Em 2011, a olimpíada distribuiu 33.307 medalhas e reuniu 803.180 alunos de 9.153 escolas de todas as regiões do País, envolvendo 64.890 professores. A expectativa deste ano é atingir a marca de um milhão.
Segundo o astrônomo e coordenador nacional da OBA, professor João Canalle, cada prova será constituída de dez perguntas: cinco de Astronomia, três de Astronáutica e duas de Energia. "As questões serão, em sua maioria, de raciocínio lógico", informa.
Os estudantes mais bem classificados vão integrar as equipes que representarão o país nas olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica - que este ano será no Brasil - e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica, além de participarem das Jornadas Espacial, de Energia, de Foguetes e do Space Camp.
Canalle ressalta que o objetivo da olimpíada é fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia e ciências afins, promovendo a disseminação dos conhecimentos básicos de forma lúdica e cooperativa: "Nossa principal meta é fornecer dados corretos e atualizados aos alunos e professores".
A OBA é organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). O grupo responsável é constituído pelos astrônomos João Batista Garcia Canalle (UERJ), Thaís Mothé-Diniz (UFRJ), Helio Jacques Rocha-Pinto (UFRJ), Jaime Fernando Villas da Rocha (UNIRIO) e pelo engenheiro aeroespacial José Bezerra Pessoa Filho (IAE).
Durante todo o ano, a OBA realiza os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAs). O programa - que existe desde 2009 - é realizado com parcerias locais e principalmente com recursos obtidos junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Quem desejar organizar um EREA em sua região, basta entrar em contato com a secretaria oba.secretaria@gmail.com. Mais informações no site http://www.oba.org.br.
----
Matérias similares no UOL e Educar para Crescer
----
Nenhum comentário:
Postar um comentário