quarta-feira, 28 de março de 2012

Ponta Porã se prepara para Olimpíada Brasileira de Informática




(Agora MS) A Sociedade Brasileira de Computação (SBC) anuncia a realização da Olimpíada Brasileira de Informática 2012 (OBI), uma competição organizada nos moldes das outras olimpíadas científicas brasileiras, como Matemática, Física e Astronomia. O Objetivo Geral da OBI é despertar nos alunos o interesse por uma ciência importante na formação básica hoje em dia (no caso, ciência da comutação), através de uma atividade que envolve desafio, engenhosidade e uma saudável dose de competição.

Em Ponta Porã, dezenas de alunos matriculados nas escolas municipais estarão recebendo um treinamento especial visando participar da OBI. O treinamento será oferecido pela secretaria Municipal de Educação, através do Núcleo de Tecnologia Educacional Municipal, o NTEM, em parceria com a Universidade federal de Mato Grosso do Sul – campus de Ponta Porã. A OBI é dividida em duas modalidades. Modalidade I iniciação: prova teórica com problemas de lógica sem uso do computador (apenas lápis e papel). Esta competição, cujo objetivo é detectar talentos para a computação, é disputada em dois níveis: Nível 1: alunos do 6º e 7º ano. Nível 2: alunos do 8º e 9º ano. Na Modalidade II programação: prova prática. Nela são abordados temas como problemas de computação para serem resolvidos em alguma linguagem de programação (uso do laboratório). Três níveis: Nível Júnior: alunos do ensino fundamental. Nível 1: alunos até 2º. Ano do ensino médio. Nível 2: alunos até o 3º. Ano do ensino médio ou que concluíram até dezembro/2011.

Premiação 
Os melhores classificados da Modalidade Iniciação recebem convite para participar de curso de introdução à programação na UNICAMP ou na UFMS; já os melhores classificados da Modalidade Programação recebem convite para participar de curso de programação AVANÇADA na UNICAMP ou na UFMS; O curso oferecido aos sessenta melhores classificados na olimpíada será o de lógica e programação usando a Linguagem C, ministrado por Acadêmicos do Curso de Ciência da Computação e Sistemas de Informação do CPPP.

Datas 
 No dia 14/04/2012 acontecerá nas escolas municipais que possuem do 6º ao 9º ano a prova teórica (modalidade I), da OBI que será aplicada pelo professor da STE (Sala de Tecnologia Educacional). Nos dias 09/04 a 12/04 será realizado na UFMS, campus de Ponta Porã, um treinamento intensivo, para os alunos que participaram da modalidade I no ano de 2011. Estas são as escolas municipais envolvidas: Ignês Andreazza, Jardim Ivone, João Carlos Pinheiro Marques, Manoel Martins, Maria Lígia, Ramiro Noronha e São João.

terça-feira, 27 de março de 2012

Olimpíada Educacional poderá trazer recursos à educação e estimular estudantes


(Agência Ciência Web) Uma Olimpíada que vai gerar não apenas talentos para o esporte brasileiro, mas mentes afiadas para a educação e a ciência do País, além de importantes recursos destinados ao ensino. Essa foi a proposta encaminhada, no início de março, pelo coordenador de projetos do Instituto de Estudos Avançados (IEA) – Polo São Carlos da Universidade de São Paulo (USP), professor Sérgio Mascarenhas, aos ministros da Educação, Aloísio Mercadante, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp.
A ideia é que a primeira Olimpíada Educacional Internacional seja realizada em 2016, paralelamente aos Jogos Olímpicos no Brasil, e tenha a mesma periodicidade do evento esportivo. Atualmente, já existem Olimpíadas de Matemática, Computação, Robótica, Química e Física, entre outras áreas. Segundo Mascarenhas, essas iniciativas seriam aproveitadas, porém com um caráter mais global e interdisciplinar, incluindo ainda gestão, planejamento estratégico e caráter empresarial. “As Olimpíadas Educacionais serão realizadas em redes de Centros Olímpicos Educacionais e Museus de Ciências, os quais podem ser utilizados pela população após o término do evento, como acontece com piscinas, estádios e hoteis no caso dos Jogos Olímpicos”, explica ele.
O professor sugere ainda a criação de uma Paraolimpíada Educacional, destinada a crianças com problemas de aprendizagem, e uma Olimpíada Educacional para Idosos, para estimular a educação continuada.
A proposta será apresentada em breve ao ministro do Esportes, Aldo Rebelo, já que a iniciativa estará ligada a um evento esportivo. Para a concretização do projeto, porém, são necessárias ainda a criação de um Comitê Olímpico Educacional Brasileiro, que envolverá os ministérios da Educação, Ciência e Tecnologia e Esportes, e a oficialização do evento pela Unesco e pela ONU.
“A Olimpíada Educacional dará retorno não apenas para sua própria continuidade, mas poderá adicionar recursos faltantes às atividades educacionais da humanidade”, afirma Mascarenhas.

quinta-feira, 22 de março de 2012

O Brasil promove pela primeira vez a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica


(ON) Olimpíada acontece de quatro em quatro anos, certo?

Para estudantes do ensino médio de todo o mundo, não. Em agosto deste ano, estudantes dos cinco continentes desembarcarão no Rio de Janeiro para participar de uma olimpíada diferente: a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA), que será realizada no município de Vassouras/RJ. Nesta competição, reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU), a associação mundial dos astrônomos profissionais, os equipamentos são telescópios, calculadoras, muita criatividade e aplicação. No Brasil, os estudantes são selecionados a partir da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), realizada desde 1998.

A organização da IOAA determina que cada país participante se comprometa com a realização de uma edição da Olimpíada, arcando com todas as despesas relativas à estadia dos participantes e organização geral do evento. Para tal, é necessário o apoio de diferentes setores da sociedade.

Assim, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por intermédio do CNPq e de seus Institutos de Pesquisa com foco em Astronomia – Observatório Nacional, Museu de Astronomia e Ciências Afins e Laboratório Nacional de Astrofísica; o Ministério da Educação, por meio da CAPES e do Observatório do Valongo (UFRJ); o Governo do Estado do Rio de Janeiro, com a Faperj, a Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Fundação Planetário do Rio de Janeiro, e a Prefeitura de Vassouras estão unidos para apoiar o evento que reunirá equipes de 30 países, entre os dias 4 e 14 de agosto de 2012, na primeira olimpíada científica de nível mundial em solo brasileiro.

Como país sede, o Brasil tem direito a duas equipes. Todos os estudantes farão, como nas outras edições, as três modalidades de prova: observacional, na qual demonstram seus conhecimentos sobre o céu; teórica, resolvendo problemas de astronomia e astrofísica; e prova prática, na qual utilizam e interpretam dados como um astrônomo profissional.
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quarta-feira, 21 de março de 2012

Inscrições para a Olimpíada de Matemática vão até dia 30

(JC) A edição 2011 da Olimpíada Brasileira de Matemáticas das Escolas Públicas (Obmep) teve mais de 18 milhões de alunos e de 44 mil escolas participantes.

As inscrições para a 8ª Olimpíada Brasileira de Matemáticas das Escolas Públicas (Obmep 2012) se encerram no dia 30 de março. O site da competição é o caminho para as inscrições: http://www.obmep.org.br/.

A olimpíada foi criada para estimular o estudo da Matemática entre alunos e professores de todo o País. É dirigida aos alunos de 6º ao 9º ano do ensino fundamental e aos alunos do ensino médio das escolas públicas municipais, estaduais e federais, que concorrem a prêmios de acordo com a sua classificação nas provas.

A Obmep é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo Ministério da Educação (MEC), e realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

A competição é considerada a maior do mundo em relação ao número de participantes. O quadro de participação tem sido crescente em número de alunos e escolas desde a primeira edição, em 2005, da qual cerca de 10 milhões de estudantes e 31 mil escolas participaram. Hoje, as atividades envolvem mais de 99% dos municípios.

Sobre a última edição - A edição 2011 teve mais de 18 milhões de alunos e de 44 mil escolas participantes. Receberão medalhas 3.200 alunos e outros 30 mil serão contemplados com menção honrosa. São 500 alunos com medalhas de ouro, 900 alunos com medalhas de prata, 1.800 alunos com medalhas de bronze e outros 30 mil alunos receberão menção honrosa. Além disso, 131 professores serão premiados devido ao desempenho de seus alunos e 117 escolas e 60 secretarias de Educação também serão contempladas.

As medalhas de ouro serão entregues pela presidente Dilma Rousseff em cerimônia no Rio de Janeiro, em data a ser marcada.

terça-feira, 20 de março de 2012

MEC lança 3ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro

(JC) Estão abertas, em todo o País, as inscrições para os professores interessados em participar da 3ª Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. O lançamento ocorreu em São Paulo e contou com a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante. As inscrições podem ser feitas até o dia 25 de maio.

O objetivo da olimpíada é estimular e aprimorar a didática dos professores nesse campo do conhecimento. Desenvolvida em parceria entre o Ministério da Educação e a Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), a iniciativa busca melhorar o aprendizado dos alunos da rede pública de ensino e o seu desempenho na escrita por meio de leituras e de um maior contato com o idioma.

Para Mercadante, a iniciativa é um meio de ajudar na formação e motivação dos professores o que "contribui para a evolução na qualidade da educação que é a área de maior desafio do País". Na última edição, foram inscritos 239.435 professores de 60.123 escolas públicas onde estudam sete milhões de alunos do ensino fundamental e médio. A adesão, por municípios, foi quase total alcançando uma taxa de 99%.

As inscrições para as quatro categorias - poema, memórias literárias, crônica e artigo de opinião - deverão ser feitas por meio do portal da Olimpíada: www.escrevendoofuturo.org.br.

Os alunos do 5º e 6º anos participam no gênero poema, os estudantes do 7º e 8º anos desenvolvem textos de memórias literárias. Alunos que cursam o 9º ano do ensino fundamental e o 1º ano do ensino médio devem se inscrever com crônica. Os alunos do 2º e 3º ano do ensino médio desenvolvem o gênero artigo de opinião.

Para que as inscrições possam ser consideradas válidas, a rede pública também deve aderir ao concurso. Ou seja, nas escolas municipais, o secretário municipal de Educação deve fazer a adesão. Nas escolas estaduais, essa iniciativa caberá ao secretário estadual de Educação.

Haverá três etapas de premiação. Na primeira, professores e alunos escolhidos com os melhores 125 textos de cada gênero vão receber medalhas de bronze, livros e o direito a participar de diversas atividades de formação, como oficinas de leitura e escrita e visitas culturais. Na etapa seguinte, com 152 finalistas, os selecionados receberão medalhas de prata e um tablet e, as escolas, uma placa de homenagem.

Na conclusão da olimpíada, prevista para ocorrer, em dezembro, em Brasília, serão premiados 20 alunos que receberão medalhas de ouro e um notebook. Já as escolas ganharão laboratórios de informática com dez microcomputadores e uma impressora, além de projetor, telão e livros.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Pesquisa incentiva estudo astronômico em escolas do interior do Estado


(Fapeam) Preparar os jovens estudantes da capital e do interior do Amazonas para o aprendizado da astronomia e prepará-los para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), este é o principal foco de um projeto idealizado pelo professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e representante da OBA, Walter Esteves de Castro Junior.

Por meio de atividades teóricas e práticas, o professor faz com que estudantes do interior do Amazonas despertem o interesse e queiram estudar astronomia. Os trabalhos vêm sendo realizados desde o primeiro semestre de 2011 com previsão para término em 2013.

O projeto conta com recursos do Governo do Estado do Amazonas, sendo uma das atividades desenvolvidas no âmbito do Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) em parceria com Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Olimpíadas no Interior
Segundo Júnior, a meta é fazer com que todos se interessem por uma área que ainda é pouco conhecida, que é a astronomia. “Os trabalhos estão sendo desenvolvidos em quatro níveis: o primeiro que atende do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental, o segundo nível, voltado ao 4º e 5º ano do Ensino Fundamental, o nível três para atender a estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e, por fim, o nível quatro voltado exclusivamente ao Ensino Médio.

Ainda no ano de 2011, o coordenador conseguiu fazer com que as provas da 14ª OBA fossem realizadas em escolas dos municípios de Autazes, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Iranduba, Manicoré, Parintins, Santa Isabel do Rio Negro, Tabatinga e Manaus.

Por meio do projeto intitulado a ‘Interiorização da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA)’ estão previstas viagens ao interior para aplicação de minicursos e oficinas com práticas de observações astronômicas e o desenvolvimento de parceria entre escola e aluno, considerada fundamental para que o projeto se desenvolva e consiga atingir seus objetivos.

“Estou na torcida para que consiga realizar pelo menos mais duas viagens ao interior antes da 15ª OBA para ensinar os alunos a fazerem observações e fazer com que alunos, professores e o público despertem ainda mais o interesse pelo astronomia”, ressaltou.

Na prática, o estudo prevê a melhoria da qualidade do ensino de Ciências e a realização de pesquisas no interior, além de despertar a curiosidade e promover a aproximação do público em geral, trazendo novas ideias e despertando possíveis carreiras científicas.

Olímpiada Brasileira de Astronomia
A olimpíada é organizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e este ano, a OBA irá contemplar 15 anos de atividades ininterruptas.

A Olimpíada é um evento aberto à participação de escolas públicas e privadas, urbanas ou rurais, sem exigência de número mínimo ou máximo de alunos, os quais devem, preferencialmente, participar voluntariamente. Podem participar, alunos do primeiro ano do Ensino Fundamental até alunos do último ano do Ensino Médio. A OBA ocorre dentro da própria escola, tendo uma única fase.

Sobre o Pronex
Este programa tem a finalidade de apoiar a execução de projetos de cunho científico, tecnológico e de inovação. Dando suporte financeiro aos trabalhos dos grupos de pesquisa, vinculados às instituições de ensino e/ou pesquisa sem fins lucrativos, no Estado do Amazonas.
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terça-feira, 13 de março de 2012

Inscrições para Olimpíada Brasileira de Astronomia são prorrogadas

Coordenação do evento, voltado para alunos dos ensinos fundamental e médio, pretende reunir um milhão de estudantes este ano

(A Crítica) As inscrições para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) foram prorrogadas até o dia 23 de março, em virtude ao grande número de escolas que ainda estão se cadastrando para participar do evento.

As provas acontecem no dia 11 de maio e serão divididas em quatro níveis. Podem participar estudantes dos ensinos fundamental e médio.

De acordo com o astrônomo e coordenador nacional da OBA, Dr. João Canalle, cada prova será constituída de dez perguntas: cinco de Astronomia, três de Astronáutica e duas de Energia.

“As questões serão, em sua maioria, de raciocínio lógico”, informa.

Os estudantes mais bem classificados vão integrar as equipes que representarão o país nas olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica, de 2013, além de participarem, nesse ano, das Jornadas Espacial, de Energia, de Foguetes e do Space Camp.

Mostra de Foguetes
Além da olimpíada, as escolas também poderão participar da VI Mostra de Foguetes (MOFOG). O evento avalia a capacidade dos jovens de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa pet ou de canudo de refrigerante.

Para isso, as instituições devem se cadastrar primeiramente na OBA pelo site www.oba.org.br.

A MOFOG acontece dentro da própria escola e possui quatro níveis.

Não há obrigatoriedade em relação ao número, mínimo ou máximo, de alunos participantes. Os foguetes deverão ser elaborados e lançados individualmente ou em equipe.

Após o dia 11 de maio, a escola deverá informar os nomes dos participantes e os alcances obtidos por seus foguetes.

No final, todos, incluindo professores e diretores, recebem um certificado da OBA e os estudantes que alcançarem os melhores resultados receberão medalhas.

Os estudantes do ensino médio que se destacarem na MOFOG serão convidados para IV Jornada de Foguetes.

Além de palestras com especialistas, nesse evento os participantes vão apresentar e lançar seus foguetes diante de uma comissão julgadora.

Os vencedores receberão material didático e um troféu. Ainda serão distribuídas 70 bolsas de Iniciação Científica Júnior, com duração de um ano.

Sobre a OBA
As últimas 14 edições já somam mais de 4 milhões de participantes. Só em 2011, a olimpíada distribuiu 33.307 medalhas e reuniu 803.180 alunos de 9.153 escolas de todas as regiões do país, envolvendo 64.890 professores. A expectativa desse ano é atingir a marca de um milhão.

A olimpíada recebe o apoio da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) , do Ministério da Educação (MEC), Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), da Universidade Paulista (UNIP), do Instituto Nacional de Tecnologias e Ciências do Espaço (INespaço) e do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST).

A organização da OBA é formada por uma comissão composta por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). O grupo responsável é constituído por: João Batista Garcia Canalle (UERJ), Thaís Mothé-Diniz (UFRJ), Helio Jacques Rocha-Pinto (UFRJ), Jaime Fernando Villas da Rocha (UNIRIO) e pelo engenheiro aeroespacial José Bezerra Pessoa Filho (IAE), representando a Agência Espacial Brasileira (AEB).

Brasil pode sediar primeira Olimpíada Educacional em 2016

Proposta é apresentada ao Governo Federal.

(JC) A realização dos Jogos Olímpicos, em 2016, no Brasil, deverá deixar como legado ao País não só a infraestrutura que tem sido construída - e, espera-se, algumas medalhas da delegação brasileira - mas também um marco na educação científica mundial. Uma proposta pioneira para a criação da primeira Olimpíada Educacional Internacional foi apresentada, na última semana, aos ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, que se entusiasmaram. Assinado pelo físico e professor do instituto de Estudos Avançados de São Carlos (USP), Sérgio Mascarenhas, e apoiada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), o projeto prevê que a primeira edição da competição aconteça paralelamente ao evento esportivo, com a mesma periodicidade.

"Trata-se de uma oportunidade imperdível e que poderá ter grande poder transformador para a humanidade", explica Mascarenhas, que utilizou o próprio modelo dos Jogos Olímpicos tradicionais para idealizar a Olimpíada Educacional. Na proposta apresentada aos ministros e também à comunidade científica, o físico afirmou que a idéia é que as olimpíadas educacionais se revertam em recursos para a educação. "Ela dará retorno necessário não apenas para sua continuidade, mas também para adicionar recursos faltantes às atividades educacionais da humanidade". O próximo passo agora será apresentar a proposta ao ministro Aldo Rebelo, dos Esportes, pois apesar de ser um evento educacional, terá como motor propulsor o evento esportivo.

A inspiração veio do próprio modelo da Olimpíada Esportiva, que, segundo Mascarenhas, gera importantes progressos sócio-econômicos, incorporando inovações científicas e tecnológicas em diversas áreas, como transmissões por satélites, logística, organizações bancárias, infraestrutura de turismo, defesa e construção civil e modelos de gestão. Assim como no esporte, poderão ainda ser criadas a Para-Olimpíada Educacional, para crianças com problemas de aprendizagem, e uma Olimpíada Educacional para Idosos, pensando na educação continuada.

Um importante fator que facilita a realização da competição científica é a existência de Olimpíadas isoladas de Computação, Robótica, Química, Física e outras áreas ligadas à inovação. Só a Olimpíada Brasileira de Matemática mobilizou, na última edição, mais de 18 milhões de estudantes.

Para o professor, que também foi o idealizador e primeiro reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), será uma oportunidade para se aproveitar todas as iniciativas já existentes e dar a elas um caráter global e interdisciplinar, adicionando nova gestão, planejamento estratégico e caráter empresarial. "Assim, após os eventos, serão deixados não apenas piscinas, estádios e hotéis, mas redes de Centros Olímpicos Educacionais e Museus de Ciências, onde serão preparados e realizados os eventos em cada país-sede".

As etapas iniciais para a estruturação do evento são a constituição de um Comitê Olímpico Educacional Brasileiro (COEB), articulando ministérios da Educação, da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Esporte e das Relações Exteriores, em cooperação com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB); e a oficialização da Olimpíada Internacional Educacional pela Unesco e pela ONU. Além disso, seriam abertas licitações públicas para atividades empresariais de organização, exploração de produtos - como camisetas e bonés - e serviços necessários à organização.

Já as medidas legais e operacionais ficam a cargo da SBPC e da ABC, em parceria com o governo federal, que fornecerá os fundos iniciais necessários para a realização da primeira edição. Mascarenhas reforça também a importância de cativar grandes empresas para a viabilização do evento, por meio de patrocínios. Segundo o físico, grandes empresas, como Gerdau e Vale, podem lucrar com a iniciativa e ainda ajudar na criação de um fundo internacional para a educação.

"Além de corações, pulmões, membros, músculos, ossos e tendões, necessários aos esportes, o cérebro humano é o mais nobre atributo para a criação, através do processo educação-aprendizagem e do conhecimento universal", conclui Mascarenhas.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Inscrições para a Olimpíada Brasileira de Biologia

Os melhores estudantes poderão representar o País em olimpíadas internacionais.

(JC) O prazo de inscrições para a 8ª edição da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) vai até o dia 31 de março. A competição é organizada pela Associação Nacional de Biossegurança (ANBio) e podem participar estudantes de ensino médio e pré-universitários. Os melhores classificados podem representar o Brasil na fase internacional, em Cingapura e Portugal.

A OBB acontece em duas etapas. As primeiras provas serão realizadas em abril. A segunda fase será em setembro, quando também será divulgado o resultado final. "Criaremos esse ano, ainda, um tutorial online na página da Olimpíada, que esclarecerá e oferecerá treinamento aos alunos, principalmente de escolas públicas, para diminuir a defasagem e permitir maior participação desses estudantes nas fases finais", esclarece o coordenador nacional da OBB, professor Rubens Oda.

Em 2011, mais de 500 escolas e 40 mil alunos participaram das duas fases da Olimpíada. Os oito primeiro colocados receberam treinamentos na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e no Instituto de Tecnologia ORT, no Rio de Janeiro. "A OBB é sempre uma grande oportunidade para divulgar e testar os conhecimentos em biologia de alunos brasileiros, inclusive, para representar o País nas etapas internacionais", enfatiza a presidenta da ANBio, Leila Macedo.

Apoio - A ANBio também busca apoio de empresas interessadas em contribuir com a OBB. A Olimpíada conta com o apoio do Ministério da Educação (MEC), do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), de Universidades e membros da ANBio.

Confira mais informações no site www.anbiojovem.org.br.

segunda-feira, 5 de março de 2012

AEB Escola Deverá Criar em Breve Olimpíada de CANSAT

(Brazilian Space) Durante a realização da palestra sobre o Programa Espacial Brasileiro na “Campus Party 2012”, o representante da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Eduardo Quintanilha, fez um anuncio que consideramos muito importante, mas que passou despercebido pela mídia que cobriu o evento.

Trata-se do anuncio de que o “Programa AEB Escola” da agência deverá criar em breve uma “Olimpíada de CANSAT (pequeno satélite no formato de uma latinha de refrigerante)", o que consideramos uma grande notícia para o PEB, realmente um avanço, mas ainda tímido se consideramos os eventos que poderiam ser criados paralelamente a essa iniciativa.

Convido ao leitor a assistir na íntegra a essa palestra através do vídeo abaixo.