sexta-feira, 27 de abril de 2012

Estudantes amazonenses disputam vaga em Olimpíadas Internacional e Latino-Americana de Astronomia

Um total de 105 estudantes participarão do concurso e as provas acontecerão nas seguintes em várias regiões do País

(A Crítica) Três estudantes do Amazonas vão participar neste sábado (28), do processo seletivo que escolherá as equipes que vão representar o Brasil nas Olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA 2012) e na Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA 2012). Nesse ano, a IOAA será no Rio de Janeiro. Já a OLAA será na Colômbia. Ao todo, serão 105 alunos de diversas regiões do país.

Para participar das olimpíadas internacional e Latino-Americana, os candidatos devem obter excelentes pontuações na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). Destinada aos jovens dos ensinos fundamental e médio, a olimpíada é realizada numa única fase, dentro da própria escola dos participantes. A última edição reuniu 803.180 alunos de 9.153 escolas de todas as regiões do país, envolvendo 64.890 professores.

Um total de 105 estudantes participarão do concurso e as provas acontecerão nas seguintes cidades: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campina Grande (PB), Campinas (SP), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Manaus (AM), Maringá (PR), Pinhais (PR), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Vitória (ES).

Segundo o professor Dr. João Canalle, coordenador nacional da OBA, a competição motiva os estudantes a se interessarem pela astronomia:

“Nossa área é muito carente de profissionais especializados e dispomos de pouquíssimos professores formados. As olimpíadas científicas surgem com o objetivo de atrair não só os jovens, mas também os futuros mestres em astrofísica”.

Organização
A IOAA é reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês). A organização da competição exige que cada país se comprometa a sediar uma edição da olimpíada, arcando com todas as despesas relativas ao evento, que recebe apoio de diferentes setores da sociedade.

Fundada na cidade de Montevidéu, Uruguai, a OLAA acontece desde 2009 e é coordenada por astrônomos brasileiros, argentinos, uruguaios, entre outros países. E a OBA é organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). O grupo responsável é constituído pelos astrônomos João Batista Garcia Canalle (UERJ), Thaís Mothé-Diniz (UFRJ), Helio Jacques Rocha-Pinto (UFRJ), Jaime Fernando Villas da Rocha (UNIRIO) e pelo engenheiro aeroespacial José Bezerra Pessoa Filho (IAE).

E com o objetivo de disseminar o conhecimento científico, a OBA realiza os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAs). O programa – que existe desde 2009 - é realizado com parcerias locais e principalmente com recursos obtidos junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e junto ao Instituto Nacional de Estudos Espaciais (INespaço). Quem desejar organizar um EREA em sua região, basta entrar em contato com a secretaria (oba.secretaria@gmail.com).
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E mais:
Cariocas rumo à Olimpíada Internacional de Astronomia (JB)

PI disputa vaga em Olimpíada Internacional de Astronomia

A última edição reuniu 803.180 alunos de 9.153 escolas de todas as regiões do país

(180graus) Dois estudantes do Piauí vão participar nesse sábado, 28 de abril, do processo seletivo que escolherá as equipes que vão representar o Brasil nas Olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA 2012) e na Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA 2012). A prova acontece no próximo sábado, dia 28 de abril. A IOAA nesse ano será no Rio de Janeiro. Já a OLAA será na Colômbia. Ao todo, serão 105 alunos de diversas regiões do país.

Para participar das olimpíadas internacional e Latino-Americana, os candidatos devem obter excelentes pontuações na OBA. Destinada aos jovens dos ensinos fundamental e médio, a olimpíada é realizada numa única fase, dentro da própria escola dos participantes. A última edição reuniu 803.180 alunos de 9.153 escolas de todas as regiões do país, envolvendo 64.890 professores.

As provas acontecerão nas seguintes cidades: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campina Grande (PB), Campinas (SP), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Manaus (AM), Maringá (PR), Pinhais (PR), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Vitória (ES).

Segundo o Dr. prof. João Canalle, coordenador nacional da OBA, a competição motiva os estudantes a se interessarem pela astronomia: “Nossa área é muito carente de profissionais especializados e dispomos de pouquíssimos professores formados. As olimpíadas científicas surgem com o objetivo de atrair não só os jovens, mas também os futuros mestres em astrofísica”.

Organização
A IOAA é reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês). A organização da competição exige que cada país se comprometa a sediar uma edição da olimpíada, arcando com todas as despesas relativas ao evento, que recebe apoio de diferentes setores da sociedade.

Fundada na cidade de Montevidéu, Uruguai, a OLAA acontece desde 2009 e é coordenada por astrônomos brasileiros, argentinos, uruguaios, entre outros países. E a OBA é organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). O grupo responsável é constituído pelos astrônomos João Batista Garcia Canalle (UERJ), Thaís Mothé-Diniz (UFRJ), Helio Jacques Rocha-Pinto (UFRJ), Jaime Fernando Villas da Rocha (UNIRIO) e pelo engenheiro aeroespacial José Bezerra Pessoa Filho (IAE).

E com o objetivo de disseminar o conhecimento científico, a OBA realiza os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAs). O programa – que existe desde 2009 - é realizado com parcerias locais e principalmente com recursos obtidos junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e junto ao Instituto Nacional de Estudos Espaciais (INespaço). Quem desejar organizar um EREA em sua região, basta entrar em contato com a secretaria (oba.secretaria@gmail.com).

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Brasil sediará Olimpíada Internacional de Astronomia pela primeira vez



Competição astronômica
(Inovação Tecnológica) Em agosto, estudantes dos cinco continentes desembarcarão no Rio de Janeiro para participar de uma olimpíada diferente.

Em vez de quadras e aparelhos esportivos, os equipamentos serão telescópios, calculadoras, criatividade e aplicação.

Trata-se da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA).

Reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU), a associação mundial dos astrônomos profissionais, a IOAA envolve estudantes de ensino médio de todo o mundo.

No Brasil, os estudantes são selecionados a partir da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que existe desde 1998.

Patrocínio total
Uma especificidade da organização da Olimpíada de Astronomia é que cada país participante deve se comprometer com a realização de uma edição da competição, arcando com todas as despesas relativas à estadia dos participantes e organização geral do evento.

Para tal, é necessário o apoio de diferentes setores da sociedade.

A missão de apoiar o espírito olímpico e acolher equipes de 30 países, na primeira olimpíada científica de alcance mundial em solo brasileiro, tem o envolvimento o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e de seus institutos de pesquisa e divulgação em astronomia: o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) e o Observatório Nacional (ON).

Da mesma forma, participam o Ministério da Educação, o governo do estado do Rio e as prefeituras do Rio de Janeiro e de Vassouras (RJ), por meio das respectivas instituições.

Modalidades astronômicas
Como país-sede, o Brasil tem direito este ano a duas equipes.

Todos os estudantes farão, como todos os anos, as três modalidades de prova: observacional, na qual demonstram seus conhecimentos sobre o céu que podemos ver; teórica, na qual resolvem problemas de astronomia e astrofísica; e, finalmente, a prova prática, em que utilizam e interpretam dados como um astrônomo profissional.

Mais informações podem ser obtidas no site do evento, no endereço http://www.ioaa2012.ufrj.br/.
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Matéria similar no Com Ciência

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Relógio de Sol da OBA


(Ponto Ciência) O Sol tem um comportamento extremamente regular em sua aparente trajetória diária no céu. ( Para saber mais detalhes do seu Movimento Aparente clique aqui). Usaremos esta regularidade do aparente movimento do Sol para construirmos um relógio solar. Vamos orienta-lo para que construa este relógio, cujas horas serão lidas pela sombra de um ponteiro fixo sobre uma base na qual estão marcadas as horas.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Provas da XV OBA a caminho da escola

(OBA) Todas as provas da XV OBA já foram colocadas nos correios. O último lote foi postado no dia 13/4/12. Como sempre tudo é enviado aos cuidados do professor representante da OBA na escola e no endereço postal que ele escolheu para receber suas correspondências. A partir do dia 30/4/12 as provas e a carta circular que as acompanha (de leitura obrigatória) estarão disponíveis para download na home page no setor exclusivo dos professores, ou seja em www.oba.org.br/extranet.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Olimpíadas de Química Júnior (Portugal)

Cada equipa é acompanhada por um professor





(Ciência Hoje - Portugal) Charadas, puzzles, jogos de pistas ou demonstrações farão parte de um conjunto de problemas teóricos e práticos a serem resolvidos por perto de 90 alunos, do 8º e 9º ano de escolaridade de 30 escolas do distrito de Braga.

O Departamento de Química da Universidade do Minho recebe, ao longo do dia de amanhã, as Olimpíadas da Química Júnior (OQJ). O concurso é organizado em parceria com a Sociedade Portuguesa de Química (SPQ) e tem edições em simultâneo em várias universidades do país.
A iniciativa pretende dinamizar o estudo e ensino desta área nas escolas básicas, despertar interesse por esta ciência, cativar vocações para carreiras científico-tecnológicas entre os estudantes dos 8º e 9º anos e, também, aproximar as escolas e universidades.

As OQJ são um concurso entre equipas de três alunos de diferentes escolas da região, que têm que efectuar uma prova teórica com questões sobre imagens, filmes e/ou animações projectadas e uma prova laboratorial com questões baseadas na observação de montagens experimentais.

Cada equipa é acompanhada por um professor, que participa em actividades laboratoriais e nas palestras paralelas. Todos os intervenientes têm direito a diploma de participação e lembrança. As três melhores equipas ganham medalhas (“ouro”, “prata”, “bronze”) e um prémio surpresa.

As "Olimpíadas de Química Júnior" decorrem em três fases: na primeira, existe uma selecção por escola; na segunda, são as semifinais nas universidades e a última é a final nacional, onde será apurada a equipa 1ª classificada de cada semifinal, mais a 2ª classificada das semifinais com mais participantes, até ao número máximo de 20 equipas. Uma equipa do Instituto Nun’Alvares venceu a edição anterior.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Primeira fase da Olimpíada de Biologia acontece neste sábado

O resultado da primeira fase será divulgado no dia 29 de abril.

(JC) Amanhã (14), acontece a primeira fase da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB). A competição é organizada pela Associação Nacional de Biossegurança (ANBio). Participam estudantes de ensino médio e pré-universitários. Os melhores classificados podem representar o Brasil na fase internacional, em Cingapura e em Portugal.

O Regulamento para a 8º edição da OBB encontra-se no site oficial (www.anbiojovem.org.br). Lá os participantes podem tirar todas as dúvidas. O resultado final da primeira fase, incluindo a nota de corte e os classificados para a segunda fase, será divulgado no dia 29 de abril.

Os oito primeiro colocados na segunda fase serão treinados em laboratórios da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e no Instituto de Tecnologia ORT, no Rio de Janeiro.

"A Prova deste ano irá testar os alunos em conhecimentos atuais no campo das Ciências da Vida, que tem sido a tônica das provas das Olimpíadas Internacionais de Biologia", informa o coordenador nacional da OBB, Rubens Oda. "A OBB é sempre uma grande oportunidade para melhorar a qualidade do ensino da Biologia no País e, sobretudo, para motivar o interesse pelas ciências da vida. Representarmos o Brasil com grande mérito nas etapas internacionais", enfatiza a presidente da ANBio, Leila Macedo.

Conheça mais sobre a competição na página oficial da OBB: www.anbiojovem.org.br.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Ginástica dos números

Aplique seus conhecimentos na Olimpíada Brasileira de Matemática

(Ciência Hoje das Crianças) Terror de muitos alunos, paixão de outros: essa é a matemática. Para os que se dão bem com números e contas, estão abertas as inscrições para a 34ª Olimpíada Brasileira de Matemática. Tome nota!

Podem participar alunos a partir do 6ª ano do ensino fundamental de escolas públicas e particulares. A Olimpíada terá três fases: uma em junho, outra em setembro e outra em outubro, todas realizadas nas escolas participantes. O resultado será divulgado em dezembro, e os vencedores ganharão medalhas de ouro, prata e bronze.

As inscrições vão até o dia 30 de abril. O formulário está disponível na página da Olimpíada e deve ser preenchido pela escola. Não há limite para número de inscritos. Para outras informações, entre em contato pelo telefone (21) 25295077 ou pelo e-mail obm@impa.br.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

'Supercampeã' entra em Harvard e em mais 5 universidades americanas

Tábata Amaral, de 18 anos, concluiu ensino médio com bolsa de estudos. Filha de dona de casa, superou dificuldades financeiras e realizou sonho.





(G1) Há cinco anos, a estudante Tábata Cláudia Amaral de Pontes, de 18 anos, moradora de São Paulo, estabeleceu uma meta: estudar na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. De lá para cá, pegou firme nos estudos, foi destaque em olimpíadas estudantis dentro e fora do Brasil e aprendeu a falar inglês. O resultado oficial do esforço chegou na última quinta-feira (29), Tábata foi aceita em Harvard e em outras cinco universidades americanas. São elas: Caltech, Columbia, Princeton, Yale, e Pennsylvania.

Harvard é uma das universidades mais conceituadas do mundo e as outras cinco em que a brasileira foi aceita também seguem entre as mais bem colocadas em ranking mundial de reputação divulgado em 15 de março. A seleção é feita pelo Scholastic Assessment Test (SAT, Teste de Avaliação Escolar), uma espécie de 'Enem americano,' que também é aplicado no Brasil aos interessados em disputar vagas nos Estados Unidos. Para conquistar a vaga também é necessário fazer o teste de proficiência em inglês, o Toefl (Test of English as a Foreign Language).

"Quando soube [da aprovação em Harvard] comecei a chorar muito, perguntava se podia mudar o resultado. Eram duas da manhã, liguei para minha mãe, meu pai ficou super emocionado. Chorei duas horas seguidas", diz Tábata. O aviso foi feito via telefone por um representante da universidade, porém o resultado só foi oficializado na última quinta-feira.

A garota agradece ao fato de ter tido acesso ao resultado de Harvard antes do previsto. Três dias depois que soube da aprovação, o pai morreu. Se soubesse somente na última quinta-feira, não teria como ter contato a ele. "Foi muita sorte. Ele acreditou em mim e eu cumpri minha promessa. Ele ficou muito feliz, nem conseguiu mais dormir naquela noite. Que bom que deu tempo de falar, de qualquer forma ele saberia do céu, mas foi bom contar", afirma.

A jovem foi aluna do Colégio Etapa, em São Paulo, como bolsista. Como sua mãe que trabalhava como vendedora de flores e o pai que era cobrador de ônibus não tinham como arcar com suas despesas de transporte e alimentação, o Etapa passou a custear um quarto em um hotel próximo à escola na Avenida Vergueiro, além de pagar as refeições da estudante. Atualmente, como já concluiu o ensino médio tornou-se funcionária do colégio: é professora de química e astronomia dos alunos que participam de olimpíadas.

Para estudar nos Estados Unidos também terá bolsa de estudos e ajuda de custo. Lá as bolsas são distribuídas de acordo com as condições socioecônomicas do estudante aceito e não por mérito, por isso a garota diz que não estar preocupada com a questão financeira.

Tábata estuda física na Universidade de São Paulo (USP). Como não sabia se seria aceita nos Estados Unidos, garantiu a vaga assim que foi aprovada no vestibular deste ano. Ainda não sabe por qual universidade americana vai substituir a USP, mas não esconde sua preferência por Harvard. Ela foi convidada por algumas universidades para uma visita e deve ir para os Estados Unidos na segunda quinzena de abril antes do período de matrículas. "É bem provável que escolha Harvard, mas quero pensar direitinho. Quero conhecer as universidades que me convidaram, visitar laboratórios, pensar na minha vida e digerir o que aconteceu. Na volta tomarei uma decisão bem tomada."

Astrofísica e socióloga
Apesar de ser craque nas ciências exatas, Tábata não dispensa a formação na área de humanas. A jovem quer mesclar os estudos entre astrofísica e ciências sociais. Ciência porque se diz apaixonada, e é por meio dela que consegue descobrir o mundo, e a sociologia porque quer trabalhar com educação, ajudar pessoas e retribuir as oportunidades que teve na vida.

Para isso, pensa em seguir carreira como pesquisadora, criar um centro de pesquisas de astrofísica e atender alunos de escolas públicas. Tábata afirma qualquer estudante pode chegar onde ela chegou. "Estabeleci um sonho 'meio grande' há cinco anos, e fiz de tudo para conseguir. Na verdade, no final não acreditava. Dá trabalho, mas não é impossível."

História com as olimpíadas
As cerca de 30 medalhas das olimpíadas conquistadas na vida de "atleta" estão guardadas na casa dos pais na Vila Missionário, Zona Sul de São Paulo, onde também estão os dois baús repletos de presentes que trocou com os participantes das olimpíadas na China, Turquia e Polônia, e em várias cidades brasileiras. Ela também coleciona moedas e notas em papel.

A primeira medalha foi uma de prata que veio aos 12 anos, em 2005, quando ela fez sua estreia nos torneios estudantis com a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). No ano seguinte, ganhou o ouro e bolsa de estudos da escola Etapa.

A vontade de aprender vem junto com a de ensinar. Há três anos, Tábata criou o Vontade Olímpica de Aprender (VOA), um projeto que visa incentivar estudantes de escolas públicas nas olimpíadas. As aulas ocorrem sempre aos domingos de manhã em uma escola pública na Vila Mariana. Atualmente são cerca de 180 alunos.

"O VOA é meu xodó e o projeto vai continuar sem mim. Quero convencer ex-alunos a se tornarem professores. E vou ajudar pela internet, não quero me desligar", diz.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Estudantes da Baixada criam foguete com garrafa PET e são premiados em Olimpíada


(Extra) No Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), campus de Nilópolis, um grupo de alunos do ensino médio aprendeu, na prática, a famosa lei da Física de ação e reação, de Isaac Newton. Com garra e persistência, o grupo executou uma tarefa complexa e construiu um foguete de garrafa PET, batizado de Del Prado, conforme mostrou a "Revista da Baixada" neste sábado.

No fim do ano passado, os alunos Alex Cavalcanti, Felipe Avena, Rodrigo Carvalho e Robson Lopes, todos de 19 anos, participaram da 3ª edição da Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBFOG), em Passa Quatro, Minas Gerais, e conseguiram construir e lançar um foguete feito de garrafa pet a 40 metros de altitude e 160 metros de distância, usando uma mistura de ácido acético (vinagre) com bicarbonato de sódio (fermento em pó) como combustível.

Segundo o professor de Astronomia e Física do instituto, Eduardo Seperuelo, de 32 anos, a iniciativa partiu dos próprios alunos:

— Eles queriam participar da Olimpíada Brasileira de Foguetes e eu entreguei as instruções. Após várias tentativas, conseguimos um lançamento bem-sucedido. Alguns meses depois, recebemos a notícia de que nosso lançamento ficou entre os 30 melhores do Brasil — comemora o professor.

Desde 2010, eles participam também da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e vêm colecionando medalhas e títulos.

Trabalho artesanal e de baixo custo
O trabalho é artesanal e bastante simples. Foram utilizados materiais de baixo custo. O corpo do foguete é feito com três garrafas PET. As aletas, nome dado às "asas" do foguete, foram recortadas a partir do plástico de pastas de documentos. A base de lançamento é constituída de um conjunto de canos de PVC de meia polegada. Eles foram fixados numa placa de madeira por quatro braçadeiras.

Segundo o professor do Departamento de Física da Uerj João Batista Canalle, os principais critérios de avaliação das olimpíadas é o alcance do foguete: a distância percorrida na horizontal desde a base de lançamento até o local de impacto. Além de originalidade e apresentação do projeto.

— Nosso lançamento teve um alcance de 160 metros e atingiu uma altura de cerca de 40 metros de altitude — comemora o estudante Alex Cavalcanti Tavares, de 19 anos.

O site da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (www.oba.org.br) tem mais detalhes sobre a construção do foguete.
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Matéria com vídeo aqui

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Mercadante quer Olimpíada Internacional do Conhecimento no Brasil

(Agência Brasil/JB) O Ministério da Educação (MEC) quer organizar para 2013 uma Olimpíada do Conhecimento. O intuito do ministro Aloizio Mercadante é “fortalecer o movimento”, caracterizado, nos últimos anos, pela multiplicação das competições escolares pelo país que testam o conhecimento dos alunos em diversas áreas: português, matemática, biologia, geografia, química, história e até astronomia. A ideia do governo agora é unificar as duas competições organizadas pela pasta – a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e a Olimpíada da Língua Portuguesa – adicionando conteúdos de ciência.

O projeto de Mercadante é, a partir da experiência da Olimpíada do Conhecimento, organizar, no Brasil, uma competição internacional para estudantes de diferentes países. A ideia é que a primeira edição do projeto ocorra em 2016, paralela às Olimpíadas do Rio de Janeiro.

“O melhor da herança olímpica que nós podemos deixar para as futuras gerações é exatamente esse espírito olímpico ligado ao conhecimento e ao esporte”, defendeu o ministro.

Na avaliação do MEC, as olimpíadas têm impacto positivo na aprendizagem. As inscrições para edição 2012 da OBMEP terminaram na última semana com um recorde de inscritos: 46 mil escolas e 19,2 milhões de alunos participantes.

De acordo com o ministro, como as competições têm metodologias diferentes, será necessário organizar um grupo de trabalho para unificar os eventos, inclusive os calendários. Para a olimpíada de ciências, o MEC deverá fechar uma parceria com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), além do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Olimpíada Brasileira de Matemática recebe inscrições até o dia 30 de abril

Colégios das redes pública e particular podem participar. 

(JC) Estão abertas, até o dia 30 de abril, as inscrições para a 34ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). A competição envolve a participação de professores e alunos das redes pública e particular de todo o País. As instituições interessadas devem fazer o cadastro mediante o preenchimento da ficha de inscrição, disponível na página: www.obm.org.br. As inscrições são gratuitas.

 A competição é uma iniciativa destinada aos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, alunos do Ensino Médio e estudantes universitários de graduação. Para o coordenador geral da OBM, Carlos Gustavo Moreira, "a olimpíada desempenha um importante papel relacionado à melhoria do ensino e à descoberta de talentos para a pesquisa em matemática e ciências afins, além de estimular o pensamento criativo dos jovens participantes", disse. Em 2011, mais de 190 mil alunos e seus professores participaram da olimpíada que é aplicada em três fases. Este ano a prova da primeira fase será realizada, 16 de junho, a segunda fase, 22 de setembro e a terceira e última fase nos dias 27 e 28 de outubro. A divulgação dos resultados acontecerá durante o mês de dezembro.

 Premiação - Como parte da premiação serão entregues medalhas de ouro, prata e bronze, além de certificados de menção honrosa. Os medalhistas ainda serão convidados a participar da 16ª Semana Olímpica, evento a ser realizado em janeiro de 2013. Além das medalhas e prêmios, os estudantes terão a oportunidade de participar do processo de seleção para formar as equipes que representam o Brasil nas diversas olimpíadas internacionais de Matemática.

Sobre a OBM - A Olimpíada Brasileira de Matemática, competição realizada desde 1979, é um projeto conjunto do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCTMat).
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Estudo mostra impacto positivo das Olimpíadas de Matemática na educação básica (JC)