Programa de televisão reúne grupo representativo de medalhistas em olimpíadas científicas
(JC) De 21 a 27 de dezembro, o programa de televisão Tome Ciência exibirá o debate "Os jovens campeões da ciência". Medalha de ouro de brasileiro nas olimpíadas, seja qual for o esporte, produz uma enorme repercussão, com direito a foto na primeira página do jornal. A notícia que quase não sai nos jornais - ou sai escondidinha - é a quantidade de medalhas brasileiras em olimpíadas científicas para jovens. E não são poucas as medalhas e títulos.
O Brasil já participa em 10 disciplinas, sem falar que temos 12 nacionais - consideradas sempre como um estímulo para despertar talentos científicos. Se sabidamente temos deficiências educacionais, quem seriam estão esses gênios? Como são vistos pelos colegas - especialmente nos casos de física e matemática? E será que se transformam depois em cientistas. O programa reuniu um grupo representativo desses medalhistas de vários níveis educacionais. Em cena, 56 medalhas de ouro, prata e bronze.
Participantes:
Nicolau Corção Saldanha ganhou a primeira medalha de ouro brasileira na Olimpíada Internacional Matemática de 1981, um anos depois de, 16 de idade, conseguir a medalha de ouro do Brasil. Fez doutorado nos Estados Unidos e atualmente é professor do Departamento de Matemática da PUC-Rio e ajudou a coordenar várias das olimpíadas nacionais.
Ivan Tadeu Antunes Filho ganhou a primeira medalha 10 anos de idade. Depois ganhou outras 35 em olimpíadas nacionais e mais 10 em competições internacionais, entre elas, a Olimpíada Internacional de Física de 2012. Foi admitido na graduação do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o famoso MIT.
Daniel Santana Rocha ganhou a primeira medalha de prata, aos 11 anos, na Olimpíada Brasileira de Matemática. Depois ganhou a de bronze e a de ouro, ainda no nível fundamental. Atualmente cursa ensino médio no Colégio Estadual Engenheiro Bernardo Sayão e, com uma autorização especial, já faz pós-graduação de matemática no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada - o IMPA.
Bruna Malvar Castello Branco conquistou sua primeira medalha aos 12, quando foi ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática. Já conquistou 3 medalhas de ouro, 3 de prata e uma menção honrosa em olimpíadas científicas. Está terminando o curso fundamental no Colégio Militar do Rio de Janeiro, um colégio público como o do Daniel.
Apresentado pelo jornalista André Motta Lima, o programa conta com a participação de um Conselho Científico integrado pelas entidades vinculadas à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC, permitindo que cientistas de várias especialidades debatam temas da atualidade. Os debates são exibidos em diversas emissoras com variadas alternativas de horários. A programação pode ser conferida pelo site do programa: www.tomeciencia.com.br.
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