sexta-feira, 29 de julho de 2011

Inscrições para a Olimpíada de História do Brasil terminam dia 9

(JC) A Olimpíada acontece em cinco etapas. Serão quatro fases online, com duração de uma semana para a realização das provas, e uma presencial, realizada durante dois dias, na Unicamp.

Já estão confirmados mais de 12 mil participantes na 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Organizada pelo Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, a competição envolve professores e estudantes na resolução dos problemas. As inscrições terminam no dia 9 de agosto.

Podem participar estudantes regularmente matriculados no 8º e 9º anos do ensino fundamental e demais séries do ensino médio, de escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Para orientar a equipe, composta por três estudantes, é obrigatória a participação de um professor de história.

A Olimpíada acontece em cinco etapas. Serão quatro fases online, com duração de uma semana para a realização das provas, e uma presencial, realizada durante dois dias, na Universidade Estadual de Campinas. A primeira fase começa dia 15 de agosto. A final presencial acontece no dias 15 e 16 de outubro (sábado e domingo).

A ONHB premiará escolas, alunos e professores, com medalhas de ouro, prata e bronze e certificados de participação. A escola receberá doação de livros para o acervo da biblioteca e a assinatura da Revista de História da Biblioteca Nacional por um ano.

Sobre - Olimpíada Nacional em História do Brasil é uma realização do Museu Exploratório de Ciências - UNICAMP, concebida e elaborada por historiadores e professores de história do MC e da universidade. Como proposta, os participantes têm a oportunidade de trabalhar com temas fundamentais da história nacional e de conhecer de perto as práticas e metodologias utilizadas pelos historiadores.

O evento é patrocinado pelo CNPq e conta com o apoio da Revista de História da Biblioteca Nacional, da Azul Linhas Aéreas Brasileira e da TV Globo. A 1ª Olimpíada, realizada em 2009, inscreveu mais de 16 mil participantes e reuniu cerca de duas mil pessoas na final presencial realizada na Unicamp, nos dias 12 e 13 de dezembro. No ano passado, a 2ª edição cresceu exponencialmente, tendo grande alcance nacional com mais de 43 mil participantes. A estimativa dos organizadores para 2011 é triplicar a quantidade de participantes.

Interessados em participar devem realizar a inscrição no site: http://olimpiada.museudeciencias.com.br/3-olimpiada/.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Estudante brasileiro ganha medalha em Olimpíada Internacional de Informática

(Agência Brasil) Pela primeira vez, um estudante brasileiro conquistou medalha na Olimpíada Internacional de Informática. Aluno da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, Felipe Abella Cavalcante Mendonça de Souza terminou a competição, que este ano foi na Tailândia, como terceiro colocado geral, com 598 de 600 pontos possíveis.

Mais três brasileiros conquistaram medalhas na olimpíada, todas de bronze. No total de medalhas, o Brasil superou concorrentes como a Inglaterra, França, o Canadá e a Alemanha, equipes com tradição na competição, segundo a Sociedade Brasileira de Computação (SBC).

Os estudantes brasileiros foram selecionados durante a Olimpíada Brasileira de Informática, organizada pela SBC e pelo Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A equipe do Brasil concorreu com mais de 300 estudantes, de cerca de 80 países.
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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Brasil conquista medalhas de Prata e Bronze na Olimpíada Internacional de Matemática

Considerada pela Unesco como a competição mais importante da área, a IMO contou este ano com a participação de 101 países reunindo 564 estudantes, entre 14 e 19 anos.

(OBM / JC) O Brasil obteve um excelente resultado este ano na 52ª Olimpíada Internacional de Matemática (IMO), que acontece até o dia 24 de julho na cidade de Amsterdã na Holanda, conquistando três medalhas de prata e três de bronze. Os estudantes: André Macieira Braga (Belo Horizonte - MG), João Lucas Camelo Sá (Fortaleza - CE) e Henrique Fiúza do Nascimento (Brasília - DF), conquistaram as medalhas de prata, enquanto Débora Barbosa Alves (São Paulo - SP), Maria Clara Mendes Silva (Pirajuba - MG) e Gustavo Lisbôa Empinotti (Florianópolis - SC) conquistaram medalhas de bronze. Com este resultado o Brasil classificou em vigésimo lugar entre os países participantes.

Considerada pela Unesco como a competição mais importante da área, a IMO contou este ano com a participação de 101 países reunindo 564 estudantes, entre 14 e 19 anos, mais talentosos do mundo no assunto. O Brasil foi representado por uma equipe de seis estudantes liderados pelos professores Nicolau Corção Saldanha (Rio de Janeiro - RJ) e Eduardo Tengan (São Carlos - SP).

Um comitê internacional elegeu os problemas que seriam resolvidos entre os propostos pelos países participantes. As provas foram realizadas em dois dias consecutivos abrangendo disciplinas como Álgebra, Teoria dos números, Geometria e Combinatória. Em cada dia, os participantes resolveram três problemas, com valor de sete pontos cada, aplicados em 4 horas e meia de prova. A resolução destes problemas requer mais criatividade, engenho e habilidade em matemática do que conhecimentos e fórmulas aplicadas.

Brasil e as medalhas na IMO - A Olimpíada Internacional de Matemática (IMO) é realizada desde 1959. O Brasil participa da competição desde 1979 conquistando desde então um total de 96 medalhas, sendo oito de ouro, 26 de prata e 62 de bronze.

A participação brasileira na competição é organizada através da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), iniciativa que tem desempenhado um importante papel em relação à melhoria do ensino e descoberta de talentos para a pesquisa em Matemática nas modalidades de ensino fundamental e médio nas escolas públicas e privadas de todo o Brasil.

A Olimpíada Brasileira de Matemática é um projeto conjunto do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT- Mat).

sábado, 23 de julho de 2011

Jovem de 16 anos conquista primeira medalha portuguesa de ouro nas Olimpíadas de Matemática

Êxito contagiou ministro Nuno Crato que amanhã vai receber a equipa no aeroporto da Portela



(Ciência Hoje - Portugal) Miguel Martins dos Santos, de 16 anos, da Escola Secundária de Alcanena, conseguiu a primeira medalha de ouro na história da participação portuguesa nas Olimpíadas Internacionais de Matemática (IMO), que hoje terminam na Holanda. Obteve a vitória numa competição que contou com a participação de 574 estudantes de mais de uma centena de países. Estudante do 10º ano competiu em pé de igualdade com jovens que estão a terminar o ensino secundário.

O êxito parece ter contagiado o ministro da Educação, Ensino Superior e Ciência que, segundo uma nota da Sociedade Portuguesa de Matemática – a que presidia –, irá receber amanhã a equipa portuguesa à sua chegada ao aeroporto da Portela, em Lisboa, às 14h35.

Apostado em reforçar o peso da matemática (e do português) no Ensino Secundário, Nuno Crato encontra inesperados aliados nos estudantes que competiram nos últimos dias em Amesterdão.

Outros dois jovens, João Magalhães dos Santos, da Maia, e Raul Penaguião, de Sintra, ambos alunos do 12º ano, arrecadaram duas medalhas de bronze e Luís Duarte, do 10º ano em Alcains, obteve uma menção honrosa.

Recorde-se que Miguel Santos em três participações nas Olimpíadas Portuguesas de Matemática (OPM) nunca deixou escapar a medalha de ouro e, em 2010, com apenas 15 anos, estreou-se nas IMO, levando para casa uma menção honrosa.

Miguel Martins dos Santos e João Magalhães dos Santos, os dois melhores classificados nas IMO, terão agora de se preparar para uma nova competição, que decorrerá em Setembro: as Olimpíadas Ibero-americanas de Matemática (OIAM) que terão lugar na Costa Rica.

Entretanto, Portugal tem sido o país anfitrião das primeiras Olimpíadas de Matemática da Lusofonia (OIM), que estão a decorrer em Coimbra até 31 de Julho.
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sexta-feira, 22 de julho de 2011

ICMC recebe alunos de todo o país para a premiação da XIII Olimpíada Brasileira de Informática

Durante uma semana os pequenos gênios tiveram aulas de programação em diversos módulos em uma carga horária de 8 horas por dia.


(Agência CiênciaWeb) Viajar, passar uma semana fora de casa e conhecer várias pessoas novas. Essa parece a rotina normal de um estudante que está em férias escolares. Mas, em São Carlos, cerca de 40 alunos dos ensinos fundamental e médio fizeram tudo isso com um pequeno diferencial: eles se reuniram, acreditem se quiserem, para estudar durante as férias. É isso mesmo, além de conhecer os pontos turísticos de São Carlos como o observatório astronômico da USP, alunos de vários cantos do país tiveram, com a coordenação do ICMC (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação) da USP São Carlos, oito horas de aulas por dia de programação.

Mesmo com essa agenda repleta de conhecimento, os alunos não desanimaram nem por um momento. É o caso de Bruna Caroline Gonçalves, 15 anos, aluna do colégio particular Ari de Sá Cavalcante Sede, que fica em Fortaleza, no Ceará, que ficou em 4o. lugar na modalidade iniciação nível 2. Ela conta que a única coisa que estranhou em sua passagem por São Carlos foi a mudança do clima.

Bruna compõe o time restrito de 8 garotas selecionadas em meio aos 32 garotos para a final da OBI – Olimpíada Brasileira de Informática. “Acho que o curso de computação em si chama mais atenção dos meninos, mas eu sempre gostei de informática. Meu primeiro contato com o computador foi aos 6 anos. Na época, meus tios apresentaram jogos de computador e desde então o meu interesse por informática só tem crescido”, relata.

Já o estudante João Vitor Alonso dos Santos, 11 anos, aluno da escola estadual Nossa Senhora da Penha, que fica em Passos, Minas Gerais, teve contato com o computador ainda mais cedo. Desde os 4 anos, que ele interage com o mundo virtual.

O estudante integra um grupo ainda mais restrito: o dos alunos da rede publica. Do total de 40 alunos classificados para a premiação, apenas 2 são de escolas da rede pública. “Na minha escola até tem sala de informática, mas as aulas só são dadas para os alunos a partir do oitavo ano”, revela João Vitor, que patrocinado pela mãe faz um curso de informática em uma escola especializada. “O meu sonho é um dia poder chegar até as Olimpíadas Internacionais”, afirma.

Ouro Olímpico
Adriana Mayumi Shiguihara,12 anos, estuda em um colégio privado na cidade de São Paulo foi a ganhadora da medalha de ouro na modalidade Iniciação Nível 1. Participante da Olimpíada pelo segundo ano consecutivo, na primeira vez, ela não obteve a colocação desejada. “Estou super feliz, mas ainda não sei se é nessa área que eu vou querer seguir, pois tudo que envolve exatas, eu gosto. Então eu quero fazer vários cursos para depois poder escolher o que achar melhor”.

A ONI foi criada em 1999 por uma iniciativa dos professores da ICMC da USP São Carlos, José Carlos Maldonado e Ricardo Reis. Atualmente, conta com 5 modalidades distintas na competição divididas pela escolaridade e pelo conhecimento em programação dos candidatos e está na 13a. edição. A competição foi promovida pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), com apoio da Fundação Carlos Chagas (FCC), e contou com a participação de 19.270 alunos de todo o país dos ensinos fundamental e médio.

Em uma etapa futura, quatro alunos serão escolhidos para representar a equipe brasileira na Olimpíada Internacional de Informática. Ricardo Anido, Diretor de Relações Profissionais da SBC e professor do Instituto de Computação (IC) da UNICAMP, esteve presente na premiação e reiterou a importância do evento. “Essa é uma oportunidade única para o aluno; obter uma medalha na olimpíada internacional pode render bolsas de estudo em qualquer escola do mundo”, ressalta Anido. Segundo ele, as expectativas são as melhores possíveis para a Olimpíada Internacional que acontecerá ainda este ano, na Tailândia.“A gente tem bastante chance de ter medalhas de prata e, alguma chance, de ter medalha de ouro, já que em vários países do leste europeu, os alunos têm aulas de programação nas escolas desde o ensino fundamental. Essa base que eles ganham é difícil de recuperar, mas alguns de nossos alunos com muito estudo e muita perseverança, conseguem chegar lá”, conclui.

A premiação da XIII Olimpíada Brasileira de Informática foi realizada no ICMC, no dia 15 de julho. Outras informações através do site www.sbc.org.br/olimpiada

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pela primeira vez, ouro para o Brasil na Olimpíada Internacional de Física

(SBF / JC) Estudantes brasileiros conquistam uma medalha de ouro, a primeira concedida a um país ibero-americano, e quatro de bronze em competição internacional em Bangkok, na Tailândia.

O estudante Gustavo Haddad Braga é um herói olímpico de um tipo pouco comum. Nada de atletismo, vôlei ou natação. Ele acaba de conquistar para o Brasil a primeira medalha de ouro em uma Olimpíada Internacional de Física. Foi a coroação de um desempenho cada vez melhor das delegações brasileiras na prestigiada competição. Na 42ª edição da International Physics Olympics (IPhO, na sigla), realizada de 10 a 18 de julho, em Bangkok, na Tailândia, todos os cinco alunos do Brasil conquistaram medalhas.

Além do ouro para Gustavo, que representou a primeira conquista do tipo para um país iberoamericano, foram quatro medalhas de bronze, obtidas pelos alunos do ensino médio Ivan Tadeu, do Colégio Objetivo São Paulo (mesma escola de Gustavo), José Guilherme Alves, do Colégio Ari de Sá, do Ceará, Lucas Hernandes, do Colégio Etapa de São Paulo e Ricardo Duarte Lima, do Colégio Farias Brito, do Ceará.

O Brasil participa da IPhO desde 2000 por iniciativa da Sociedade Brasileira de Física (SBF). O evento visa a estimular o interesse pela disciplina, aproximar o ensino médio das universidades e selecionar talentos para as competições internacionais. Nesta edição, os estudantes brasileiros concorreram com 394 alunos de 84 países. Os participantes nacionais são selecionados por meio da Olimpíada Brasileira de Física (OBF). "Foi uma experiência incrível. Além dos novos conhecimentos na disciplina, conheci pessoas de toda parte do mundo e também tive a oportunidade de rever alguns estudantes da edição anterior da competição, na Croácia, criando uma rede de contatos muito interessante", disse Gustavo.

"Estou muito feliz e orgulhoso por ser o primeiro brasileiro da história a ganhar essa medalha de ouro na competição, uma conquista que levarei por toda a minha carreira", apontou. A equipe brasileira foi liderada pelo professor do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP), Euclydes Marega Jr., que também é coordenador-geral da Olimpíada Brasileira de Física (OBF). "A IPhO é a competição de mais alto nível no mundo na área da física para estudantes do ensino médio", disse. "Sem dúvida, tivemos a melhor participação nos 12 anos em que o Brasil participa. Tanto por ser a primeira medalha de ouro que ganhamos, como também pelo alto nível técnico das provas, cujos resultados nos equiparam agora aos países mais avançados na área."

Foram dois dias de prova com cinco horas cada. No primeiro foram aplicadas três questões teóricas e, no segundo, duas questões experimentais. No total, 50 pontos estavam em jogo e Gustavo Haddad conseguiu obter 41,29 pontos no total. Segundo ele, a prova desse ano abordou basicamente problemas de gravitação, termodinâmica, elétrica e mecânica. "As questões são bem complexas e possuem um nível técnico bem avançado que se compara às disciplinas do ensino superior aqui no Brasil, apesar de a competição ser direcionada ao ensino médio. Os problemas em pauta nos permitem, inclusive, aprender novos conceitos durante a prova, uma vez que eles geralmente incluem o desenvolvimento de modelos para o estudo de novos fenômenos da física", explica Gustavo.

"Além da minha família que sempre me incentivou muito, atribuo essa conquista aos meus professores do Colégio Objetivo e também ao treinamento experimental oferecido pela SBF no Instituto de Física de São Carlos. Esse tipo de evento é fundamental para a formação e identificação de novos talentos. Eu mesmo, por exemplo, comecei a estudar e a me interessar mais pela disciplina por conta da Olimpíada Brasileira de Física", relata.

Gustavo embarcou ontem (20) para Portugal, onde participará da Olimpíada de Matemática da Lusofonia e, no final de agosto, também participará da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA), na Polônia. Os estudantes brasileiros foram selecionados pela OBF entre alunos de mais de 4,5 mil escolas brasileiras. Em seguida, os selecionados pela OBF são preparados pela Sociedade Brasileira de Física (SBF) para participar da IPhO e também da Olimpíada Ibero-Americana de Física (OIbF).

Atualmente, o Brasil é o país da América Latina com o maior número de medalhas na IPhO e na OIbF. Em 2010, todos os componentes de equipe brasileira na IPhO foram medalhistas. Na OIbF, em que tradicionalmente participam países da América Latina, Portugal e Espanha, o Brasil também é o país com maior número de medalhas, tendo sido campeão em várias edições. Em 2010, por exemplo, quatro estudantes conquistaram medalhas de ouro na OIbF.

"Com essa medalha de ouro na IPhO, o Brasil passa a fazer parte de um grupo seleto de países, ficando à frente de outras nações da Europa como Itália e Suíça, e ao lado de França e Alemanha, que têm uma larga tradição nesse tipo de evento", destaca José David Mangueira Viana, do Instituto de Física da Universidade de Brasília (UnB). "Por isso parabenizamos os nossos medalhistas, seus professores e escolas, as coordenações estaduais e toda a equipe de preparação da OBF coordenada pelo professor Euclydes Marega Jr.", complementa.

Mais informações sobre a IPhO: http://ipho2010.hfd.hr. Mais informações sobre a OBF: www.sbfisica.org.br/v1.
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Portugueses destacam-se nas Olimpíadas Internacionais de Física (Ciência Hoje - Portugal)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Olimpíada de História alcança todos os estados brasileiros

Mais de 10 mil estudantes já se inscreveram.

(JC) A 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), organizada pelo Museu Exploratório de Ciências, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), já conta com a participação de representantes de todos os estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal. Mais de 10 mil pessoas, entre estudantes e professores de história já confirmaram a participação na competição que se inicia no dia 15 de agosto.

As inscrições estão disponíveis na página do Museu Exploratório de Ciências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e acontecem até o dia 9 de agosto.

O estado de São Paulo lidera a participação com 25% do total de equipes inscritas. O Ceará está em segundo, com 12 %, seguido por Minas Gerais, com 11%. Como nas últimas edições, realizadas em 2009 e 2010, as escolas públicas representam a maior parte das inscrições. Das 689 equipes paulistas inscritas até o momento, 381 são de escolas públicas. Destas, 236 fazem parte da rede estadual de ensino, 143 da rede municipal e 2 pertencem a instituições federais.

Podem participar estudantes regularmente matriculados no oitavo e nono anos do ensino fundamental e demais séries do ensino médio. A Olimpíada é realizada em equipes formadas por três estudantes e um professor de história. A taxa de inscrição é de 20 reais para as equipes de escolas públicas e 40 reais para as equipes das escolas particulares.

Serão cinco fases online e uma presencial. A primeira fase da competição tem início em 15 de agosto. A final presencial acontece na Unicamp nos dias 15 e 16 de outubro.

Mais informações no site: http://www.mc.unicamp.br/.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Equipe brasileira participa da Olimpíada Internacional de Biologia

(JB) O mundo científico vai focar a atenção na cidade de Taipei, capital de Taiwan, durante essa semana. O local será sede da 22ª Olimpíada Internacional de Biologia (IBO, na sigla em inglês). O evento reúne 49 países, entre eles, o Brasil. Voltada para alunos do ensino médio, a competição vai até 17 de julho. Na última edição da IBO, na Coréia do Sul, o Brasil ficou com a medalha de bronze.

Quatro estudantes brasileiros vão representar o país. Eles conquistaram as primeiras colocações na Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB), que aconteceu no dia 29 de maio. Todos são da região Nordeste: Pedro Oliveira, 18, e Rafael Lima, 19, de Fortaleza (CE); e Mattheus Fernandes, 18, e Pablo Ivo Ferreira, 19, de Natal (RN). Durante uma semana, os jovens assistiram a palestras e conheceram os laboratórios da UERJ, UniRio e do Instituto ORT, no Rio de Janeiro.

Organizado pela Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), o treinamento da nossa equipe olímpica contou com aulas práticas de Bioquímica, Biotecnologia, Microscopia, Ecologia, Genética, histologia vegetal e dissecção de vertebrados e invertebrados.

Os jovens tiveram contato com equipamentos que só conheceriam na universidade, como, por exemplo, o espectrofotômetro, aparelho usado para medir (identificar e determinar) a concentração de substâncias, que absorvem energia radiante num solvente.

Segundo Dr. Rubens Oda, coordenador nacional da OBB e professor de biologia do Sistema Elite de Ensino, o desafio tem como objetivo aproximar o Brasil do nível curricular dos países de ponta nessa ciência. “A olimpíada estreita a ponte entre a universidade e o ensino médio, contribuindo para a divulgação de novas descobertas, a inclusão social e a aprendizagem científica”, enfatiza.

Para Oda, um dos países líderes no Projeto Genoma, que possui uma importante biodiversidade, além de uma agricultura desenvolvida, precisa mostrar sua força na área biológica e se alinhar ao conhecimento do Primeiro Mundo.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Olimpíada de Geociências

(JC) O Museu da Geodiversidade realizará este ano a 1a Olimpíada Nacional de Geociencias, que conta com a participação de estudantes das redes pública e privada de Ensino Médio de todo o país. Para participar, basta montar uma equipe em sua escola formada por tres alunos e um professor de qualquer disciplina.

Através da participação nesta competição serão promovidos o convívio social, o trabalho em equipe, a cultura, a solidariedade, e a valorização do conhecimento. É a partir de olimpíadas científicas como esta que se desenvolve e se incentiva a participação ativa em desafios envolvendo diversos campos do saber.

O evento contará com etapas formadas por provas e tarefas. Desta forma, os alunos terão duas formas de aprendizagem: uma teórica e outra prática. Na primeira, mais voltada à teoria, aprenderão sobre as Ciencias da Terra ao estudarem para realizar as provas objetivas. Já ao realizar tarefas, os alunos tentarão colocar em prática os conhecimentos sobre recursos naturais estudados na teoria, explorando, para isso, também suas potencialidades artísticas e criativas. Dessa forma, preocupar-se-ão não apenas em preservar o patrimônio natural que eles agora reconhecem, mas também em difundir esse novo conhecimento na comunidade escolar, auxiliando e motivando outras pessoas a seguirem a mesma busca pela compreensão e conscientização em relação ao meio ambiente, local que lhe oferece abrigo e sustento.

Durante a Olimpíada será necessário um trabalho de pesquisa e debate intenso entre professores e estudantes sobre os temas, além da necessidade de atividades com material diversificado, o que será exigido especialmente para a execução das tarefas propostas em cada etapa.

Por ser uma atividade de alcance nacional, a Olimpíada acontecerá a distância durante as cinco primeiras fases e presencialmente na última. Portanto, dominar bem o uso da Internet e obter os aparatos tecnológicos necessários é condição indispensável para dinamizar a execução do evento.

Para maiores detalhes sobre a Olimpíada, acesse o regulamento e inscreva-se já.

http://olimpiada.igeo.ufrj.br