quarta-feira, 31 de outubro de 2012

6ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente

Cerimônia de premiação acontece hoje (30) na Fiocruz, Rio de Janeiro.

(JC) A cerimônia de premiação dos trabalhos destacados na 6ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA), projeto educativo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), acontece hoje (31), na Tenda da Ciência do Museu da Vida, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.

Na ocasião, estarão presentes os 64 professores e alunos premiados, assim como os coordenadores das regionais da OBSMA, autoridades da Fundação Oswaldo Cruz e pessoas/instituições das áreas de saúde, educação e meio ambiente. Os contemplados receberão medalhas, placas honrosas e brindes da Olimpíada. Vindos de todas as regiões do Brasil - de Cachoeira do Sul no interior do Rio Grande do Sul a São José de Ribamar na ilha de São Luís do Maranhão, passando por cidades como Fraiburgo em Santa Catarina, Pedralvas em Minas Gerais, Catalão em Goiás, Cacoal em Rondônia, Serrinha na Bahia, Lagarto em Sergipe, União dos Palmares em Alagoas e Araripe no sertão do Cariri no Ceará -, os professores e alunos irão conhecer a sede da centenária Fundação Oswaldo Cruz, além de participarem de atividades socioculturais no Rio de Janeiro.

Os resultados finais foram divulgados no dia 1º de outubro no site oficial da OBSMA
www.olimpiada.fiocruz.br. A 6ª edição da Olimpíada recebeu inscrições até o dia 3 de julho. Após esse período foram contabilizados 466 inscritos de todas as regiões do Brasil. Em setembro as comissões regionais da OBSMA se reuniram em distintas cidades brasileiras para avaliar e indicar os 32 destaques regionais e adotaram como principais critérios de avaliação os seguintes pontos: contextualização do tema, clareza dos objetivos, valorização do conhecimento científico, e as possíveis repercussões dentro e fora das escolas dos projetos desenvolvidos em sala de aula.

Reciclagem, uso indiscriminado de medicamentos, alternativas de energia e a problemática do lixo foram alguns dos temas abordados nos projetos enviados para a sexta edição da Olimpíada.

Cristina Araripe Ferreira, coordenadora nacional da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente, diz: "Em 2012, a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, trouxe para o Brasil alguns debates importantes para que pudéssemos incentivar ainda mais nossos professores e alunos a realizarem projetos educativos voltados para as temáticas saúde e meio ambiente. Os resultados de toda esta mobilização poderão ser conferidos na cerimônia de premiação".

Sobre a OBSMA - A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA) é um projeto educativo criado em 2001 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco). A OBSMA tem abrangência nacional e a cada dois anos recebe, avalia e divulga atividades desenvolvidas por professores e alunos em sala de aula. A Olimpíada contempla os projetos realizados por alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 4º ano do Ensino Médio - incluindo os ensinos profissionalizante e de jovens e adultos (EJA) -, nas modalidades Produção Audiovisual, Produção de Texto e Projeto de Ciências.

A OBSMA busca incentivar a realização de trabalhos que contribuam para a melhoria das condições ambientais e de saúde no Brasil, além de possibilitar que o conhecimento científico se torne próximo do cotidiano escolar e que as atividades pedagógicas de professores e escolas ganhem visibilidade. Estão entre os objetivos da OBSMA: (1) incentivar a realização de atividades interdisciplinares relacionadas à saúde, ao meio ambiente e à qualidade de vida, nas escolas brasileiras de educação básica e (2) conhecer, valorizar e divulgar estas atividades.

Contabilizando cerca de quatro mil projetos inscritos em todas as edições, a Olimpíada recebeu trabalhos que chamaram a atenção para temas como preservação de recursos hídricos, problemas gerados pelo lixo, malefícios causados por agrotóxicos, entre outros, expressos em poesias, documentários, cordéis, pesquisas de campo, reportagens e projetos de reciclagem.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Equipe de Alunos de Bauru Vence Olimpíada Brasileira de Foguetes 2012

Máquina construída pelos estudantes alcançou 120 metros de altura



(UNESP/Brazilian Space) Os alunos Keise Pereira, Giovana Nogueira, Jônatas Cardador e Leonardo de Almeida, todos do 3º ano de Eletrônica Integrada do CTI - Colégio Técnico Industrial vinculado à UNESP de Bauru, formaram a equipe que ficou entre as seis melhores da Olimpíada Brasileira de Foguetes 2012.

A competição não tem um único vencedor. As seis melhores equipes são premiadas com o troféu. Os alunos foram orientados pela professora de Física Flávia Queiroz Costa, e o foguete construído por eles alcançou 120 metros de altura na decolagem. A Olimpíada aconteceu do dia 18 ao 21 de outubro em Barra do Piraí, RJ.

“Queremos agradecer à Reitoria da UNESP e a Associação de Pais e Mestres do CTI que nos forneceram a ajuda de custo necessária para participar do evento”, diz Rosinaura Memari, diretora do CTI. “Os alunos estão radiantes e disseram que a experiência foi importantíssima na formação técnica deles.”

Além de material didático, os vencedores receberam um troféu em formato do foguete brasileiro Sonda III. A iniciativa é da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e conta com o apoio da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), da Agência Espacial Brasileira (AEB), da Fundação Marcos Pontes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

O programa teve palestras de astrônomos e especialistas em astronomia e astronáutica, além de oficinas didáticas. As atividades deram destaque especial à fabricação e à utilização dos foguetes brasileiros na área de pesquisa espacial.

Os grupos foram selecionados a partir da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), antiga Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBFOG). A edição de 2012 recebeu, aproximadamente, 40 mil participantes. A MOBFOG é aberta aos alunos de escolas públicas e privadas. A finalidade é avaliar a capacidade dos jovens de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa pet ou de canudo de refrigerante.

Somente os participantes do nível 4 (projetos de foguetes de garrafa pet) são convidados para a Jornada. Além da distância dos protótipos, registrados em vídeo, os trabalhos também são avaliados por meio dos relatórios enviados pelos estudantes e professores à coordenação da MOBFOG. Caso a escola esteja dentro das regras e atinja o objetivo, é indicada.

Durante o evento, os participantes apresentaram os foguetes de garrafa pet que construíram para a MOBFOG. Os projetos foram lançados em uma pista de pouso de um hotel-fazenda.

Para a execução da prova, o material é devidamente fixado na base, que deve ser presa ao chão com grampos. Em inclinação de 45º, é apontado em direção livre de pessoas, árvores altas, fios elétricos, estabelecimentos ou residências, mantendo todos afastados em um diâmetro de 10 metros.

Para o combustível, usa-se a força de empuxo gerada a partir do gás produzido pela mistura química de vinagre com bicarbonato de sódio (fermento em pó). Os vencedores são definidos a partir da combinação ideal entre o volume do material, a quantidade e o tamanho das aletas, o ângulo de lançamento, a direção do vento e o tamanho e o peso do foguete.

Tanto na Jornada quanto na Mostra, utiliza-se como combustível uma mistura química de vinagre com bicarbonato de sódio.

Os vencedores são definidos a partir da combinação ideal entre o volume do material, a quantidade e o tamanho das aletas, o ângulo de lançamento, a direção do vento e o tamanho e o peso do foguete.

O júri foi composto pelos professores de todas as equipes presentes. A banca examinadora analisou s seguintes pontos: acabamento e originalidade do foguete; acabamento e originalidade da base; segurança e apresentação da equipe participante.

Segundo Pâmela Marjorie Coelho, coordenadora da MOBFOG, o objetivo do evento é estimular a investigação científica na área de Física ligada à Engenharia de Foguetes, Aeroespacial e Astronáutica. “A ideia é envolver os participantes num problema sem solução predefinida e que depende essencialmente da experimentação”, disse.

Dicas para montagem de foguetes de garrafa pet estão disponíveis em www.youtube.com/watch?v=XUvaInLS0gU

Mais informações: www.oba.org.br e coord.obfog@gmail.com

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Olimpíada de Química do Estado de São Paulo abre inscrições para escolas



(Agência Ciência Web) A Olimpíada de Química do Estado de São Paulo (OQSP) 2013 está com inscrições abertas até o dia 23 de novembro. As escolas poderão inscrever as quatro melhores redações de seus alunos sobre o tema: “Química, mais cor em nossas vidas”.

As escolas interessadas podem se cadastrar pelo e-mail abqsp@iq.usp.br. Todos os finalistas convocados que comparecem à fase final da OQSP, assim como seus co-autores e professores, recebem um certificado de participação. Os 50 vencedores da fase final recebem medalha e, posteriormente, diploma de mérito nominal.

Os melhores treineiros da FUVEST (exatas e biológicas) e os vencedores do Torneio Virtual de Química do Instituto de Química da Unicamp e da Olimpíada Regional de Química da USP Ribeirão Preto também têm acesso à Fase Final da OQSP-2013.

Sobre a OQSP
A OQSP é promovida pela Associação Brasileira de Química – Regional São Paulo e realizada por uma equipe de meia centena de professores doutores em Química. A olimpíada conta ainda com o apoio do Instituto de Química da USP, da Fuvest e da Academia de Ciências do Estado de São Paulo.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Brasil vence a Olimpíada Ibero-americana de Matemática na Bolívia

A competição reuniu talentos de 18 países ibero-americanos.

(JC) A equipe brasileira formada por quatro estudantes do ensino médio conquistou o primeiro lugar geral na 27ª Olimpíada Ibero-americana de Matemática (OIM), que acontece até amanhã (6) de outubro, na cidade de Cochabamba, na Bolívia.

Os estudantes Rafael Kazuhiro Miyazaki e Rodrigo Sanches Ângelo, ambos de São Paulo (SP), conquistaram as medalhas de ouro com pontuação máxima (42 pontos), enquanto Franco Matheus de Alencar Severo, do Rio de Janeiro (RJ) e André Macieira Braga Costa, de Belo Horizonte (MG), conquistaram as medalhas de prata com 35 e 31 pontos, respectivamente.

Com este resultado o Brasil ficou com a primeira posição na classificação geral por países, com 150 pontos, seguido pela equipe de Portugal que obteve 136 pontos. O time brasileiro foi liderado pelos professores Matheus Secco e Hugo Fonseca Araújo, ambos do Rio de Janeiro (RJ).

Os brasileiros disputaram as medalhas com estudantes de 18 países ibero-americanos. As provas foram realizadas individualmente nos dias 2 e 3 de outubro, contendo problemas que abrangem as disciplinas de álgebra, teoria dos números, geometria e combinatória. Foram três problemas a cada dia, com valor de sete pontos cada, aplicados em quatro horas e meia.

As questões foram selecionadas por um comitê internacional que teve como base os problemas propostos pelos países participantes. A resolução das questões apresentadas exige criatividade, engenho e habilidade em matemática.

Sobre a OIM - A Olimpíada Ibero-americana de Matemática é uma iniciativa realizada com a colaboração dos ministérios de educação ibero-americanos e de sociedades de Matemática junto a um importante grupo de professores e alunos. Os objetivos principais do evento são fortalecer e estimular o estudo da matemática, contribuir para o desenvolvimento científico da comunidade ibero-americana, detectar jovens talentos nesta ciência e incentivar a troca de experiências entre os países participantes. Em 2013 o evento será realizado no Panamá.

A participação do Brasil - O Brasil é o país com maior número de medalhas conquistadas na competição até hoje. Desde 1985, ano em que o país iniciou a participação no evento, seus representantes conquistaram um total de 97 medalhas, sendo 50 de ouro, 36 de prata e 11 de bronze.

A participação brasileira na Olimpíada Ibero-americana de Matemática é organizada através da Olimpíada Brasileira de Matemática, iniciativa que desempenha um importante papel em relação à melhoria do ensino e descoberta de talentos para a pesquisa em matemática nas modalidades de ensino fundamental, médio e universitário nas instituições públicas e privadas de todo o país.

A Olimpíada Brasileira de Matemática é um projeto conjunto do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).

Para mais informações, acesse: www.obm.org.br
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E mais:
Medalha de ouro e três medalhas de prata: Portugal brilha nas Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática (Ciência Hoje - Portugal)