(Mercado da Comunicação) A Associação Nacional de Biossegurança (ANBio) deu início à última etapa da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) para a escolha das equipes que vão representar o Brasil nas Olimpíadas Internacional (IBO, na sigla em inglês) e Ibero-Americana (OIAB) de Biologia. O evento de abertura aconteceu no auditório do Conselho Regional de Biologia (CRBio-02) com a entrega das medalhas de honra ao mérito em biologia aos 15 primeiros colocados no ranking nacional da OBB. A IBO será na Indonésia, em julho, e a OIAB no México, em setembro.
Os estudantes classificados para essa fase foram: Allan Dos Santos Costa (Centro Educacional De Bauru, SP); Ana Luisa Smith Rocha (Colégio Militar De Salvador, BA); Anna Luisa Bezerra Santos (Colégio São José, BA); Bruno Almeida Costa (Colégio Farias Brito, CE); Deborah Giovanna Santana Rabelo (Colégio Farias Brito, CE); Euller Reis Farias (Associação Educacional Professora Noronha, MA); Gabriel Voltani Guedes (Colégio Etapa Valinhos, SP); João Gabriel Santos (Instituto Federal De Educação Ciência E Tecnologia - Campus Formosa, GO); João Pedro De Sena Nunes(Colégio Farias Brito, CE); Letícia Pereira De Souza (Colégio Ari De Sá Cavalcante, CE); Mario Anderson Alves Oliveira (Colégio Farias Brito, CE); Ricardo Palmeira Tenório Junior (Colégio Marista São Luís, PE); Seon Augusto De Souza Ferreira (Colégio Militar De Salvador, BA); Thiago Matheus Santos Rios (Instituto Federal De Educação Ciência E Tecnologia, BA); Vitor Muraki Ryoji (Colégio Etapa São Paulo, SP).
Destes, serão selecionados quatro estudantes para a IBO e mais quatro para a OIAB. Depois, os jovens, escolhidos para compor as duas delegações, participarão de um treinamento intensivo com professores das Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Federal Fluminense (UFF) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Os jovens terão aulas teóricas e práticas de Bioquímica, Biotecnologia, Microscopia, Ecologia, Genética, Histologia vegetal e Dissecção de vertebrados e invertebrados.
Segundo Rubens Oda, coordenador nacional da OBB, a competição internacional faz com que o Brasil evolua o seu nível curricular, aproximando-se dos países de ponta nessa ciência. “Dessa forma, estreitamos a ponte entre a universidade e o ensino médio, contribuindo para a divulgação de novas descobertas e para a aprendizagem científica”, explica.
Para a pesquisadora da Fiocruz e presidente da ANBio, Dra. Leila Macedo, as olimpíadas científicas são defendidas pela UNESCO e contribuem para a melhoria do ensino e para a inclusão social em diversos países do mundo. “Por esse motivo, é fundamental que escolas, professores, empresas, entre outras instituições, incentivem e apoiem a participação de nossos estudantes”, reforça.
Para o presidente do CRBio-02, Vicente Moreira Conti, as Olimpíadas de Biologia oferecem a oportunidade de descobrir futuros talentos em uma área de conhecimento que só tem crescido nos últimos anos. “O Sistema CFBio/CRBios se empenhou para que fosse realizado o evento por mais um ano, apoiando na divulgação e por meio de contatos com entes governamentais que, em um primeiro momento, não quiseram colaborar como habitualmente”, destaca.
- É prazeroso para o nosso Conselho poder receber e participar da OBB e ver estampado nos rostos desses futuros profissionais a vivacidade e a curiosidade de enfrentar outros jovens em uma disputa de conhecimento que visa, entre outros fatores, a consciência do quanto a ciência é importante para o ser humano – afirma Conti.
Para participar
Os alunos que têm interesse em representar o Brasil nas próximas edições das Olimpíadas Internacional e Ibero-Americana de Biologia devem se inscrever na Olimpíada Brasileira de Biologia do ano que vem. O cadastro é bem simples. Primeiramente, é preciso que um professor da escola se credencie pelo site da OBB (http://www.anbiojovem.org.br/obb/). Depois, esse mesmo professor inscreve cada aluno na olimpíada.
Podem participar jovens que tenham no máximo 19 anos, até o dia 1º de julho do ano corrente, com o ensino médio em andamento ou completo e que ainda não estejam matriculados numa instituição de ensino superior.
Apoio à iniciativa
Instituições e empresas que tenham interesse em incentivar a iniciativa da Associação Nacional de Biossegurança podem entrar em contato pelo e-mail olimpíadas@anbio.org.br ou pelos telefones (21) 2220-8678 ou 2215-8580.
Sobre a ANBio
A Associação Nacional de Biossegurança (ANBio) foi criada em 1999 com o objetivo de difundir informações a respeito dos avanços da biotecnologia moderna e seus mecanismos de controle. No seu escopo de trabalho, estão a promoção do conhecimento relativo à biossegurança e de suas práticas, como disciplina científica, além da capacitação e orientação de profissionais que implementam a biossegurança em instituições de pesquisa e ensino da área biomédica. ANBio na internet: www.anbio.org.br.
quarta-feira, 28 de maio de 2014
terça-feira, 27 de maio de 2014
Olimpíada Brasileira de Robótica tem recorde de inscrições
(Agência FAPESP) A etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) – que será realizada no dia 31, no Centro Universitário da FEI de São Bernardo do Campo (SP) – atingiu um número recorde de estudantes inscritos.
Foram formadas 350 equipes e, por conta do elevado número de participantes, esta etapa será dividida e também ocorrerá nas cidades de Presidente Epitácio e São Carlos. As equipes classificadas disputarão a etapa estadual em agosto.
A OBR tem duas modalidades: prática e teórica. Na modalidade prática, os robôs construídos por alunos dos ensinos fundamental e médio terão o desafio de resgatar vítimas em um ambiente hostil, desviando dos obstáculos de uma trilha.
A modalidade teórica é voltada ao público leigo e inclui uma prova escrita, elaborada de acordo com a escolaridade do aluno. Os interessados em participar podem se inscrever até o dia 15 de agosto. A prova será aplicada simultaneamente em todas as escolas participantes no dia 22 do mesmo mês.
Coordenada pela FEI e pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), a OBR tem como objetivo divulgar a robótica, suas aplicações, produtos e tendências, de forma a estimular a formação de uma cultura tecnológica, em que cidadãos se relacionem melhor com a tecnologia.
Segundo Flávio Tonidandel, coordenador-geral da OBR, o destaque que o Brasil alcançou na área da robótica fez com que o país fosse escolhido como sede da RoboCup 2014, que ocorrerá em julho, na cidade de João Pessoa (PB).
Mais informações www.obr.org.br/
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Obmep - 1a. fase
(Portal Brasil) Na terça-feira (27), serão aplicadas as provas da primeira fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2014). No total, 18 milhões de alunos de 46 mil escolas, localizadas em 5,5 mil municípios de todo o país, estão inscritos para essa décima edição.
Com 20 questões objetivas, as provas da primeira fase serão aplicadas e corrigidas pelas próprias escolas, com base em gabaritos fornecidos pela coordenação da Olimpíada. Classificam-se para a segunda fase os cerca de 5% de cada escola com melhor pontuação na prova desta terça.
A Obmep é uma atividade do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Promovida com recursos do Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), a Olimpíada foi criada em 2005 com o objetivo de estimular o estudo da matemática nas escolas públicas e revelar talentos.
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E mais:
Mais de 18 milhões de alunos fazem a olimpíada de matemática na terça-feira (JC)
Com 20 questões objetivas, as provas da primeira fase serão aplicadas e corrigidas pelas próprias escolas, com base em gabaritos fornecidos pela coordenação da Olimpíada. Classificam-se para a segunda fase os cerca de 5% de cada escola com melhor pontuação na prova desta terça.
A Obmep é uma atividade do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Promovida com recursos do Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), a Olimpíada foi criada em 2005 com o objetivo de estimular o estudo da matemática nas escolas públicas e revelar talentos.
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E mais:
Mais de 18 milhões de alunos fazem a olimpíada de matemática na terça-feira (JC)
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Brasil tem equipe que competirá na Olimpíada de Matemática
(Agência Brasil/Exame) Foi definida hoje (19) a lista dos seis estudantes que vão representar o Brasil na 55ª Olimpíada Internacional de Matemática. O evento ocorrerá na Cidade do Cabo, África do Sul, entre os dias 3 e 13 de julho e deve reunir cerca de 600 jovens de mais de 100 países.
O time brasileiro é formado por Rodrigo Sanches Ângelo (SP), Murilo Corato Zanarella (SP), Alessandro de Oliveira Pacanowski (RJ), Victor Oliveira Reis (PE), Daniel Lima Braga (CE) e Alexandre Perozim de Faveri (SP).
A equipe será acompanhada pelos professores Onofre Campos da Silva Farias (CE) e Samuel Barbosa Feitosa (BA).
Os estudantes foram selecionados entre os vencedores da 35ª Olimpíada Brasileira de Matemática de 2013.
Para integrar a equipe, os jovens passaram por um processo de seleção que incluiu uma bateria de provas e listas de exercícios que foram resolvidas ao longo de seis meses, além de considerar a pontuação conquistada na disputa nacional.
Antes da viagem para África do Sul, o time brasileiro enfrentará um período de treinamento intensivo, entre os dias 9 e 27 de junho, em São José do Rio Preto (SP).
A Olimpíada Internacional de Matemática (IMO) é considerada o maior concurso de resolução de cálculos para estudantes do ensino médio do mundo.
Promovida desde 1959 durante o mês de julho, sempre num país diferente, a competição envolve a participação de estudantes entre 14 e 19 anos de idade, que resolvem provas de matemática em dois dias consecutivos.
O Brasil participa da competição desde 1979 e acumula desde então um total de 105 medalhas, sendo nove de ouro, 30 de prata e 66 de bronze, o que o torna o país latino-americano com maior número de premiações na competição.
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Matérias similares no JB e JC
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Brasileiro que estuda nos EUA cria projeto educacional e ajuda jovens
Iniciativa em Santa Isabel (SP) já recebeu cerca de 1,5 mil alunos. Projeto treina estudantes para olimpíadas do conhecimento.
(G1) Um projeto realizado em Santa Isabel vem transformando alunos em atletas do conhecimento. Intitulada "Olímpícos de Santa Isabel", a iniciativa prepara estudantes dos ensinos fundamental e médio para competições de matemática, astronomia e outras áreas.
O projeto começou em 2008 quando o estudante Marco Antônio Lopes Pedroso, então aluno de uma faculdade pública brasileira, teve a ideia de ajudar outros jovens. Ele fez uma prova e conseguiu uma bolsa para estudar no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, o mais conceituado daquele país.
"A inspiração veio do fato de eu e meu irmão termos acesso a grandes oportunidades que surgiram a partir do nosso interesse em olimpíadas. A partir daí, meio que num senso de dever, decidimos mostrar esse mundo para outros alunos da nossa cidade. Hoje, vemos muitos e muitos alunos propagando essa ideia, principalmente alunos que se destacaram na Olímpicos e hoje estão liderando o projeto”, explica Marco Antônio. Hoje, o estudante está concluindo sua graduação em Ciência da Computação e de lá ajuda a coordenar o programa.
Olímpicos de Santa Isabel
Na iniciativa, os alunos da rede pública estudam gratuitamente, no contraturno do período escolar, durante a semana e até nos dias de descanso. Além de conseguir boas colocações em olimpíadas de conhecimentos, a intenção também é obter bolsas de estudo.
O Olímpicos atualmente tem 70 alunos fazendo curso pré-vestibular e cerca de 120 em treinamentos para olimpíadas. “Quem treina matemática eleva o nível de conhecimento para todas as outras áreas, inclusive biologia e português”, conta a coordenadora do projeto, Therezinha Lopes.
O Olímpicos de Santa Isabel já levou conhecimento a cerca de 1,5 mil jovens. Os alunos atualmente se preparam para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Aeronáutica. Apenas no primeiro semestre do ano, os olímpicos farão provas para duas competições de física, duas de matemática, uma de informática e outra internacional de ciências.
Uma das revelações do projeto é Ana Paula de Oliveira Faria, de 15 anos. Ela conseguiu uma bolsa de estudos para cursar o ensino médio em um colégio particular da capital graças ao treinamento puxado em quatro anos no Olímpicos. Hoje é tão grata à iniciativa que dedica seus domingos a dar aulas para crianças no projeto. "Eu entrei com 10 anos, meio que por acaso. Mas gostei muito e acabei ficando. Sem o projeto, eu não teria conseguido a bolsa, nem sabia que existia essa possibilidade. Hoje dou aulas de matemática e química para crianças que têm a mesma idade que eu tinha quando entrei", conta.
Ana Paula acumula 12 premiações em oimpíadas de conhecimentos. O reconhecimento mais recente foi uma menção honrosa na Olimpíada Brasileira de Química.
Khan Academy
O idealizador do Olímpicos de Santa Isabel conta que os alunos também estão aprendendo com a ajuda da Khan Academy, uma plataforma online internacional que ensina matemática por meio de videoaulas.
“Começamos esses testes pilotos de usar a Khan Academy com os alunos e eu estou atuando também como um tutor remoto através da plataforma. Tem sido bem interessante”, diz Marco Antônio.
Entre a conclusão de seu curso de graduação e o início de seu mestrado – também a ser cursado em Massachusetts – ele estará de volta ao país trabalhando na implantação da Khan Academy. “Durante os meses de junho a agosto, estarei no Brasil trabalhando na Fundação Lemann, ajudando a expandir o impacto do projeto Khan Academy nas escolas. Há chance de trabalhar também num possível braço do projeto focado em ensinar programação” conclui.
(G1) Um projeto realizado em Santa Isabel vem transformando alunos em atletas do conhecimento. Intitulada "Olímpícos de Santa Isabel", a iniciativa prepara estudantes dos ensinos fundamental e médio para competições de matemática, astronomia e outras áreas.
O projeto começou em 2008 quando o estudante Marco Antônio Lopes Pedroso, então aluno de uma faculdade pública brasileira, teve a ideia de ajudar outros jovens. Ele fez uma prova e conseguiu uma bolsa para estudar no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, o mais conceituado daquele país.
"A inspiração veio do fato de eu e meu irmão termos acesso a grandes oportunidades que surgiram a partir do nosso interesse em olimpíadas. A partir daí, meio que num senso de dever, decidimos mostrar esse mundo para outros alunos da nossa cidade. Hoje, vemos muitos e muitos alunos propagando essa ideia, principalmente alunos que se destacaram na Olímpicos e hoje estão liderando o projeto”, explica Marco Antônio. Hoje, o estudante está concluindo sua graduação em Ciência da Computação e de lá ajuda a coordenar o programa.
Olímpicos de Santa Isabel
Na iniciativa, os alunos da rede pública estudam gratuitamente, no contraturno do período escolar, durante a semana e até nos dias de descanso. Além de conseguir boas colocações em olimpíadas de conhecimentos, a intenção também é obter bolsas de estudo.
O Olímpicos atualmente tem 70 alunos fazendo curso pré-vestibular e cerca de 120 em treinamentos para olimpíadas. “Quem treina matemática eleva o nível de conhecimento para todas as outras áreas, inclusive biologia e português”, conta a coordenadora do projeto, Therezinha Lopes.
O Olímpicos de Santa Isabel já levou conhecimento a cerca de 1,5 mil jovens. Os alunos atualmente se preparam para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Aeronáutica. Apenas no primeiro semestre do ano, os olímpicos farão provas para duas competições de física, duas de matemática, uma de informática e outra internacional de ciências.
Uma das revelações do projeto é Ana Paula de Oliveira Faria, de 15 anos. Ela conseguiu uma bolsa de estudos para cursar o ensino médio em um colégio particular da capital graças ao treinamento puxado em quatro anos no Olímpicos. Hoje é tão grata à iniciativa que dedica seus domingos a dar aulas para crianças no projeto. "Eu entrei com 10 anos, meio que por acaso. Mas gostei muito e acabei ficando. Sem o projeto, eu não teria conseguido a bolsa, nem sabia que existia essa possibilidade. Hoje dou aulas de matemática e química para crianças que têm a mesma idade que eu tinha quando entrei", conta.
Ana Paula acumula 12 premiações em oimpíadas de conhecimentos. O reconhecimento mais recente foi uma menção honrosa na Olimpíada Brasileira de Química.
Khan Academy
O idealizador do Olímpicos de Santa Isabel conta que os alunos também estão aprendendo com a ajuda da Khan Academy, uma plataforma online internacional que ensina matemática por meio de videoaulas.
“Começamos esses testes pilotos de usar a Khan Academy com os alunos e eu estou atuando também como um tutor remoto através da plataforma. Tem sido bem interessante”, diz Marco Antônio.
Entre a conclusão de seu curso de graduação e o início de seu mestrado – também a ser cursado em Massachusetts – ele estará de volta ao país trabalhando na implantação da Khan Academy. “Durante os meses de junho a agosto, estarei no Brasil trabalhando na Fundação Lemann, ajudando a expandir o impacto do projeto Khan Academy nas escolas. Há chance de trabalhar também num possível braço do projeto focado em ensinar programação” conclui.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Brasileiro com 27 medalhas em olimpíadas estudantis é aprovado na universidade de Yale
Estudante negocia mensalidade anual de US$ 65 mil antes de se mudar para os EUA
(R7) As 27 condecorações em competições estudantis como as olimpíadas de matemática, física, astronomia e linguística são prova da dedicação do estudante Vinicius Canto Costa, de 18 anos.
Além das medalhas em concursos do País, ele comemora a aprovação no vestibular de uma das instituições de ensino superior mais importantes do mundo, a Universidade de Yale.
Em entrevista ao R7, Canto, que também ficou na lista de espera de Harvard, conta que passou a se dedicar mais ao estudos para entrar no colégio militar de Salvador. Há quatro anos ele se mudou para o Rio de Janeiro e passou a dividir o tempo entre as aulas no colégio militar e atividades complementares no Sistema Elite de Ensino.
— Queria muito passar na prova do colégio militar e, por isso, me dediquei ao estudo de disciplinas da área de exatas, principalmente matemática. Meu pai é engenheiro e me incentivou. Sempre gostei de lidar com números.
Almejando obter formação em ciências políticas e matemática aplicada, Canto comenta que o que mais lhe chamou atenção nas universidades dos EUA foi a possibilidade de escolher a área de graduação no meio do curso.
— Posso estudar diferentes matérias antes de escolher uma área específica. Quero ter uma formação completa fora do Brasil e ter uma vivência internacional. Meu plano é me formar nos EUA para depois voltar e atuar no governo.
O estudante fala sobre o processo de seleção das insituições de ensino dos EUA e conta que o ingresso em Yale é muito criterioso.
— Tive que passar por uma prova, entrevistas, exame de inglês, enviar cartas de recomendação dos meus professores e depois fiz um texto próprio contando meus planos para o futuro. A seleção durou cerca de 6 meses.
Financiamento
Falando sobre o valor pago por alunos que desejam estudar nos EUA, ele comenta que para frequentar universidades de ponta como Yale é necessário desembolsar algo torno de US$ 65 mil (cerca de R$ 143 mil) por ano. Por isso, ele ainda não tem certeza se conseguirá viajar e fazer o curso de graduação.
— As aulas começam em agosto, mas eu ainda estou negociando uma bolsa maior em Yale. Até agora consegui desconto de 10% e preciso de uma bolsa maior. Também penso em procurar um empréstimo para financiar meus estudos.
Canto lembra que o governo brasileiro não dá bolsa para alunos que desejam fazer graduação integral no exterior, por isso o País tem poucos alunos nas grandes universidades dos Estados Unidos e da Europa.
— Temos o programa Ciências Sem Fronteiras, mas ele só financia projetos de mestrado e especialização para quem já tem ensino superior. Acho que o governo deveria abrir bolsas para os alunos de graduação. Vemos que outros países em desenvolvimento, como por exemplo a China, investem muito para levar alunos para o exterior. É um bom exemplo que deveria ser adotado aqui, concluiu.
(R7) As 27 condecorações em competições estudantis como as olimpíadas de matemática, física, astronomia e linguística são prova da dedicação do estudante Vinicius Canto Costa, de 18 anos.
Além das medalhas em concursos do País, ele comemora a aprovação no vestibular de uma das instituições de ensino superior mais importantes do mundo, a Universidade de Yale.
Em entrevista ao R7, Canto, que também ficou na lista de espera de Harvard, conta que passou a se dedicar mais ao estudos para entrar no colégio militar de Salvador. Há quatro anos ele se mudou para o Rio de Janeiro e passou a dividir o tempo entre as aulas no colégio militar e atividades complementares no Sistema Elite de Ensino.
— Queria muito passar na prova do colégio militar e, por isso, me dediquei ao estudo de disciplinas da área de exatas, principalmente matemática. Meu pai é engenheiro e me incentivou. Sempre gostei de lidar com números.
Almejando obter formação em ciências políticas e matemática aplicada, Canto comenta que o que mais lhe chamou atenção nas universidades dos EUA foi a possibilidade de escolher a área de graduação no meio do curso.
— Posso estudar diferentes matérias antes de escolher uma área específica. Quero ter uma formação completa fora do Brasil e ter uma vivência internacional. Meu plano é me formar nos EUA para depois voltar e atuar no governo.
O estudante fala sobre o processo de seleção das insituições de ensino dos EUA e conta que o ingresso em Yale é muito criterioso.
— Tive que passar por uma prova, entrevistas, exame de inglês, enviar cartas de recomendação dos meus professores e depois fiz um texto próprio contando meus planos para o futuro. A seleção durou cerca de 6 meses.
Financiamento
Falando sobre o valor pago por alunos que desejam estudar nos EUA, ele comenta que para frequentar universidades de ponta como Yale é necessário desembolsar algo torno de US$ 65 mil (cerca de R$ 143 mil) por ano. Por isso, ele ainda não tem certeza se conseguirá viajar e fazer o curso de graduação.
— As aulas começam em agosto, mas eu ainda estou negociando uma bolsa maior em Yale. Até agora consegui desconto de 10% e preciso de uma bolsa maior. Também penso em procurar um empréstimo para financiar meus estudos.
Canto lembra que o governo brasileiro não dá bolsa para alunos que desejam fazer graduação integral no exterior, por isso o País tem poucos alunos nas grandes universidades dos Estados Unidos e da Europa.
— Temos o programa Ciências Sem Fronteiras, mas ele só financia projetos de mestrado e especialização para quem já tem ensino superior. Acho que o governo deveria abrir bolsas para os alunos de graduação. Vemos que outros países em desenvolvimento, como por exemplo a China, investem muito para levar alunos para o exterior. É um bom exemplo que deveria ser adotado aqui, concluiu.
terça-feira, 20 de maio de 2014
Olimpíada de Astronomia faz sucesso em site de apoio coletivo
(Mercado da Comunicação) João Garcia Canalle, professor da UERJ e astrônomo responsável pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), conseguiu arrecadar fundos para a compra de um planetário digital por meio de um site de apoio coletivo na internet. O aparelho custa R$50.000.
O intuito da instituição é utilizar o planetário digital para difundir as ciências astronômicas entre alunos e professores em todo o Brasil.
Segundo o astrônomo, o equipamento irá propiciar melhor capacitação dos educadores participantes dos Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREA), beneficiando milhares de estudantes dos ensinos fundamental e médio. Esse programa itinerante de capacitação de professores foi iniciado em 2009. Até hoje, foram realizados 48 encontros, capacitando quase 5 mil professores. “O planetário será importantíssimo para melhor capacitar os professores na arte de reconhecimento do céu”, relata Canalle.
- Atualmente, utilizamos o céu real. Mas nem sempre ele está disponível devido às nuvens ou à enorme poluição luminosa das grandes cidades. Outras vezes, usamos uma projeção do céu através de uma simples apresentação de power point – explica Canalle.
Segundo o astrônomo, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTI) sempre foram grandes parceiros da olimpíada. Ele ressalta que estas instituições financiam a OBA há anos. Porém, não dispuseram de recursos para comprar o Planetário Digital. Diante disso, veio a ideia de fazer uma "vaquinha", um conhecido sistema de apoio coletivo dos brasileiros. “Como o preço do equipamento é alto, tivemos que fazer essa ‘vaquinha’ de forma eletrônica”, diz.
- Ficamos muito gratos a todas às centenas de doadores que nos ajudaram a realizar este projeto - completa o astrônomo.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica bate recorde de inscrições de estudantes
Robôs autônomos, construídos por alunos do ensino fundamental e médio da Grande São Paulo, enfrentarão desafios como o resgate de vítimas
(JC) Divididos em 130 grupos de até quatro integrantes, estudantes de mais de 30 escolas de ensino médio e fundamental da Grande São Paulo participarão da Olimpíada Brasileira de Robótica - OBR 2014, no dia 31 de maio, no Centro Universitário da FEI. Em função do elevado número de inscrições, 350 equipes, a etapa regional do Estado de São Paulo foi dividida em quatro eventos: na FEI, dia 31, dois na cidade de Presidente Epitácio e um em São Carlos. Todos eles classificam equipes para a etapa estadual, que ocorrerá em agosto, também no campus da FEI.
"Tivemos um número recorde de inscrições no Estado de São Paulo, mais do que o dobro do ano passado. Isso significa que a atividade de robótica está crescendo nesta região. A robótica é uma área estratégica para o desenvolvimento do Brasil e tem sido utilizada como ferramenta de ensino de conteúdos, como ciências, física, matemática, geografia, história e português. O País vem se destacando nessa área, e, por conta disso, sediará este ano a copa do mundo de robôs, a RoboCup, em João Pessoa", diz o prof. FlávioTonidandel, de Ciência da Computação da FEI, e Coordenador Geral da OBR.
Os robôs são construídos pelos alunos e devem ser totalmente autônomos. "Seja construído a partir de um kit ou do zero, com conceitos de eletrônica e mecânica, o robô precisa tomar todas as decisões sozinho. A Olimpíada Brasileira de Robótica é a maior competição desse nível no Brasil, tanto que sempre classificamos boas equipes para a etapa Internacional, a RoboCup", completa Tonidandel.
A OBR tem duas modalidades, Teórica e Prática, que se destinam, respectivamente, ao público leigo e a estudantes que já conhecem robótica. Na modalidade Prática, o desafio dos robôs será o resgate de vítimas, num ambiente hostil. Os robôs precisam cumprir a missão de seguir uma trilha cheia de obstáculos e desafios: superar redutores de velocidade sem ficarem presos; atravessar terrenos desconhecidos, onde a trilha não pode ser previamente conhecida; desviar de escombros e subir montanhas para salvar uma vítima - representada por uma lata de refrigerante -, transportando-a para uma área segura, para que os humanos possam cuidar da vítima.
O objetivo da OBR é divulgar a robótica, suas aplicações, produtos e tendências, de forma a estimular a formação de uma cultura tecnológica, em que cidadãos se relacionem melhor com a tecnologia. A OBR é coordenada pelo Centro Universitário da FEI e pela UNESP. A FEI é uma das principais instituições que têm contribuído para o desenvolvimento da robótica no Brasil, por meio da coordenação e realização de eventos. O mais importante deles, este ano, é a RoboCup - que será em João Pessoa, de 19 a 25 de julho.
Com o objetivo de disputar vagas na etapa nacional, que será realizada em São Carlos-SP, em outubro, aproximadamente mil equipes estão inscritas para os torneios regionais em 25 Estados do País. Saiba mais em: http://www.obr.org.br/.
(JC) Divididos em 130 grupos de até quatro integrantes, estudantes de mais de 30 escolas de ensino médio e fundamental da Grande São Paulo participarão da Olimpíada Brasileira de Robótica - OBR 2014, no dia 31 de maio, no Centro Universitário da FEI. Em função do elevado número de inscrições, 350 equipes, a etapa regional do Estado de São Paulo foi dividida em quatro eventos: na FEI, dia 31, dois na cidade de Presidente Epitácio e um em São Carlos. Todos eles classificam equipes para a etapa estadual, que ocorrerá em agosto, também no campus da FEI.
"Tivemos um número recorde de inscrições no Estado de São Paulo, mais do que o dobro do ano passado. Isso significa que a atividade de robótica está crescendo nesta região. A robótica é uma área estratégica para o desenvolvimento do Brasil e tem sido utilizada como ferramenta de ensino de conteúdos, como ciências, física, matemática, geografia, história e português. O País vem se destacando nessa área, e, por conta disso, sediará este ano a copa do mundo de robôs, a RoboCup, em João Pessoa", diz o prof. FlávioTonidandel, de Ciência da Computação da FEI, e Coordenador Geral da OBR.
Os robôs são construídos pelos alunos e devem ser totalmente autônomos. "Seja construído a partir de um kit ou do zero, com conceitos de eletrônica e mecânica, o robô precisa tomar todas as decisões sozinho. A Olimpíada Brasileira de Robótica é a maior competição desse nível no Brasil, tanto que sempre classificamos boas equipes para a etapa Internacional, a RoboCup", completa Tonidandel.
A OBR tem duas modalidades, Teórica e Prática, que se destinam, respectivamente, ao público leigo e a estudantes que já conhecem robótica. Na modalidade Prática, o desafio dos robôs será o resgate de vítimas, num ambiente hostil. Os robôs precisam cumprir a missão de seguir uma trilha cheia de obstáculos e desafios: superar redutores de velocidade sem ficarem presos; atravessar terrenos desconhecidos, onde a trilha não pode ser previamente conhecida; desviar de escombros e subir montanhas para salvar uma vítima - representada por uma lata de refrigerante -, transportando-a para uma área segura, para que os humanos possam cuidar da vítima.
O objetivo da OBR é divulgar a robótica, suas aplicações, produtos e tendências, de forma a estimular a formação de uma cultura tecnológica, em que cidadãos se relacionem melhor com a tecnologia. A OBR é coordenada pelo Centro Universitário da FEI e pela UNESP. A FEI é uma das principais instituições que têm contribuído para o desenvolvimento da robótica no Brasil, por meio da coordenação e realização de eventos. O mais importante deles, este ano, é a RoboCup - que será em João Pessoa, de 19 a 25 de julho.
Com o objetivo de disputar vagas na etapa nacional, que será realizada em São Carlos-SP, em outubro, aproximadamente mil equipes estão inscritas para os torneios regionais em 25 Estados do País. Saiba mais em: http://www.obr.org.br/.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Olimpíada Brasileira de Matemática prorroga inscrições
Prazo para inscrição é até 20 de maio, mas as datas da competição foram mantidas
(JC) A Secretaria da Olimpíada Brasileira de Matemática informou nesta sexta-feira (9) que as inscrições para a 36ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) foram prorrogadas para o dia 20 de maio. Inicialmente, o prazo terminaria hoje.
As escolas devem fazer o cadastro pela internet na página da competição (www.obm.org.br). As inscrições são gratuitas. Na última edição, em 2013, a OBM envolveu a participação de mais de 200 mil estudantes e seus professores.
A competição é dividida em quatro níveis e é aberta aos estudantes dos ensinos fundamental (a partir do 6º ano), médio e universitário de todas as instituições de ensino, sejam elas públicas ou privadas em todo o país.
As datas da competição foram mantidas. As provas da primeira fase devem ocorrer nas instituições cadastradas na terça-feira, 3 de junho, em horário livre. A segunda fase, também realizada nas instituições ocorrerá no sábado, 6 de setembro e a terceira e última fase nos dias sábado 25 e domingo 26 de outubro, em locais a serem definidos. A divulgação dos resultados está prevista para dezembro.
Oportunidade - A competição, além de promover a melhoria do ensino de matemática e contribuir para a descoberta de talentos, seleciona os estudantes para formar as equipes que competirão em representação do Brasil em olimpíadas internacionais do gênero, que reúnem os melhores talentos de cada país na área.
Sobre a competição - Criada em 1979, a OBM tem aumentado o interesse dos jovens pelo estudo da matemática além do currículo escolar e pela resolução de problemas que estimulam o raciocínio e a criatividade. Além disso, a competição envolve diretamente os professores das escolas na aplicação e correção das provas de 1ª e 2ª fases propiciando, por meio da discussão dos problemas com os alunos, o desenvolvimento de todos no trabalho com a matemática de forma mais rica e criativa.
Com o objetivo de ajudar os estudantes a se prepararem para as distintas fases da competição, a OBM disponibiliza material de estudo gratuito na sua página na internet.
A OBM é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério de Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).
Outras informações sobre a competição podem ser conferidas no site: www.obm.org.br
(JC) A Secretaria da Olimpíada Brasileira de Matemática informou nesta sexta-feira (9) que as inscrições para a 36ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) foram prorrogadas para o dia 20 de maio. Inicialmente, o prazo terminaria hoje.
As escolas devem fazer o cadastro pela internet na página da competição (www.obm.org.br). As inscrições são gratuitas. Na última edição, em 2013, a OBM envolveu a participação de mais de 200 mil estudantes e seus professores.
A competição é dividida em quatro níveis e é aberta aos estudantes dos ensinos fundamental (a partir do 6º ano), médio e universitário de todas as instituições de ensino, sejam elas públicas ou privadas em todo o país.
As datas da competição foram mantidas. As provas da primeira fase devem ocorrer nas instituições cadastradas na terça-feira, 3 de junho, em horário livre. A segunda fase, também realizada nas instituições ocorrerá no sábado, 6 de setembro e a terceira e última fase nos dias sábado 25 e domingo 26 de outubro, em locais a serem definidos. A divulgação dos resultados está prevista para dezembro.
Oportunidade - A competição, além de promover a melhoria do ensino de matemática e contribuir para a descoberta de talentos, seleciona os estudantes para formar as equipes que competirão em representação do Brasil em olimpíadas internacionais do gênero, que reúnem os melhores talentos de cada país na área.
Sobre a competição - Criada em 1979, a OBM tem aumentado o interesse dos jovens pelo estudo da matemática além do currículo escolar e pela resolução de problemas que estimulam o raciocínio e a criatividade. Além disso, a competição envolve diretamente os professores das escolas na aplicação e correção das provas de 1ª e 2ª fases propiciando, por meio da discussão dos problemas com os alunos, o desenvolvimento de todos no trabalho com a matemática de forma mais rica e criativa.
Com o objetivo de ajudar os estudantes a se prepararem para as distintas fases da competição, a OBM disponibiliza material de estudo gratuito na sua página na internet.
A OBM é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério de Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).
Outras informações sobre a competição podem ser conferidas no site: www.obm.org.br
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Dilma defende mais verbas para educação e diz que Olimpíada de Matemática contará pontos no Ciência Sem Fronteiras
(Folha) Durante cerimônia de premiação da 9ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, ocorrida na tarde desta quarta-feira (7), no Rio, a presidente Dilma Rousseff anunciou que na próxima edição do programa Ciência Sem Fronteiras medalhas conquistadas na olimpíada contarão como pontos para a seleção para o programa.
Dilma esteve no Rio para a cerimônia de entrega de 500 medalhas de ouro aos participantes mais bem colocados entre os 18,7 milhões de estudantes de ensino fundamental e médio de escolas públicas do país.
Os jovens foram cumprimentados, um a um, pela presidente. No total, 30 crianças esticaram os celulares e tiraram selfies com a presidente, que atendeu sorrindo a todos os pedidos. Dilma deu ainda autógrafos a seis crianças e recebeu três presentes– um terço, um livrinho e uma flor.
A cerimônia de entrega das medalhas às 500 crianças durou pouco mais de duas horas. O evento ocorreu na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Só depois de todas as medalhas entregues, Dilma fez um discurso de cerca de trinta minutos. Ela enfatizou a necessidade de se ampliar os investimentos em educação, citou a lei que destina a maior parte dos royalties do petróleo para a educação e defendeu melhores salários para os professores.
"Pagar bem ao professor é estratégico para o Brasil nos próximos anos. O professor não tem a valorização adequada na sociedade e reconhecimento de competência e capacidade é remuneração", disse.
Sem dar detalhes, afirmou que a Olimpíada de Matemática contará pontos no Ciência Sem Fronteiras. Do mesmo modo que anunciou novidades para o programa, Dilma disse que o governo federal irá destinar recursos para a expansão do Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), localizado no Jardim Botânico, zona sul do Rio.
"O governo federal vai oferecer dinheiro para a ampliação do Impa. Faremos novas instalações no terreno. No Ciência Sem Fronteiras, quem tiver mais medalhas terá mais ponto [durante o processo de seleção]", disse.
Dilma esteve no Rio para a cerimônia de entrega de 500 medalhas de ouro aos participantes mais bem colocados entre os 18,7 milhões de estudantes de ensino fundamental e médio de escolas públicas do país.
Os jovens foram cumprimentados, um a um, pela presidente. No total, 30 crianças esticaram os celulares e tiraram selfies com a presidente, que atendeu sorrindo a todos os pedidos. Dilma deu ainda autógrafos a seis crianças e recebeu três presentes– um terço, um livrinho e uma flor.
A cerimônia de entrega das medalhas às 500 crianças durou pouco mais de duas horas. O evento ocorreu na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Só depois de todas as medalhas entregues, Dilma fez um discurso de cerca de trinta minutos. Ela enfatizou a necessidade de se ampliar os investimentos em educação, citou a lei que destina a maior parte dos royalties do petróleo para a educação e defendeu melhores salários para os professores.
"Pagar bem ao professor é estratégico para o Brasil nos próximos anos. O professor não tem a valorização adequada na sociedade e reconhecimento de competência e capacidade é remuneração", disse.
Sem dar detalhes, afirmou que a Olimpíada de Matemática contará pontos no Ciência Sem Fronteiras. Do mesmo modo que anunciou novidades para o programa, Dilma disse que o governo federal irá destinar recursos para a expansão do Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), localizado no Jardim Botânico, zona sul do Rio.
"O governo federal vai oferecer dinheiro para a ampliação do Impa. Faremos novas instalações no terreno. No Ciência Sem Fronteiras, quem tiver mais medalhas terá mais ponto [durante o processo de seleção]", disse.
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Vem aí a OBA!
(Mercado da Comunicação) A prova da 17a edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) vai ser aplicada, em todo Brasil, em 16 de maio. E esse mesmo dia é a data limite para o envio do material dos participantes da 8a Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) para a avaliação dos coordenadores. Os alunos com melhor classificação podem participar do Space Camp e da Jornada de Foguetes desse ano e das olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2015.
O exame da OBA é dividido em quatro níveis, em que os três primeiros são para alunos do fundamental, e o quarto, para o ensino médio. As medalhas serão distribuídas conforme a pontuação obtida na prova, separadas pelos respectivos níveis. Ao todo, são distribuídas 33 mil medalhas, ou seja, cerca de 4% dos alunos serão premiados.
Já a MOBFOG avalia a capacidade dos estudantes de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa pet, de tubo de papel ou de canudo de refrigerante. A iniciativa acontece dentro da própria escola e não há obrigatoriedade em relação ao número (mínimo ou máximo) de alunos por grupo.
De acordo com o Dr. João Batista Garcia Canalle, astrônomo e coordenador nacional da OBA, o objetivo da olimpíada é levar a maior quantidade de informações sobre ciências espaciais para a sala de aula, além de despertar o interesse nos jovens por essas disciplinas.
- A MOBFOG, esse ano, terá a participação especial de estudantes colombianos medalhistas. Além de palestras com especialistas, na Jornada de Foguetes, os participantes vão apresentar e lançar seus foguetes diante de uma comissão julgadora. Os vencedores receberão material didático e um troféu. Ainda serão distribuídas bolsas de Iniciação Científica Júnior com duração de um ano – ressalta Canalle.
Organização
A OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Mais informações:
Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA):
http://www.oba.org.br
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Matéria similar no JB
O exame da OBA é dividido em quatro níveis, em que os três primeiros são para alunos do fundamental, e o quarto, para o ensino médio. As medalhas serão distribuídas conforme a pontuação obtida na prova, separadas pelos respectivos níveis. Ao todo, são distribuídas 33 mil medalhas, ou seja, cerca de 4% dos alunos serão premiados.
Já a MOBFOG avalia a capacidade dos estudantes de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa pet, de tubo de papel ou de canudo de refrigerante. A iniciativa acontece dentro da própria escola e não há obrigatoriedade em relação ao número (mínimo ou máximo) de alunos por grupo.
De acordo com o Dr. João Batista Garcia Canalle, astrônomo e coordenador nacional da OBA, o objetivo da olimpíada é levar a maior quantidade de informações sobre ciências espaciais para a sala de aula, além de despertar o interesse nos jovens por essas disciplinas.
- A MOBFOG, esse ano, terá a participação especial de estudantes colombianos medalhistas. Além de palestras com especialistas, na Jornada de Foguetes, os participantes vão apresentar e lançar seus foguetes diante de uma comissão julgadora. Os vencedores receberão material didático e um troféu. Ainda serão distribuídas bolsas de Iniciação Científica Júnior com duração de um ano – ressalta Canalle.
Organização
A OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Mais informações:
Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA):
http://www.oba.org.br
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Matéria similar no JB
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Olimpíada de Língua Portuguesa prorroga inscrições até 15 de maio
Podem participar professores e estudantes de escolas públicas de turmas do 5º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio
(JC) As inscrições para a Olimpíada de Língua Portuguesa foram prorrogadas até o dia 15 de maio para garantir a inscrição e a adesão a todos os professores e secretarias municipais e estaduais de educação, como informou a coordenação da competição. A inscrição deve ser feita pela internet. Podem participar professores e estudantes de escolas públicas de turmas do 5º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio.
Segundo informação do portal da olimpíada, nas duas últimas semanas o site teve um grande aumento no número de inscrições. Ao mesmo tempo, o serviço de atendimento por telefone registrou o dobro do número de ligações entre os dias 24 e 29 de abril, passando de 300 para 700 ligações por dia. A Central de Atendimentos da Olimpíada (0800-771931) trabalha com até oito pessoas recebendo ligações simultaneamente. Nesses dias, em vários horários todas as linhas ficaram ocupadas.
As demais datas da competição foram mantidas. As escolas devem enviar os textos produzidos às comissões julgadoras até o dia 15 de agosto. Ao longo do ano, haverá várias etapas de seleção de textos. A fase final da olimpíada será em Brasília, em dezembro, com a divulgação dos 20 vencedores nacionais. Os alunos e professores escolhidos receberão medalhas de ouro, umnotebook e uma impressora, e as escolas, um laboratório de informática.
O programa trabalha com gêneros literários específicos, de acordo com a série. No caso do ensino fundamental, os alunos do 5º e 6º anos deverão produzir um poema; os do 7º e 8º anos, memórias literárias; e os do 9º ano, uma crônica. No ensino médio, será a crônica para o 1º ano e o artigo de opinião para o 2º e 3º anos.
O professor é quem se inscreve na olimpíada. Para que ele participe do concurso, é preciso que a Secretaria de Educação do município ou do estado faça a adesão ao projeto no mesmo período de inscrição. O docente poderá também se cadastrar no portal para ter acesso a material didático de capacitação destinado a orientar os estudantes e participar ainda de cursos de formaçãoonline. As oficinas de leitura e de produção de textos deverão ser desenvolvidas pelos professores durante as aulas de língua portuguesa.
A competição foi lançada em 2002 pela Fundação Itaú Cultural e pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e o Canal Futura. A iniciativa ganhou a adesão, em 2007, do Ministério da Educação. Na última edição, em 2012, foram recebidas 90.391 inscrições de professores, de 40.433 escolas brasileiras. O programa teve a participação de cerca de 3 milhões de estudantes.
(JC) As inscrições para a Olimpíada de Língua Portuguesa foram prorrogadas até o dia 15 de maio para garantir a inscrição e a adesão a todos os professores e secretarias municipais e estaduais de educação, como informou a coordenação da competição. A inscrição deve ser feita pela internet. Podem participar professores e estudantes de escolas públicas de turmas do 5º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio.
Segundo informação do portal da olimpíada, nas duas últimas semanas o site teve um grande aumento no número de inscrições. Ao mesmo tempo, o serviço de atendimento por telefone registrou o dobro do número de ligações entre os dias 24 e 29 de abril, passando de 300 para 700 ligações por dia. A Central de Atendimentos da Olimpíada (0800-771931) trabalha com até oito pessoas recebendo ligações simultaneamente. Nesses dias, em vários horários todas as linhas ficaram ocupadas.
As demais datas da competição foram mantidas. As escolas devem enviar os textos produzidos às comissões julgadoras até o dia 15 de agosto. Ao longo do ano, haverá várias etapas de seleção de textos. A fase final da olimpíada será em Brasília, em dezembro, com a divulgação dos 20 vencedores nacionais. Os alunos e professores escolhidos receberão medalhas de ouro, umnotebook e uma impressora, e as escolas, um laboratório de informática.
O programa trabalha com gêneros literários específicos, de acordo com a série. No caso do ensino fundamental, os alunos do 5º e 6º anos deverão produzir um poema; os do 7º e 8º anos, memórias literárias; e os do 9º ano, uma crônica. No ensino médio, será a crônica para o 1º ano e o artigo de opinião para o 2º e 3º anos.
O professor é quem se inscreve na olimpíada. Para que ele participe do concurso, é preciso que a Secretaria de Educação do município ou do estado faça a adesão ao projeto no mesmo período de inscrição. O docente poderá também se cadastrar no portal para ter acesso a material didático de capacitação destinado a orientar os estudantes e participar ainda de cursos de formaçãoonline. As oficinas de leitura e de produção de textos deverão ser desenvolvidas pelos professores durante as aulas de língua portuguesa.
A competição foi lançada em 2002 pela Fundação Itaú Cultural e pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e o Canal Futura. A iniciativa ganhou a adesão, em 2007, do Ministério da Educação. Na última edição, em 2012, foram recebidas 90.391 inscrições de professores, de 40.433 escolas brasileiras. O programa teve a participação de cerca de 3 milhões de estudantes.
terça-feira, 6 de maio de 2014
Gêmeos vão representar país em torneios de astronomia no exterior
(Boa Informação) Os irmãos gêmeos idênticos Daniel e Rafael Charles Heringer Gomes, de 15 anos, detêm diversas premiações nacionais na área de exatas, além de terem sido dois dos melhores treineiros na última edição do vestibular da USP (Universidade de São Paulo). Agora irão representar o país nas Olimpíadas Internacional e Latino-Americana de Astronomia.
Para isso, os estudantes, que moram em Mogi das Cruzes (SP), competiram com cerca de 800 mil alunos de todo o país na primeira etapa da seleção nacional. Ao final, apenas cem com o melhor desempenho foram convocados para uma prova presencial, que foi realizada em Barra do Piraí (RJ), no mês de março.
Daniel obteve o segundo lugar e irá disputar a Olimpíada Internacional na Romênia, em agosto. Rafael ficou em sexto, e irá ao Uruguai para a versão latino-americana da competição, que deve ocorrer no meio de outubro.
“Desde os oito anos participo da OBA [Olimpíada Brasileira de Astronomia]. Comecei para ver como era e acabei gostando bastante”, conta Daniel. O outro irmão diz que, no começo, não faziam para serem premiados. Mas, depois de perceberem que estavam ganhando muitas medalhas, começaram a estudar com mais afinco.
E não foram poucas: além do ouro na nacional de astronomia neste ano, Daniel e Rafael conquistaram ainda bronze e prata na Olimpíada Paulista de Matemática, em 2011, e ouro e prata, na 29ª Olimpíada da área feita pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em 2013, respectivamente.
‘Um ajuda o outro’
O estudo dos gêmeos sempre ocorreu de forma conjunta. Quando Daniel tinha dificuldade em algum exercício, Rafael ajudava, e vice-versa. Agora no terceiro ano do ensino médio, os alunos aproveitam as aulas de revisão para estudar astronomia com provas antigas.
“Muita coisa a gente já sabia porque estamos fazendo revisão na escola. Por isso, eu imprimia com antecedência as provas e ficávamos estudando na aula. Em casa revisávamos juntos”, conta Rafael.
Para quem quer conseguir resultados promissores como os deles, Daniel aconselha praticar bastante com exercícios que já foram cobrados nas provas. Ter noção do conteúdo, do tipo de exercício e da forma como esse exercício é cobrado é essencial, na sua opinião.
Mas engana-se quem pensa que os gêmeos da astronomia gostam de estudar sem ajuda de professores. “Tenho facilidade, mas quando você busca aprender tudo sozinho, não tem ninguém para ver se você está indo no caminho certo”, analisa Rafael.
Desde o dia 27, os dois estão estudando na cidade de Passa Quatro, em Minas Gerais. Lá irá ocorrer um treinamento para as Olimpíadas de Astronomia, com aulas de especialistas da área, oficinas de atividades e observação do céu noturno, com instrumentos e a olho nu.
Outras conquistas
Daniel e Rafael nasceram na Filadélfia, nos EUA, mas vieram com um pouco mais de um ano de idade para o Brasil. A proximidade dos irmãos fez com que acabassem gostando de astronomia, filosofia, piano e agora andam aprendendo produção de música eletrônica sozinhos.
E não é apenas na área de exatas que os dois possuem seus êxitos: em 2010 fizeram poesias para um concurso de Mogi das Cruzes. As obras dos meninos acabaram entre as melhores e foram selecionadas para compor um livro.
“Não dá para dizer que gosto, mas tenho facilidade em escrever sobre um assunto que me interessa”, diz Rafael. “Uma vez, na aula de filosofia, o professor pediu um trabalho. Fiquei tão interessado pelo tema que em vez de escrever 5 páginas, redigi 35.”
Na Fuvest 2014, ficaram entre os melhores treineiros que realizaram a prova. Daniel achou complicados apenas os testes de português na segunda fase. “Já tinha visto provas antigas e pensava que teria um bom desempenho, mas não imaginei que estaria entre os melhores.”
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