terça-feira, 29 de abril de 2014

Brasil se prepara para as olimpíadas de astronomia no exterior

(Mercado da Comunicação) Enquanto o país pensa na Copa, estudantes brasileiros estão de olho, mesmo, na preparação para as Olimpíadas Internacional (IOAA) e Latino-Americana (OLAA) de Astronomia. O treinamento vai acontecer na cidade de Passa Quatro, sul de Minas Gerais. A programação será dividida em grupos de estudos, oficinas de atividades e observação do céu noturno, com instrumentos e de maneira panorâmica, a olho nu.

As aulas serão ministradas por Pâmela Marjorie, da equipe de coordenação da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG); Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR); Eugênio Reis, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST); e Jair Barroso, do Observatório Nacional.

A equipe que irá para IOAA será composta pelos estudantes Allan dos Santos Costa (Bauru, SP), Daniel Charles Heringer Gomes (Mogi das Cruzes, SP), Daniel Mitsutani (São Paulo, SP), Felipe Vieira Coimbra (Teresina, PI) e Pedro Guimarães Martins (Belo Horizonte, MG). Para a OLAA, a delegação brasileira será representada por Carolina Lima Guimarães (Vitória, ES), Lucas Hagemaister (Porto Alegre, RS), Rafael Charles Heringer Gomes (Mogi das Cruzes, SP) e Wagner Fonseca Rodrigues (Belo Horizonte, MG).

E os suplentes serão Bruno de Souza Leão Torres (Recife, PE), Enrico Pascucci Löffel (São Paulo, SP), Laura Cremonese Tronco (Restinga Seca, RS), Pedro Henrique da Silva Dias (Porto Alegre, RS) e Renner Leite Lucena (Fortaleza, CE).

O grupo terá à disposição um planetário móvel cedido pelo MAST para analisar as constelações por meio de projeções. Vão ainda aprender a montar e a manusear dois diferentes tipos de telescópios.

A Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (VIII IOAA 2014) acontecerá na Romênia entre os dias 1º e 11 de agosto. E a Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (VI OLAA) será no Uruguai de 10 a 16 de outubro.

Como participar
Para participar das duas olimpíadas, o candidato precisa de uma excelente pontuação na prova nacional da OBA. Em seguida, participa das seletivas e ainda passa por outra etapa. Depois de todo esse processo, os classificados fazem um treinamento intensivo com vários astrônomos.

Organização
A IOAA é reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês). A organização exige que cada país se comprometa a sediar uma edição da olimpíada, arcando com todas as despesas relativas ao evento, podendo receber apoio de diferentes setores da sociedade. Já a OLAA é coordenada por astrônomos brasileiros, argentinos, uruguaios e de outros países da América Latina. Acontece desde 2009, quando foi fundada na cidade de Montevidéu, no Uruguai. Já a OBA é organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB).

Site oficial da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA)
http://www.oba.org.br
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E mais:
Alunos iniciam treinamento para olimpíada de astronomia no exterior (Portal Brasil)

quarta-feira, 23 de abril de 2014

OBI - 2014: Olimpíada Brasileira de Informática

(IFSP) A XVI Olimpíada Brasileira de Informática (OBI2014) é uma competição organizada nos moldes das outras olimpíadas científicas brasileiras, como Matemática, Física e Astronomia e tem por objetivo despertar nos alunos o interesse por ciência da computação, muito importante na formação básica.

A OBI está organizada em três modalidades:

Modalidade Iniciação:
Nível 1, para alunos até a sexta série do Ensino Fundamental (ou equivalente) e
Nível 2, para alunos até a oitava série do Ensino Fundamental (ou equivalente).

Modalidade Programação:
Nível Júnior, para alunos do ensino fundamental,
Nível 1, para alunos até o segundo ano do ensino médio e
Nível 2, para alunos até o terceiro ano do ensino médio.

Modalidade Universitária:
Para alunos que estejam cursando, pela primeira vez, o primeiro ano de um curso de graduação.
Em todas as modalidades os alunos competem individualmente. Cada aluno poderá estar inscrito em apenas uma modalidade.

Premiação
Todos os participantes receberão certificados de participação. Os melhores colocados de cada modalidade receberão ainda medalhas de ouro, prata e bronze.

Os melhores colocados das modalidades Iniciação e Programação serão convidados para uma semana de cursos no Instituto de Computação da UNICAMP. Os alunos da modalidade Iniciação participarão de Cursos de Introdução à Programação; os alunos da modalidade Programação participarão de Cursos de Programação Avançada. Os cursos serão ministrados no Instituto de Computação da UNICAMP, e acontecerão em datas divulgadas oportunamente. Para os alunos da modalidade Programação nível 2, haverá, durante o Curso de Programação Avançada, uma seleção para escolher os quatro alunos integrantes da equipe brasileira na IOI. A IOI é um evento já tradicional que conta com a participação de mais de 70 países.

Quem pode participar
Podem participar como competidores da OBI estudantes regularmente matriculados em escolas de ensino Fundamental, ou em escolas de ensino Médio, ou que estejam cursando, pela primeira vez, o primeiro ano de um curso de graduação.

Como inscrever-se
As inscrições de competidores na OBI podem ser efetuadas somente por um professor.

Você deve inscrever-se, preferencialmente, na escola onde você está matriculado. Se ela estiver cadastrada, pela consulta você descobre o nome e endereço eletrônico do professor(a) responsável pela OBI na sua escola (Delegado da OBI); você deve procurá-lo(a) para efetuar sua inscrição. Se sua escola ainda não está cadastrada, solicite a um(a) professor(a) de sua escola que o faça, seguindo as instruções da página Instruções para escolas.

Se sua escola não vai participar da OBI como escola-sede, você pode fazer sua inscrição em alguma escola cadastrada na sua cidade/região (a critério do Delegado da OBI na escola escolhida, e sujeito a disponibilidade).

Fonte e Mais informações: http://olimpiada.ic.unicamp.br/consultas

terça-feira, 8 de abril de 2014

Professor explora curiosidade dos alunos e desperta gosto pela ciência

Educador busca incentivar a participação em competições estudantis, como as olimpíadas de Astronomia (OBA) e Física (OBF)



(Portal Brasil)  Professor de física no município cearense de Pires Ferreira, a 300 quilômetros de Fortaleza, Alex Farias reconhece que a disciplina assusta os estudantes do ensino médio. Por isso, durante as aulas na Escola Estadual Francisco Soares de Oliveira, ele procura despertar a curiosidade dos alunos. “A maioria não se identifica com a forma de os professores trabalharem com a física”, afirma. “Faz-se necessário, portanto, encontrar formas de atraí-los para que não se afastem ainda mais da ciência.”

Alex procura interligar a física com outras ciências, especialmente a astronomia. “Incentivo a participação em competições como as olimpíadas brasileiras de Astronomia (OBA), de Física (OBF) e de Física das Escolas Públicas (Obfep)”, revela. Os estudantes participam também da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), há quatro anos.

Com outros colegas professores, Alex promove aulas para os alunos participantes dessas olimpíadas no período do contraturno. “Assim, além de conquistarmos algumas medalhas na OBA, conseguimos despertar em alguns jovens o gosto pela ciência”, analisa. De acordo com o professor, isso pode ser comprovado pelo ingresso de estudantes da escola Francisco Soares em cursos de física no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará e na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em Sobral, Ceará.

Como o laboratório de ciências da escola ainda está em construção, o professor realiza experimentos simples na própria sala de aula. Outra medida adotada é a de levar os estudantes ao laboratório de informática para que tenham acesso a laboratórios virtuais na internet, como o Física Animada.

Pesquisa
Em 2011, ao perceber o interesse dos alunos pelas redes sociais, como Orkut e Facebook, Alex criou o blogue Física Fascinante. Ele usa o blogue como ferramenta pedagógica capaz de despertar nos estudantes o gosto pela ciência. “Assim, posso colocá-los em contato com a física, mesmo longe da sala de aula”, justifica. Além disso, o blogue é considerado pelo professor mais uma fonte de pesquisa e de informação, com acesso a qualquer momento e em qualquer lugar, por meio da internet.

Licenciado em física, com especialização em ciências físicas, químicas e biológicas, Alex deu aulas até dezembro de 2013. Hoje, exerce a função de diretor da escola.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Obmep 2014 tem 18,2 milhões de alunos inscritos, de 5.533 cidades

Número de municípios com escolas participantes aumentou: foram 5.533 neste ano (99,41% do total de cidades brasileiras) contra 5.529 em 2013

(Portal Brasil) A 10ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2014) teve um total de 18.187.971 alunos inscritos de 46.698 escolas. Em relação ao ano passado, aumentou o número de municípios com escolas participantes: foram 5.533 neste ano (99,41% do total de cidades brasileiras) contra 5.529 em 2013. As inscrições para a Obmep 2014 se encerraram no dia 21 de março, e a prova da primeira fase será em 27 de maio.

Os estados com maior número de alunos inscritos foram São Paulo e Minas Gerais. São Paulo teve 3.497.224 alunos inscritos por 5.755 escolas de 645 municípios. Em Minas são 1.936.366 alunos inscritos por 4.558 escolas situadas em 851 cidades.

A Obmep é uma atividade do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e recursos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Criada em 2005, tem como objetivos estimular o estudo da matemática nas escolas públicas e revelar talentos.

Níveis de participação
Os alunos que participam da Olimpíada são divididos em três níveis: alunos do 6º e 7º anos do ensino fundamental fazem a prova do nível 1; os alunos do 8º e do 9º anos fazem a prova do nível 2; e os alunos de 1º, 2º e 3º anos do ensino médio fazem a prova do nível 3.

A Obmep é realizada em duas fases: na primeira fase, todos os alunos do 6º ano do ensino fundamental (antiga 5ª série) até o 3º ano do ensino médio das escolas públicas brasileiras são incentivados a participar. A prova, composta de 20 questões objetivas (múltipla escolha), é realizada nas próprias escolas. Cabe a cada escola participante fazer a correção das provas dos níveis 1, 2 e 3 (com base em um gabarito enviado pela coordenação da Obmep) e selecionar cerca de 5% dos alunos com melhor pontuação.

Assim, os cerca de 5% dos alunos de cada escola com melhor desempenho na primeira fase se classificam para a segunda. Nesta fase, que define os medalhistas e ganhadores de menções honrosas, os alunos fazem uma prova com seis questões dissertativas, onde devem expor os cálculos e raciocínio utilizados. A prova da segunda fase acontece em cerca de 9 mil centros de aplicação espalhados pelo país e é corrigida por professores indicados pelas coordenações regional e nacional da olimpíada.

Premiações
A lista dos alunos premiados é divulgada no site da olimpíada. Em 2014, serão 6.500 medalhistas (500 medalhistas de ouro, 1.500 de prata e 4.500 de bronze), além de 46.200 ganhadores de menções honrosas. Os 6.500 medalhistas de 2014 serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC), que será realizado em 2015.

Também são premiados professores, escolas e secretarias de educação de municípios que se destacam em virtude do desempenho dos alunos. Os critérios podem ser consultados na página da Obmep.