(JB) Está sendo realizada a XIV Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Destinada a jovens dos ensinos fundamental e médio, a competição é realizada numa única fase, dentro da própria escola dos participantes. No ano passado, foram 786 mil alunos. Já para esse ano, são esperados 800 mil.
Além das medalhas e certificados, os mais bem classificados no Nível 4 (ensino médio) vão conhecer as instalações do Centro Técnico Aeroespacial (CTA) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Segundo João Canale, coordenador da OBA, as questões serão, em sua maioria, de raciocínio lógico.
Ele afirma ainda que a área é carente de profissionais especializados e que há poucos professores formados: “A OBA surge com o objetivo de atrair os jovens, que, no futuro, vão ser os mestres em Astrofísica”, prevê Canale.
A competição vai distribuir 30 mil medalhas. Os 100 estudantes mais bem colocados na olimpíada serão convidados a participar de um curso de astronomia. E os cinco jovens com melhor desempenho nesse curso vão disputar a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica.
Já os que se classificarem entre a sexta e a décima posições do curso vão para a Olimpíada Latino Americana de Astronomia e Astronáutica. A OBA ainda vai escolher 30 equipes de cinco alunos para a Jornada de Foguetes e 60 jovens para a Jornada Espacial. A olimpíada é organizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Eletrobrás Furnas.
Apesar de a astronomia e a astrofísica serem áreas do conhecimento que intrigam as pessoas, muitos jovens sonham trabalhar em uma agência espacial. É o caso do estudante da unidade de Bonsucesso do Colégio Santa Mônica, Alexandre Espósito Junior, de 15 anos: "Desejo ser um grande astronauta e seguir os passos do professor Marcos Pontes, primeiro cosmonauta brasileiro", enfatiza esperançoso.
E para ajudar na realização do sonho de Alexandre e de todos os seus alunos que se inscreveram na OBA, a instituição promoveu aulas preparatórias essa semana. Segundo o professor responsável, Elismar Costa, o “intensivão” ensinou noções básicas de Astronomia, de Astronáutica e de Energia, além de dar destaque às novidades científicas. “Esses assuntos são pouco explorados em sala de aula”, explica.
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