Ângelo (SP) e Victor Reis (PE).
Eles serão acompanhados pelos professores Pablo Ganassim (SP) e Eduardo Wagner (RJ), que será o líder da delegação. Segundo Wagner, o país tem polos de excelência em ensino de matemática, mas no geral a disciplina é ministrada de forma deficiente.
"O Brasil está bem no ensino de matemática, em nível de excelência. Mas o ensino para a população, o básico, está muito mal. Nós temos grandes matemáticos, no nível dos melhores do mundo, mas são poucos. É preciso melhorar o conteúdo dos professores. Se eles não conhecem bem a matéria, não tem como ensinar. E não há metodologia que salve isso", disse Wagner.
De acordo com ele, o Brasil vem se sobressaindo nos últimos anos na Olimpíada Ibero-Americana de Matemática. "Estamos sempre entre os primeiros, mas nos últimos anos temos sido ultrapassados pelo Peru, país que tem investido muito em educação".
O jovem Victor Reis, de 16 anos, ficou em sétimo lugar na OBM de 2012, ganhando medalha de prata. Ele passou no vestibular e vai cursar engenharia da computação na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ele reconhece que a disciplina da matemática não é bem ensinada nas escolas brasileiras. "Hoje em dia se ensina muito a memorizar coisas, fórmulas, decorebas, e não se incentiva a raciocinar. O ensino é muito focado no vestibular e não na matemática em si", disse o estudante.
O grupo brasileiro conquistou este ano três medalhas de prata e uma de bronze na Olimpíada Internacional de Matemática (IMO, na sigla em inglês), que ocorreu na Colômbia. O Brasil ficou em 28º lugar, entre 97 países participantes.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
O impacto das olimpíadas científicas
Educadores consideram a influência dessas competições bastante positiva não só para alunos, como para professores e escolas
(JC) Os resultados positivos alcançados por estudantes brasileiros em olimpíadas científicas nacionais e internacionais confirmam a importância desses eventos não só para os alunos, mas para professores e escolas. De acordo com especialistas, essas competições promovem uma dedicação maior aos estudos e podem influenciar os jovens, no futuro, a seguirem carreiras na área científica.
Para João Batista Garcia Canalle, professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) desde 1998, se alguém decide participar de uma olimpíada de forma voluntária, como é o caso da OBA, então o participante se prepara para a prova, pois pretende ganhar uma medalha. "Isso mostra que, se estudou mais do que faria sem a presença da olimpíada, então, já estamos causando um impacto sobre ele, pois estudou mais, e isso é o que mais queremos que os alunos façam. E veja que estudaram mais por livre e espontânea vontade, e é assim que mais se aprende", analisa.
No caso dos professores, Canalle afirma que a OBA também influencia de forma positiva. "Para preparar ou ajudar os alunos a se prepararem, o professor precisa estudar um pouco mais. Neste processo ele está sendo induzido pela olimpíada a se capacitar, e, logo, isso é outro impacto da OBA sobre esses professores", resume.
A escola não fica de fora nesse processo e também é beneficiada. No caso da OBA, este ano 20 mil lunetas foram compradas com a ajuda do CNPq para serem distribuídas entre as escolas participantes. De acordo com Canalle, é um incentivo para essas escolas onde há pelo menos um professor interessado em astronomia e em proporcionar aos seus alunos a oportunidade de participarem da olimpíada. "Com isso, estamos causando um impacto sobre o acervo de materiais didáticos da escola, pois além da luneta estamos enviando livros, planisférios, revistas, cds, dvds etc, e creio quesomos a única olimpíada que faz isso em grande escala", argumenta o professor. Ele revela ainda que estudos estatísticos realizados pela coordenação da olimpíada mostram que quanto mais vezes a escola participa da OBA melhores são as notas dos seus alunos. "Isso comprova que estamos causando um impacto sobre a capacitação de todos daquela escola", conclui Canalle.
Bons exemplos - A 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) deste ano premiou mais de 140 alunos. Já na 20ª Competição de Matemática para Estudantes Universitários, realizada na Bulgária, os brasileiros somaram 14 medalhas, sendo uma de ouro, 11 de prata e duas de bronze. A delegação brasileira conquistou quatro medalhas de bronze na sétima edição da Olimpíada Ibero-Americana de Biologia (Oiab), realizada na Argentina. E em outra competição internacional, a Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, organizada em Maputo (Moçambique), o Brasil ficou, pelo terceiro ano consecutivo, com a primeira posição geral. A delegação brasileira conquistou uma medalha de ouro e três de prata.
Professor do Departamento de Ciências Aplicadas à Educação, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e membro do GAME - Grupo de Avaliação e Medidas Educacionais, José Francisco Soares adota a seguinte hipótese explicativa para os impactos positivos das olimpíadas científicas: "qualquer envolvimento da escola em algo pedagogicamente relevante produz resultados", afirma ele.
No estudo intitulado "O impacto da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) no desempenho dos alunos na Prova Brasil", Soares constatou os resultados positivos dessa competição para os alunos premiados e também para os demais estudantes da escola participante. "No caso das escolas, observamos que o efeito da Obmep pode ser devido ao fato de que uma escola que é capaz de se organizar para participar efetivamente da olimpíada tenha um projeto mais sólido e efetivo de ensino de matemática, o que, por sua vez, enseja um melhor desempenho de todos os seus alunos nos testes de matemática da Prova Brasil", diz o estudo.
O relatório final da pesquisa recomenda que as escalas usadas para avaliar o aprendizado em matemática, tanto na Obmep quanto na Prova Brasil, sejam mais bem conhecidas e aplicadas nas políticas educacionais do país. "Sobretudo se considerarmos que os seus responsáveis são os melhores matemáticos brasileiros, esse conhecimento é útil e urgente", afirma Soares.
Medalhas - Mesmo quando o importante é competir, ganhar medalhas é sempre a recompensa do esforço, um reconhecimento da superação. Anualmente, a OBA distribui 34 mil medalhas aos cerca de 800 mil participantes. "Quem ganha uma medalha jamais se esquece disso, seus professores têm orgulho dos seus alunos medalhistas, seus pais também, a escola também, a comunidade como um todo acaba vibrando com as medalhas recebidas por seus alunos. E motivação é fundamental para aprendizagem", opina Canalle.
Para Canalle, certamente muitos destes alunos medalhistas da OBA decidir-se-ão por seguir seus estudos com muito mais dedicação, e muitos deles poderão seguir pelas carreiras das ciências exatas e alguns poderão se dedicar à Astronomia ou à Astronáutica. "Mas mesmo que sigam para outras profissões quaisquer, certamente serão mais conscientes sobre a importância de se estudar os planetas, estrelas, o universo como um todo".
(JC) Os resultados positivos alcançados por estudantes brasileiros em olimpíadas científicas nacionais e internacionais confirmam a importância desses eventos não só para os alunos, mas para professores e escolas. De acordo com especialistas, essas competições promovem uma dedicação maior aos estudos e podem influenciar os jovens, no futuro, a seguirem carreiras na área científica.
Para João Batista Garcia Canalle, professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) desde 1998, se alguém decide participar de uma olimpíada de forma voluntária, como é o caso da OBA, então o participante se prepara para a prova, pois pretende ganhar uma medalha. "Isso mostra que, se estudou mais do que faria sem a presença da olimpíada, então, já estamos causando um impacto sobre ele, pois estudou mais, e isso é o que mais queremos que os alunos façam. E veja que estudaram mais por livre e espontânea vontade, e é assim que mais se aprende", analisa.
No caso dos professores, Canalle afirma que a OBA também influencia de forma positiva. "Para preparar ou ajudar os alunos a se prepararem, o professor precisa estudar um pouco mais. Neste processo ele está sendo induzido pela olimpíada a se capacitar, e, logo, isso é outro impacto da OBA sobre esses professores", resume.
A escola não fica de fora nesse processo e também é beneficiada. No caso da OBA, este ano 20 mil lunetas foram compradas com a ajuda do CNPq para serem distribuídas entre as escolas participantes. De acordo com Canalle, é um incentivo para essas escolas onde há pelo menos um professor interessado em astronomia e em proporcionar aos seus alunos a oportunidade de participarem da olimpíada. "Com isso, estamos causando um impacto sobre o acervo de materiais didáticos da escola, pois além da luneta estamos enviando livros, planisférios, revistas, cds, dvds etc, e creio quesomos a única olimpíada que faz isso em grande escala", argumenta o professor. Ele revela ainda que estudos estatísticos realizados pela coordenação da olimpíada mostram que quanto mais vezes a escola participa da OBA melhores são as notas dos seus alunos. "Isso comprova que estamos causando um impacto sobre a capacitação de todos daquela escola", conclui Canalle.
Bons exemplos - A 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) deste ano premiou mais de 140 alunos. Já na 20ª Competição de Matemática para Estudantes Universitários, realizada na Bulgária, os brasileiros somaram 14 medalhas, sendo uma de ouro, 11 de prata e duas de bronze. A delegação brasileira conquistou quatro medalhas de bronze na sétima edição da Olimpíada Ibero-Americana de Biologia (Oiab), realizada na Argentina. E em outra competição internacional, a Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, organizada em Maputo (Moçambique), o Brasil ficou, pelo terceiro ano consecutivo, com a primeira posição geral. A delegação brasileira conquistou uma medalha de ouro e três de prata.
Professor do Departamento de Ciências Aplicadas à Educação, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e membro do GAME - Grupo de Avaliação e Medidas Educacionais, José Francisco Soares adota a seguinte hipótese explicativa para os impactos positivos das olimpíadas científicas: "qualquer envolvimento da escola em algo pedagogicamente relevante produz resultados", afirma ele.
No estudo intitulado "O impacto da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) no desempenho dos alunos na Prova Brasil", Soares constatou os resultados positivos dessa competição para os alunos premiados e também para os demais estudantes da escola participante. "No caso das escolas, observamos que o efeito da Obmep pode ser devido ao fato de que uma escola que é capaz de se organizar para participar efetivamente da olimpíada tenha um projeto mais sólido e efetivo de ensino de matemática, o que, por sua vez, enseja um melhor desempenho de todos os seus alunos nos testes de matemática da Prova Brasil", diz o estudo.
O relatório final da pesquisa recomenda que as escalas usadas para avaliar o aprendizado em matemática, tanto na Obmep quanto na Prova Brasil, sejam mais bem conhecidas e aplicadas nas políticas educacionais do país. "Sobretudo se considerarmos que os seus responsáveis são os melhores matemáticos brasileiros, esse conhecimento é útil e urgente", afirma Soares.
Medalhas - Mesmo quando o importante é competir, ganhar medalhas é sempre a recompensa do esforço, um reconhecimento da superação. Anualmente, a OBA distribui 34 mil medalhas aos cerca de 800 mil participantes. "Quem ganha uma medalha jamais se esquece disso, seus professores têm orgulho dos seus alunos medalhistas, seus pais também, a escola também, a comunidade como um todo acaba vibrando com as medalhas recebidas por seus alunos. E motivação é fundamental para aprendizagem", opina Canalle.
Para Canalle, certamente muitos destes alunos medalhistas da OBA decidir-se-ão por seguir seus estudos com muito mais dedicação, e muitos deles poderão seguir pelas carreiras das ciências exatas e alguns poderão se dedicar à Astronomia ou à Astronáutica. "Mas mesmo que sigam para outras profissões quaisquer, certamente serão mais conscientes sobre a importância de se estudar os planetas, estrelas, o universo como um todo".
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Brasil conquista medalhas em olimpíada de biologia na Argentina
(Mercado da Comunicação) A delegação brasileira conquistou quatro medalhas de bronze na sétima edição da Olimpíada Ibero-Americana de Biologia (OIAB). A competição, que terminou nesse sábado, foi realizada na cidade de Rio Cuarto, na Argentina. Nossos medalhistas foram os estudantes Alexandre Chaves Fernandes (Natal, RN), Lucas Medeiros Lopes (Fortaleza, CE), Lucas Henrique Rodrigues de Almeida (Barbacena, MG) e Eduardo Cesar Diniz Macedo (Fortaleza, CE).
Os alunos fizeram provas teóricas e práticas na OIAB que segue o mesmo modelo da olimpíada internacional. O desempenho da delegação foi melhor nas provas teóricas. “Avalio como satisfatória a participação dos estudantes brasileiros, uma vez que todos ganharam medalhas.”, disse o professor José Carlos Pelielo, um dos líderes da equipe.
O encontro contou com estudantes da Argentina, da Espanha, do México, de Portugal, da Costa Rica, do Equador, de El Salvador, do Peru e da Bolívia, além do Brasil. Segundo o regulamento, cada equipe tinha o direito de levar até quatro alunos. A próxima edição da olimpíada será no México, de 07 a 13 de setembro de 2014. “E, além do conteúdo teórico, as provas práticas da OIAB 2014 vão exigir dos candidatos bons conhecimentos em ecologia, biologia celular e molecular e anatomia e fisiologia vegetal”, diz Pelielo.
Como participar
Para competir na OIAB ou na Olimpíada Internacional de Biologia (IBO, na sigla em inglês), o aluno deve antes participar da olimpíada nacional de biologia em seu país. Eles devem ainda ter no máximo 19 anos e não estar cursando faculdade.
Esse ano, a OBB reuniu 70 mil jovens. No intuito de preparar os estudantes para as competições no exterior, a Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), responsável pela iniciativa no país, promoveu um treinamento intensivo com os dez primeiros colocados da olimpíada brasileira. Eles assistiram às aulas em laboratórios da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do Instituto de Tecnologia ORT.
Organização
A Olimpíada Ibero-Americana de Biologia surgiu há sete anos. Foi fundada pelo Brasil, México, Argentina e Espanha com o intuito de aproximar as nações ibero-americanas. Além dos idiomas (português e espanhol), os países têm muitas características em comum.
A OIAB segue o mesmo modelo da olimpíada internacional. Neste ano, foram duas provas teóricas e três provas práticas com os temas: Biodiversidade e Conservação, Ecologia e Ambiente e Genética e Evolução. Além disso, os alunos também participaram de um Rally (gincana) que visa aumentar o intercâmbio entre os participantes.
Mais informações: http://www.anbiojovem.org.br/
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Matéria similar na Agência Fapesp
Os alunos fizeram provas teóricas e práticas na OIAB que segue o mesmo modelo da olimpíada internacional. O desempenho da delegação foi melhor nas provas teóricas. “Avalio como satisfatória a participação dos estudantes brasileiros, uma vez que todos ganharam medalhas.”, disse o professor José Carlos Pelielo, um dos líderes da equipe.
O encontro contou com estudantes da Argentina, da Espanha, do México, de Portugal, da Costa Rica, do Equador, de El Salvador, do Peru e da Bolívia, além do Brasil. Segundo o regulamento, cada equipe tinha o direito de levar até quatro alunos. A próxima edição da olimpíada será no México, de 07 a 13 de setembro de 2014. “E, além do conteúdo teórico, as provas práticas da OIAB 2014 vão exigir dos candidatos bons conhecimentos em ecologia, biologia celular e molecular e anatomia e fisiologia vegetal”, diz Pelielo.
Como participar
Para competir na OIAB ou na Olimpíada Internacional de Biologia (IBO, na sigla em inglês), o aluno deve antes participar da olimpíada nacional de biologia em seu país. Eles devem ainda ter no máximo 19 anos e não estar cursando faculdade.
Esse ano, a OBB reuniu 70 mil jovens. No intuito de preparar os estudantes para as competições no exterior, a Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), responsável pela iniciativa no país, promoveu um treinamento intensivo com os dez primeiros colocados da olimpíada brasileira. Eles assistiram às aulas em laboratórios da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do Instituto de Tecnologia ORT.
Organização
A Olimpíada Ibero-Americana de Biologia surgiu há sete anos. Foi fundada pelo Brasil, México, Argentina e Espanha com o intuito de aproximar as nações ibero-americanas. Além dos idiomas (português e espanhol), os países têm muitas características em comum.
A OIAB segue o mesmo modelo da olimpíada internacional. Neste ano, foram duas provas teóricas e três provas práticas com os temas: Biodiversidade e Conservação, Ecologia e Ambiente e Genética e Evolução. Além disso, os alunos também participaram de um Rally (gincana) que visa aumentar o intercâmbio entre os participantes.
Mais informações: http://www.anbiojovem.org.br/
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Matéria similar na Agência Fapesp
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Estudante do IFPI vai participar de Olimpíada de Astronomia na Bolívia
(PortalAZ) Aluno do curso técnico em Contabilidade do Instituto Federal do Piauí, Weslley de Vasconcelos Rodrigues se prepara para representar novamente o Brasil na V Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), que ocorrerá de 19 a 24 de outubro, em Cochabamba, na Bolívia.
Medalhista de ouro na última edição da OLAA, realizada em 2012, Weslley representará o país juntamente com quatro estudantes, sendo dois de Pernambuco, um do Paraná e um do Ceará. O piauiense está sendo treinado pelo professor de Física do IFPI, Leudimar Uchôa.
Nos últimos dias, Weslley de Vasconcelos intensificou a preparação para a competição e, com auxílio de outros estudantes do curso de Física, passou a treinar observações celestes noturnas com o manuseio do telescópio Celestron.
Dentre outras atividades, Weslley vai trabalhar lançamentos de foguetes e terá aulas presenciais no próprio Instituto. "Nessa reta final, estamos intensificando a preparação com o objetivo de obter excelentes resultados na Olimpíada”, disse Leudimar Uchôa.
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Matéria similar no G1
Medalhista de ouro na última edição da OLAA, realizada em 2012, Weslley representará o país juntamente com quatro estudantes, sendo dois de Pernambuco, um do Paraná e um do Ceará. O piauiense está sendo treinado pelo professor de Física do IFPI, Leudimar Uchôa.
Nos últimos dias, Weslley de Vasconcelos intensificou a preparação para a competição e, com auxílio de outros estudantes do curso de Física, passou a treinar observações celestes noturnas com o manuseio do telescópio Celestron.
Dentre outras atividades, Weslley vai trabalhar lançamentos de foguetes e terá aulas presenciais no próprio Instituto. "Nessa reta final, estamos intensificando a preparação com o objetivo de obter excelentes resultados na Olimpíada”, disse Leudimar Uchôa.
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Matéria similar no G1
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Prova da 2ª fase da Obmep 2013 será neste sábado
As provas serão realizadas em mais de nove mil Centros de Aplicação distribuídos em todos os estados do país
(JC) Os mais de 950 mil alunos, de 42.476 escolas, classificados na primeira fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2013) estão aptos a fazer a prova neste sábado (14). A lista dos selecionados e os locais dos exames podem ser conferidos no site: www.obmep.org.br.
As provas serão realizadas às 14h30 (horário de Brasília) em mais de nove mil Centros de Aplicação distribuídos em todos os estados do país. Os estudantes que tiveram o melhor desempenho na primeira etapa participam da segunda fase da competição. São aproximadamente 590 mil alunos do ensino fundamental (níveis 1 e 2) e 367 mil do ensino médio (nível 3).
As escolas que não receberam o cartão confirmando a participação de cada aluno classificado devem entrar em contato com a Obmep pelo telefone (21) 2529 5084 ou pelo e-mail: contato@obmep.org.br.
Com 20 questões objetivas, as provas da primeira fase, aplicadas em 4 de junho, foram corrigidas pelos próprios professores de matemática das escolas inscritas. Já as provas da segunda etapa serão avaliadas por comitês escolhidos pela coordenação da olimpíada. O exame é composto por seis questões discursivas, nas quais os alunos devem explicar e exibir os cálculos e o raciocínio empregado.
Dados
Mais de 18 milhões de alunos participaram da primeira etapa da olimpíada, que registrou recorde de estabelecimentos de ensino envolvidos, com mais de 47 mil escolas de 99,35% dos municípios brasileiros. Classificaram-se para a segunda etapa da Obmep em torno de 5% de alunos de cada escola com maior pontuação.
Confira a distribuição (aproximada) dos alunos classificados para a 2ª fase: Acre (4.443), Alagoas (18.792), Amazonas (20.199), Amapá (4.683), Bahia (77.892), Ceará (49.255), Distrito Federal (12.445), Espírito Santo (17.671), Goiás (31.727), Maranhão (36.655), Minas Gerais (110.180), Mato Grosso do Sul (15.894), Mato Grosso (19.784), Pará (46.797), Paraíba (20.918), Pernambuco (50.083), Piauí (22.581), Paraná (57.126), Rio de Janeiro (47.218), Rio Grande do Norte (18.042), Rondônia (7.341), Roraima (3.357), Rio Grande do Sul (40.807), Santa Catarina (27.601), Sergipe (7.583), São Paulo (174.538), Tocantins (11.251).
Sobre a olimpíada
Iniciada em 2005, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas é uma atividade do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) que tem por objetivo incentivar o estudo da matemática e revelar talentos. É promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo Ministério da Educação (MEC), com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
O resultado dos premiados da Obmep 2013, com medalhas de ouro, prata e bronze, além de menções honrosas, será divulgado no dia 29 de novembro, no site da olimpíada.
Para esta edição, seis mil medalhistas serão convidados a participar do Programa de Bolsas de Iniciação Científica Jr (PIC) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). Outros 46.200 estudantes serão contemplados com certificados de menção honrosa.
(JC) Os mais de 950 mil alunos, de 42.476 escolas, classificados na primeira fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2013) estão aptos a fazer a prova neste sábado (14). A lista dos selecionados e os locais dos exames podem ser conferidos no site: www.obmep.org.br.
As provas serão realizadas às 14h30 (horário de Brasília) em mais de nove mil Centros de Aplicação distribuídos em todos os estados do país. Os estudantes que tiveram o melhor desempenho na primeira etapa participam da segunda fase da competição. São aproximadamente 590 mil alunos do ensino fundamental (níveis 1 e 2) e 367 mil do ensino médio (nível 3).
As escolas que não receberam o cartão confirmando a participação de cada aluno classificado devem entrar em contato com a Obmep pelo telefone (21) 2529 5084 ou pelo e-mail: contato@obmep.org.br.
Com 20 questões objetivas, as provas da primeira fase, aplicadas em 4 de junho, foram corrigidas pelos próprios professores de matemática das escolas inscritas. Já as provas da segunda etapa serão avaliadas por comitês escolhidos pela coordenação da olimpíada. O exame é composto por seis questões discursivas, nas quais os alunos devem explicar e exibir os cálculos e o raciocínio empregado.
Dados
Mais de 18 milhões de alunos participaram da primeira etapa da olimpíada, que registrou recorde de estabelecimentos de ensino envolvidos, com mais de 47 mil escolas de 99,35% dos municípios brasileiros. Classificaram-se para a segunda etapa da Obmep em torno de 5% de alunos de cada escola com maior pontuação.
Confira a distribuição (aproximada) dos alunos classificados para a 2ª fase: Acre (4.443), Alagoas (18.792), Amazonas (20.199), Amapá (4.683), Bahia (77.892), Ceará (49.255), Distrito Federal (12.445), Espírito Santo (17.671), Goiás (31.727), Maranhão (36.655), Minas Gerais (110.180), Mato Grosso do Sul (15.894), Mato Grosso (19.784), Pará (46.797), Paraíba (20.918), Pernambuco (50.083), Piauí (22.581), Paraná (57.126), Rio de Janeiro (47.218), Rio Grande do Norte (18.042), Rondônia (7.341), Roraima (3.357), Rio Grande do Sul (40.807), Santa Catarina (27.601), Sergipe (7.583), São Paulo (174.538), Tocantins (11.251).
Sobre a olimpíada
Iniciada em 2005, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas é uma atividade do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) que tem por objetivo incentivar o estudo da matemática e revelar talentos. É promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo Ministério da Educação (MEC), com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
O resultado dos premiados da Obmep 2013, com medalhas de ouro, prata e bronze, além de menções honrosas, será divulgado no dia 29 de novembro, no site da olimpíada.
Para esta edição, seis mil medalhistas serão convidados a participar do Programa de Bolsas de Iniciação Científica Jr (PIC) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). Outros 46.200 estudantes serão contemplados com certificados de menção honrosa.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
A 2 meses do Enem, medalhistas de olimpíadas dão dicas para o exame
Estudantes que representam o Brasil em torneios também farão a prova. Veja como eles se preparam para o exame que o MEC aplica em outubro.
(G1) Eles são conhecidos pelas altas notas nas disciplinas tradicionalmente mais difíceis do ensino médio. Craques em física, matemática e química, Fábio Arai, Tainá Sá, Luis Fernando Valle e Liara Guinsberg são alguns dos adolescentes que representam o Brasil em olimpíadas internacionais do conhecimento e colecionam medalhas no currículo. Acostumados a maratonas intensas de estudos fora do horário regular de aula, e a provas internacionais específicas e de alto nível, os jovens agora estudam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Faltam dois meses para a prova que vai reunir 7,1 milhões de estudantes.
O Enem será nos dias 26 e 27 de outubro. Em entrevista ao G1, os adolescentes compartilharam seus truques de estudo e deram dicas para quem também vai fazer o exame. Veja abaixo as sugestões dos medalhistas para o Enem 2013:
(G1) Eles são conhecidos pelas altas notas nas disciplinas tradicionalmente mais difíceis do ensino médio. Craques em física, matemática e química, Fábio Arai, Tainá Sá, Luis Fernando Valle e Liara Guinsberg são alguns dos adolescentes que representam o Brasil em olimpíadas internacionais do conhecimento e colecionam medalhas no currículo. Acostumados a maratonas intensas de estudos fora do horário regular de aula, e a provas internacionais específicas e de alto nível, os jovens agora estudam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Faltam dois meses para a prova que vai reunir 7,1 milhões de estudantes.
O Enem será nos dias 26 e 27 de outubro. Em entrevista ao G1, os adolescentes compartilharam seus truques de estudo e deram dicas para quem também vai fazer o exame. Veja abaixo as sugestões dos medalhistas para o Enem 2013:
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Brasil na Olimpíada de Biologia na Argentina
Evento se realiza até o dia 7 de setembro e conta com estudantes de Minas Gerais, Ceará e Rio Grande do Norte
(JC) A delegação brasileira viaja essa semana em busca de mais uma medalha de ouro na sétima edição da Olimpíada Ibero-Americana de Biologia (OIAB). Na competição, o país será representado pelos estudantes Alexandre Chaves Fernandes (Natal, RN), Lucas Medeiros Lopes (Fortaleza, CE), Lucas Henrique Rodrigues de Almeida (Barbacena, MG) e Eduardo Cesar Diniz Macedo (Fortaleza, CE). O evento acontece até o dia 7 de setembro, na cidade de Rio Cuarto, na Argentina.
A olimpíada vai contar com estudantes de 10 países de línguas portuguesa e espanhola. Cada equipe tem o direito de levar até quatro alunos. Para participar da OIAB ou da Olimpíada Internacional de Biologia (IBO, na sigla em inglês), o aluno deve antes participar da olimpíada nacional de biologia em seu país, além de ter no máximo 19 anos e não estar cursando uma faculdade. No Brasil, temos a Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) que é aberta para escolas públicas e particulares (http://www.anbiojovem.org.br).
A OIAB segue o mesmo modelo da olimpíada internacional. Neste ano, serão duas provas teóricas e três provas práticas com os temas: Biodiversidade e Conservação, Ecologia e Ambiente e Genética e Evolução.
Treinamento
Antes de viajar para a Argentina, os jovens passaram por um treinamento intensivo. A programação foi organizada pela Associação Nacional de Biossegurança (ANBio). Entre as diversas atividades, eles assistiram a aulas em laboratórios da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do Instituto de Tecnologia ORT.
Organização
A Olimpíada Ibero-Americana de Biologia surgiu há seis anos. Foi fundada pelo Brasil, México, Argentina e Espanha com o intuito de aproximar as nações ibero-americanas. Além dos idiomas (português e espanhol), os países têm muitas características em comum. "O intercâmbio de materiais e práticas de ensino de biologia é fundamental para que cresçamos juntos. E, a cada ano, novos países vêm se integrando, tornando o evento ainda mais grandioso", diz Rubens Oda, coordenador da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) e um dos líderes da equipe na competição.
Site da OIAB 2013: http://oab.org.ar/oiab2013/
(JC) A delegação brasileira viaja essa semana em busca de mais uma medalha de ouro na sétima edição da Olimpíada Ibero-Americana de Biologia (OIAB). Na competição, o país será representado pelos estudantes Alexandre Chaves Fernandes (Natal, RN), Lucas Medeiros Lopes (Fortaleza, CE), Lucas Henrique Rodrigues de Almeida (Barbacena, MG) e Eduardo Cesar Diniz Macedo (Fortaleza, CE). O evento acontece até o dia 7 de setembro, na cidade de Rio Cuarto, na Argentina.
A olimpíada vai contar com estudantes de 10 países de línguas portuguesa e espanhola. Cada equipe tem o direito de levar até quatro alunos. Para participar da OIAB ou da Olimpíada Internacional de Biologia (IBO, na sigla em inglês), o aluno deve antes participar da olimpíada nacional de biologia em seu país, além de ter no máximo 19 anos e não estar cursando uma faculdade. No Brasil, temos a Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) que é aberta para escolas públicas e particulares (http://www.anbiojovem.org.br).
A OIAB segue o mesmo modelo da olimpíada internacional. Neste ano, serão duas provas teóricas e três provas práticas com os temas: Biodiversidade e Conservação, Ecologia e Ambiente e Genética e Evolução.
Treinamento
Antes de viajar para a Argentina, os jovens passaram por um treinamento intensivo. A programação foi organizada pela Associação Nacional de Biossegurança (ANBio). Entre as diversas atividades, eles assistiram a aulas em laboratórios da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do Instituto de Tecnologia ORT.
Organização
A Olimpíada Ibero-Americana de Biologia surgiu há seis anos. Foi fundada pelo Brasil, México, Argentina e Espanha com o intuito de aproximar as nações ibero-americanas. Além dos idiomas (português e espanhol), os países têm muitas características em comum. "O intercâmbio de materiais e práticas de ensino de biologia é fundamental para que cresçamos juntos. E, a cada ano, novos países vêm se integrando, tornando o evento ainda mais grandioso", diz Rubens Oda, coordenador da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) e um dos líderes da equipe na competição.
Site da OIAB 2013: http://oab.org.ar/oiab2013/
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Prefeito de Gurupi recebe visita de alunos Adventistas
Os alunos gurupienses representarão a cidade em nível nacional, com o projeto “Foguete”, desenvolvido em sala de aula e vencedor no âmbito municipal, da rede particular de ensino
(Surgiu) Na manhã desta segunda-feira (02/09) o Prefeito de Gurupi, Laurez Moreira (PSB) recebeu em seu gabinete o diretor da Escola Adventista de Gurupi, Alfeu Machado, que estava acompanhado por alunos do segundo ano de ensino médio e da professora de biólogia Elyka Pereira.
A visita ao gabinete do prefeito visou falar sobre os avanços em que a escola tem adquirido ao longo tempo e apresentar os alunos que irão participar das Olimpíadas da Astronomia Astronáutica, que acontecerá na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 31 de outubro e 04 de novembro.
Os alunos gurupienses representarão a cidade em nível nacional, com o projeto “Foguete”, desenvolvido em sala de aula e vencedor no âmbito municipal, da rede particular de ensino. O lançamento desse projeto na cidade carioca dará oportunidades os alunos de participarem das Olimpíadas Internacionais, que qualificam os melhores projetos, dando a eles como prêmios medalhas, troféus e uma bolsa de estudo a cada competidor.
O prefeito Laurez presenteou os visitantes com uma revista e um documentário produzidos pela Secretaria de Comunicação de Gurupi, que mostra as potencialidades da cidade, que será apresentado durante o evento no Estado do Rio de Janeiro. Na ocasião, Laurez falou da importância da participação dos alunos neste evento educacional e científico, levando o nome da cidade para todo país. “Para nós de Gurupi é um presente que muito nos orgulha, ver que em nossa cidade tem alunos capazes de desenvolver um projeto de grande importância. Em breve teremos grandes homens e mulheres em destaque no país ou até mesmo no mundo. Desejo a todos muita sorte e que cada um de vocês leve nossa mensagem de alegria e divulgue o quanto é bom viver em nossa cidade. Meus parabéns e que tudo possa dar certo”, declarou o prefeito.
O Secretário de Educação, Eurípedes Cunha, falou da importância do título para Gurupi. “A educação, seja ela de cunho público ou particular, tem o mesmo sentimento que é o de ensinar para a vida. A escola Adventista mais uma vez sai na frente pela qualidade de ensino que sempre primou. Meus parabéns aos professores, alunos e todos os funcionários da escola que cooperaram para o título”, disse Eurípedes Cunha.
O Direto da Escola Adventista, Alfeu Machado, destacou que a unidade escolar tem superado os desafios. “É bastante comum se ver dizer que nesta região os avanços são tardios, mas para contrariar quem pense e age dessa maneira, nossos alunos da Escola Adventista mostraram que são capazes de se tornarem grandes pesquisadores astronômicos. Nosso principal objetivo é mostrar que temos jovens bem promissores com ideias prontas para serem exploradas”, enfatizou o diretor.
(Surgiu) Na manhã desta segunda-feira (02/09) o Prefeito de Gurupi, Laurez Moreira (PSB) recebeu em seu gabinete o diretor da Escola Adventista de Gurupi, Alfeu Machado, que estava acompanhado por alunos do segundo ano de ensino médio e da professora de biólogia Elyka Pereira.
A visita ao gabinete do prefeito visou falar sobre os avanços em que a escola tem adquirido ao longo tempo e apresentar os alunos que irão participar das Olimpíadas da Astronomia Astronáutica, que acontecerá na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 31 de outubro e 04 de novembro.
Os alunos gurupienses representarão a cidade em nível nacional, com o projeto “Foguete”, desenvolvido em sala de aula e vencedor no âmbito municipal, da rede particular de ensino. O lançamento desse projeto na cidade carioca dará oportunidades os alunos de participarem das Olimpíadas Internacionais, que qualificam os melhores projetos, dando a eles como prêmios medalhas, troféus e uma bolsa de estudo a cada competidor.
O prefeito Laurez presenteou os visitantes com uma revista e um documentário produzidos pela Secretaria de Comunicação de Gurupi, que mostra as potencialidades da cidade, que será apresentado durante o evento no Estado do Rio de Janeiro. Na ocasião, Laurez falou da importância da participação dos alunos neste evento educacional e científico, levando o nome da cidade para todo país. “Para nós de Gurupi é um presente que muito nos orgulha, ver que em nossa cidade tem alunos capazes de desenvolver um projeto de grande importância. Em breve teremos grandes homens e mulheres em destaque no país ou até mesmo no mundo. Desejo a todos muita sorte e que cada um de vocês leve nossa mensagem de alegria e divulgue o quanto é bom viver em nossa cidade. Meus parabéns e que tudo possa dar certo”, declarou o prefeito.
O Secretário de Educação, Eurípedes Cunha, falou da importância do título para Gurupi. “A educação, seja ela de cunho público ou particular, tem o mesmo sentimento que é o de ensinar para a vida. A escola Adventista mais uma vez sai na frente pela qualidade de ensino que sempre primou. Meus parabéns aos professores, alunos e todos os funcionários da escola que cooperaram para o título”, disse Eurípedes Cunha.
O Direto da Escola Adventista, Alfeu Machado, destacou que a unidade escolar tem superado os desafios. “É bastante comum se ver dizer que nesta região os avanços são tardios, mas para contrariar quem pense e age dessa maneira, nossos alunos da Escola Adventista mostraram que são capazes de se tornarem grandes pesquisadores astronômicos. Nosso principal objetivo é mostrar que temos jovens bem promissores com ideias prontas para serem exploradas”, enfatizou o diretor.
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