(Mercado da Comunicação) No próximo dia 10 de maio, vai ser aplicada, em todo o Brasil, a prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). O projeto é dividido em quatro níveis: os três primeiros são para alunos do ensino fundamental e o quarto, para o médio. As medalhas serão distribuídas conforme a pontuação obtida nos diferentes processos.
Segundo o astrônomo e coordenador nacional da OBA, Dr. João Canalle, cada seleção será constituída de dez perguntas: cinco de Astronomia, três de Astronáutica e duas de Energia. No You Tube, há um vídeo com explicações detalhadas do professor sobre a iniciativa (http://youtu.be/T_gqQhiw3J8). “As questões serão, em sua maioria, de raciocínio lógico. E, muitas vezes, a resposta poderá até constar nos enunciados de outras perguntas. Nossa missão principal é levar a maior quantidade de informações sobre as ciências espaciais, além de instigar o interesse dos jovens”, explica.
Em 2012, a olimpíada reuniu cerca de 800 mil alunos de aproximadamente 9 mil escolas públicas e particulares de todas as regiões do país. A expectativa desse ano é ultrapassar a marca de 1 milhão de participantes.
O dia 10 de maio será também a data limite para que os participantes da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) possam enviar o seu material para a avaliação da coordenação. Igualmente realizado pela OBA, o evento avalia a capacidade dos jovens de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de plástico e papel. Acontece dentro da própria escola e possui quatro níveis. Não há obrigatoriedade em relação ao número, mínimo ou máximo, de alunos por grupo.
Os protótipos devem ser elaborados e lançados individualmente ou em equipe. Após o dia da prova da OBA, a escola deverá informar os nomes dos alunos e os alcances obtidos. No final, todos receberão um certificado, incluindo professores e diretores, e os melhores resultados serão contemplados com medalhas.
Os participantes do nível 1, do primeiro ao terceiro ano do fundamental, utilizarão apenas canudinhos de refrigerante. Os do nível 2, do quarto ao quinto ano, mexerão com tubinhos de papel. Já os do nível 3, do sexto ao nono ano, construirão com garrafas PET, mas usando somente ar comprimido para lançá-los.
Os alunos do ensino médio também produzirão um foguete de garrafa PET, mas com um elemento mais complexo: o combustível líquido. Durante o trabalho, eles aprendem, na prática, a famosa Lei da Física da Ação e Reação, de Isaac Newton, e para isso, será usado um combinado de vinagre e bicarbonato de sódio (fermento em pó). Além os protótipos, eles também terão que desenvolver a base de lançamento.
Participação em olimpíadas do exterior
Os estudantes mais bem classificados nesse ano vão integrar as equipes que representarão o país nas olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2014. Além disso, os participantes da edição desse ano vão concorrer a vagas nas jornadas Espacial e de Foguetes, e no Space Camp, onde receberão material didático, assistirão a palestras de especialistas e ainda poderão ganhar uma bolsa de iniciação científica.
Organização
A OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Mais informações:
Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA):
http://www.oba.org.br
Vídeo com as explicações do astrônomo João Canalle:
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E mais:
Entrevista do Prof Canalle - UNESP - (10/05/2013)
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UPDATE:
Olimpíada de Astronomia e Astronáutica aplica provas hoje (Terra)
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Conheça a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) (Globo Educação)
quarta-feira, 8 de maio de 2013
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