quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Estudantes participam de lançamento de foguetes

(JC) Alunos de escolas públicas e privadas vão participar de uma verdadeira gincana científica. Estão abertas as inscrições para a 6ª Mostra de Foguetes (MOFOG). O evento avalia a capacidade dos jovens de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa pet ou de canudo de refrigerante.

Realizada pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), a iniciativa é voltada para estudantes dos ensinos fundamental e médio. Para participar, as instituições devem se cadastrar primeiramente na OBA pelo site (http://www.oba.org.br).

A MOFOG acontece dentro da própria escola e possui quatro níveis. Não há obrigatoriedade em relação ao número, mínimo ou máximo, de alunos participantes. Os foguetes deverão ser elaborados e lançados individualmente ou em equipe. Após o dia 11 de maio, a escola deverá informar os nomes dos participantes e os alcances obtidos por seus foguetes. No final, todos, incluindo professores e diretores, recebem um certificado da OBA e os estudantes que alcançarem os melhores resultados receberão medalhas.

Os estudantes dos níveis 1 e 2 (do 1º ao 5º ano do ensino fundamental) terão de elaborar um foguete feito de um simples canudinho de refrigerante. Já os alunos do nível 3 (do 6º ao 9º ano) vão fazer um foguete constituído de um simples tubinho de papel. Em ambos modelos se usará o princípio da impulsão para mover os foguetinhos. Já os candidatos do ensino médio fazem uma atividade mais complexa: foguete de garrafa pet.

Com o trabalho, os participantes aprendem, na prática, a famosa Lei da Física da Ação e Reação, de Isaac Newton. Para isso, será usado um combustível feito a partir da mistura de vinagre com bicarbonato de sódio (fermento em pó). Além de elaborarem os foguetes, os estudantes terão que construir a base de lançamento. O site da OBA, no tópico "Downloads", há todos os detalhes para a construção dos projetos, além de vídeos explicativos.

As avaliações serão relacionadas às distâncias percorridas, na horizontal, pelos foguetes entre a base de lançamento e o local de impacto. Os resultados deverão ser enviados junto com a prova da OBA, sendo que o trabalho com foguete de garrafa pet deve ser enviado com a descrição do projeto, forma de lançamento e, se possível, incluir fotos ou vídeos.

Os estudantes do ensino médio que se destacarem na MOFOG serão convidados para 4ª Jornada de Foguetes. Além de palestras com especialistas, nesse evento os participantes vão apresentar e lançar seus foguetes diante de uma comissão julgadora. Os vencedores receberão material didático e um troféu. Ainda serão distribuídas 70 bolsas de Iniciação Científica Júnior, com duração de um ano.

A 6ª Mostra de Foguetes conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e é organizada por João Batista Garcia Canalle (UERJ), Pâmela Marjorie Correia Coelho (UERJ), Marcos Pontes, Eugênio Reis Neto (Mast), José Bezerra Pessoa Filho (IAE), Danton José Fortes Villas Boas (IAE), José Guido Damilano (IAE) e Juliana Cilento da Silva (UERJ).

Mais informações no site http://www.oba.org.br.
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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O projeto que decolou no DF

Devido ao bom desempenho de nossos estudantes, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) conquistou uma posição de destaque no cenário mundial




(Jornal da Comunidade) Os estudantes de Brasília se destacaram de tal forma na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) de 2011 que a participação deles na competição repercutiu no exterior. Graças aos excelentes resultados, os alunos se uniram em torno de um objetivo: presentear o Brasil com as sonhadas medalhas e outras premiações. Além disso, planejam incentivar outros interessados em participar da OBA.

O projeto nasceu nos colégios do Distrito Federal e cresceu tanto que se espalhou por todo o país. “A OBA teve início em 2009 e já se encontra na 24ª edição, sempre empurrada e apoiada pelas associações locais. Essas instituições se reúnem com a proposta de promover palestras sobre o ensino da astronomia e realizar oficinas sobre as olimpíadas. Impulsionam e motivam os alunos a gostar das ciências espaciais”, relata o professor João Canalle, coordenador nacional da OBA.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) financia as ações da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Durante o programa, os participantes têm a oportunidade de aprender as ciências astronômicas e suas curiosidades, além de tirar dúvidas sobre o conteúdo dos livros didáticos. São ministradas oficinas de montagem de lunetas, observações astronômicas, aulas de aspectos gerais dos planetas, comparações, entre muitas outras atividades.

Além do programa patrocinado pelo CNPq, há também os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREA), realizados para discutir e compartilhar práticas pedagógicas voltadas ao ensino disciplinar. A importância da ciência espacial em âmbito regional também ganha destaque nos EREAs. “Queremos buscar caminhos, criar rotas de conhecimento e sermos uma ponte com a finalidade de fomentar a integração entre educadores, pesquisadores e astrônomos”, enfatiza Canalle.

Sonhos maiores
Diante das significativas pontuações alcançadas nacionalmente, o Brasil ganhou o direito de participar das Olimpíadas Latino-Americanas de Astronomia e Astronáutica (OLAA) e das Olimpíadas Internacionais de Astronomia e Astrofísica (OIAA, em tradução livre). Na OLAA, a equipe brasileira já conquistou oito medalhas de ouro, cinco de prata e três de bronze. Na OIAA os participantes ganharam seis medalhas de prata, oito de bronze e quatro menções honrosas.

A equipe participante dessas duas competições é selecionada e formada com base nos resultados obtidos na OBA. O empenho tem sido tão bom que o país já conquistou duas edições da OLAA e será palco da próxima Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, realizada em 2012.

O grupo já visitou lugares importantes, como o Memorial Aeroespacial Brasileiro, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Instituto Tecnológico de Aeronáutica e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, Plenário do Rio de Janeiro, Observatório do Laboratório Nacional de Astrofísica e a Hidrelétrica de Funil, na cidade de Itatiaia.

A OBA atingiu uma importante marca em 2011, com a distribuição de 33.307 medalhas por todo o país. A 14ª edição do evento reuniu 803.180 alunos, distribuídos por 9.153 escolas de todas as regiões do Brasil e envolveu 64.890 professores em todo o processo. Em outubro de 2011 as escolas participantes receberam certificados, medalhas, planisférios (representação do globo terrestre no papel ou em objeto cilíndrico), além de livros e revistas.

Cerca de 360 medalhistas participaram das jornadas espacial de energia e de foguetes, tendo como critério classificatório a colocação na Olimpíada. Para os interessados em participar dos eventos ligados às ciências astronômicas e espaciais, a OBA abriu inscrições no mês de janeiro. Os interessados podem se inscrever nas escolas onde estudam. A prova será realizada no dia 11 de maio. Os melhores classificados poderão integrar-se à equipe brasileira e representar o país nas olimpíadas internacional e latino americana. Mais informações podem ser obtidas no site www.oba.org.br

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Olimpíada de Matemática para Escolas Públicas divulga premiados de 2011

(JC) A Olimpíada Brasileira de Matemática para Escolas Públicas (Obmep) divulgou nesta segunda-feira (13) a lista dos 3.200 alunos premiados em todo o País. Também foram listados 131 professores, 117 escolas e 60 secretarias de educação pelos resultados de seus estudantes.

Em 2011, mais de 18,7 milhões de alunos se inscreveram na 7ª edição da competição e cerca de 98% dos municípios brasileiros estiveram representados. Destes 818.566 passaram para a segunda fase, realizada em novembro. Todos os alunos que participaram da segunda fase podem receber um certificado de participação emitido pela OBMEP. A escola deve entrar no site da Olimpíada para emitir os certificados de seus alunos.

Iniciada em 2005, a OBMEP vem crescendo a cada ano criando um ambiente estimulante para o estudo da Matemática entre alunos e professores de todo o País. Os sucessivos recordes de participação fazem da OBMEP a maior Olimpíada de Matemática do mundo.

Confira mais informações e as listas dos premiados no site: http://www.obmep.org.br/.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Brasileiros disputam olimpíada de matemática na Romênia

(JC) O País participa pela terceira vez da Romanian Master of Mathematics (RMM), olimpíada de matemática que se realiza do próximo dia 29 a 4 de março na cidade de Bucareste, Romênia.

O evento, que reúne jovens talentos para a matemática, convoca os países com melhor desempenho na Olimpíada Internacional de Matemática (IMO). Além do Brasil, participam as delegações da Alemanha, Bielorussia, Bulgária, Coreia do Sul, China, Estados Unidos, Hungria, Itália, Irã, Japão, Peru, Polonia, Reino Unido, Romênia, Russia, Sérvia, Ucrânia.

O Brasil será representado pelos estudantes André Macieira Braga, de Belo Horizonte (MG); Henrique Gasparini Fiúza do Nascimento, de Brasília (DF); João Lucas Camelo Sá, de Fortaleza (CE); Maria Clara Mendes Silva, de Pirajuba (MG); Rafael Kazuhiro Miyazaki e Rodrigo Sanches Ângelo, ambos de São Paulo. Eles serão liderados pelos professores Fabrício Siqueira Benevides, de Fortaleza e Matheus Secco Torres da Silva, do Rio de Janeiro.

A participação nacional na competição é organizada por meio da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), iniciativa que desempenha relevante papel em relação à melhoria do ensino e descoberta de talentos para a pesquisa em matemática nas modalidades de ensino fundamental e médio nas escolas públicas e privadas de todo o país.

A OBM é um projeto conjunto do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT- Mat).

A RMM é organizada desde 2007 pela Escola Nacional de Informática Tudor Vianu em colaboração com a Sociedade Científica Romena de Matemática e o Ministério de Educação Investigação e Juventude. Seus objetivos são proporcionar oportunidade para os jovens demonstrar suas habilidades em matemática, possibilitar a troca de conhecimentos, reforçar os contatos interculturais no ensino médio e conhecer aspectos culturais da Romênia.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Olimpíada Brasileira de Astronomia abre inscrições para a edição de 2012

(JC) Escolas públicas e privadas de todo o País já podem garantir presença na 15ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). As inscrições para os ensinos fundamental e médio vão até março e as provas, divididas em quatro níveis, acontecem no dia 11 de maio.

Em 2011, a olimpíada distribuiu 33.307 medalhas e reuniu 803.180 alunos de 9.153 escolas de todas as regiões do País, envolvendo 64.890 professores. A expectativa deste ano é atingir a marca de um milhão.

Segundo o astrônomo e coordenador nacional da OBA, professor João Canalle, cada prova será constituída de dez perguntas: cinco de Astronomia, três de Astronáutica e duas de Energia. "As questões serão, em sua maioria, de raciocínio lógico", informa.

Os estudantes mais bem classificados vão integrar as equipes que representarão o país nas olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica - que este ano será no Brasil - e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica, além de participarem das Jornadas Espacial, de Energia, de Foguetes e do Space Camp.

Canalle ressalta que o objetivo da olimpíada é fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia e ciências afins, promovendo a disseminação dos conhecimentos básicos de forma lúdica e cooperativa: "Nossa principal meta é fornecer dados corretos e atualizados aos alunos e professores".

A OBA é organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). O grupo responsável é constituído pelos astrônomos João Batista Garcia Canalle (UERJ), Thaís Mothé-Diniz (UFRJ), Helio Jacques Rocha-Pinto (UFRJ), Jaime Fernando Villas da Rocha (UNIRIO) e pelo engenheiro aeroespacial José Bezerra Pessoa Filho (IAE).

Durante todo o ano, a OBA realiza os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAs). O programa - que existe desde 2009 - é realizado com parcerias locais e principalmente com recursos obtidos junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Quem desejar organizar um EREA em sua região, basta entrar em contato com a secretaria oba.secretaria@gmail.com. Mais informações no site http://www.oba.org.br.
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